segunda-feira, 5 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
Festa da Sopa em Vila Verde
foto: Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui |
É aproveitar, pois hoje é o último dia da edição deste ano.
sábado, 3 de novembro de 2012
Aquele senhor magrinho
«O dr. Cavaco Silva, que, segundo corre por aí, é o Presidente da República, desapareceu. Não se vê na televisão. Os jornais não falam nele. Anda calado como um rato e escondido atrás de uma cortina. A população supõe que o bom do homem continua em Belém a olhar para o Tejo e a contar navios. Mas não tem a certeza. Há gente, armada de binóculos, que o tenta descobrir, sem o mais vago resultado. E há gente que perde o seu tempo e a sua paciência a especular sobre o que lhe sucedeu, se de facto lhe sucedeu alguma coisa. Já se demitiu sem ninguém saber? Emigrou? Caiu a um poço? É um grande mistério. Por assim dizer, um mistério histórico. Um facto é certo: Portugal elegeu um senhor magrinho para resolver os sarilhos da pátria e, agora que precisa dele, ele não está cá.»
Vasco Pulido Valente, Público, 3/11/2012, via Entre as brumas da memória
O emplastro do jornalismo on linne figueirense...
Um dia destes, fiquei
surpreendido com um post de Jorge Lemos sobre os emplastros do “jornalismo”, deduzo que figueirense.
Escreveu ele. Passo a citar.
“Eu sei cozinhar umas
coisas, mas não sou cozinheiro. Sei fazer curativos, mas não sou enfermeiro.
Sei coser, mas não sou alfaiate. Tiro umas fotos, mas não sou fotógrafo.
Mas tenho uma carteira profissional de jornalista.
Que me confere direitos, mas também deveres e
responsabilidades.
E por que raio é que alguns iluminados, que escrevem umas
coisas sem qualidade e a...cima de tudo, sem responsabilidade do que editam, se
intitulam jornalistas?
Ou dizem ter um jornal?
Onde está a ética e respeito por uma profissão?
A empresa para onde trabalho paga as suas responsabilidades
sociais.
Eu pago, e não é pouco, pela carteira profissional.
Pior do que estes emplastros do jornalismo, são os que os
convidam para conferências de imprensa!
E os convites partem, muitas das vezes, de instituições
públicas!
A dar cobertura a uma concorrência ilegal e desleal!
Mas anda tudo doido?”
Se calhar, Jorge, se calhar…
Pelo que percebi, o Jorge está indignado com o “palhetas”
desta Figueira. E com razão.
Mas, olha Jorge, não sendo o teu caso (sem desprimor para
ninguém, considero-te o melhor e o mais honrado jornalista que exerce a profissão
na cidade da Figueira da Foz), eu, que já considerei o jornalismo uma profissão nobre,
democratizante, útil para a democracia e de alguma maneira reguladora de um
determinado sentido humanista para a sociedade, neste momento, já não sou tão
optimista.
Na realidade, a nível
local e a nível nacional, em geral
considero que a maioria dos jornalistas
não passam de meretrizes histéricas ao serviço do gajo que, pontualmente, paga mais. Assistimos, hoje em dia, àquilo que
de mais básico o jornalismo tem para oferecer à sociedade: a vulgaridade, a
javardice bacoca, a exploração da miséria humana e o gosto pela audiência.
O jornalista transformou-se numa “prima dona” vaidosa, cuja única razão de existência é o
share televisivo ou venda média em
banca.
O essencial, não é a
produção de informação que vise o esclarecimento e a verdade, mas sim enviezar e distorcer a opinião pública em função do grupo económico, ou do interesse político, que
lhes paga a sopa.
Neste momento, não tenho nada contra que se peguem em quase todos os jornalistas
deste país e que os ponham a render em Monsanto ou, em versão caseira, na mata da estrada da
Leirosa, onde o putedo possa levar a
cabo a sua função de servir de válvula de escape para os males e stress deste mundo.
Jorge, meu caro Amigo: pior que a esmagadora maioria dos
jornalistas que conhecemos, só mesmo os emplastros do “jornalismo”.
Seguro já percebeu o que é a refundação?...
Depois da abstenção violenta e de outras expressões igualmente
duras, temos agora , em "tom muito duro",
a mensagem de Seguro em resposta à mensagem de Passos Coelho…
Como hoje em dia já não se escrevem cartas - agora comunica-se por sms ou por e-mail, uma linguagem que mata mais a língua de Camões e Pessoa que o próprio Acordo Ortográfico - presumo que a resposta de Seguro não andará longe disto:
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Para ler com atenção...
A nossa democracia numa encruzilhada, um texto de Jorge Bateira, no jornal i.
“Quando o povo acorda é sempre cedo”...
Quando nas eleições legislativas de 5 de junho de 2011, cerca de 42 por cento dos eleitores se abstiveram e a esmagadora maioria dos restantes 58 por cento deram o seu voto aos partidos que assinaram o memorando da Troika, era sabido que tínhamos o destino traçado: passaríamos a ser um protectorado do FMI & Cia. e a ser “governados” (roubados, humilhados, aniquilados, entenda-se) segundo os seus ditames.
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GOVERNO NÃO TEM LEGITIMIDADE PARA ALTERAR AS FUNÇÕES DO ESTADO
TEM DE HAVER ELEIÇÕES
A legitimidade em democracia representativa tem limites, apesar da natureza do mandato. O mandato do deputado, embora não seja imperativo (e é pena que não seja), também não é absolutamente incondicionado. O Governo não pode alterar as funções essenciais do Estado pelo ínvio caminho do corte nas despesas. O que o Governo se prepara para fazer, agravado pela colaboração de entidades estrangeiras, essas completamente deslegitimadas, representa uma perda de legitimidade, além de constituir também uma violação da Constituição.
O garante máximo da Constituição – o Presidente da República que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição – tem de actuar, dissovendo o Parlamento e marcando eleições.
Se nada fizer torna-se cúmplice da actuação do Governo e comete um acto de traição. Se houver traição nas mais altas esferas do Estado, tem a palavra o POVO soberano.
Via Politeia
Mário Silva, o decano dos pintores figueirenses...
“A situação é má, na medida em que há colegas que estão a passar fome. A minha situação é péssima. Em 2011 vendi um quadro e este ano só ainda vendi um. Aliás, só vendi as tintas, porque o cliente trouxe a tela e praticamente só pagou as tintas”, afiança.
O mestre afirma, por outro lado, que está a vender “muito mais barato”, para poder continuar a trabalhar. “Um quadro que antes vendia por dois ou três mil euros, agora só me dão 500 ou 600 euros por ele”, exemplifica. Em 70 anos de carreira, Mário Silva garante que “esta crise não tem paralelo”. Até há dois, anos o pintor vendia, em média, um quadro por mês.
Via AS BEIRAS
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Estado social
O problema neste país, um dos problemas, é quando a coberto de memorando com Troikas e outras espécies do mesmo tipo, se ataca o Estado Socialchamando-lhe de esbanjamento. As coisas são simples: quando se deixar de ajudar quem precisa, então deixamos de ser sociedade.
Via 2711
Via 2711
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