segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Deixemo-nos de tretas...

...  isto, sim, é verdadeiramente importante...

É a vida...




Em 2005, Manuel Alegre concorreu contra Mário Soares, o candidato socialista.
Em 2011, Manuel Alegre viu grande parte do eleitorado socialista votar contra o candidato socialista Manuel Alegre.

A verdade para Cavaco é o silêncio


Ontem, no discurso de vitória, Cavaco disse que tinha vencido a verdade.
Só que eu tenho memória e recordo que a verdade de Cavaco foi e é o silêncio.
Mesmo no discurso de vitória, limitou-se a atacar quem teve a veleidade de questioná-lo durante a campanha e impôs como regra não dar resposta a qualquer questão colocada pelos jornalistas.
Cavaco, mesmo no dia de mais uma vitória eleitoral, esteve ao seu nível.
O discurso foi azedo, crispado e inconclusivo quanto à forma como exercerá o segundo mandato, nada compatível, portanto, com o estatuto de Presidente da República.
Apesar de tudo, recuso-me a aceitar que Cavaco Silva, acredite mesmo que a sua reeleição foi a "vitória da verdade sobre a calúnia"!..
É que a minha memória recorda-se de Fátima Felgueiras, do Isaltino Morais e do Valentim Loureiro, entre outros...
E essa comparação eu recuso. De todo.
Ontem, todos perdemos. Estavam inscritos 9.621.146 eleitores. O "presidente de todos os portugueses" foi eleito com 2.228.031 votos!..
Com uma abstenção de 53,37 por cento dos votos, Cavaco Silva foi eleito com apenas 52,94 por cento dos votos.
Cavaco Silva teve  menos 365 027 votos do que quando perdeu as eleições contra Sampaio e menos 543 327 do que quando foi eleito em 2006!..
O que  torna Cavaco Silva  o presidente reeleito com a menor percentagem de sempre.

domingo, 23 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

E se as empresas de sondagens estiverem baralhadas?...

Admito que posso ser um otário.
Todavia, nesta tarde do último dia da campanha eleitoral, pela percepção que vou tendo no pequeno universo que me rodeia, leva-me a pensar que o desencanto com a classe política conduzirá esta eleição presidencial à maior abstenção verificada em Portugal pós 25 de Abril de 1974.
São várias as pessoas que me afirmam taxativamente que não vão votar.
Obviamente, que a elevada taxa de abstenção não favorecerá nenhum candidato em particular, mas coloca em risco, aliás ele já está a sentir isso, a reeleição na primeira volta de Cavaco Silva.
Por outro lado, não ganhando Cavaco Silva  na primeira volta, é minha convicção,  que já não o conseguirá fazer à segunda, isto porque todos aqueles de vão votar nos restantes candidatos escolherão o adversário que com ele disputará a segunda volta.
Isto, penso eu que me assumo como otário, ainda não são favas contadas para Cavaco Silva.
Se Cavaco não ganhar à primeira, também não o conseguirá  na segunda...
Assim os portugueses queiram!..

Quando a cabeça não tem juízo...

...  o corpo é que vai pagar!..

X&Q991