Com tudo a correr bem, já devo ter vivido 2/3 da minha vida.
Nesta já minha longa existência, cruzei-me com pessoas que considero esforçadas,
dedicadas, trabalhadoras, mas que, por uma ou outra razão, seja ela do foro
intelectual, seja do foro emocional, seja pelo percurso de vida, considero não
terem capacidade natural para realizar determinadas tarefas políticas – por exemplo,
conduzir os destinos de uma freguesia, de um concelho ou de um País.
Miguel Almeida é uma dessas pessoas. Na minha modesta opinião, o facto de ter vivido na sombra de Santana Lopes
nos últimos 15 anos, influenciaram-no e moldaram-no decisivamente.
Naquilo que muitos,
porventura, verão virtude, eu vejo incapacidade política.
A força das emoções e o resultado do primado do emocional
sobre o racional nas primeiras decisões sobre um assunto, tem um nome - precipitação.
Essa, é a principal razão que me leva a considerar Miguel Almeida inapto para o exercício do cargo de presidente
da câmara da Figueira da Foz (eu também acho que o sou... e olhem que me tenho em muito boa conta, como já devem ter
percebido…) .
Não duvido que Miguel Almeida seja trabalhador, ambicioso, esforçado,
dedicado e que tenha uma enorme vontade de ser presidente da câmara da Figueira da Foz e de tudo tentar fazer para levar
a cidade aos maiores sucessos. Não é nada de pessoal. Apenas sou de opinião que ele não tem
capacidade para tal.
Ainda a procissão não saiu do adro e, à boa maneira
santanista, já descambou no popularucho
e na demagogia…
Leiam a seguinte citação do "voto de repúdio", transformado em "voto de profunda indignação", pelo encerramento do jornal O Figueirense: com esta administração o jornal foi "transformado em newsletter do Casino e também do Ginásio". "Tem a história que sabemos, uma equipa de grande capacidade e entrega, não percebo a estratégia".
Claro que o encerramento não faz sentido...Não percebe o quê Miguel Almeida?..
Por detrás disto, há uma estratégia que muitos na Figueira já perceberam - e o Miguel, por razões particulares, melhor do que ninguém...
Os figueirenses é que terão a última palavra, mas nem quero
ousar imaginar o que aconteceria à Figueira na hipótese de ter quatro anos Miguel Almeida como presidente...