sexta-feira, 20 de abril de 2012

A Figueira, mais uma vez, está desenrascada… A Figueira, é assim – sempre, uma caixinha de surpresas!..

foto Pedro Agostinho da Cruz
Com «a frota de traineiras mais moderna e competitiva do país», em 2011, as 35 embarcações figueirenses (das quais 13 cercadoras), que integram a organização de produtores Centro Litoral, capturaram 13.294 toneladas de peixe (quase 70% de sardinha), o que equivaleu a um volume de negócios de 12 milhões de euros, mais quase 3,5 milhões de euros que no ano anterior.
Estes dados foram apresentados ontem pelo presidente da Centro Litoral, António Miguel Lé, que falava para alunos da Universidade Sénior sobre “A actividade piscatória na Figueira da Foz”.
Depois de ter lido esta notícia, respirei de alívio.
Desta vez, estava a ver  a coisa mesmo “negra”… Cheguei a acreditar que, tal como os outros portugueses, estávamos verdadeiramente encalacrados com a crise….
Mas, o figueirense tem esta coisa única: “A sardinha, o petróleo das águas portuguesas”!...
E pronto… A Figueira, mais uma vez, está desenrascada!.. A Figueira é assim - sempre, uma caixinha de surpresas!..
Ao que julgo saber, o próprio Passos Coelho, que como a foto documenta, é conhecedor das potencialidades figueirenses,  no que à sardinha diz respeito, está a pensar contactar o presidente da câmara,  para o sondar acerca do número de  portugueses que a Figueira pode acolher,  interessados em fugir à crise que grassa em todo o resto do País...

Cavaco...


Para chegar à final, falta não perder na segunda parte...



      

quinta-feira, 19 de abril de 2012

PS...

Cuidado com a linguagem, pois o novo acordo ortográfico é muito traiçoeiro... (2)

(Daqui)

- Estou expetante.
- Tens mais sorte que eu. Há muito que não espeto nada.

Em tempo.
Por estas e por outras, é que tal como o Senhor Luís,  ainda não adoptei o acordo ortográfico.
Prefiro escrever com erros pessoais a fazê-lo com erros oficiais.

Terá sido a actualidade que inviabilizou o negócio, ou deixou de ser um negócio de oportunidade?..

para ler,
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Que futuro? E de quem?

Aí está o Álvaro, de novo em grande. O ministro da Economia e do Emprego - não se riam - foi dar uma volta pela Europa e percebeu que a média do valor dos despedimentos é ainda inferior ao da última revisão do código laboral, por isso está já a pensar em baixar isto ainda um bocadinho mais.

Com efeito, a nova ordem é esta: A flexibilidade. Dizem que é uma necessidade, que as coisas mudaram, que o mundo agora é assim, que as pessoas já não podem ter empregos para a vida.
Durante muito tempo concordei com isto. Hoje, no banho, descobri que não.

Quando é que os países, as suas economias, cresceram? Quando é que o mundo se desenvolveu e as pessoas passaram a viver melhor? Foi com leis laborais flexíveis ou boas garantias para os trabalhadores? Sem dúvida, foi quando os trabalhadores estavam bem protegidos por leis amigas do trabalho e não do capital.

A experiência das economias emergentes, com leis laborais historicamente flexíveis - se é que têm leis laborais - é outra: Empresários muito ricos, muitos milionários, uma enorme riqueza, mas um povo pobre e uma classe trabalhadora completamente explorada.

Esse é o caminho que leva agora a Europa. Desvalorizar o trabalho em nome do capital e do rendimento, com a desculpa de que o futuro é isso mesmo. Que futuro? E de quem?

Via Lóbi do Chá

Louvado seja Deus!


ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA! 
O que está por detrás deste percurso de dois anos e meio de inconsequências, de incongruências e de ... (gestão de quintinhas várias, entendem?), agora ... não importa nada! 
O que importa, AGORA, é dar os parabéns à Junta de Freguesia de S. Pedro que, ao fim de muito tempo, a destempo, mas por fim ... coloca as mãos na massa!


Via Cova d'oiro

Parabéns à Sociedade Artística Musical Carvalhense pelos 125 anos de vida

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cuidado com a linguagem, pois o novo acordo ortográfico é muito traiçoeiro...

(Daqui)
- Fui pela primeira vez a um bar de alterne.
- E engataste alguma?
- Não. Fui só como espetador.
- E quanto é que pagaste à gaja?

Em tempo.
Por estas e por outras, é que tal como o Senhor Luís,  ainda não adoptei o acordo ortográfico.
Prefiro escrever com erros pessoais a fazê-lo com erros oficiais.

