sábado, 22 de maio de 2021

Ao que isto chegou!..

 Via Diário as Beiras

Estes maus exemplos, dados por protagonistas dum pequeno poder, existem porque as lideranças por muitas concelhias e distritais dos vários partidos de poder, vivem e alimentam-se destes pequenos poderes. É assim que existem os sindicatos internos de voto que elegem os líderes políticos concelhios e distritais.  
É por causa destes aparelhos partidários concelhios e distritais, que a política é vista como uma actividade menor, decadente ou folclórica. É por isso que o sentido de serviço público está desacreditado e é visto como um mero "tacho". É por isso que as campanhas eleitorais de hoje são uma inutilidade: raramente acrescentam uma ideia. É por isso que a política, nomeadamente, a autárquica está como está: infelizmente desprestigiada e desacreditada.

Ser de esquerda

Na década de 60 e princípio da década de 70 do século passado, anos em que vivi a minha adolescência e a minha juventude, era a direita tacanha e provinciana que estava no poder em Portugal, que proibia e limitava.
Nunca me esqueci: sou de esquerda porque continuo a ser de oposição a isso mesmoPorque continuo a não querer viver numa sociedade que imponha, proíba, policie as palavras e pretenda encolher o pensamento, continuo a ser de esquerdaContinuo a saber de que lado não quero estar.

Multa a Ricardo Salgado em vias de prescrever

Via Expresso Economia

"Há três meses que um dos vários processos de contraordenação a Ricardo Salgado pelo Banco de Portugal está encalhado no Tribunal da Relação de Lisboa. Mesmo que seja libertado em breve, há uma grande probabilidade de o antigo presidente do Banco Espírito Santo poder escapar ao pagamento de uma coima de €290 mil graças a procedimentos judiciais apresentados pelo ex-braço-direito, Amílcar Morais Pires, igualmente visado. O processo prescreve daqui a um mês, a 27 de junho, e, mesmo que se acrescente o tempo extra devido ao confinamento, teria de ser feita uma corrida contra o tempo para que tudo se resolvesse no prazo, e mesmo assim seria quase impossível fazê-lo. Esta é uma das cinco coimas que o supervisor da banca aplicou aos dirigentes do antigo BES, três delas ainda a correr nos tribunais."

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Esta parte da crónica "a escarpa do Moreira" faz lembrar alguma coisa que tivesse acontecido no concelho na última década?..

«Não há duplos julgamentos para um político e ninguém viverá com uma vitória nas urnas se perder na justiça. Qualquer titular de um cargo político que seja condenado em tribunal por actos relacionados com o exercício das suas funções deve abdicar do seu cargo, independentemente da decisão acarretar ou não perda de mandato. Mais ainda. Após uma primeira condenação, não deve arrastar eventuais recursos em tribunal para dentro da esfera política. A sua defesa, legítima, manda a ética, deverá fazer-se fora da política, evitando todo o tipo de contaminações. Tão simples quanto isso. Tão simples como a presunção da inocência.»

Para ler a crónica na totalidade, clicar aqui.

Isto só vídeo: "estes grandes devedores são o retrato da economia portuguesa dos últimos 20 anos"...

Os "grandes devedores" como nunca os imaginou
Vejam este vídeo. Mas, vejam até ao fim...
A audição parlamentar ao dono da Ongoing, Nuno Vasconcellos, terminou antes do tempo, devido à falta de respostas por parte de um dos maiores devedores do BES. Na RTP, Mariana Mortágua lembrou que ele fazia parte "da nova geração dos negócios que ia dominar a política e a economia portuguesa”.

CIM-RC VAI HOMENAGEAR MEMÓRIA DE JOÃO ATAÍDE

 Via Diário as Beiras

Extraordinário: confesso-me surpreendido...

EXTRAORDINÁRIO! COMO É QUE UM POLÍTICO CANDIDATO À CÂMARA DA FIGUEIRA DA FOZ, NAS AUTÁRQUICAS DE 2021, CONSEGUIU RESISTIR À TENTAÇÃO DE FAZER CAMPANHA APROVEITANDO A EXPOSIÇÃO PÚBLICA DE UM CARGO QUE DESEMPENHA?
A FIGUEIRA NÃO FOI ESQUECIDA: FOI RESPEITADA! 
E era tão fácil ter acontecido o contrário: bastaria Pedro Machado ter acrescentado as palavras Figueira da Foz, quando disse que "o rali de Portugal é uma marca da Lousã, Góis, Arganil, Mortágua, Coimbra”.
Toda a gente sabe que a Figueira da Foz tem uma ligação histórica profunda com o Rali de Portugal. Todos nos recordamos da classificativa cronometrada na Serra da Boa Viagem.
Não me recordo é de nenhum político que fosse capaz de ter a postura ética e a seriedade política que Pedro Machado teve neste caso.
Para quem está atento, a diferença passa pelos pormenores...

