sábado, 8 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Não quero ir-me embora sem, contudo, deixar …
imagem sacada daqui |
Depois de ler a crónica, fiquei com a sensação que o seu
autor conseguiu um feito notável.
A meu ver, conseguiu - pisando terrenos entre um inteligente totó e um lambe-botas mauzão - aquilo que no fundo queria: “agradar ao accionista do jornal”.
Foi um feito tão profissional
e peculiar que explica, por si só, a liderança do jornal do casino durante 4
anos, uma tarefa só ao alcance de autênticos heróis, de tão exigente e sujeita a pressões “da
mais diversa índole e origem.”
Naturalmente, que é mais fácil não ceder quando se tem retaguarda – “daí também a expressão pública
do agradecimento ao Sr. Dr. Domingos Silva em hora do adeus!”
Fica-lhe bem, senhor director, expressar o reconhecimento, a quem de direito: "não há ventos favoráveis para os que não sabem para onde vão".
Mas - e disso sei eu por experiência própria - "também não há ventos favoráveis para os coitados que vão muitas vezes ao Cabedelo, mas não levam prancha".
Fica-lhe bem, senhor director, expressar o reconhecimento, a quem de direito: "não há ventos favoráveis para os que não sabem para onde vão".
Mas - e disso sei eu por experiência própria - "também não há ventos favoráveis para os coitados que vão muitas vezes ao Cabedelo, mas não levam prancha".
Para mais tarde recordar…
"O futuro a Deus pertence", diz o ditado bem
Português que, em conjunto com outro fantástico provérbio nacional
("devagar se vai ao longe"), tão útil foi para apagar gerações de
portugueses.
Mas, nós aqui no
Outra Margem, vamos antecipar um acontecimento do ano 20113, que
ainda está a 24 dias de começar…
O advogado Amaro Jorge, especialista em Direito Trabalho,
esteve esta quarta feira no Casino Figueira, a convite da Ordem dos Advogados
da Figueira da Foz, para falar aos causídicos figueirenses sobre as principais
alterações legislativas do Código do Trabalho – que acredita que não vão ficar
por aqui. “Ponho a minha cabeça no cepo em como, lá para fevereiro ou março, as
compensações vão cair para 10 dias”, alertou.
Em tempo.
Via O Figueirense, cujo encerramento é também, neste momento, outro dado adquirido para o dealbar de 2013…
Via O Figueirense, cujo encerramento é também, neste momento, outro dado adquirido para o dealbar de 2013…
A ser verdade...
... lá se ia o mito das "Conversas do Casino" - Medina Carreira, o filósofo do tremendismo!..
O ex-ministro das Finanças e comentador televisivo Medina Carreira viu ontem, quinta-feira, a sua casa sujeita a buscas policiais no âmbito da investigação ao caso "Monte Branco", confirmou o próprio ao DN.
"Apareceram as autoridades hoje [ontem] em minha casa com um mandado de busca.Viram tudo o que quiseram ver mas não encontraram nada. Nem podiam encontrar",afirmou o economista ao DN. "Não faço ideia em que circunstâncias surgiu o meu nome. Tenho ligado pouco ao caso, não conheço sequer nenhum nome envolvido. Não tenho nada a ver com o negócio".
Medina Carreira afirmou ainda que não constituiu advogado: "Não fiz nada ainda. Os processos têm um começo e um fim. Estou absolutamente tranquilo, não fiz nada".
Segundo o jornal Sol, "o fiscalista foi um dos visados na operação realizada ao longo desta semana, sob a coordenação do procurador Rosário Teixeira, do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), e com elementos da Inspecção Tributária."
Maioria adia votação para hoje...
A Assembleia da República acabou por não votar ontem na
generalidade o projecto de lei 320/XII que impõe a agregação e extinção de
centenas de freguesias a nível nacional, 4 das quais na Figueira da Foz.
Por opção da maioria, o
diploma apresentado por um conjunto de deputados do PDS e do CDS-PP será votado na generalidade na sessão de hoje,
após o debate quinzenal com o primeiro-ministro.
À saída da Assembleia da República, o presidente da Delegação
Distrital da ANAFRE criticou a postura dos deputados da maioria que preferiram
adiar a votação “não tendo coragem política de assumir as suas responsabilidades e não enfrentando os autarcas presentes nas galerias”.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Memórias da pesca do bacalhau, em Ílhavo e na Figueira...
São pouco mais de 11 minutos que contam a “estória” do Argus, navio que teve duas vidas e está a caminho da terceira. Foi bacalhoeiro português
nos bancos da Terra Nova e da Gronelândia. Foi cruzeiro turístico nas Caraíbas,
quem sabe se não foi como um barco do amor. E agora, que regressou ao país de
origem depois de ter sido resgatado do abate nas Antilhas Holandesas, a ideia é
torná-lo num navio-memória da sua primeira vida.
Vejam o vídeo, clicando aqui, e comparem com o que aconteceu ao “nosso” José Cação…
FORÇA NISSO!
Como se pode ver na foto sacada daqui, "à partida para a capital, alguns dos autarcas foram recebidos na Câmara Municipal da Figueira da Foz, pelo edil João Ataíde." |
Dois autocarros estão a caminho de Lisboa esta manhã.
