Via Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Passou agora a ser “uma obra inevitável”: «consenso parlamentar para construção de bypass»
Na década de 2010/2020, "o agravamento das taxas de erosão foi de um terço entre a Costa Nova (Ílhavo) e Mira, duas vezes entre Castelo do Neiva e Esposende, Ofir (Esposende) e Estela (Póvoa de Varzim), Cortegaça e Furadouro e a sul do Torrão do Lameiro (Ovar) e, pior, três vezes entre Cova-Gala e Lavos (Figueira da Foz)."
No dia 12 de Agosto de 2021, "o Governo antecipou a divulgação do estudo sobre a transposição de areias na barra da Figueira da Foz, prevista para setembro."
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
Avarias constantes da embarcação Carlos Simão não são normais: o que está a acontecer?
Entretanto, o serviço é assegurado pelo miniautocarro elétrico “Fozbus”.
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
Mondego
Foto: António Agostinho
O meu rio, claro, é o Mondego, rio que marcha para a foz, trazendo a memória e histórias de boas gentes e paisagens únicas.
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
O festival alternativo Gliding Barnacles decorre de 1 a 5 de outubro na Praia do Cabedelo
Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)
quarta-feira, 16 de julho de 2025
Estátuas de Mário Silva e a "A preguiça" vandalizadas
sábado, 5 de julho de 2025
Quarenta anos de Freguesia de São Pedro
Porém, a luta já vinha de trás.
Em 1974, os habitante destas povoações apresentaram uma petição ao Ministro da Administração Interna solicitando a criação de uma nova Freguesia, fazendo, assim, eco de velhas aspirações anteriores ao 25 de Abril.
A 11 de Julho de 1985, em reunião plenária, a Assembleia da República decretou a criação da atual freguesia de São Pedro. O primeiro executivo eleito honrou para sempre a data na toponímia da Aldeia, dando o nome da Avenida 12 de Julho à antiga 109, uma vez que a publicação em Diário da República aconteceu em 12 de Junho de 1985.
O primeiro executivo tomou posse em 5 de Janeiro de 1986.
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| Palheiros da Cova-Gala |
Para mim - e certamente para muito mais gente -, a Cova Gala não estão mortas.
A Gala, continua, logo ali, remate da Ponte dos Arcos, para quem vem do norte.
Fica na outra margem do lado sul da foz do Mondego.
E, como as terras que seguem um rio até ao mar, é um prolongamento do Cabedelo – ou seja, aquele cabo de areia que se forma à barra dos rios.
Já não é só uma aldeia de pescadores. Mas ainda tem pescadores.
Ao fundo, na direção do poente - e antes das dunas, que a separam do areal da praia, junta-se cada vez mais intimamente – quer dizer: sem uma nítida separação – a um lugar que tem o nome de Cova.
Os dois lugares estão ao mesmo nível – o das águas do mar - e formam a Aldeia e base da freguesia de São Pedro, que tem ainda o Cabedelo e a Morraceira.
Do lado norte, é a cidade - e essa, sim, vem registada nos mapas de terra e nas cartas de mar – chama-se Figueira da Foz.
A Cova e Gala, porém, continua a ser a nossa raiz. Têm origem na fixação de pescadores, oriundos de Ílhavo, nas dunas da praia da Cova, por volta 1750/1770. De acordo com alguns documentos, estudados pelo único Homem que realizou verdadeira pesquisa histórica sobre as origens da Cova e Gala, o Capitão João Pereira Mano, tempos houve em que pescadores naturais de Ílhavo, desceram a costa portuguesa à procura de peixe e água potável que lhes permitisse a sobrevivência.
"Decorria o ano de 1791, quando Manuel Pereira se deslocou a Lavos, com a sua mulher Luísa dos Santos e alguns familiares, para batizar seu filho Luís, que nascera havia quatro dias, no lugar da Cova.
O dia quinze desse mês prometia ser quente, mas a viagem, a pé, de três quilómetros, do lugar da Cova, primeiro pelas areias das dunas e cabeços, depois pela estrada que ladeava o rio até à Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Lavos, decorreu alegre e folgada. Chegada a hora aprazada, o padre cura, Tomás da Costa, batizou solenemente o recém-nascido Luís, cujos familiares eram de Ílhavo.