Tertúlias do Centro Social Cova e Gala


As previsões de chuva para o dia 25 de Abril, impedem o Centro Social da Cova e Gala de realizar a caminhada nas salinas e o almoço. 
Esta caminhada ficou adiada para data a marcar oportunamente.

A minha Figueira…

Rua da República. Foto de Pedro Agostinho Cruz
Pelas contingências da vida, nos últimos 2 anos, tenho andado arredado da Figueira.
Sempre gostei de viver e trabalhar na Figueira. Porventura, por receio, comodismo, mas, sobretudo por gosto genuíno em viver aqui.
Sinto, porém, nesta altura,  que a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados.
Sem surpresa, com a ausência as amizades foram-se deslassando, a paciência diminuiu, os poucos contactos que vou mantendo são agradáveis, mas fungíveis.
Eu, é claro, também mudei. Cansei-me de fogachos e decepções, tornei-me mais reticente e recluso.
Por outro lado, a minha Figueira, a cidade junto ao rio, desde a estação da CP ao Bairro Novo, é cada vez menos a minha cidade.
Fecharam as salas de cinema – já há alguns o Parque Cine e,  mais recentemente,  o Casino. Encerram frequentemente comércios – grandes armazéns, livrarias, cafés, sapatarias, mercearias, restaurantes. As pessoas deixaram de habitar as casas cada vez mais degradadas. Ardeu a sede da Naval… As sedes do Ginásio e do Sporting deixaram de ser na Rua dos Combatentes…
Começa a ser-me praticamente indiferente ir à Figueira ou a qualquer outra cidade.
Não tenciono, é claro, deixar de ir à Figueira sempre que tenha disponibilidade. Todavia, pela primeira vez, sinto que podia deixar de ir...
Acreditem que é triste, quando damos conta que a nossa cidade não nos faz assim tanta falta.

Porca miséria


Que artista!..

Sei bem o que assinaste...  Sei bem quem és...
Falas bem, mas não me alegras…  
“Ameaças”,  mas todos sabem que não passa de “teatro”...
Vai dar banho ao cão e lava-te na mesma água.
Que coitadinho...

A miséria está a fazer o seu caminho... (II)

Já chegámos a um ponto tal que se organizam campanhas, não para pedir comida, mas restos...

terça-feira, 17 de abril de 2012

As Tertúlias do Centro Social da Cova e Gala vão promover o “Roteiro das Salinas”

As Tertúlias do Centro Social da Cova e Gala vão promover o “Roteiro das Salinas” já no próximo dia 25 de Abril. O convite é para amantes da Natureza, que poderão apreciar e fotografar flamingos, conhecer a planta do sal “salicornea”, ver alguns dos utensílios de trabalho das salinas e respirar o ar característico da zona salineira.

 Programa:
 9,15h – Concentração dos participantes no espaço verde do Centro Social da Cova e Gala, na R. do Hospital, nº 20. 
10h – Início do Roteiro das Salinas 
12,30h – Almoço, que será servido ao ar livre – espaço verde. Durante o almoço e a tarde atuarão Fernando Sá e Margarida S. Pedro ( Rainha do Carnaval de Buarcos). 
Ementa: 
Porco assado no espeto.  Saladas mistas. Outras iguarias. Sobremesas diversas.  Fruta.  Bebidas.

As inscrições para o almoço já estão abertas, devendo os interessados inscrever-se atempadamente, através do Tel. 233 431 134, telem. 961 375 235 e por e-mail: cscg-cscg@gmail.com

A miséria está a fazer o seu caminho...



Reformas em Portugal. 
Em 2011, 85% dos reformados recebiam menos de 500€.   
Em 2010 eram 79%. 


Se a este quadro juntarmos os significativos aumentos da electricidade e do gaz, todas as alterações na Saúde e a subida do IVA, para não ir mais longe, temos a noção da miséria em que vive este milhão e meio de portugueses... 
E ainda pretendem fazer-nos crer,   que os portugueses viviam acima das suas possibilidades?..

Que raio: até na Gala já estamos a voltar ao antigamente?..


Leio no Diário de Cimbra de hoje, que “um homem de 45 anos, residente na zona da Gala, freguesia de S. Pedro, foi detido na madrugada de sábado, por «resistência e coacção sobre agentes de autoridade».
A PSP terá sido chamada ao local por vizinhos que denunciavam violência doméstica e quando os agentes chegaram, aperceberam-se de «gritos de aflição e ruído de móveis a serem arrastados», suspeitando de desavenças familiares.” 
Que raio: até na Gala já estamos a voltar ao antigamente, ao tempo em que a minha Aldeia só aparecia na primeira página dos jornais, por más notícias?...
Há quanto tempo, nem o presidente da junta  é notícia de jornal?..
Aqui por S. Pedro, a nossa realidade é muito irónica…