sábado, 2 de dezembro de 2006
Formação do Cova-Gala: uma vitória e uma derrota frente à Académica
Infantis
Cova-Gala 6–Académica “C”-1
Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitro: Alberto Caixeiro
Cova-Gala: Pedro Duarte; João Carlos; João Manuel; Pedro (cap.); João Pedro; Paulito; Carlos Daniel; Zé Pedro; Fredy; Carlitos; Hugo e André
Treinador: João Camarão e Rui Camarão
Académica: João; Fábio; Tiago; João Nuno (cap.); Igor; Gonçalo; Rafa; Luis; João Patrício; Travassos e Maurito
Treinador: Celso
Resultado ao intervalo: 0 – 3
Resultado Final: 6 – 1
Golos: Zé Pedro ( 3,16, 52 e 56m); Paulito (25m); Carlos Daniel (48m) e Luís(57m)
Escolas:
Os escolinhas do Cova-Gala deslocaram-se a Granja de Ança, onde foram derrotados pela Académica “C” por 4 bolas a 1.
Sorria, está em Portugal!
O mundo está perigoso.
Portugal está na paz dos anjos: o Presidente da República está encantado com José Sócrates.
.
Está descoberto o maior enigma da política portuguesa: José Sócrates tem ideologia.
“dinamancólogo” nos dias pares e “finlandista” nos dias ímpares.
.
Vem aí mais um referendo sobre o aborto.
.
Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, foi eleito “europeu do ano 2006” pelo semanário European Voice.
.
Pedro Marques, secretário de Estado da segurança Social do actual governo: “este governo é marcadamente de Esquerda”.
.
Entre ser pobre e mal agradecido, ou rico e irreverente, preferiu ser completo, verdadeiro e livre.
.
Lavos e Vila Verde mantêm um braço-de-ferro por causa da Morraceira.
As duas autarquias afirmam ter documentos que sustentam a soberania da ilha.
A Ilha da Morraceira, até prova em contrário, pertence a Vila Verde, afirma o presidente da junta, João Carronda. Para ser mais preciso, João Carronda esclarece que a maior parte da ínsula tem soberania vilaverdense.
“Temos um documento que nos permite afirmar que a ilha nos pertence”, assegura, por sua vez, Isabel Oliveira, presidente da junta de Lavos. “De forma alguma abdicaremos da soberania da Morraceira”, reforça ainda a autarca em declarações ao jornal “As Beiras”.
Quanto à menor parte, ao que parece, é que ninguém tem dúvidas: pertence a S. Pedro.
.
Que final há-de dar-se a este texto?
Romântico? Clássico? Regionalista?
Portugal está na paz dos anjos: o Presidente da República está encantado com José Sócrates.
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Está descoberto o maior enigma da política portuguesa: José Sócrates tem ideologia.
“dinamancólogo” nos dias pares e “finlandista” nos dias ímpares.
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Vem aí mais um referendo sobre o aborto.
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Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, foi eleito “europeu do ano 2006” pelo semanário European Voice.
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Pedro Marques, secretário de Estado da segurança Social do actual governo: “este governo é marcadamente de Esquerda”.
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Entre ser pobre e mal agradecido, ou rico e irreverente, preferiu ser completo, verdadeiro e livre.
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Lavos e Vila Verde mantêm um braço-de-ferro por causa da Morraceira.
As duas autarquias afirmam ter documentos que sustentam a soberania da ilha.
A Ilha da Morraceira, até prova em contrário, pertence a Vila Verde, afirma o presidente da junta, João Carronda. Para ser mais preciso, João Carronda esclarece que a maior parte da ínsula tem soberania vilaverdense.
“Temos um documento que nos permite afirmar que a ilha nos pertence”, assegura, por sua vez, Isabel Oliveira, presidente da junta de Lavos. “De forma alguma abdicaremos da soberania da Morraceira”, reforça ainda a autarca em declarações ao jornal “As Beiras”.
Quanto à menor parte, ao que parece, é que ninguém tem dúvidas: pertence a S. Pedro.
.
Que final há-de dar-se a este texto?
Romântico? Clássico? Regionalista?