Este foi o primeiro batismo cujo assento regista um nascimento no lugar da Cova e, como tal, o reconhecimento da existência do povoado.
Anos antes, provavelmente entre 1750 e 1770, um grupo de pescadores, naturais de Ílhavo, constroem palhoças feitas de junco ao abrigo do maior médão a Sul da foz do Rio Mondego.
Lá ao fundo, a Norte, vislumbrava-se a vila de Buarcos e, mais perto e já bela, a recém nascida vila de Figueira da Foz. Era a promessa segura, com o Mondego ao lado e as terras de Lavos estendidas a Sul, do bom escoamento das pescas.
Como e porque se estabeleceram assim, na cava de uma duna, logo de cova foi apelidada.
O povoado de Gala, por seu turno, começa a tomar forma quando, vários anos após se terem instalado na Cova, alguns pescadores se deslocaram para Nascente e ergueram aí pequenas barracas ribeirinhas para recolha de redes e apetrechos de pesca. Foram-se erguendo, também à beira do rio, grandes armazéns de madeira para salgar, conservar e comercializar a sardinha proveniente das artes da Cova."
Na obra, "As Freguesias de S. Pedro, Lavos, S. Julião e Buarcos" o ilustre galense, Capitão João Pereira Mano regista que a Cova e a Gala estão, desde a sua origem, cultural e socialmente ligadas ao mar e o seu povo sempre viveu de forma intensa os dramas e glórias que o mar, na sua imensidão, proporciona. Disso são exemplo a ajuda prestada ao desembarque das tropas de Wellesley no Cabedelo, que contribuiu para pôr cobro às Invasões Francesas e aos naufrágios de bateiras no rio, de traineiras na safra da sardinha, ou ainda, de barcos de pesca à linha e mais tarde de arrasto, na longínqua pesca do bacalhau. Assim se perde no limbo do tempo a ligação ao mar e ao rio deste povo que deu origem ao povoado da Cova.
Desde as artes usadas no mar da Cova D’Oiro, passando pelas artes utilizadas no rio, pela Pesca do Bacalhau, pelo Cabo Branco, pela Marinha Mercante, pela Pesca da Sardinha, pelo Arrasto, pela Pesca Artesanal, a todas elas aderiu o homem de Cova e da Gala, ao longo do seu percurso. Também não se pode esquecer o elevado número de naturais da Cova-Gala que, ao longo dos tempos, se foram radicando nos Estados Unidos, como emigrantes e ligados às pescas na sua maior parte.
A denominação Cova-Gala atribuída à população destes dois lugares, não surge por acaso. Trata-se de um uso, já com alguns anos, dos seus habitantes que, acompanhando o percurso do progresso e as suas incidências no avançar das duas povoações ao encontro uma da outra, unindo o que outrora era separado por uma fina faixa de areia, cabeços e valados.
Ao contrário do que aconteceu durante muitos e muitos anos, a Cova e a Gala vivem numa "fraterna união".
É isto a verdadeira História da Cova e Gala. A que nos foi legada por João Pereira Mano.
domingo, 29 de junho de 2025
O Bairro dos Pescadores da Cova e Gala
A construção dos denominados Bairros de Pescadores, de carácter económico, foi uma das realizações que mais impacto teve no contexto da “obra social das pescas”, de Salazar e Tenreiro, sob o lema “para cada família um lar”.
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| As primeiras dezasseis moradias desse bairro, foram inauguradas oficialmente pelo Sub Secretário das Corporações e Previdência Social, a 1 de maio de 1941. |
segunda-feira, 23 de junho de 2025
Bandeira Azul e Bandeira Praia Acessível
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| Imagem: Campeão das Províncias |
sexta-feira, 20 de junho de 2025
Figueira
Manuel Luís Pata, numa das inúmeras e enriquecedoras conversas de café que ao longo da minha vida tive com ele: “A Figueira nasceu numa paisagem ímpar. Porém, ao longo dos tempos, não soubemos tirar partido das belezas da Natureza, mas sim destruí-las com obras aberrantes. A única obra do homem de que deveríamos ter orgulho e preservá-la, foi a reflorestação da Serra da Boa Viagem por Manuel Rei. Fez o que parecia impossível, essa obra foi reconhecida por grandes técnicos de renome mundial. E, hoje, o que dela resta? – Cinzas!..”
