Catarina Marques, atleta da SUO Vais, vai participar nos jogos Paraolímpicos para surdos. É já no próximo dia 1 que embarca para Taipé, local onde ocorre o evento. Corre os 3000 obstáculos, a 11, e os 5000, a 13 de Setembro.
A atleta vai sem o seu habitual treinador, o professor Fonseca Antunes e sem a presença dos seus familiares, como se pode ler numa reportagem, oportuna e interessante, do semanário “A Voz da Figueira”, na edição da última quarta-feira. Tudo porque os apoios são escassos.
A foto à direita, sacada do Aldeia Olímpica, dá uma ideia bastante aproximada das deficientes condições em que se treinam os atletas na Figueira da Foz : simplesmente, uma vergonha.
Uma palavra final, para saudarmos “os cerca de dezanove anos de teimosia do prof. Fonseca Antunes em fazer omeletas sem ovos. Bem, sem ovos não é bem assim, que eles vão aparecendo, mas decididamente sem frigideira (leia-se pista de atletismo).”
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Onda "maluca", ex-libris do Cabedelinho, é a primeira vítima das obras do prolongamento do molhe norte
foto Pedro Cruz
Segundo o SOS Cabedelo, “a primeira baixa provocada pelas obras de prolongamento do molhe norte da Figueira da Foz está encontrada: trata-se de uma onda que tinha o nome de “maluca”, uma esquerda que quebrava na praia do Cabedelo, vulgo Cabedelinho, e partia junto ao molhe sul dentro da barra da Figueira da Foz.” Em comunicado, o SOS Cabedelo denuncia que “com a passagem da última ondulação e com as obras de prolongamento do molhe norte já bem avançadas, podemos verificar que a onda do Cabedelinho já não existe. É local onde o surf de qualidade não se voltará a ver. O Cabedelinho servia de refúgio nos dias de tempestade de inverno, e no verão era o sitio onde as escolas de surf da região davam aulas visto este ser um local abrigado e protegido nas tempestades.”
O SOS Cabedelo apresenta-se como um movimento cívico cujo principal objectivo é a “procura de soluções que permitam viabilizar simultaneamente uma maior capacidade de exploração do porto comercial da Figueira da Foz e a manutenção das condições naturais que elevam a praia do Cabedelo a um patamar internacionalmente reconhecido pelo surf”.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
"Cheque-obra" ou lavandaria? …
“Antigamente, os ricos que tinham sido pobres ofereciam bibliotecas, escolas, chafarizes e estradas municipais. Eles sabiam que a riqueza devia pagar um tributo para justificar a vaidade e o conforto. Hoje, os ricos amealham e só contribuem para o país embalados por benefícios fiscais e promessas de contratos do governo. São outros tempos.”
Agora, tudo pia mais fino e é muito mais refinado: estamos na era do “cheque-obra”.
A meu ver, esta "medida" serve, no essencial, para branquear a má imagem que as empresas de obras públicas têm junto da opinião pública e da forma como acedem a concursos públicos. Resta ver como isto se vai desenrolar no futuro – leia-se, depois das eleições.
Como escreve o Fernando Campos, nesta postagem, “bem-vindos pois à era radiosa do empreiteirismo - iluminado.”
Como escreve o Fernando Campos, nesta postagem, “bem-vindos pois à era radiosa do empreiteirismo - iluminado.”
Livra. Se eu fosse cínico, que não sou, pensaria que está a ser cada vez mais difícil firmar contratos com o Estado.
Contudo, segundo o ministro da Cultura, José Pinto Ribeiro, “17 empresas de construção civil já aderiram ao programa de recuperação patrimonial", a "grande maioria" constituída por "grandes empresas de construção civil”...
Contudo, segundo o ministro da Cultura, José Pinto Ribeiro, “17 empresas de construção civil já aderiram ao programa de recuperação patrimonial", a "grande maioria" constituída por "grandes empresas de construção civil”...
Somos uma Pátria de mecenas e filantropos, é o que é...
Foto de campanha
Numa altura em que as ideologias contam pouco, fica uma foto, descaradamente sacada daqui, obtida na apresentação dos candidatos PS, às Autárquicas 2009.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
"A retoma"
“Após alguns dias de um revigorante dépaysement (o Porto, o Douro e o Gerês), propositadamente afastado da Figueira e da bloga”, deve estar para breve a “retoma” do nosso mui estimado Colaborador Fernando Campos aqui no Outra Margem. Julgamos saber que já se encontra em exercícios de aquecimento …
A outra margem também cresceu
Na foto da esquerda, "a Casa do Capitão Grilo no Largo Dr. Pereira das Neves, na Figueira da Foz." Na foto "ao lado, o moderno e actual mamarracho que a veio substituir."
Como sou pobre, mas bem criado, agradeço - e aproveito - esta pequena nota arquitectónica, oferecida de bandeja, pelo Carlos Freitas, na sequência deste post. Ontem, como hoje, "as cidades - e a Figueira é disso exemplo - crescem segundo o gosto duvidoso de quem deixa que elas assim cresçam".
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Amanhã é o jogo com a Fiorentina
"Espero que tenhamos treinado os auto-golos", porque, tal como o José Diogo Quintela, "estou a contar com um do Gamberini. Ainda vai valer a pena não ter sido expulso cá."
Para conhecer o novo site de apoio ao Sporting clique aqui.
São Pedro cresceu
Esta foto sacada daqui, dá para ter uma ideia da construção em São Pedro no século passado .
Entretanto, São Pedro cresceu, cresceu muito, querem que cresça ainda muito mais ... mas nem sempre bem!
Entretanto, São Pedro cresceu, cresceu muito, querem que cresça ainda muito mais ... mas nem sempre bem!
Cometeram-se muitos erros urbanísticos, com esforço, conseguiu-se evitar alguns...