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
Jogos do Cova-Gala para o fim de semana
Carta aberta a um anónimo escandalizado
Há muitos anos, o poeta Louis Aragon, do grupo surrealista, publicou um panfleto em que perguntava a quem o lia se já alguma vez tinha esbofeteado um cadáver. Se não, que se dirigisse a determinada capela onde estava, em câmara ardente o corpo do escritor, (laureado com o prémio Nobel), Anatole France,
acabado de falecer…
Mais ou menos na mesma altura, Almada Negreiros escrevia:
“Morra o Dantas, morra, PIM.”
Muitos anos depois disto o surrealista André Breton morria com o desgosto de o ”escândalo já não ser possível”… Pois sim, numa época em que piadas sobre Deus, o Papa, a Santa madre Igreja, a Arte, a Cultura, o poder, etc, já não faziam chiar ninguém… Ora bem, o escândalo é ainda possível sim senhor, mas pequenino, ao nosso nível, o da pequena blogosfera figueirense, e manifesta-se. Anonimamente, incógnito, na clandestinidade, por pessoas que, se calhar, nunca leram uma linha do velho transgressor, nem lhe compraram um livro ou um quadro ou sequer lhe entenderam as boutades, e se limitam apenas a ler-lhe o obituário no jornal humedecido pelas lágrimas de anónimos ou conhecidos crocodilos…
Ora o escândalo é possível sim senhor, e vem a propósito de um simples e pelos vistos, mal conseguido cartoon sobre a morte de um escritor surrealista…
(o velho pândego deve estar sacudidinho de riso).
Um cartoon, como sabe, é um desenho que procura sintetizar enfática ou exageradamente uma ideia por vezes complexa, com o recurso ao menor número de meios possível, tendo como objectivo provocar o riso ou, se possível, a reflexão. É tanto mais eficaz quanto, muitas vezes,
mais explicitamente equívoco.
Os surrealistas amam o equívoco, o paradoxo, o amor louco, a beleza convulsa,
o humor negro… e o escândalo!
Eu fico incomodado que este cartoon (visivelmente infeliz) o senhor incógnito escandalizado o tenha entendido exactamente às avessas das minhas intenções.
O meu lamento, em memória de Cesariny, citando Breton:
“Um filósofo que eu não entendo é um cretino”;
Ora, não sendo eu um filósofo, está à vista que desta vez,
só desta, não me entenderam…
Para esses que não me entenderam e especialmente para si, Sr. Anónimo, faço outro desenho, um esboço de retrato possível da verdadeira destinatária do infeliz manguito.
Vale
Fernando Campos
"Flexisegurança" ou “flexidesemprego”?
O Governo quer aplicar em Portugal o modelo da chamada "flexisegurança", aplicado em países como a Dinamarca ou Holanda, avança o Diário Económico. O modelo facilita os despedimentos e o flexibiliza os horários de trabalho mas, ao mesmo tempo, reforça os mecanismos de apoio social.
Vem aí, então, mudança profunda na forma como o estado vai lidar com as relações laborais.
No próximo ano estará em debate na Concertação Social um conjunto de alterações às leis do trabalho.
O Governo anuncia a intenção de acompanhar o modelo da “flexisegurança” (neologismo que pretende conjugar as ideias, aparentemente antagónicas, de flexibilidade e segurança).
Quer dizer, traduzindo: vem aí a “liberdade para despedir e contratar”.
Nos países nórdicos, a troco de mais segurança por mais flexibilidade, a "flexisegurança" tem nos sindicatos aliados poderosos. Só que, por lá, funciona uma autêntica co-gestão entre trabalhadores, governo e empresários.
E por cá?
Conhecendo a realidade, isto é, a “chico espertice” que por aí grassa, resta aos trabalhadores serem os “bombos da festa.
Será que Portugal pode garantir o nível da protecção social da Dinamarca?
Se assim for, se este pressuposto ficar garantido, aí está uma base para os trabalhadores discutirem a “flexisegurança”.
O futuro o dirá: o que aí vem será “flexisegurança”, ou “flexidesemprego”?
Para insegurança, não chegam os falsos recibos verdes?.
Os problemas da segurança, flexibilidade, polivalência, mobilidade profissional (ascendente ou descendente) reconversão, precariedade no trabalho não residem em quem trabalha, mas sim em quem detém ou gere as organizações. Além fronteiras, os portugueses estão bem cotados, são bem remunerados e respeitados. Por cá...nem tanto!