João P. Cruz, consultor de comunicação territorial e patrimonial. Estudou arqueologia, foi jornalista, biógrafo, ajudante de cozinha, ghostwriter, operacional do ICNF e livreiro: "Uma terra vale pela sua geografia, pela sua história, pelos seus recursos naturais e patrimoniais, mas sobretudo pelas suas gentes. Moldados pelo território e pela memória coletiva, os/as figueirenses também têm uma identidade muito própria: a cada comunidade, a cada freguesia, às vezes até a cada rua, a sua particularidade. As gentes das Gândaras são diferentes das gentes piscatórias e dos campos de arroz da margem sul ou das da cidade, mas todos, os que cá nasceram, os que cá vivem, são Figueira da Foz e todos têm esse orgulho e uma memória partilhada."
terça-feira, 6 de maio de 2025
𝗧𝗿𝗮𝘃𝗲𝘀𝘀𝗶𝗮𝘀 𝗻𝗮 𝗲𝗺𝗯𝗮𝗿𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗖𝗮𝗿𝗹𝗼𝘀 𝗦𝗶𝗺𝗮̃𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗺 𝗮 𝘀𝗲𝗿 𝗰𝗼𝗯𝗿𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗮 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗿 𝗱𝗲 amanhã, 𝟳 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗶𝗼
«O Município da Figueira da Foz dará início, na próxima quarta-feira, dia 7 de maio, à cobrança de bilhete pelo transporte fluvial de passageiros entre as duas margens do Rio Mondego – Figueira/Cabedelo, na embarcação elétrica “Carlos Simão".
sexta-feira, 2 de maio de 2025
Deixem de «encanar a perna à rã»
Dito isto. O prolongamento do molhe norte e a erosão a sul tem sido um brutal sorvedouro de dinheiros públicos.
Entretanto, ao que parece, a panaceia para atenuar sustentavelmente a erosão a sul existe, já foi estudada e alvo de consenso: chama-se bypass.
Sabe-se, porque foi estudado, que a transferência de areias para combater a erosão costeira a sul da Figueira da Foz, com recurso a um sistema fixo (bypass) é a mais indicada.
“Avaliada esta solução [da transferência de areias] não há qualquer dúvida de que o bypass é a mais indicada e, por isso, vamos fazê-la”, veio dizer aos figueirenses o então ministro João Pedro Matos Fernandes, em meados do mês de Agosto de 2021, curiosamente a um mês de umas eleições autárquicas que se adivinhavam difíceis para o PS, o que acabou por se concretizar.
Carlos Monteiro foi derrotado por Santana Lopes.
De palpável, passados cerca de quatro anos, tirando o estudo que situa o investimento inicial com a construção do bypass em cerca de 18 milhões de euros e um custo total, a 30 anos, onde se inclui o funcionamento e manutenção, de cerca de 59 milhões de euros, nada mais aconteceu.
“Obviamente que o que temos, para já, é um estudo de viabilidade, económica e ambiental. Temos de o transformar num projecto, para que, depressa, a tempo do que vai ser o próximo Quadro Comunitário de Apoio, [a operação] possa ser financiada”, disse o ministro em Agosto de 2021.
E assim ficámos: o sistema fixo de transposição mecânica de sedimentos, conhecido por bypass, cuja instalação o movimento cívico SOS Cabedelo defende, há mais de uma década, que seja instalado junto ao molhe norte da praia da Figueira da Foz continua a ser uma miragem.
E assim vai continuar. Podem dar as voltas que quiserem, mas isto só lá vai de duas maneiras: ou concretizam o bypass, ou rebentam com os 400 metros de molhe que tornaram a barra da Figueira a mais perigosa do País para os pescadores.
Não tenho nada contra as coisas. As pessoas, estão nas coisas que amo.
Porém, não amo o que compro, pois ninguém ama aquilo de que precisa - apenas o utiliza.
É isso o que os políticos têm andado a fazer com a erosão a sul da foz do estuário do mondego: como precisam dela, apenas a utilizam.
