O meu conselho a todos os candidatos, porém, é um puco diferente...
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Que tal um chazinho de limonete?...
O meu conselho a todos os candidatos, porém, é um puco diferente...
Portugal é um país de loucos?..
Hoje, dia 14 de Maio, a cúpula directiva da Candidatura Ibérica apresentou na FIFA, na sua sede em Zurique, o “Livro de Candidatura”, onde são recolhidos todos os dados e informações referentes às garantias governamentais, cidades, estádios, hotéis e infra-estruturas daquelas cidades que optam por ser sedes e fazer parte da organização do Campeonato do Mundo de futebol 2018 ou 2022.
E a falta de memória deste Portugal!..
Lisboa, 8 de Fevereiro de 2010.
Cavaco Silva, ao mesmo tempo que elogiava Teixeira dos Santos: "Agências de rating são injustas e estão erradas".
Porto voltou ao normal
O Porto voltou ao normal, pois o momento histórico que acabara de viver, em que dois Papas se encontraram ao mesmo tempo na mesma cidade, tinha chegado ao fim.
Votos de boa vigem a Sua Santidade Bento XVI.
Sempre os mesmos a pagar...
“Quando a coisa corre mal são sempre os mesmos trabalhadores por conta de outrem, funcionários públicos e pensionistas a fazer furos no cinto. Este indecoroso Bloco Central vai tributar rendimentos de 500 e poucos euros. Vai encarecer medicamentos a quem já não os pode comprar. Vai aumentar bens de primeira necessidade. Vai asfixiar as famílias e a economia. Tudo porque o mundo mudou nos últimos 15 dias, como diz Sócrates. E Portugal quando muda e varre estes políticos para bem longe!?”
Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto do Correio da Manhã
Manuel Alegre: a ele ninguém o calava!..
Todos sabemos, “que em Portugal a função do Presidente não é governar”.
Mas a função do Presidente, segundo Alegre em 26 de Março passado, “também não é para fazer o discurso do governo”. O seu – prometeu na altura - será sempre “autónomo, responsável, independente e livre”. Porque era sua convicção que o chefe de Estado “pode fazer a diferença e ser um factor de mudança. Pode até ser uma alternativa”. Não de Governo, insistiu, “mas de atitude, de pensamento, de visão de Portugal”, que “não reduza a Nação apenas à economia”.
“O Presidente não governa” – nisso concorda-se com Alegre, “mas pode e deve propor um debate nacional que permita a Portugal sair da crise em que se encontra.” Mais: “Cabe-lhe convocar o país para as reflexões sobre indecisões e contradições.”
Isso, era o que dizia em Março passado, quando ainda não tinha formalizado a candidatura a Presidente da República. Agora, a música é outra.
Ontem, o candidato à Presidência da República Manuel Alegre escusou-se a comentar as medidas a apresentar pelo Governo para acelerar a redução do défice e recusou adiar esse comentário para depois do seu anúncio oficial. Contactado pela Lusa, Manuel Alegre afirmou apenas, sem avançar justificações: "Não comento".
Questionado pela Lusa se estava a adiar o seu comentário para depois do anúncio oficial das medidas, Manuel Alegre rejeitou: "Não, não vou falar hoje".
Deve ser hoje que Manuel Alegre vai falar... Alguém acredita, que o Manuel Alegre, que ninguém calava, iria agora ficar calado para ter o apoio de Sócrates!..
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Querem mesmo resolver a crise?..
Tomem lá a receita: risquem os subsídios de desemprego. Reduzam o valor real dos salários (porque não, mesmo, o seu valor nominal). Apropriem-se do subsídio de Natal e de férias. Acabem, de vez, com o SNS. Aumentem o IVA para 30 %, imposto igual para ricos e pobres. Dêem liberdade aos patrões para despedir, em nome da crise e sem pagar os salários em atraso.
Deixem de pagar horas extraordinárias, subsídios de turno e outras regalias do género.
Assassinem, de vez, em nome da crise, o que ainda resiste da verdadeira subversão que foi o 25 Abril de 1974.
Privatizem tudo que dê lucro.
Depois, peçam desculpa, que o bom povo português tudo aceita e tudo perdoa.
Não se esqueçam é de tomar as medidas necessárias para o Benfica ser campeão e conseguir que o Papa venha a Fátima todos os anos!...
Gestos...
"O mágico fez um gesto e desapareceu a fome, fez outro e desapareceu a injustiça, fez um terceiro e desapareceram as guerras.
O político fez um gesto e desapareceu o mágico."
Woody Allen
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Alguém consegue esclarecer-me?...
Tenho acompanhado, dentro das possibilidades, a visita do Papa.
Hoje, enquanto confeccionava o almoço, fui assistindo, embora sem grande atenção, às reportagens e aos directos televisivos da visita papal.
No meio daquele frenesim mediático, embora mais atento ao petisco que à televisão, fiquei com uma dúvida: somos um país realmente religioso ou um país mais virado para o espectáculo?...
Sócrates ainda tem uma esperança!... E nós, temos alguma?..
“Sócrates ainda tem uma esperança: colar o PSD às soluções impopulares a que a Europa e a realidade o estão a forçar. Fazer com que Passos Coelho, antes mesmo de ter posto um pé no Governo, desfaça, também ele, as suas promessas, designadamente a de não admitir uma subida de impostos. Caso Passos Coelho caia na armadilha de se associar à cura dolorosa a que os portugueses vão ser constrangidos, politicamente, ninguém o duvide, o PSD passará a ser parte da doença. Ficará umbilicalmente ligado aos remédios socialistas e acabará por se tornar demasiado parecido com eles. Imerecidamente, então, mimetizando o seu principal opositor, o PS alcançará uma absolvição parcial da má governação com que nos assolou nos últimos cinco anos.”
A pouca vergonha neste país continua ...
Jobs for the boys.
É tudo feito às claras e nas barbas do POVO.
Já estamos habituados, infelizmente...
Mas, parece, anda tudo distraído...
Ainda bem que o Benfica foi campeão e o Papa está em Portugal!...
Eu também gosto do mister Inácio...
Navego nas mesmas águas do Paulo: “não percebo nada disto, mas assumo que gostaria que Augusto Inácio continuasse no comando técnico da equipa da Figueira da Foz. É simpático, comunicativo e bem-educado.”
E foi campeão pelo meu Sporting!... O que quer dizer que é um grande treinador.
Grande poeta é o povo...
Ao ver tanta sacanice,
que os crentes fazem a Deus,
talvez não seja tolice,
ser mais ateu que os ateus
terça-feira, 11 de maio de 2010
Um contraste chocante
Neste momento, os "altos representes do Estado" - católicos, agnósticos, ateus - acotovelam-se para receber Bento XVI, no início da visita do Papa a Portugal. Ninguém quer ficar fora da fotografia, para mais tarde recordar. Nada tenho a objectar ao gesto aberto, generoso e hospitaleiro dos representantes do Estado português neste acolhimento a um líder espiritual que é também Chefe do Estado do Vaticano, além de representante da principal confissão religiosa do País. Um verdadeiro Estado laico não é aquele que ignora ou desrespeita as religiões: é aquele que sabe dialogar, conviver e cooperar com todas elas. Mas, até por isto, é chocante o contraste da recepção agora dispensada ao Papa com a atitude envergonhada dos mesmos "altos representantes" quando aqui veio o Dalai Lama, que apenas alguns deles receberam, e sempre pela porta das traseiras. O líder espiritual tibetano, também venerado por milhões de pessoas, além de prestigiado Prémio Nobel da Paz, merecia o tratamento digno que o Estado português lamentavelmente lhe negou.