Será do "clima" ou de quem "manda?
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Mundo cão
Que representamos nós, afinal, neste mundo cão?..
Talvez, um simples grão de areia, nada mais!..
Contudo, há quem disso facilmente perca a noção...
Há quem viva com medos, tantas vezes sem saber sequer de quê!..
Acabamos, aos olhos dos outros, por ser apenas o que se vê...
O tal grão de areia... Nada mais!..
O que é redutor...
Pois é...
Mas esse grão de areia, que é afinal o que representamos, pode conter sonhos, verdade e amor...
O que, quase sempre, provoca dor ...
Viver com amor, sonhos e verdade, só é possível se se enfrentar muita adversidade!..
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Mário Cesariny de Vasconcelos
Mário Cesariny de Vasconcelos morreu na madrugada de domingo em sua casa, em Lisboa.
Poeta e pintor, Mário Cesariny de Vasconcelos nasceu em 1923.
radiograma
Alegre triste meigo feroz bêbedo
lúcido
no meio do mar
Claro obscuro novo velhíssimo obsceno
puro
no meio do mar
Nado-morto às quatro morto a nada às cinco
encontrado perdido
no meio do mar
no meio do mar
domingo, 26 de novembro de 2006
Sepins 1 Cova-Gala 2
Campo Engenheiro Barreiros
Árbitro: Augusto Cunha
Assistentes: Nuno Lucas e José Silva
Sepins: Quim; Rasteiro (cap.), Márcio, Hugo F., Bruno, Cláudio (Beto aos 45m), Marco (Joel aos 85m),Rui (Ricardo aos 77m), Salgado, João e Tó-Vim
Suplentes não utilizados: Nuno, Gonçalo, Pinto e Belo
Treinador: Fernando Pessoa
Cova-Gala: Bolas; Rafa, Copinho, Hugo, , Dani, Tó Jó (Paulo aos 66m), Alex, Ivo (Ivo Cruz aos 76m), Rui Camarão (cap.) e Lambreta ( João Tiago aos 85m)
Suplentes não utilizados: Rui, João Pedro e Dias
Treinador: Carlos Silva
Resultado ao intervalo: 0– 1
Golos: Lambreta (2 e 51m) e Tó-Vim aos 81m
Disciplina:
Amarelos: Dani aos 23m, Hugo F. aos 28m e Hugo aos 44m
Vermelhos: Rato por acumulação aos 20 e 68m, João por acumulação aos 31 e 37m e Rafa por acumulação aos 33 e 39m
Vitória justa da equipa visitante.
Todavia, os números não expressam a superioridade do Cova-Gala, dado que esta equipa desperdiçou várias oportunidades para ampliar o resultado.
sábado, 25 de novembro de 2006
Formação do Cova-Gala
Escolas: Cova-Gala 0 Naval“B” 5
Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitro: Pereira
Rui Pedro; Carlos Rafael; João Morgado; Mauro; Carino; Ruben (cap.); Dário; Diogo; Tiago; Afonso e Léo
Treinador: João Cravo e Pedro Nunes
Pedro Mano; Gata; Marcelo; Fábio(cap.); Pedro; Rui; Pedro André; Gonçalo; Raul; Daniel e João
Trinador: Pedro Simões
Resultado ao intervalo: 0 – 3
Resultado final: 0 – 5
Golos: Daniel (8 e 31m), Gonçalo (13m), Fábio (15m) e João (28m)
Infantis:
Quanto aos “Infantis”, jogaram na Figueira da Foz frente à Naval “B”, tendo vencido por 0 – 7.
Marcaram os golos: Paulito (3);Carlos Daniel (2); Zé Pedro (1) e Hugo (1)
(Trabalho de Pedro Cruz)
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
Que tempo!..
Os ventos estão a soprar fortes..
Segundo informações fidedignas recolhidas pela redacção do OUTRA MARGEM, o governo central não tem nada a ver com esta situação adversa, pois na “raiz do problema está uma depressão em cavamento, situada a norte dos Açores.”
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
Carta aberta ao blogueiro
Continuo numa de cartas abertas.
Aí vai uma pró blogueiro.
