terça-feira, 30 de julho de 2013

Sobre Duarte Brandão de Buarcos, o Célebre Corsário Português...

Para quem hoje anda em "Festivais de Piratas" em Buarcos, e julga que a vila marítima portuguesa de Buarcos, na Foz do Mondego (hoje em dia, integrada na cidade da Figueira da Foz) é sobretudo célebre como alvo de ataques de corsários ingleses e holandeses nos fins do século XVI e inícios da século XVII, talvez convenha aprender qualquer coisinha de História (...de História… aquela disciplina acerca da qual, em Portugal, em geral, e na Figueira da Foz, em particular, reina a mais profunda e confrangedora ignorância…), para saber que esta vila portuguesa de Buarcos (Foz do Mondego) está também, ela própria, desde sempre, ligada aos próprios corsários portugueses… e um deles, no último quartel do século XV, foi mesmo uma extraordinária e espantosa figura de aventureiro (ao que parece, luso-hebraico-britânico…) que serviu como mercenário no mar os Ingleses, e comandou navios, e ilhas, e combates navais (e, como tal, foi dos primeiros e mais significativos "corsários ingleses"...), e viveu uma vida inteira entre Portugal e o Noroeste Europeu, cheia de estranhas peripécias, que até hoje ainda não estão totalmente esclarecidas...
Sobre Duarte Brandão de Buarcos (ou Edward Brampton), navegador, mercador e corsário português do século XV, que se notabilizou como mercenário e corsário português ao serviço dos Ingleses, e em 1987 foi pelo Rei de Portugal Dom João II feito Senhor da vila portuária e piscatória de Buarcos, na Foz do Mondego (e, depois, em Lisboa, teve também os seus navios e aí deu origem a Porto Brandão... e foi pai do João Brandão de Buarcos a quem se devem todas as estatísticas das "grandezas de Lisboa" em 1552… ) vejam-se as notícias publicadas, aqui, na Foz do Mondego (Montemor-Buarcos):

 Alfredo Pinheiro MARQUES,, “Vidas de Montemor: Duarte Brandão”, Jornal Baixo Mondego e Gândaras, Montemor-o-Velho, 2004 (Outubro 2004).

Querem Piratas, a Sério (Em Vez de Corsários)…?
E, se quiserem piratas, a sério, por conta própria (em vez de corsários)…? Também têm… (têm os melhores…).
Têm, nem mais, nem menos, do que o mais célebre (literariamente) pirata português do século XVI, António de Faria (sim… o da "Peregrinação" de Fernão Mendes Pinto…), o António de Faria de Sousa que nasceu na Foz do Mondego (na Quinta do Canal, Figueira da Foz…)…
O mesmo que, mais tarde, quando morreu, na Índia, em Goa -- devidamente confortado com os santíssimos sacramentos da absolvição dada pela Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana… (e... absolvição dada por um Santo… um Santo, verdadeiro, e célebre, dessa Santa Igreja…) -- ainda tinha lá consigo, guardados na arca, dois sabres japoneses...

A ter em conta

"Auto-elogio, orgulho desmedido, arrogância, mistificação." 
Gente perigosa. 
Registem.

A união nacional a fazer o seu caminho...

A imprensa parece ter aceitado bem a sugestão de Pedro Passos Coelho e hoje, em véspera de recomeço dos briefings diários, combinou mostrar a Maduro o seu apreço pelo remoçado SNI, fazendo  em uníssono, nas suas capas, um louvor ao governo, com o qual escondem a desgraça de milhares de famílias portuguesas.
Milhares de funcionários públicos vão ser despedidos sem justa causa mas o que os três jornais destacam, em primeira página, é o facto de poderem continuar a usufruir da ADSE.
O que mais me revolta nestas capas, é (não) terem sido pensadas por mentes ocas e ignorantes. Estas  abencerragens apresentam a notícia como se usufruir da ADSE fosse um benefício. Esquecem, ignoram (ou fingem ignorar?) que muitos funcionários públicos despedidos já descontaram para a ADSE durante décadas pelo que o Estado estaria obrigado a devolver-lhes o dinheiro, no caso de  os privar do sistema.
Volto a lembrar esses ignorantes com carteira de jornalista, que os funcionários públicos descontam uma percentagem  suplementar do seu ordenado ( 2,5% a partir de 2014)  para usufruírem da ADSE. Como acontece com alguns trabalhadores do privado que têm regimes especiais ou complementares de saúde.