A
bordo vão autarcas e populares que querem demonstrar, frente à Assembleia da
República e juntamente com mais cerca de 1200 freguesias de todo o país, que
estão contra a extinção ou agregação de freguesias, no âmbito do projeto da
reorganização administrativa que ali vai, hoje, ser votado na generalidade. S.
Julião, Borda do Campo, Brenha, Paião e Marinha das Ondas são as quatro
freguesias que se farão representar nesta manifestação e que estão em risco de
serem agregadas; as duas restantes - Vila Verde e Buarcos – têm motivações
diferentes. João Carronda, de Vila Verde, protesta pelo «acerto de fronteiras»
que o projeto aprovado em Assembleia Municipal contempla, e que retira a Ilha
da Morraceira a Vila Verde para a integrar no território de Lavos. Já José
Esteves, que enfrenta a possibilidade de ver Buarcos tornar-se uma mega
freguesia, agregando S. Julião, contesta a alteração em nome da identidade
sociocultural daquela vila piscatória. Também Santana – a única freguesia do
PSD sacrificada – se vai manifestar frente ao Parlamento, mas para o efeito
organizou uma viagem em autocarro próprio.
Via O Figueirense
Marcelo Rebelo de Sousa
“Que Marcelo é um dos nomes fortes e mais influentes da direita
já todos sabemos há muito tempo. O que desconhecíamos no seu trajecto político,
apesar de todo o seu habitual intervencionismo nas lides político-partidárias,
era a sua disponibilidade para se envolver tão intensamente na defesa de um
governo, como está a fazer com este governo de Passos Coelho. Pode mesmo
dizer-se, sem ironia, que a sua envolvência com o governo em funções é maior do
que a que ele tinha consigo próprio quando era líder do PSD.
Marcelo percebeu, como toda a gente, que este é, desde o 25
de Abril, o governo mais à direita que Portugal teve. Um governo que está levar
à prática aquilo com que a direita sempre sonhou desde o 25 de Abril mas que
nunca até hoje tinha tido condições para concretizar: a desforra. E é essa
desforra, esse desmantelamento do que de mais importante foi conquistado com a
Revolução, que entusiasma verdadeiramente Marcelo.
Marcelo também sabe que essa desforra não pode incidir, pelo
menos para já, sobre as chamadas “liberdades formais” da democracia
representativa, mas sabe também que se os direitos económicos e sociais de quem
trabalha forem verdadeiramente atacados, precarizados, fragilizados estarão
criadas as condições para que “em democracia” a direita possa fazer quase tudo
o que fazia em ditadura. Essa a razão do entusiasmo de Marcelo.
Enganam-se aqueles que pensam que Marcelo tinha tudo para
uma grande carreira política mas que por força das suas “traquinices” e
perversidades tudo tem deitado a perder. Sim, Marcelo aspirava, na sequência e
na continuidade do marcelismo, a uma grande carreira política que o 25 de Abril
traumaticamente impossibilitou. Hoje, ao ver parcialmente recriadas aquelas
condições, Marcelo voltou a acreditar que tem hipóteses. Mas para isso é
preciso reforçar quotidianamente a defesa do governo para que este possa concluir
a tarefa a que meteu mãos.”
Texto completo aqui.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Joaquim Benite
Em Almada ergueu
um projecto sólido num teatro azul. Teve de enfrentar governantes cuja
ignorância fustigava. Foi feito cavaleiro das artes e das letras pelo governo
francês mas, quando lhe lembravam isso, dizia que ainda estava à espera do cavalo.
Agora é tarde.
Esta manhã as notícias falaram dele e de coisas que ele
pensava e dizia: que «os encenadores nunca ficam na história, quem fica na história são os escritores como o Shakespeare».
Como ele também disse um dia “vale
a pena viver para nos divertirmos. Lutar por coisas, para cumprir missões, não.”
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Um vídeo esclarecedor sobre o ensino privado em Portugal...
“Aquilo que muita gente já sabia e que já tinha sido objecto de muitas denúncias que o ministério continua a ignorar. Isto é um escândalo, não há outra forma de classificar isto. Mas tudo o que se diz sobre a empresa GPS não se fica por aqui, há atividades e práticas bem mais graves do que é aqui descrito e que têm vindo a ser denunciadas por aqueles que conhecem melhor a empresa.”
Via Klepsýdra
Isabel Jonet, em discurso directo...
para ler clicar na imagem |
Não é espantoso que a santa padroeira da caridade não perceba isto? não, não é. É que na sua classe social acredito piedosamente que muitos pais não tenham tempo para dar o pequeno-almoço aos filhos. Não vejo é grande drama nisso: chegam ao colégio e passam pelo bar. O pior que acontece é chegarem atrasados à aula."
Via Aventar
Nem de propósito: “assentava que nem ginjas”!..
imagem sacada daqui |
Depois da rábula da sugestão de Passos Coelho da aplicação de propinas ao secundário, o mínimo que se pode dizer da “coincidência”, é que vinha mesmo a calhar...
Nem de propósito: “assentava que nem ginjas”!..
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