sábado, 13 de dezembro de 2008
PU vai a votos
O Plano de Urbanização vai segunda-feira a votos na reunião de Câmara.
Se for aprovado, dia 22 chega à Assembleia Municipal da Figueira da Foz...
Talvez seja indigesto, mas neste sábado já natalício, no intervalo do futebol, fado, conversas de café da treta, telenovelas, etc., talvez fosse útil tomar conhecimento do que está verdadeiramente em causa: a distribuição colectiva dos custos de melhoria das localizações, ao mesmo tempo em que há uma apropriação privada dos lucros provenientes dessas melhorias.
Se for aprovado, dia 22 chega à Assembleia Municipal da Figueira da Foz...
Talvez seja indigesto, mas neste sábado já natalício, no intervalo do futebol, fado, conversas de café da treta, telenovelas, etc., talvez fosse útil tomar conhecimento do que está verdadeiramente em causa: a distribuição colectiva dos custos de melhoria das localizações, ao mesmo tempo em que há uma apropriação privada dos lucros provenientes dessas melhorias.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
ANTÓNIO RAMOS ROSA*
Quem poderá ser fiel como um vegetal silencioso?
Quem tem ainda o ouvido do ócio a indolência do réptil?
* Poeta
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Uma vénia ao centenário
“Temos o melhor futebolista do mundo e não há cidadão português que não entenda porquê. Contamos com o “maior cineasta do mundo” e os portugueses nem sequer o adoptam. Provavelmente tem a ver com o facto de que enquanto as performances de Ronaldo arregalam olhos, um terço dos poucos que viram um filme de Oliveira adormeceram antes de chegarem a meio. É isso, os portugueses, um povo de dorminhocos, só são patriotas quando estão acordados. O que é curto para o talento do mestre centenário.”
A nova Ponte dos Arcos, os peões e os ciclistas
É, por conseguinte, uma via perigosa para os “mais vulneráveis”.
Isto, queremos acreditar, pode ainda ser rectificado, melhorado ou resolvido.
Isto, queremos acreditar, pode ainda ser rectificado, melhorado ou resolvido.
Assim os políticos o queiram.
Na última reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, realizada no passado dia 9 do corrente, a questão foi abordada por iniciativa do vereador João Vaz, do PS.
O assunto, está no Diário de Coimbra do dia seguinte, em caixa, na edição papel.
Na última reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, realizada no passado dia 9 do corrente, a questão foi abordada por iniciativa do vereador João Vaz, do PS.
O assunto, está no Diário de Coimbra do dia seguinte, em caixa, na edição papel.
Para ler melhor, basta clicar na imagem da esquerda para ampliar.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Sócrates, o elegante vencedor, num momento de verdade...
Este PSD é mau de mais... A actual liderança do principal partido da oposição está em cacos.
Esta é, no momento, a mais importante vitória da máquina de propaganda deste governo.
É uma vitória, quase em exclusivo, de José Sócrates, o sexto mais elegante do mundo.
Sócrates conseguiu o impensável: que o PSD, nestes anos de oposição, passasse o tempo na experimentação de candidatos a primeiro-ministro.
Apesar de ter sido em 2008, que aconteceram coisas (como um bloqueio de camionistas) que demonstraram que quem nos governa não tem pulso, nem argúcia, para enfrentar qualquer situação que escape ao previsível, as coisas são tão fáceis, que Sócrates de vez em quando, ultrapassando a máquina de propaganda, até se permite a um momento de verdade.
“Quando diz que, em 2009, a descida das taxas de juro, em especial dos créditos à habitação, e do preço do petróleo aumentarão o rendimento disponível das famílias para 2009, Sócrates, na sua bazófia e irresponsabilidade, diz aquilo que todos os governantes pensam, mas só ele se atreve a dizer: que o homem vive antes de mais para comprar casa, contrair crédito, comprar e andar de automóvel.
E é para isso que trabalha.
Comer, vestir-se, formar-se e divertir-se só com o que sobrar.É aliás este princípio que está por detrás do apoio generalizado à banca, porque é preciso que a banca tenha dinheiro para poder emprestar.
E é este princípio que está por detrás das baixas remunerações pagas a quem trabalha: para que quem trabalha tenha necessidade de se endividar.