Autárquicas 2021 na Figueira: uma campanha autárquica pode ser encenada como um espectáculo, mas temos o muro da realidade à frente...

Nas autárquicas de 2021, Santana Lopes apareceu na Figueira igual a si próprio: um antigo actor do populismo da "velha direita".
Contudo: será que esta é, em 2021, a imagem que melhor se vende ao eleitorado?
A política continua a ser um espectáculo. Contudo, os actores mudaram... 
Mesmo na Figueira, onde, como habitualmente, em anos de eleições, existe descontentamento nas bases partidárias. 
Os lugares são poucos e a sua distribuição depende da elite conjuntural que comanda os destinos e os desígnios partidários em anos eleitorais. 
Os militantes, dos partidos do chamado "arco do poder", na realidade, não participam na vida interna desses partidos. A democracia partidária interna sempre não passou de uma miragem.  
Porque é que, em 2021, deveria ser diferente?
O PSD, também na Figueira, sempre viveu à volta de um aparelho partidário fechado. É assim em 2021, como foi assim nos últimos 40 anos.
Mudar isto por dentro, está mais do que provado, é uma impossibilidade.
Portanto: para quem gosta de política activa, a não ser que lhe baste a publicação de um blogue, não lhe resta senão a opção de sair para formar um novo partido ou ir a eleições por um Movimento... 
Só que isso é mais difícil e mais exigente.
Eu sei a que me refiro, pois tive essa experiência em 1985.
Santana Lopes, em 2021, melhor do que ninguém, sabe do que falo.

Autárquicas 2021 na Figueira: ponto da situação em 21 de Maio (2)

 Via Figueira Tv

Autárquicas 2021 na Figueira: ponto da situação em 21 de Maio

 Via Revista Sábado


quinta-feira, 20 de maio de 2021

Nem uma hora de audição: comissão de inquérito desligou ligação a Nuno Vasconcellos “em nome da dignidade”

«Vasconcellos disse por várias vezes que não estava ali como acusado, mas sim como “convidado”, e que não admitia o tom acusatório. O líder da Ongoing, grupo que tem de pagar €520 milhões ao Novo Banco, deixou perguntas por responder.
Aliás, o presidente do grupo falido disse que as dívidas perante o Novo Banco não eram dele, mas da Ongoing (em administração judicial e, por isso, sem ligação a si), e recusou-se a nomear empresários que tinham ajudado, através de um aumento de capital, a diminuir garantias bancárias perante o Novo Banco - disse apenas que um deles era “padrinho do filho”. Sobre sociedades ‘offshores’, pouco explicou de concreto.
Na audição, Nuno Vasconcellos elogiou Luís Filipe Vieira “um homem que se fez, um grande empresário”, incluindo-se num leque de grandes empresários que “durante 50/100 anos fizeram um ótimo trabalho. Lá vem a lenga lenga de que a culpa é dos empresários. Os bancos estavam cheios de dívida pública e a culpa é dos governos"
Via Expresso

Ryanair, a verdadeira oposição?..

Pode haver propaganda, mas não há milagres...

Vídeo sacado daqui

Vídeo sacado daqui

73 vigilantes de praia contratados pela Câmara da Figueira para a época balnear 2021

«A Câmara da Figueira da Foz, este ano, contrata 73 nadadores-salvadores para garantir a vigilância das praias do concelho, por mais de 270 mil euros. 
O município paga mais de metade deste valor, cabendo aos concessionários dos 17 apoios de praia pagar o restante. Os vigilantes das zonas sem concessão são pagos pela autarquia. 
Os nadadores-salvadores ganham 1100 euros por mês. A contratação está a cargo do município, garantindo, deste modo, a uniformização do preço do serviço. 
A época balnear com vigilância começa nas praias urbanas a 19 de junho e termina a 12 de setembro, enquanto nas restantes zonas de banhos tem início a 1 de julho, prolongando-se até 5 de setembro. 
A autarquia incluiu a Praia do Cabedelo na segunda fase, o que significa que as obras, em curso, terão de ficar concluídas antes. 
O concelho da Figueira da Foz, nesta época balnear, ostenta a Bandeira Azul nas praias do Relógio, Buarcos, Cabo Mondego, Costa de Lavos, Cova Gala, Cova Gala-Hospital, Leirosa, Murtinheira, Quiaios e Tamargueira. Costa de Lavos, na sequência de obras realizadas pela câmara municipal, recuperou a Bandeira Azul, que perdeu há mais de 12 anos por causa da construção, pela autarquia, de um muro na marginal, que a APA considerou ilegal»

