domingo, 17 de julho de 2011

Figueira...


Definitivamente: a Figueira e a blogosfera estão divididas.
Temos os bons, os moralistas, os que toleram tudo com a maior das piedades farisaicas, desde que lhes convenha.
Temos os maus, os que pensam pela sua própria cabeça.
Outra Margem, em particular este humilde escriba, estão definitivamente na categoria dos maus.
Aliás, se dependesse da vontade de alguns, e citando as suas próprias palavras, já tinhamos ido parar à “cona de main street…”
E porquê ?
Segundo o que dizem, porque aqui se destilam "insultos e idiotices"!.. E mais: "ódio"!..
Entendamo-nos...
Em primeiro lugar: como todos sabem, só lê este blogue quem quer.
Em segundo lugar: nunca tentámos por meios menos ortodoxos influenciar a linha editorial de outros blogues, jornais, rádios, televisões, muito menos, os putativos eleitores concelhios.
Em terceiro lugar: a minha identidade não é segredo para ninguém.
Em quarto lugar: quanto à política local, aquilo que a prática tem mostrado,  é que todos somos iguais, mas há uns muito mais iguais que outros ...
Se, agora, aqueles que estão no poder, ou gravitam, por interesse ou convicção, em seu redor, ontem, quando eram oposição, elogiavam este espaço e a minha pesssoa em particular, e, entretanto, mudaram de opinião, estão no seu direito e nada tenho a comentar sobre isso...
Eu continuo igual.
A terminar: se dizer o que pensamos - e pensamos sempre o que dizemos - nos custa umas calúnias debitadas anonimamente por um adiantado mental qualquer na caixa de comentários, isso, são trocos que pagamos com todo o gosto, pois faço questão em continuar a ser o que sempre fui: no que depender de mim, feliz, porque livre ...

Cruz Vermelha angaria fundos com prova de Kart na Gala

Hoje, a partir das 14h00, nas antigas instalações da firma Alberto Gaspar (Gala, freguesia de São Pedro) terá lugar uma prova de Kart Cross Super Especial, dinamizada pela Cruz Vermelha Portuguesa – delegação da Figueira da Foz. A animação será permanente e contará com a presença de um DJ.
De sublinhar que a prova é da responsabilidade da CVP figueirense, com a execução da Unidade de Emergência. O evento, que se destina a angariar fundos para o pagamento da nova ambulância recentemente adquirida pela CVP local, conta com a participação especial de enduro e o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Via O Figueirense

X&Q1057

Bem observado...

foto Pedro Cruz


... por Olímpio Fernandes.
"Em Armação de Pêra, as arribas podem estragar os momentos de prazer e liberdade, afinal como em qualquer outra praia."
"Nas belas praias da Cova Gala e Figueira da Foz, não temos esses perigos de um desastre com arribas."

ah, a europa, a europa

as pequenas economias europeias são postas a pão e água. a terceira maior acaba de entrar no circo. a maior do mundo vê o seu estado federal correr riscos de incumprimento. apesar disso, muitos continuam a defender que a solução está na contenção orçamental. e, quem contesta, como eu, continua a imputar a responsabilidade à incompetência dos políticos. terão uns e outros razão. mas não sobre esta crise. o capitalismo sufoca no seu próprio vómito. não é a primeira vez, é certo, mas uma será a última.


os europeus, construtores de civilizações, são como borboletas à volta da luz. século após séculos, queimando as asas. morrer sim mas no espanto. é o que eu acho desta merda toda.

Via LOJA DE 300

Bom domingo

sábado, 16 de julho de 2011

O novo visual do Limonete

Com esta “nova cara”, Fadigas da Silva, autor do Limonete,  pretende “relembrar as origens nobres de Tavarede.”

A gabarolice

Uma deturpação da alma humana é o auto-elogio.
Ele pode acontecer, por várias razões: porque é solicitado – o que, vá lá, o torna desculpável; ou porque não se resisti à tentação de o lançar à cara dos outros, o que constitui o primeiro passo para a queda do indivíduo - não só aos olhos dos outros, como em termos da sua própria consistência interior.
Nós, os outros, passamos a ver o indivíduo com outros olhos. Mesmo que antes tivesse merecido a nossa admiração, perante a gabarolice, percebemos que já não pode viver sem fixar sobre si os holofotes. Deixa de haver dádiva fluida para dar lugar a um narcisismo irritante e estúpido.
Consequentemente, a consistência interior abre brechas, pois perante um processo de enrolamento sobre si  o  fulano deixou de olhar os outros e para os outros - considera-se um ser final e acabado, tal como um calhau perfeito.
A gabarolice acaba por mostrar o espectro daquilo que se poderia ter sido, mas que se foi perdendo à força de tanto se exibir.

X&Q1056

Actual...

«A diferennça entre o político e o homem de Estado é a seguinte: o primeiro pensa na próxima eleição, o segundo na próxima geração.» [James Clarke]

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Explorados, mal-pagos, enrabados, venerandos e obrigados!..

Imposto extraordinário de 3,5 por cento é “boa ideia”, dizem os portugueses!..

Poupança...

...  via frescura!..

"Cristas bane gravatas no Ministério"...

Até eu já tinha prognosticado isso...Com a política que estão a fazer, esperavam o quê?...

ASAE...

... esteve ontem, mais uma vez,  no Mercado Engenheiro Silva...

Ontem foi diferente. Hoje é assim. Amanhã logo se verá... Mas hoje estou de acordo com Mário Soares!

Em declarações ao Público Soares diz que a Constituição
 de 1976 “continua a ser muito actual e não deve ser mexida”
 

Os ricos nunca pagam a crise

Muito já se falou, disse, «desdisse» e asneirou por aí sobre o novo imposto sobre o subsídio de Natal, explicada ontem pelo ministro das Finanças. Então vamos lá às contas. A receita total da taxa extraordinária em sede de IRS anunciada pelo Governo será €1025 milhões, dos quais €840 milhões este ano e €185 milhões em 2012. Em 2011, 75% dos €840 milhões arrecadados serão provenientes dos rendimentos dos salários e os restantes 25% dos rendimentos de pensões. Este é o lado bom para o Executivo. O lado mau, esse fica para o Zé Povinho. A começar pelos malogrados recibos verdes que, de forma infame, vão ter de contribuir também, quando nem sequer têm direito ao subsídio de Natal. Grosso modo não têm direito a nada, resumindo. A juntar a esta medida extremamente social, os dividendos, juros de aplicações financeiras e mais-valias ficam isentos. Ou seja, como sempre, os ricos nunca pagam a crise. A classe média, pobre e os reformados que se cheguem à frente, porque estes sim, é que são os verdadeiros culpados da delapidação do Estado português. Pedro Passos Coelho está a revelar-se. Mais cedo do que pensávamos. Paulo Portas também. Nada que nos surpreenda. É esta a primeira marca indelével que deixa no seu currículo governativo, dure este seja lá até quando.


Via Platonismo Político