Este Outra Margem nasceu de parto natural no dia 25 de Abril de 2006.
Nestes mais de 3 anos e meio que já leva de vida este projecto, certamente que não conseguiu estar sempre perfeito.
Mas, daí a a compreender que alguém por aqui passe apenas com o intuito de, anonimamente, criticar os autores deste blogue, ou, pelo menos, um deles em particular, alguém que, para não variar, se esconde na cobardia de atirar a pedra, ao mesmo tempo que esconde a mão, não tendo a coragem de assumir aquilo que pensa e diz, vai um grande, enorme, passo que não daremos.
Portanto, comentários desse sector, desse teor e com esses objectivos, têm o destino traçado desde há muito: lixo.
Sei que isso contraria os desejos de alguns, mas este Outra Margem não “posta” em prol dos gostos ou apoios político-partidários ou de "promoção" desta ou daquela figura. Aqui, desde início, está-se, com amor e dedicação, em prol de ideias.
Correndo o risco de parecermos imodestos, enquanto alguns a única coisa útil que parecem saber fazer é criticar cobardemente sem dar o nome, outros há que dão o nome e a cara todos os dias procurando fazer o melhor possível em defesa dos valores porque sempre pautaram a sua vida.
Tenho pena que o empenho que aplicam em tricas anónimas não seja empregue na construção de algo melhor.
Aceitamos críticas, e não as tememos, desde que sejam sérias e verdadeiras. Aceitamos reparos, correcções, chamadas de atenção para algo que não esteja bem. Não aceitamos ataques pessoais. Podem criticar o humor. Podem dizer que havia coisas mais importantes para salientar. Agora não podem vir dizer que este espaço é utilizado para fazer campanha partidária. Isso não aceito.
O nosso trabalho está à vista e é conhecido e reconhecido. É totalmente gratuito e independente. Apenas tem como objectivo divulgar as nossas ideias. Mas não de uma forma cega. Tal como elogiamos, seja quem for, quando, do nosso ponto de vista, se verificam melhorias, também não nos furtamos a denunciar o que está menos bem.
Gostem os visados ou não!
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
João Neto, o Homem e o Pastor
Como demos conta, aqui, o Pastor João Neto, da Igreja Presbiteriana da Figueira da Foz, vai ser homenageado pelo Centro Social Cova e Gala, no próximo dia 20 do corrente mês.
Recorde-se, que o Pastor João Neto, fundou o Centro Social da Cova e Gala, numa altura da vida portuguesa em que a solidariedade não fazia parte das preocupações dos portugueses.
"Agradeço e aceito a homenagem. Mas, sem falsas modéstias, já disse aos organizadores que, bem como outros, desempenhei as minhas funções com espírito de missão de trabalho e não para conquistar louvores", declarou o homenageado ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Quem, como eu, conhece o pastor João Neto, sabe que estas palavras não são de circunstância.
Natural de Lisboa, com 79 anos, actualmente reformado, João Neto exerceu a sua actividade pastoral durante 52 anos. Mudou-se para a Figueira da Foz em 1960, de onde não voltou a sair, para dinamizar o culto da Igreja Presbiteriana local, fundada há um século. Fundou o Centro Social da Cova e Gala, no então povoado Cova-Gala.
"Quando me mudei para a Figueira, fiz uma visita àquela comunidade, que se encontrava completamente abandonada pelos poderes, apesar de distar três quilómetros da cidade", recorda. Ficou impressionado com a pobreza, o analfabetismo e a exclusão social de muitos dos seus habitantes.
João Neto, lembra ainda para leitores do jornal as Beiras, os tempos em que participava nas celebrações religiosas da sua igreja sob o olhar atento e intimidatório da polícia política do Estado Novo, a PIDE. Até nos encontros ecuménicos, "éramos constantemente vigiados e intimidados. Aliás, fui várias vezes prestar declarações a Coimbra", conta. A Igreja Presbiteriana Portuguesa, recorde-se, foi legalizada há cerca de 30 anos, na sequência da instauração da liberdade religiosa no país.
E se Jesus Cristo fosse nosso contemporâneo, seria de esquerda ou de direita? - perguntou o jornalista.
"Penso que seria de esquerda, já que esteve sempre ao lado dos pobres e dos excluídos", responde João Neto.