Mas, muitos mais estão em lume brando...
Ainda hoje estou para saber se é ficção ou realidade….
Já lá vão largos meses, alguém me disse: “vi num blogue anónimo umas coisas horríveis sobre ti”.
De vez em quando, parece, há gente que diz (e gente que ouve) umas “coisas horríveis” sobre mim.
Como não fiquei minimamente curioso com o blogue anónimo, nem com as “coisas horríveis" sobre mim, até hoje não liguei...
De vez em quando, parece, há gente que diz (e gente que ouve) umas “coisas horríveis” sobre mim.
Como não fiquei minimamente curioso com o blogue anónimo, nem com as “coisas horríveis" sobre mim, até hoje não liguei...
Estou para saber se “as coisas horríveis" sobre mim, são ficção ou realidade.
Se o blogue anónimo tivesse dito “coisas óptimas" sobre mim, aí sim, teria ficado curioso e teria ido ver.
Apenas para tentar perceber quem se tinha "enganado tanto" sobre mim...
Se o blogue anónimo tivesse dito “coisas óptimas" sobre mim, aí sim, teria ficado curioso e teria ido ver.
Apenas para tentar perceber quem se tinha "enganado tanto" sobre mim...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Afinal tudo não passa de uma “calinada”!...
Esta notícia, assinada pelo jornalista José Santos da delegação da Figueira da Foz, que faz manchete no Diário de Coimbra de hoje, como se pode verificar na foto ao lado, afinal, não tem fundamento.
Um comunicado de há momentos do Conselho de Administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE, que mão Amiga nos fez chegar, desmente categoricamente a notícia publicada no Diário de Coimbra em 24 de Agosto de 2009, hoje, portanto:
“O Conselho de Administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE, desmente categoricamente a manchete e subsequente notícia publicada na edição de hoje do Diário de Coimbra, sobre a possibilidade de reabertura da maternidade do Hospital da Figueira da Foz.
Desde o encerramento da maternidade em Novembro de 2006, que não voltou a ser equacionada a hipótese da reabertura do Bloco de Partos, nem nunca mais houve contactos por parte da tutela sobre o assunto em causa. O Conselho de Administração nega a existência de reuniões sobre este assunto e diz que a notícia divulgada pelo Diário de Coimbra não corresponde à verdade, sendo uma notícia infundada e especulativa.”
Desde o encerramento da maternidade em Novembro de 2006, que não voltou a ser equacionada a hipótese da reabertura do Bloco de Partos, nem nunca mais houve contactos por parte da tutela sobre o assunto em causa. O Conselho de Administração nega a existência de reuniões sobre este assunto e diz que a notícia divulgada pelo Diário de Coimbra não corresponde à verdade, sendo uma notícia infundada e especulativa.”
No anterior post, que titulámos " haverá alguma súbita e anormal pandemia de grávidas na Figueira da Foz?..", ficava já subjacente a nossa perplexidade por tão insólita notícia.
Afinal, quem é que usou, e com que fins, um jornalista experiente como José Santos?
Haverá alguma súbita e anormal pandemia de grávidas na Figueira da Foz?..
Foto sacada daqui
Foi a primeira coisa que pensei ao ler, hoje, no Diário de Coimbra que “a Maternidade da Figueira da Foz poderá voltar a funcionar talvez ainda este ano, segundo afirmou ao jornal uma médica do hospital.”
Este blogue sempre foi contra o encerramento da Maternidade da Figueira da Foz.
Na altura do encerramento – dia 3 de Novembro de 2006, Fernando Regateiro, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, apelou à serenidade da população da Figueira da Foz, e garantiu que o processo de encerramento da maternidade e das urgências de Obstetrícia e Ginecologia do hospital foi "pensado, reflectido e acautelado".
Recorde-se, que a tutela baseou-se na falta de segurança e no número de partos anuais que, no seu entender, deveria atingir, no mínimo, 1.200.
Na maternidade da Figueira, o número de partos rondava os 600 por ano. "É sabido que o número baixo de partos, mais tarde ou mais cedo, vai reflectir-se na capacidade de atendimento que é feito, porque mantém com dificuldade o contacto com situações difíceis", sustentou na época o responsável.
Como, entretanto, a Maternidade esteve encerrada, o que é que mudou, afinal, para os responsáveis, agora, recuarem na decisão que tomaram em 2006 e que tantos protestos mereceram da população?
Este blogue sempre foi contra o encerramento da Maternidade da Figueira da Foz.
Na altura do encerramento – dia 3 de Novembro de 2006, Fernando Regateiro, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, apelou à serenidade da população da Figueira da Foz, e garantiu que o processo de encerramento da maternidade e das urgências de Obstetrícia e Ginecologia do hospital foi "pensado, reflectido e acautelado".
Recorde-se, que a tutela baseou-se na falta de segurança e no número de partos anuais que, no seu entender, deveria atingir, no mínimo, 1.200.
Na maternidade da Figueira, o número de partos rondava os 600 por ano. "É sabido que o número baixo de partos, mais tarde ou mais cedo, vai reflectir-se na capacidade de atendimento que é feito, porque mantém com dificuldade o contacto com situações difíceis", sustentou na época o responsável.
Como, entretanto, a Maternidade esteve encerrada, o que é que mudou, afinal, para os responsáveis, agora, recuarem na decisão que tomaram em 2006 e que tantos protestos mereceram da população?
Será porque haverá alguma súbita e anormal pandemia de grávidas na Figueira da Foz?..
Será porque estamos à beira de eleições?..
Será porque estamos à beira de eleições?..
Será o abrir caminho par o surgimento de alguma Maternidade privada?..
Ou será, pura e simplesmente, porque neste País o que hoje é verdade amanhã é mentira?..
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