quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Frio...

"... o quê?...
… collants?...
… isso são modernices amaricadas ...
… homem que é homem ... usa ceroulas" ...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

E se o INAG continuar a não fazer nada?...


O mau tempo tem provocado estragos na orla costeira da Cova-Gala com o desaparecimento de incontáveis metros cúbicos de areia da duna primária e a consequente destruição de passadiços e dos acessos ao areal, “engolidos” pelo avanço do mar.
Apesar do assunto ter sido amplamente focado pela comunicação social local, regional e nacional e de ter sido discutido na reunião de Câmara realizada na passada segunda-feira, que se saiba, nada de palpável e concreto daí resultou.

Presidente Duarte Silva:
“A única resposta que até agora tivemos é de Maio [de 2008]. O senhor ministro disse que havia situações mais preocupantes no país e estava previsto em 2012 intervir na Figueira da Foz. Obviamente é uma resposta que nos preocupa”.
Esclareceu ainda que desde 2003 têm vindo a oficiar O Ministério do Ambiente e o Instituto da Água (INAG) para a necessidade de uma intervenção em defesa da orla costeira.


Vereador do Ambiente, José Elísio Oliveira.
“O INAG [Instituto da Água] é que tem de dizer o que vai fazer. Seja qual for a solução que a executem”.

Já decorreram algumas semanas que começou mais esta investida anuncida e “fúriosa” do mar, que tantos estragos já causou na orla costeira da freguesia de São Pedro e continuam as lamentações.
E se o INAG continuar a não dizer nada sobre mais este recuo da linha da nossa costa?
E se o INAG continuar a não fazer nada para defender a nossa costa?

Um reconhecimento justo


Há Homens que têm uma vida e uma obra que fala por eles...
No passado dia 17 de Dezembro de 2008, discretamente, como foi sempre o seu percurso de vida, o Pastor João Severino Neto deixou de ser o Presidente da Direcção do Centro Social da Cova e Gala.
Foram quase 50 anos de trabalho social realizado na Cova-Gala e todo um percurso de vida, que a Câmara Municipal da Figueira da Foz, por iniciativa do vereador do PS, António Tavares, teve em conta na reunião realizada na passada segunda-feira, ao aprovar um voto de reconhecimento ao Pastor João Severino Neto.

Política de choque...

... um novo BLOGUE que descobri...
"Porque há momentos em que todos temos o dever de participar e intervir. Para que os outros não decidam por nós..."

aF41


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

E este assunto Senhor Presidente da Câmara?..


O mau tempo das últimas semanas tem provocado estragos na nossa Terra.
"O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Duarte Silva, está preocupado pelo facto do Ministério do Ambiente só intervir na defesa da orla costeira do concelho apenas em 2012.
Esclareceu que desde 2003 têm vindo a oficiar O Ministério do Ambiente e o Instituto da Água (INAG) para a necessidade de uma intervenção em defesa da orla costeira."


Então Senhor Presidente, “tendo em conta que este não é um problema novo, como pode a autarquia da Figueira da Foz ter projectadas urbanizações para a linha de costa?”

Ou o Senhor Presidente da Câmara já esqueceu este assunto?
A questão foi levantada na reunião de ontem do executivo, pelos vereadores da oposição socialista, que criticaram a existência de urbanizações projectadas perto da linha de costa e também a colocação de passadiços em madeira “sem protecção” perante o avanço do mar.

Será que os advogados de Fátima Felgueiras também terão razão de queixa?...

«Não se pode levar a sério nenhuma medida de apoio às empresas anunciada pelo Governo enquanto o Estado não pagar o que deve».

Paulo Ferreira, no Público

Via corta-fitas

X&Q574


Construção de esporões e molhes não são solução

Para ler clicar por cima da imagem"Baseando-se em artigos científicos, o PS defende que a ocupação do litoral deve ser repensada e que não se deve insistir na construção de molhes e esporões como alternativa."

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Maria Pinguinhas....



Como esta casa gostaria de poder contar com uma colaboradora destas!...
“Os clientes que melhor a conhecem tratam-na por Pasquim, eles lá saberão porquê.”