Entretanto, a erosão a sul do quinto molhe vai fazendo o seu caminho...
Mas, será que o problema da erosão a sul pode continuar a esperar?..
Depois não digam que foram apanhados de surpresa...
domingo, 6 de abril de 2025
As circuntâncias exteriores podem condicionar
terça-feira, 1 de abril de 2025
Para acabar o dia das petas ...
Túnel submerso para ligar a cidade ao Cabedelo inviabiliza a solução teleférico...
Santana Lopes vai ser candidato na Figueira...
Como disse Montenegro, há mais de 10 anos, no tempo de Passos Coelho;: “a vida das pessoas não está melhor, mas a do país está muito melhor"...
A verdade, do dia das mentiras, é que qualquer destas notícias, podia inserir a maior das petas e ser absolutamente verosímil.
São os dias que correm. Deixo ao vosso critério advinharem qual é a peta.
Túnel submerso para ligar a cidade ao Cabedelo inviabiliza a solução teleférico
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| Túnel submerso substitui teleférico |
Esta nova ligação imersa pretende dar resposta ao crescente volume de tráfego e à necessidade de soluções mais eficientes de transporte. O objetivo é melhorar a mobilidade entre as margens do Mondego, aliviando o trânsito na Ponte Edgar Cardoso, problema esse que vai ser agravado com o empreendimento da Foz Gala Investments, que vai construir 220 apartamentos distribuídos por 12 edifícios, nos terrenos da antiga fábrica de transformação de madeira Alberto Gaspar, na freguesia de São Pedro, na margem sul da cidade da Figueira da Foz.
Como a vida é feita de opções e não se pode ter tudo, aquilo que O SOS Cabedelo propôs, em devido tempo ("a inscrição no PDM de uma infraestrutura de ligação para modos suaves de transporte entre o centro da cidade e Cabedelo, com o objetivo da continuidade de percursos na frente de mar e ao longo do rio - com a ligação à Ciclovia do Mondego. A proposta apresentada apresentada pelo Arq. Miguel Figueira em 2010, então elogiada pelo presidente Dr. João Ataíde, foi primeiro substituída pela possibilidade de uma ponte móvel, com custos proibitivos e difícil compatibilidade com a navegação.) deverá ser preterido.
sexta-feira, 28 de março de 2025
segunda-feira, 3 de março de 2025
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
Teleférico
A proposta apresentada pelo Arq. Miguel Figueira em 2010, então elogiada pelo presidente Dr. João Ataíde, foi primeiro substituída pela possibilidade de uma ponte móvel, com custos proibitivos e difícil compatibilidade com a navegação e, depois, por um barco cuja não elegibilidade aos fundos comunitários terá deixado naufragar a ideia.
No âmbito da revisão em curso do PDM importa resgatar o teleférico como solução de ligação ao sul, porque não apresenta entraves quanto à viabilidade, funcionamento ou elegibilidade, deixando esta possibilidade aberta ao futuro da cidade."
O sonho comanda a vida.
Portanto, amanhã, quando acordar, vou continuar os estudos que me hão-de levar ao doutoramento no curso que ando a tirar há dezenas de anos: sonhador especializado.
O único muro intransponível é o que construímos em redor de nós próprios.
Entretano, o barco já cá está desde 2023.
Teleférico: e porque não?
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
Seapower constrói três edifícios no Cabedelo
Via Diário as Beiras
"A Seapower vai construir três pavilhões na zona portuária do Cabedelo. E manterá as atuais instalações, na Zona Industrial da Figueira da Foz.
O primeiro, um investimento de 748,6 mil euros, com um prazo de execução de 180 dias, arranca em breve. Tem uma área de 1080 metros quadrados. O imóvel será dedicado à investigação.
Segue-se um pavilhão, ao lado daquele, com 2100 metros quadrados. Este edifício será utilizado como centro de produção digital. E num terreno contíguo, será edificado o terceiro pavilhão, destinado a laboratórios e escritórios.
O anúncio foi feito ontem pelo presidente da direção da Seapower, Luís Simões da Silva, quando falava na cerimónia de lançamento da primeira pedra do primeiro edifício."





















