O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
Por mero acaso, via internet, assisti em directo a este “momento tragicómico dos trabalhos”. Porém, dado o melindre, hesitei em abordar o assunto. Hoje, o Público, pela pena de São José Almeida, de forma magistral, faz o retrato escrito deste momento Castanheira Barros:
“O PSD é de facto um partido extraordinário na política portuguesa. Tanto que há um quarto candidato, um quase anónimo militante que há dois anos quase se candidatou e agora vai mesmo às urnas. A sua intervenção foi o momento de evasão das tensões do congresso. Machete teve de pedir silêncio aos congressistas. A sala foi-se esvaziando. Tudo indica que nem o próprio candidato percebeu o que quis dizer. Isto depois de ter conseguido viver o momento tragicómico dos trabalhos. Pediu não “um minuto de silêncio” mas “um minuto de aplauso” para a Madeira. E com a sala de pé em ovação de homenagem às vítimas da Madeira, continuou empolgado a falar. Quem entrasse na sala, pensaria: afinal, é este quem ganha?”
"Mais ou menos à hora da missa", com a sala ainda muito despida, lá começou o 2º. dia do Congresso... Depois de Pinheiro Torres, o primeiro orador da manhã, ter usado da palavra, Rui Machete está a ver-se em palpos de aranha para arranjar outro orador...
Ontem, deixou-nos...Prolífico e discreto, Jean Ferrat compôs e interpretou 200 canções, nas quais misturava textos engajados, homenagens ao poeta e romancista Louis Aragon e declarações de amor a Ardèche, sua terra adotiva, onde vivia há muitos anos. Tinha 79 anos de vida.
CAMPEONATO DISTRITAL DA DIVISÃO DE HONRA Campo: CAMPO CABEDELO Domingo 14.03.2010, pelas 15 horas G. D. COVA-GALA / A. D. POIARES POIARES Árbitro: FABIO EMANUEL SOUSA FERREIRA
A Naval atravessa um bom momento e o presidente Aprígio tem razões de sobra para sorrir. Ontem, perante cerca de 397 espectadores, venceu o União de Leiria e assegurou a permanência – objectivo principal. Neste momento, a sete jogos do final da Liga Sagres, pode sonhar com a melhor classificação de sempre nesta prova. Mais ainda: a Naval, pela segunda vez na sua história, está nas meias-finais da Taça de Portugal, com fortes probabilidades de, pela primeira vez, poder ir à Festa do Jamor.
Contudo, os figueirenses continuam de costas voltadas ao Clube. Como explicar tal facto?..
Segunda-feira passada foi um dia terrível. Nesse dia, fez frio a sério e choveu diluvianamente. Foi um dia horrível: tive de ir buscar a minha Mãe ao hospital, que teve alta nesse dia. Com as obras em curso, neste momento, é um tormento para quem tem dificuldades em locomover-se, entrar ou sair de uma viatura, exposta à intempérie, para ir às consultas ou aos tratamentos. Nos últimos 4 meses, sei bem a falta que tem feito uma protecção para quem tem de utilizar os serviços do hospital Distrital da Figueira da Foz pela entrada provisória do Hospital de dia. É certo que tudo vai melhorar com as obras em curso, mas este ano o clima especialmente agreste, tem castigado duramente os doentes, em especial os idosos. Felizmente, que a partir de terça-feira tenho podido suspirar de alívio. Apesar do frio, que tem continuado intenso, temos tido dias de sol e de luz. Vamos ver se é para continuar. Estamos quase em meados de Março, mas com o frio que tem feito mais parece Dezembro, Janeiro ou Fevereiro. Que saudades tenho tido do “Março marçagão, de manha inverno, de tarde verão”.