"A assembleia municipal aprovou na passada sexta feira
a proposta subscrita pelo PSD, Figueira 100% e presidentes das juntas de Lavos
e São Pedro, que agrega 4 freguesias do nosso concelho.
Importa explicar, que estas agregações NÃO ERAM
UMA OPÇÃO ERAM UMA OBRIGAÇÃO. Resulta de uma lei, QUE APESAR DE DELA
DISCORDARMOS, ESTAMOS CONDENADOS A CUMPRI-LA.
Havia dois caminhos possíveis. Um defendido pela câmara e pelo PS, que se
traduz na ausência de qualquer proposta, ou seja, ignorar a lei e permitir que
“Lisboa” decidisse por nós. Um outro, mais difícil é certo, que representa não
alienar a responsabilidade que a todos os deputados municipais cabe, e serem os
figueirenses a decidir o que fazer com o seu território.
O primeiro caminho, levaria á agregação de 6 freguesias, o segundo e usando as
prorrogativas da lei, permite agregar 4.
Preferimos correr o risco da incompreensão de alguns, ainda que TODOS SOUBESSEM
QUE ESTA MEDIDA ERA UMA INEVITABILIDADE."
Em tempo.
O Miguel, pensa que teve, na passada sexta-feira, o sentido de
"inevitabilidade" a seu favor.
Desde que o conheço – e já lá vão uns anos – pressenti que o Miguel, ele sim, seria
uma inevitabilidade para a Figueira - a sua hora haveria de chegar.
Isto, porém, na Figueira, sempre causou em alguns, que não em mim, inclusive, no
próprio PP/PSD, mau humor, aborrecimento e tédio.
Mas, na passada sexta-feira, depois da votação, também pressenti na sala onde decorreu a sessão da Assembleia Municipal, que quem votou a INEVITABILIDADE, a seguir, quase, ou mesmo todos, sentiram aquele alívio próprio do destino
cumprido.
Era uma medida inevitável!..
Inevitável como a morte, como diria o Miguel… Para mim, porém, inevitável,
no fundo, mas sim como um cagalhão.
Parafraseando o próprio Miguel Almeida, como
diria Sá Carneiro “a política sem alma é uma chatice, sem ética é uma vergonha”...