Crido tó da maia:
Antes do mais, espero que não interprete mal, mais olhe que o migo a vestir não é exemplo pra ninguém!...
A martinha ta atenta.
Com que então andam a desafiá-lo pra se candidatar ao cova-gala e à junta!..
Eu sei que o minino é esperto, mas como caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, tenha juizinho, aceite um conselho duma parva: deixe-se tar sossegadito....
Deixe lá a junta e o cova-gal pra quem sabe!...
A vida de presidente é dura! E o minino até nem gosta de trabalhar!..
O minino, imagina lá a trabalheira que dão as brutais negociações com o Governo e a Câmara para discutir questões relativas à prestação de subsídios!.. Para não falar os golpes de rins que são necessários por causa das obras!...
Um bom presidente, é aquele que consegue tar sempre nos locais onde é mais desejado e necessário.
Como é que o minino resolvia o problema, se fosse presidente do cova-gala e da junta ao mesmo tempo?
Pra não ser xata, o que na minha idade pode facilmente acontecer, termino como comecei.
Não quero maçar-vos mais...
Fica apenas um conselho ao blogueiro sobre fatiotas.
O Napoleão Bonaparte, durante as batalhas usava sempre uma camisa de cor vermelha.
Sabem porquê?
Se fosse ferido, na camisa vermelha não se notaria o sangue, os seus soldados não se preocupariam e também não deixariam de lutar.
Qual é, agora, o presidente do cova-gala, ou da junta, que veste uma camisa vermelha?
Juízo, minimo, juízo! ...
Olhe minimo, você, nos últimos tempos, tem melhorado o aspecto.
E uma camisinha vermelha fica sempre tão bem!...
Beijinhos desta velha gaiteira
martinha lacerda
(recebida por e.mail)
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
Uma reflexão sobre futebol regional
Hoje em dia, não existem na nossa Terra, muitas actividades que ocupem lugar tão central no gosto da população, como o futebol.
Se calhar, porque não existem muitas outras actividade culturais, recreativas e desportivas...
Mas, essa discussão terá de ficar para ocasião mais apropriada.
Contudo, não tem de ser necessariamente um factor negativo, uma Terra vibrar por uma equipa de futebol!..
Ricos e pobres, gente de idades diferentes, de profissões diversas, de gostos desencontrados, podem perfeitamente unir-se pelo interesse pelo futebol da Terra.
Daí que, face à importância que um simples jogo de futebol local assume, talvez seja necessário pensar e redimensionar a importância do futebol nas nossas vidas.
Mas, talvez a melhor maneira de pensar sobre o futebol local, seja a meio da semana, quando a bola pára!..
Trata-se, sem dúvida, de uma reflexão que tem de ultrapassar o momento dos jogos, tendo em conta, porém, que o futebol vai muito para lá daquilo que se disputa dentro das quatro linhas.
Todavia, não se infira daqui, que o ideal é afastarmo-nos dos campos onde se jogam os desafios.
Pelo contrário.
Daí, que a promoção e divulgação que fazemos neste blog ao futebol da nossa Terra, seja exactamente para captar a atenção dos habitantes e levá-los ao campo.
Sem deixar de pensar nisto, vamos em frente.
A este nível, o futebol continua a ser apenas um mero jogo.
Aqui, na nossa Terra, longe dos holofotes do mediatismo, longe dos grandes palcos e das grandes multidões, longe do profissionalismo principescamente pago, existe um outro futebol, com menos qualidade física e técnica é certo, mas, igualmente, capaz de despertar as grandes emoções de um desporto que, também, é rei.
Daí, a divulgação que tem no OUTRA MARGEM, este magnífico espectáculo que é o futebol regional.
Há trinta anos atrás, quando apenas a televisão nos oferecia as finais da Taça de Inglaterra e da Taça dos Campeões, e nem a maioria dos jogos da selecção nacional eram objecto de transmissão directa, a única forma que grande parte do país tinha de assistir a um jogo de futebol era deslocar-se nos domingos à tarde ao campo (na maioria das vezes de terra batida) da sua terra, e aí vibrar com os golos, as defesas, os pénaltis (assinalados e por assinalar), com a curiosa vantagem de poder falar bem aos ouvidos do fiscal de linha, do treinador e, eventualmente, até poder discutir com ele ou com os jogadores, no dia seguinte à mesa do café, as incidências da partida.
