sábado, 9 de janeiro de 2010

Músicas da minha vida (II)

Músicas da minha vida

Porque a memória já não é o que era, entendi por bem deixar registado, neste espaço, as músicas que, de alguma forma, marcaram a minha vida e me despertaram os sentidos. Cada música tem uma história pessoal, portanto, não transmissível. Na vida de todos nós, existem músicas que nos recordam sentimentos, ou momentos especiais, vividos no passado. Foi essencialmente isso - compartilhar algumas dessas letras e musicas que me feriram a sensibilidade (fazendo-me rir, chorar, reflectir, etc.) que me levaram a editar algumas das músicas da minha vida. Espero que gostem. Nestes dias e nestas noites frias a música também aquece a alma. Comecei com Gal Costa. Lá para a madrugada, há mais…

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

X&Q803




Músicas da minha vida (I)

Obrigado Rogério…



Não foi ingratidão, muito menos esquecimento.

Contudo, já começam a faltar unhas para tantos prémios!..

Quanto a cumprir regras, não contem comigo...

De qualquer maneira, obrigado Rogério.

Afinal, há crise!..

imagem sacada daqui


13 de Agosto de 2009.
Daí a duas semanas tínhamos eleições legislativas.
Recordam-se da opinião do primeiro-ministro José Sócrates, na altura?
Estávamos no “princípio do fim da crise”.

29 de Novembro de 2009.
Por essa altura Sócrates mantinha.
“Temos hoje, felizmente, sinais de que o pior já passou”.

7 de Janeiro de 2010.

Sócrates considera necessário resistir à ideia de que “o pior já passou”!..
Afinal, há crise!...



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Parece que o frio veio para ficar...

Foto: Pedro Cruz

aF99

A pobreza...


“O cenário é indescritível. Sem água, luz ou vidros nas janelas, mas com a porta trancada a “sete chaves”, Eduardo Rosa, de 61 anos vive no Bairro Padre Américo num cenário de verdadeiro filme de terror. Todas as divisões da casa estão repletas de lixo, num ambiente irrespirável. O único local onde se consegue ainda entrar é o quarto onde este homem dorme. Frio, diz que não passa, «tenho muita roupa e já me habituei», disse ao nosso Jornal, mas não esconde que gostaria de sair dali, «para outra casa ou para um lar». E porque não vai levando o lixo daqui para fora, é a pergunta que se impõe, mas a resposta é a de que «é muito, eu não consigo».”
Este, é o início de um trabalho jornalístico, publicado hoje no Diário de Coimbra, assinado pela jornalista Bela Coutinho, que pode ler na íntegra clicando aqui, a alertar para uma realidade confrangedora e impressionante, em plena cidade da Figueira da Foz.
A pobreza impressiona. Mas, o certo é que "os portugueses continuam a empobrecer". A conclusão é da Assistência Médica Internacional, de acordo com dados recolhidos no primeiro semestre do ano passado. Os números da pobreza em Portugal são preocupantes. Cerca de 20% dos portugueses vivem, ou estão em risco de viver, em situação de pobreza (com menos de 360 euros mensais). Estas taxas de risco de pobreza, registam-se já depois das transferências sociais, como pensões ou subsídios, porque sem estes, a taxa de pobreza em Portugal cobriria 40% da população. Entre os grupos de risco - mais propícios a caírem em situação de pobreza - estão os idosos e as famílias numerosas. O desemprego, salários de miséria e pensões ainda mais miseráveis, colocam estes grupos em situações francamente difíceis.
Esse, só não vê quem não quer, é o caminho trilhado nos últimos anos pelo nosso País: à medida que os ricos vão ficando mais ricos ainda, os restantes – a maioria - vai empobrecendo cada vez mais. Um dia, a pobreza vai declarar-se em toda a sua extensão.
Esta situação, não é apenas resultado da actual crise socio-económica, que afecta todo o mundo, deve-se, também, à recessão económica em que o País "se vê mergulhado já há muito tempo" e a uma "péssima distribuição da riqueza".