E o pastor da Igreja Presbiteriana?
"Também sou de esquerda".
De forma não declarada, esteve ao lado da oposição ao regime fascista e filiou-se no PS depois da "Revolução dos Cravos", tendo-se desvinculado há cerca de 15 anos. No entanto, garante que continua a ser "socialista por princípio".
Nota pessoal e profundamente sentida:
- Estou a tentar ultrapassar alguns compromissos de carácter profissional, para poder estar presente nesta justa homenagem ao Pastor Neto.
Não vai ser fácil. Todavia, o Pastor Neto, Homem com quem tive o privilégio de conviver e abrir o meu coração, numa altura especialmente difícil da minha vida, meu colega de Direcção no Centro Social da Cova e Gala durante alguns anos, sabe, apesar das divergências que, por vezes, pontualmente, tivemos, que nutro por ele a máxima consideração e estima pessoal.
Nada mais a acrescentar, portanto.
Recorde-se, que o Pastor João Neto, fundou o Centro Social da Cova e Gala, numa altura da vida portuguesa em que a solidariedade não fazia parte das preocupações dos portugueses.
"Agradeço e aceito a homenagem. Mas, sem falsas modéstias, já disse aos organizadores que, bem como outros, desempenhei as minhas funções com espírito de missão de trabalho e não para conquistar louvores", declarou o homenageado ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Quem, como eu, conhece o pastor João Neto, sabe que estas palavras não são de circunstância.
Natural de Lisboa, com 79 anos, actualmente reformado, João Neto exerceu a sua actividade pastoral durante 52 anos. Mudou-se para a Figueira da Foz em 1960, de onde não voltou a sair, para dinamizar o culto da Igreja Presbiteriana local, fundada há um século. Fundou o Centro Social da Cova e Gala, no então povoado Cova-Gala.
"Quando me mudei para a Figueira, fiz uma visita àquela comunidade, que se encontrava completamente abandonada pelos poderes, apesar de distar três quilómetros da cidade", recorda. Ficou impressionado com a pobreza, o analfabetismo e a exclusão social de muitos dos seus habitantes.
João Neto, lembra ainda para leitores do jornal as Beiras, os tempos em que participava nas celebrações religiosas da sua igreja sob o olhar atento e intimidatório da polícia política do Estado Novo, a PIDE. Até nos encontros ecuménicos, "éramos constantemente vigiados e intimidados. Aliás, fui várias vezes prestar declarações a Coimbra", conta. A Igreja Presbiteriana Portuguesa, recorde-se, foi legalizada há cerca de 30 anos, na sequência da instauração da liberdade religiosa no país.
E se Jesus Cristo fosse nosso contemporâneo, seria de esquerda ou de direita? - perguntou o jornalista.
"Penso que seria de esquerda, já que esteve sempre ao lado dos pobres e dos excluídos", responde João Neto.
E o pastor da Igreja Presbiteriana?
"Também sou de esquerda".
De forma não declarada, esteve ao lado da oposição ao regime fascista e filiou-se no PS depois da "Revolução dos Cravos", tendo-se desvinculado há cerca de 15 anos. No entanto, garante que continua a ser "socialista por princípio".
Nota pessoal e profundamente sentida:
- Estou a tentar ultrapassar alguns compromissos de carácter profissional, para poder estar presente nesta justa homenagem ao Pastor Neto.
Não vai ser fácil. Todavia, o Pastor Neto, Homem com quem tive o privilégio de conviver e abrir o meu coração, numa altura especialmente difícil da minha vida, meu colega de Direcção no Centro Social da Cova e Gala durante alguns anos, sabe, apesar das divergências que, por vezes, pontualmente, tivemos, que nutro por ele a máxima consideração e estima pessoal.
Nada mais a acrescentar, portanto.
Esta “democracia representativa”…
Nesta “democracia representativa”, habituámo-nos a que as relações políticas entre eleitores e eleitos, sejam relações de sobrevivência, que o mesmo é dizer de troca favores.
As coisas são como são, gente fina é outra coisa: têm de ser previamente validadas por um espírito superior....
É assim, tem sido assim, que esta “democracia tem funcionado” – mal, para a maioria, mas, bem, muito bem mesmo, para uns quantos artistas…
Ah – e tudo devidamente caucionado e legitimado por nós, a maioria dos eleitores, e pela nossa "observação representativa" da coisa.