Porque a banca, mesmo com a crise, tem de ter lucro, como aconteceu no primeiro semestre de 2008, em que a banca lucrou mais de mil milhões de euros só em Portugal. À bonita média de apenas 6 milhões de euros por dia”.
Temos um primeiro-ministro que veste fatos Armani, é charmoso, está entre os mais elegantes...
O que nos falta para ser felizes e acreditar num Portugal com um futuro melhor?..
Esta é, no momento, a mais importante vitória da máquina de propaganda deste governo.
É uma vitória, quase em exclusivo, de José Sócrates, o sexto mais elegante do mundo.
Sócrates conseguiu o impensável: que o PSD, nestes anos de oposição, passasse o tempo na experimentação de candidatos a primeiro-ministro.
Apesar de ter sido em 2008, que aconteceram coisas (como um bloqueio de camionistas) que demonstraram que quem nos governa não tem pulso, nem argúcia, para enfrentar qualquer situação que escape ao previsível, as coisas são tão fáceis, que Sócrates de vez em quando, ultrapassando a máquina de propaganda, até se permite a um momento de verdade.
“Quando diz que, em 2009, a descida das taxas de juro, em especial dos créditos à habitação, e do preço do petróleo aumentarão o rendimento disponível das famílias para 2009, Sócrates, na sua bazófia e irresponsabilidade, diz aquilo que todos os governantes pensam, mas só ele se atreve a dizer: que o homem vive antes de mais para comprar casa, contrair crédito, comprar e andar de automóvel.
E é para isso que trabalha.
Comer, vestir-se, formar-se e divertir-se só com o que sobrar.É aliás este princípio que está por detrás do apoio generalizado à banca, porque é preciso que a banca tenha dinheiro para poder emprestar.
E é este princípio que está por detrás das baixas remunerações pagas a quem trabalha: para que quem trabalha tenha necessidade de se endividar.
Porque a banca, mesmo com a crise, tem de ter lucro, como aconteceu no primeiro semestre de 2008, em que a banca lucrou mais de mil milhões de euros só em Portugal. À bonita média de apenas 6 milhões de euros por dia”.
Temos um primeiro-ministro que veste fatos Armani, é charmoso, está entre os mais elegantes...
O que nos falta para ser felizes e acreditar num Portugal com um futuro melhor?..
Por mim falo: por enquanto, debato-me com dificuldades tremendas - nem tenho dinheiro para comprar e vestir fatos Armani, nem acredito...
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
"Os botes da minha Terra"
Foto Pedro Cruz
Sempre gostei de botes. Sempre gostei da sensação de pertencer a esta gente que, no rio e no mar, tem de navegar com estes botes. Sempre gostei de olhar para estes botes e para esta gente.
Daí, ter gostado da ideia do Pedro de fotografar os botes da minha Terra.
Ao brindar-nos com os seus olhares sobre estas embarcações, vai preserva-las em fotografia para sempre.
O bote, embarcação tão característica da minha Terra, faz também parte da nossa vida colectiva. Nele, por enquanto, navega e trabalha gente, já em pequeno número, é certo, que ganha o pão na dura lida da pesca.
Com cada vez mais dificuldades, alguns botes vão resistindo, ali no Portinho da Gala, mantidos e "mimados" pela carolice e orgulho dos seus proprietários, que insistem em preservar a memória do Mondego e o pedaço de história escrita nas suas águas pelos botes da minha Terra.
Sempre gostei de botes. Sempre gostei da sensação de pertencer a esta gente que, no rio e no mar, tem de navegar com estes botes. Sempre gostei de olhar para estes botes e para esta gente.
Daí, ter gostado da ideia do Pedro de fotografar os botes da minha Terra.
Ao brindar-nos com os seus olhares sobre estas embarcações, vai preserva-las em fotografia para sempre.
O bote, embarcação tão característica da minha Terra, faz também parte da nossa vida colectiva. Nele, por enquanto, navega e trabalha gente, já em pequeno número, é certo, que ganha o pão na dura lida da pesca.
Com cada vez mais dificuldades, alguns botes vão resistindo, ali no Portinho da Gala, mantidos e "mimados" pela carolice e orgulho dos seus proprietários, que insistem em preservar a memória do Mondego e o pedaço de história escrita nas suas águas pelos botes da minha Terra.
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