Daqui

Viva a República

Só temos de dar graças por Portugal ser uma República!
Já imaginaram o que seria  uma personagem tipo Cavaco Silva como monarca vitalício?

Ericeira

foto António Agostinho

domingo, 28 de julho de 2013

Coisas que gostava de saber por serem verdadeiramente importantes…

foto daqui
Afinal, o Vice-Primeiro Ministro já remodelou gabinete, ou continua nas mesmas instalações?..

A minha colaboração com a candidatura "SOMOS FIGUEIRA" (III)


Jornalismo português

 Em mais uma manifestação que caracteriza o jornalismo português na actualidade, fica esta notícia:  “Português cruza-se com o Papa Francisco a caminho da casa de banho”.
Como se precisássemos de mais exemplos, os jornais portugueses, mesmo os ditos de referência, não deixam de nos surpreender todos os dias com manchetes sensacionalistas e pseudo-notícias destinadas apenas a vender mais papel. 
Desta vez, foi assim.
“João Silveira, um português actualmente a estudar Teologia em Roma, conseguiu chegar à fala com o Papa Francisco, na sexta-feira, de forma inusitada, durante as Jornadas Mundiais da Juventude que terminam este domingo no Brasil.
Conforme conta na rede social Facebook, o jovem dirigia-se à casa-de-banho, quando se deparou com "o Papa a falar numa sala com algumas pessoas". Depois destas terem saído a pedido dos seguranças, João Silveira conseguiu convencer estes últimos a deixarem-no ficar. Depois conseguiu chegar à fala com o chefe da igreja católica durante aquilo que lhe pareceu uma "eternidade".
O português diz que o Papa "é muito simpático" e "está mesmo atento ao que dizemos, parece que somos a única pessoa na sala", mas mantém o conteúdo da conversa "em segredo". "Ainda demorou algum tempo e ninguém me mandou calar", conta. Atribui à "providência divina" o encontro do qual gostou muito.”
E pronto.

Bom domingo

sábado, 27 de julho de 2013

"Sejemos" realistas, "péçamos" o impossível!...





daqui

Os nossos comentadores

"Epa, afinal o Tavares vai por Buarcos! E ficou melhor no fotóchope do que o Ataíde."

Será isto apenas “uma ignorância histórica espantosa.”?..

Passos Coelho apelou ontem para um acordo com o PS para  "clima de união nacional"!..
Isto, no mínimo, é um caminho sinuoso e perigoso…
Que tem vindo a fazer o seu caminho no PSD. 
Há pouco mais de um, em junho de 2012, Rui Rio  achava que a liberdade de opinião e a democracia podem ser suspensas quando as condições financeiras não são as desejáveis!..
Por este caminho, qualquer dia aparece alguém a sugerir que deveríamos também suspender outros direitos cívicos, enquanto durar a crise... 
Conceder ao estado e às empresas o direito de cilindrar as pessoas e os seus direitos quando a situação é “grave”...
Como, por exemplo, suspender as garantias legais que impedem, como noutros tempos aconteceu, que alguém seja julgado por tribunais especiais que não prestam contas a ninguém...
O caminho faz-se caminhando.

Não aprendem nada

Lembram-se?... Não foi assim há tanto tempo... 
Miguel Relvas foi defendido por Passos e pelo PSD com "unhas e dentes"... 
Acabou por ter de abandonar o barco... 
Com Maria Luís Albuquerque não vai ser diferente...
Mas, só quando o mau cheiro ficar insuportável, é que se vão descartar de quem falta à verdade com tanta facilidade...

Finalmente o crescimento...



Cresceu o número de ministros: são agora 14
Cresceu o número de secretários de estado: são agora 42
Por conseguinte...
Cresceu o número de assessores. 
Cresceu o número secretárias. 
Cresceu o número de especialistas e demais apêndices dos gabinetes.
A vida corre bem aos boys...

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Lua-de-mel

"...a economia interna está longe da recuperação milagrosa de que fala o dr. Passos. Se juntarmos a isto o protagonismo do CDS nas pastas económicas e a ‘ortodoxia germânica' da dr. Albuquerque nas Finanças, não custa imaginar de onde virá a próxima crise conjugal. 
A harmonia de agora faz parte da lua-de-mel. Mas, como lembrava o sábio Millôr Fernandes, a lua-de-mel é apenas aquele pequeno período entre o casamento e as dívidas para pagar."

Via CM

O Papa Francisco...

a religião é aquilo que impede 
os pobres de chacinarem os ricos
Napoleão Bonaparte