Porque hoje é domingo e há o dérbi da margem sul do Mondego


Logo à tarde há o Leirosa-Cova-Gala, o dérbi da margem sul do Mondego….
Não vou poder assistir por motivos profissionais. Todavia, inspirado por esse jogo, sempre emotivo, deu-me para recuar até à década de 60 do século passado…
Herdei o gosto pelo futebol do meu Pai.
Foi nos primeiros anos da década de 60, do século passado, tinha o Sporting aquela equipa que venceu a Taça das Taças, com o celebérrimo “cantinho de Morais”, que eu comecei a ir ver jogos de futebol ao desaparecido Estádio José de Alvalade.
Nessa época, o intervalo entre as viagens, de mais ou menos um mês à pesca nos mares do Cabo Branco, que o meu fazia a bordo do ilha de S. Vicente, não dava para ele vir a casa, à Gala, e, então, era a minha Mãe que se deslocava a Lisboa, normalmente acompanhada por um dos filhos. O outro, mais tarde os outros, ficavam na Gala, com a minha querida e saudosa Avó Rosa Maia.
Eram tempos difíceis, muito difíceis mesmo, mas dos quais, porém, consigo reter algumas gratas recordações.
Uma delas, eram as idas ao José de Alvalade, ao domingo à tarde, para ver o “meu” Sporting, ao vivo.
Recordo, que eram partidas magníficas e emotivas, presenciadas de pé, num sector do campo que, hoje, era impensável que existisse num campo de um dos grandes de Portugal: “o chamado peão”.

Há já muitos e muitos anos que não ia aos Estádios de futebol da chamada I Liga – a excepção aconteceu no recente Naval-Académica, mas o “nosso” Bento Pessoa não pode ser considerado um estádio – pelo que não estou em condições de comparar um estádio do euro, com um, onde as alternativas eram sentar o cu na pedra, ou no cimento, derconfortável e frio da bancada, ou ver em pé, e os modernos, confortáveis (ao que ouço dizer), caríssimos e desaproveitados monstros de cimento que são os conhecidos estádios do euro 2004.
No tempo em que eu ia ao futebol pela mão do meu Pai, ao domingo à tarde - os jogos dos campeonatos nacionais eram todos disputados ao domingo à tarde – o futebol não era uma ficção. Era uma festa. Nesses idos de 60, do século passado, o futebol era um desporto. Agora, é uma indústria, dizem que dominada por crâneos brilhantes – economistas, juristas, engenheiros, empresários e outros endinheirados…
Nesses idos de 60 do século passado, quem queria assistir a jogo de futebol tinha de ir ao campo, ou ouvir o relato pela telefonia – era o tempo de grandes relatores como Amadeu José de Freitas, Nuno Brás, Artur Agostinho, Fernando Correia….
Agora, uma jornada do campeonato é servida em capítulos, qual telenovela, normalmente de sexta a segunda-feira. Televisão obriga.
Depois, os bilhetes são obscenamente caros para a qualidade dum espectáculo, que ainda dizem de futebol, e para o bolso do português médio ou remediado…
Depois, admiram-se que os estádios, do euro e os outros – Figueira, Coimbra, Aveiro e Leiria, só para focar exemplos perto –, estejam às moscas….

X&Q576

Mantorras, de novo...


A novidade deste Benfica neste campeonato, foi "a enésima demonstração dos dotes de talismã de Pedro Mantorras."

Saudemos, pois, um homem para quem a vida tem sido madastra...

Que noite...

Que noite...
Lá fora, está terrível...
Chove e o vento sopra com rajadas fortes. Está frio. Para mais logo, estão previstas trovoadas.Contrariando a cada vez maior tendência de seca, o primeiro mês do ano registou chuva intensa, batendo a média das três últimas décadas.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Passaram sete dias...


Entre a foto, que pode ver clicando aqui, e a foto desta postagem, passaram sete dias.
Durante estes sete dias, nós, aqui no Outra Margem, e outros meios de informação (conforme pode ver aqui, aqui e aqui) fomos alertando, mas a situação continua a que a foto obtida hoje à tarde mostra.
A única intervenção visível no local, foram umas grades amarelas (na foto, no canto superior direito), colocadas onde a duna de areia já foi, e começa o passeio que bordeja a estrada, devido á erosão provocada pelo mar.
Só, para mais uma vez, avivar a memória, e por o seu conteúdo ser do maior interesse, vamos recuperar, com devida vénia, uma carta do SENHOR MANUEL LUÍS PATA, publicada no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, com o título:

“Erosão das Praias”

Permitam que me identifique:

Manuel Luís Pata, nascido há 82 anos na povoação da Gala (à beira do mar), Figueira da Foz e filho, neto e bisneto de marítimos. Também eu como os meus ascendentes, segui a vida do mar, onde aprendi a ser homem. O mar foi para mim um grande Mestre… E a vida que escolhi levou-me a conhecer novos horizontes!...
Vivi 20 anos em Moçambique. Cinco na marinha mercante e quinze na província da Zambézia, catorze dos quais a governar um dos navios da Sena Sugar Estates, o “ Mezingo”.
Além do meu serviço normal, prestei no rio Zambeze preciosos e gratuitos serviços ao Estado. Entre outros, recordo com muita tristeza, quando estive 20 dias com o meu navio nas operações de recolha de “ corpos de militares e recuperação de 22 viaturas” de uma coluna militar que no dia 21 de Junho de 1969 seguia num batalhão e se afundou no rio Zambeze, quando fazia a travessia da Chupanga para Mopeia, perecendo neste naufrágio 103 militares e 2 civis. Esteve a comandar estas operações o então Capitão do Porto do Chinde, sr. Comandante Fernando Manuel Loureiro de Sousa. Sou um simples cidadão que ama a sua Pátria. É esta a razão que me leva a lutar pelo bem do meu pobre País, que continua a ser destruído, não pela natureza, mas sim pelo ser humano!...

Qual a principal causa da catástrofe que se avizinha?

Depois da “ exemplar descolonização”, regressei à minha terra natal, aqui à beira-mar plantada e, a partir de 1992, passei a dedicar o meu tempo a escrever sobre a pesca do bacalhau, tendo concluído três livros e, ao mesmo tempo, a estudar a preocupante situação da erosão costeira, principalmente na zona centro.
Devido às grandes quantidades de areias (milhões de m3) dragadas no porto de Aveiro e depositadas na Gafanha da Nazaré, para vender; as grandes quantidades dragadas na enseada de Buarcos, na barra, e na foz do Mondego e descarregadas na Murraceira, com o mesmo destino, além da que foi directamente transportada para Vigo, pelas próprias dragas… Na Praia da Figueira, há também muitos milhões de m3, retidas pelo molhe norte, além da já vendida.

Os molhes da barra da Figueira da Foz

Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “ Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “ Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!... Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!...
É urgente contratar técnicos credenciados, de preferência Holandeses, para analisarem o precioso projecto elaborado pelo distinto Engenheiro Baldaque da Silva em 1913, do qual consta um Paredão a partir do cabo Mondego em direcção a Sul, a fim de construir um Porto Oceânico junto ao Cabo Mondego e Buarcos. Este Paredão, sim, será a única obra credível, não já para o tal Porto Oceânico mas sim para evitar que as areias vindas do Norte, se depositem na enseada, que depois a sucessiva ondulação arrasta-as e deposita-as na praia da Figueira, barra e rio.

A erosão da Costa da Caparica

Esta situação é, em parte, devida à extracção e venda das areias, conforme acima descrito. Sim, porque as areias não sendo seres vivos movimentam-se devido às correntes. A solução para este problema, não poderá ser resolvido simplesmente com areia. Necessita sim, de estacaria de madeira ou várias filas e, depois colocar pinheiros ou eucaliptos ao comprido com a própria rama entre a estacaria. Depois sim, a areia.
Penso que o facto de o mar atacar mais esta zona, poderá também ser devido à pedra que foi colocada à volta do Farol do Bugio. Como a área da ilhota aumentou, pode ter alterado as correntes na zona.
Há sete anos o mar afundou cerca de três metros as praias da Cova Gala. Penso que o fenómeno se deveu a razões semelhantes… Os cientistas há muito que vêm alertando que os oceanos estão a subir… porém, a degradação da orla costeira deve-se na maior parte ao homem e não à Natureza… No entanto, neste degradado País, continuam a roubar as areias ao mar para vender… Até quando!!!...

Manuel Luís Pata
Figueira da Foz

Grupo Desportivo Cova-Gala

Seniores: Praia da Leirosa / Cova-Gala
Resultado e fotos aqui.
Juvenis: Cova-Gala / Águias
Resultado e fotos aqui.

Escolas: Cova-Gala / Tocha
Resultado e fotos aqui.