sexta-feira, 5 de março de 2010

Perante isto, nada faz sentido ...

Leandro, uma criança de 12 anos, morreu para evitar agressão de colegas. Foi a primeira vítima mortal conhecida de bullying em Portugal. Atirou-se ao rio Tua.

Ontem, no JN, a jornalista HELENA TEIXEIRA DA SILVA, publicou um extraordinário texto que pode ler na íntegra clicando aqui. Começa assim:

"Ontem, quarta-feira, Christian não foi à escola. No dia anterior, almoçou à pressa na cantina, saiu aflito para o recreio quando viu, mais uma vez, o corpo franzino de Leandro, primo e amigo de 12 anos, ser espancado por dois colegas mais velhos.

Depois, perseguiu o rapaz que, cansado da tortura de quase todos os dias, ameaçou lançar-se da ponte, ali a dois passos. Perseguiu-o, impediu-o. Por fim, imitou-lhe os passos, degrau a degrau, até à margem do rio Tua. O primeiro estava decidido a morrer: despiu-se, atirou-se. O segundo estava decidido a salvá-lo: despiu-se, atirou-se.

Leandro morreu - é a primeira vítima mortal de bullying em Portugal; Christian agarrou-se a uma pedra para sobreviver. Antes, arriscou a vida a dobrar: digestão em curso em água gelada. Eram 13.40 horas. Ontem não foi à escola. Os pesadelos atrasaram-lhe o sono. Acordou cansado, alheado, emudecido. Leandro não é caso único. Ele também já foi agredido.”

Este extraordinário trabalho da jornalista HELENA TEIXEIRA DA SILVA, termina assim:

“Ontem Christian não foi à escola. Mas na escola dele - E.B. 2,3 Luciano Cordeiro, onde partilhava o 6º ano com Leandro -, o dia foi normal. Nem portas fechadas nem luto nem explicação. O porteiro do turno da tarde entrou às 15 horas, bem disposto. "Sou jornalista, queria uma entrevista", ironizou. Tiro no pé. O JN estava lá. Perdeu o humor, convidou-nos a sair "já". A docente que saía do recinto também foi avisada, inverteu a marcha, já não saiu. Havia motivos para baterem tantas vezes no Leandro? Responde Christian: "Todos batem em todos".

Posso dizer que este texto, que me emocionou quase até às lágrimas, me reconciliou com o jornalismo dos dias de hoje. Há bons jornalistas em Portugal. Por favor, leiam na integra este extraordinário trabalho da HELENA TEIXEIRA DA SILVA.

"Prá frente é que é o caminho..."

Foto: Pedro Cruz

X&Q840

Quem manda é a maioria

Segundo uma sondagem encomendada pelo jornal Público, “quase 60 por cento dos portugueses pensa que o primeiro-ministro mentiu no Parlamento quando disse que não sabia que a PT estava interessada em comprar a TVI”.

Resumindo e concluindo: como em Portugal, um bom politico deve mentir, a maioria (pelo menos os 60%) devem considerar que Sócrates é um bom politico!...

Portanto, se forem chamados a votar devem considerar também que “deve continuar a governar”!..

quinta-feira, 4 de março de 2010

A Figueira está uma lástima...




Figueirenses: aguentem-se, tenham estofo, arranjem fôlego, força anímica e paciência, para ler e interpretar este documento, que bem precisam...




Nelson Fernandes, enfermeiro...




...especialista em "deixar a bancada socialista na Assembleia Municipal a falar sozinha com as suas contradições".

Limpar Portugal, limpar a figueira da Foz


Pressão real?!..



«José Sócrates até para o Rei de Espanha ligou» – Manuela Moura Guedes

O teleférico...

imagem sacada daqui

Política... na “ganda noia”

RMG no blogue POLITICAZINHA.

“O Lídio Lopes articulista, insurgiu-se violentamente contra os “oportunistas” e “sanguessugas” que militam e gravitam à volta do partido ao qual preside o Lídio Lopes político, dizendo mesmo que convive mal com essa “gente”.

Já o Lídio Lopes político, acha uma questão meramente “formal” que o Mandatário de uma lista concorrente à do PSD pela Freguesia da Borda do Campo – claramente identificado pelo articulista Lídio como “oportunista” – se mantenha no partido, porque “de acordo com as normas internas do partido, só são expulsos os candidatos”. Enquanto o Lídio articulista se preocupa com aspectos filosófico-morais, o Lídio político regula-se exclusivamente por aspectos jurídico-formais. Não sei o Lídio articulista lê Suarez e se o Lídio político lê Kelsen, ou vice-versa.

Enquanto o Lídio articulista convive mal com os “oportunistas”, o Lídio político convive bem com os mandatários de candidaturas concorrentes contra si, ou seja, os “oportunistas” do Lídio Lopes articulista.

Só uma dúvida não consegui esclarecer (ainda) com o Lídio articulista: para o Lídio político, e eleição de três militantes locais para o Congresso numa lista única (repito, única), representa a prova de que não há divisões no partido (apesar de um voto nulo em 85 indicar um indício de... tremideira na caneta). Não sei o que o Lídio articulista pensa dos apoios que o Lídio político terá dos chamados “oportunistas” ou “sanguessugas”. Se o Lídio político ler com atenção o Lídio articulista, de certeza que não contará nas suas listas com “gente” com a qual o Lídio articulista convive muito mal. Ou, insistindo os elementos “oportunistas” em permanecer no partido, sairá obrigatoriamente quem convive mal com aqueles. Os dois, pelo que diz o Lídio articulista, é que não podem ficar.”

Meu caro RMG, isto é política ... na “ganda noia”...