Os tempos mudaram e, ao que parece, isso agora realiza-se nos blogs – o que é pena.
Desde há uns anos para cá, porém, com a exagerada profusão de jogos nos canais da televisão por cabo, com a qualidade dos protagonistas de ligas como a inglesa, a espanhola ou a italiana, o público português (e, isso na nossa Terra também aconteceu) virou as costas ao futebol amador ou semi-profissional.
Aliás, virou as costas a todos os estádios, pois mesmo na Liga principal as assistências são escandalosamente fracas,
Veja-se, para não irmos mais longe, o que se passa nos jogos da Naval em casa!..
O que podem fazer os pequenos clubes como o Cova-Gala perante isto?
Talvez não muito.
Mas, pelo menos, tentar não deixar destruir as suas raízes de base, que sociologicamente se encontram nos despiques entre localidades vizinhas.
Se calhar, porque não existem muitas outras actividade culturais, recreativas e desportivas...
Mas, essa discussão terá de ficar para ocasião mais apropriada.
Contudo, não tem de ser necessariamente um factor negativo, uma Terra vibrar por uma equipa de futebol!..
Ricos e pobres, gente de idades diferentes, de profissões diversas, de gostos desencontrados, podem perfeitamente unir-se pelo interesse pelo futebol da Terra.
Daí que, face à importância que um simples jogo de futebol local assume, talvez seja necessário pensar e redimensionar a importância do futebol nas nossas vidas.
Mas, talvez a melhor maneira de pensar sobre o futebol local, seja a meio da semana, quando a bola pára!..
Trata-se, sem dúvida, de uma reflexão que tem de ultrapassar o momento dos jogos, tendo em conta, porém, que o futebol vai muito para lá daquilo que se disputa dentro das quatro linhas.
Todavia, não se infira daqui, que o ideal é afastarmo-nos dos campos onde se jogam os desafios.
Pelo contrário.
Daí, que a promoção e divulgação que fazemos neste blog ao futebol da nossa Terra, seja exactamente para captar a atenção dos habitantes e levá-los ao campo.
Sem deixar de pensar nisto, vamos em frente.
A este nível, o futebol continua a ser apenas um mero jogo.
Aqui, na nossa Terra, longe dos holofotes do mediatismo, longe dos grandes palcos e das grandes multidões, longe do profissionalismo principescamente pago, existe um outro futebol, com menos qualidade física e técnica é certo, mas, igualmente, capaz de despertar as grandes emoções de um desporto que, também, é rei.
Daí, a divulgação que tem no OUTRA MARGEM, este magnífico espectáculo que é o futebol regional.
Há trinta anos atrás, quando apenas a televisão nos oferecia as finais da Taça de Inglaterra e da Taça dos Campeões, e nem a maioria dos jogos da selecção nacional eram objecto de transmissão directa, a única forma que grande parte do país tinha de assistir a um jogo de futebol era deslocar-se nos domingos à tarde ao campo (na maioria das vezes de terra batida) da sua terra, e aí vibrar com os golos, as defesas, os pénaltis (assinalados e por assinalar), com a curiosa vantagem de poder falar bem aos ouvidos do fiscal de linha, do treinador e, eventualmente, até poder discutir com ele ou com os jogadores, no dia seguinte à mesa do café, as incidências da partida.
Os tempos mudaram e, ao que parece, isso agora realiza-se nos blogs – o que é pena.
Desde há uns anos para cá, porém, com a exagerada profusão de jogos nos canais da televisão por cabo, com a qualidade dos protagonistas de ligas como a inglesa, a espanhola ou a italiana, o público português (e, isso na nossa Terra também aconteceu) virou as costas ao futebol amador ou semi-profissional.
Aliás, virou as costas a todos os estádios, pois mesmo na Liga principal as assistências são escandalosamente fracas,
Veja-se, para não irmos mais longe, o que se passa nos jogos da Naval em casa!..
O que podem fazer os pequenos clubes como o Cova-Gala perante isto?
Talvez não muito.
Mas, pelo menos, tentar não deixar destruir as suas raízes de base, que sociologicamente se encontram nos despiques entre localidades vizinhas.
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