David Justino: “O ‘congresso das direitas’ está a reconhecer o Chega como uma força política importante”

.. qual deve ser a atitude do PSD em relação a esse frentismo? 
Uma coisa é um partido que tem um deputado representado na Assembleia e outro que tem 70 e tal. A diferença está nisto. Não pode haver situação de igualdade em termos de parceria ou em termos de entendimento entre grupos que têm um deputado e o maior grupo parlamentar da oposição. 
Acha que o congresso beneficia o deputado André Ventura? 
Quando se fala no problema da normalização do Chega... 
O que o congresso está a fazer é reconhecer o Chega como uma força política importante. E eu, sinceramente, para mim, o Chega é um deputado, mais nada.

Autárquicas 2021: ponto da situação em 20 de Maio de 2021

 Via Diário de Notícias

O que fizeram ao Cabedelo! (2)

Um vazio humano, um vazio de sentimentos e um vazio de esperanças. 
Um silêncio insuportável. Uma nova realidade tão penosa, quanto desnecessária.

 O Cabedelo perdeu encanto e capacidade de sedução. O vídeo sacado daqui é esclarecedor.

Agora, é um local vazio de gente, vazio de sentimentos e vazio de esperança. 
O Cabedelo está morto. É um  vazio humano num cemitério de obras completamente desajustadas e que nada têm a ver com aquele local. 

O Cabedelo está morto. Mas está mesmo. 
Os espaços  onde passei  belas tardes, locais de alegrias e de esperanças, no fundo altares de almas, estavam vazios. Incomoda-me o vazio, incomoda-me a agonia do Cabedelo, incomoda-me gente que aceita com resignação a morte do Cabedelo. 
Triste Povo. Triste Figueira. Triste concelho. Triste Cabedelo.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

“A Sondagem da Treta”

«A 4 de maio, o Diário de Notícias publicou o artigo “Santana à frente na Figueira tem em marcha a candidatura e está a deixar PSD nervoso“. O título do texto publicado era fundamentado pelo seguinte parágrafo:
O movimento de cidadãos tem estado, desde 6 de março, a fazer estudos de opinião junto dos figueirenses para saber as intenções de voto e, segundo o DN apurou, Santana Lopes aparece sempre em primeiro lugar, a uma distância confortável do candidato do PS e atual presidente da autarquia, Carlos Monteiro, e mesmo muitíssimo acima da intenção de voto no candidato apoiado pelo PSD, Pedro Machado, presidente da Entidade de Turismo do Centro.
Até hoje, a única informação disponibilizada na página do movimento sobre um hipotético estudo de opinião consta desta publicação encontrava-se neste link. No entanto, esse link já foi apagado. 
Obviamente, a parca informação constante na referida publicação levantava questões legítimas sobre a sua própria existência. Qualquer pessoa poderia ter feito uma publicação semelhante, sem uma ficha técnica que fundamentasse a existência de um estudo, bem como a sua credibilidade e validade.
O que é certo é que depois de reclamações e pedidos de esclarecimento junto do Diário de Notícias, foi confirmado que o artigo do DN de dia 4 de maio foi indevidamente publicado sem ter sido verificada a existência de uma ficha técnica. Posteriormente, a referida publicação foi apagada pelo movimento de Santana Lopes. O Polígrafo da SIC investigou o caso numa peça muito ilustrativa: “Candidatura de Santana Lopes divulgou sondagens não registadas e depois apagou?”.
A sensação com que ficamos é que há quem tenha uma profunda convicção de que a Figueira é uma aldeia de gente iletrada que se deixa levar por pseudo-sondagens grosseiramente apresentadas.
Pior, quem o fez sabe que pode gozar de alguma impunidade, visto que o movimento de Santana Lopes ainda não foi formalizado e por isso não pode ser levado à barra da justiça por este tipo de práticas indevidas.

Mas para já regista-se a intenção de produção de notícias falsas, que apesar de tudo é um mal maior dos dias que correm.»
Rui Curado da Silva. Para ler o artigo na totalidade, clicar aqui.