Portanto...
As coisas são como são, gente fina é outra coisa: têm de ser previamente validadas por um espírito superior....
É assim, tem sido assim, que esta “democracia tem funcionado” – mal, para a maioria, mas, bem, muito bem mesmo, para uns quantos artistas…
Ah – e tudo devidamente caucionado e legitimado por nós, a maioria dos eleitores, e pela nossa "observação representativa" da coisa.
Portanto...
Nota breve: Se bem me lembro, no chamado caso "pinto da costa", as escutas foram nulas. Agora, neste caso, idem, idem, aspas, aspas.. PORQUE É QUE SE DÃO AO TRABALHO DE ESCUTAR?.. Não há mais nada para fazer lá pela PJ?..
Amigos!..
"Armando Vara é amigo de José Sócrates, desde há muitos anos."
"José Sócrates é amigo de Armando Vara."
Com a devida vénia, aproveito a boleia do quinto poder: "livre-me Deus de alguns dos meus amigos, que com os meus inimigos posso eu bem."
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
E depois da breve miragem, acabou-se a história?..
Na Figueira, aconteceu uma breve miragem chamada vitória!..
Finou-se a miragem.
Acabou-se a história?..
Finou-se a miragem.
Acabou-se a história?..
domingo, 8 de novembro de 2009
Com tranquilidade e com optimismo…
Impressionante este “meu” Sporting, depois de Paulo Bento!...
Mesmo sem jogar bem, depois de no final dos primeiros 45 minutos estar a vencer por 2-0, lá conseguiu sair do estádio dos arcos, em Vila do Conde, no final da partida, com um empate debaixo do braço…
Com tranquilidade e com optimismo, quero continuar a acreditar que, mais dia menos dia, quando os jogos só tiverem 45 minutos, estaremos quase a dar cabazadas à Benfica de Jesus….
E, salvo erro, vão cinco jogos, consecutivos, sem ganhar...
Mesmo sem jogar bem, depois de no final dos primeiros 45 minutos estar a vencer por 2-0, lá conseguiu sair do estádio dos arcos, em Vila do Conde, no final da partida, com um empate debaixo do braço…
Com tranquilidade e com optimismo, quero continuar a acreditar que, mais dia menos dia, quando os jogos só tiverem 45 minutos, estaremos quase a dar cabazadas à Benfica de Jesus….
E, salvo erro, vão cinco jogos, consecutivos, sem ganhar...
Alinhamento, ou a falta dele…
Tem chegado até ao Outra Margem eco das preocupações com a falta de alinhamento deste blog…
Fiquem descansados, porque o Outra Margem não mudou de alinhamento, simplesmente, porque, até agora, nunca o teve!..
Aliás, tem sido esta aparente anarquia o que sempre me motivou. Sempre...
Mas, atenção, anarquias demasiado alinhadas também não me agradam...
Obrigado às centenas de fiéis leitores diários…
Se calhar, no entanto, este número já inclui os infiéis, que também os temos!..
Isto tudo foi só para dizer que o Outra Margem é para continuar com a falta de alinhamento já conhecida…
Portanto, não se irritem… E, sobretudo, não insultem anonimamente.
Apenas, perdem tempo ingloriamente…
Mas o tempo é vosso, façam dele o que quiserem….
Fiquem descansados, porque o Outra Margem não mudou de alinhamento, simplesmente, porque, até agora, nunca o teve!..
Aliás, tem sido esta aparente anarquia o que sempre me motivou. Sempre...
Mas, atenção, anarquias demasiado alinhadas também não me agradam...
Obrigado às centenas de fiéis leitores diários…
Se calhar, no entanto, este número já inclui os infiéis, que também os temos!..
Isto tudo foi só para dizer que o Outra Margem é para continuar com a falta de alinhamento já conhecida…
Portanto, não se irritem… E, sobretudo, não insultem anonimamente.
Apenas, perdem tempo ingloriamente…
Mas o tempo é vosso, façam dele o que quiserem….
sábado, 7 de novembro de 2009
Querem lá ver?...
Para já, fica o alerta amarelo, pois os presumíveis contornos advinham-se em tons azulados ….
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