Um ano depois do encerramento, ainda não começaram as obras na linha Figueira Pampilhosa

imagem sacada daqui
A via-férrea entre Figueira da Foz, Cantanhede e Pampilhosa, foi encerrada pela Refer a 4 de Janeiro do ano passado, por motivos de segurança.
Entretanto, decorrido um ano sobre o encerramento, “os utentes da linha Figueira da Foz-Pampilhosa lamentam que as obras no ramal ainda não tenham começado”.
Por sua vez, o coordenador de Coimbra do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, Célio Correia, teme que a linha Pampilhosa-Figueira da Foz tenha sido encerrada definitivamente, por não ser um troço lucrativo. "É uma política que tem sido desenvolvida noutros locais", lamenta, reiterando que tem pressionado a Refer para saber quando começam as obras no ramal, sem ter ainda obtido uma resposta. "Fala-se que a linha poderá ser entregue a privados para transporte de mercadorias, mas falta resolver a situação do transporte de passageiros".
"Para quando o comboio de volta?" - esssa é a pergunta que mais se ouve da boca dos utentes. Para já, a CP ainda não deu (ou não tem) qualquer resposta.
Contudo, há quem tema outra realidade: "é desta que nos vão encerrar a linha".

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Da necessidade de um relvado sintético na Cova-Gala

foto Pedro Cruz
A implantação de um relvado sintético, na Cova-Gala, é, cada vez mais, uma questão pertinente, e uma necessidade a curto prazo.
Sabemos a situação financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Mas, também conhecemos as deficientes condições que a juventude da Cova-Gala tem ao seu dispor para a tão necessária prática desportiva.
Não existe um Pavilhão coberto; não existe uma piscina. Existe um sintético na Praia da Cova, herança da gestão de Santana Lopes, só que tal localização, no Inverno, torna a sua utilização praticamente inviável. Resta o campo de futebol do G.D.C.G., um pelado daqueles que já não se usam, principalmente no futebol de formação, área em que o Cova-Gala, desde a sua fundação, sempre dedicou especial atenção e carinho e tem um património e pergaminhos consideráveis, tendo mesmo um título de campeão distrital em Infantis, no ano de 2007.
Passadas as eleições para os diversos órgãos autárquicos figueirenses, e eleitos que estão os novos representantes do povo, temos a certeza que os actuais responsáveis pela autarquia figueirense, depois de terem o conhecimento real das carências em infra estruturas para a prática do desporto em todo o concelho, não no imediato, mas a curto prazo, tomarão as medidas que se impõem para proporcionar à juventude figueirense, citadina e das diversas freguesias, as condições mínimas, que proporcionem uma saudável prática desportiva.
No futebol de 11, nos escalões de formação, todos o sabemos, a Cova-Gala constitui um autêntico alfobre de jogadores.
Pelo que, gerações e gerações de carolas já trabalharam nesta Terra, creio que seria da mais elementar justiça, que o próximo sintético a ser implantado no nosso concelho contemplasse a Cova-Gala, pois, isso, representaria a concretização de um sonho adiado já há tempo demais.
Sabemos que o orçamento da Câmara da Figueira, para o ano de 2010, já foi discutido e aprovado. Somos realistas. Portanto, lançamos um desafio exequível ao Presidente João Ataíde e ao vereador do pelouro: que tal, conseguirem em 4 anos, aquilo que o PSD não conseguiu em 12?...

P.S.
Na presente temporada futebolística, em seniores, a equipa do Cova-Gala, disputa a máxima da AFC, a Divisão de Honra. Dos Clubes participantes, como podem confirmar clicando aqui, apenas 4 têm campos de terra batida. Os dois do concelho da Figueira – Cova-Gala e Leirosa e o Poiares e o Moinhos. Todos os outros, têm relvados naturais e sintéticos.

Automóveis antigos

foto Pedro Cruz

aF98