Sócrates, o político que já passou? |
6 anos depois de Sócrates, Portugal é “uma sociedade mais intolerante, mais crispada, muito menos confiante nas instituições, muito mais dissociada da democracia, mais à mercê do primeiro demagogo que irrompa no horizonte.”
E ele aí está: Pedro Passos Coelho.
6 anos depois de Sócrates, sobrou um PS “mais frágil, mais fechado, mais desacreditado, menos influente, menos mobilizador, mais desprestigiado, mais distante do pulsar da sociedade.”
É neste cenário que vamos para eleições, onde Sócrates se move como um mestre.
A democracia tem virtudes. Mas também tem defeitos. E um deles é o povo escolher, como se tem visto, dos piores para governar Portugal.
O chamado jogo eleitoral assenta em convencer, por artes de retórica e de dialéctica (retórica para os eleitores, dialéctica contra os adversários), que nós e as nossa propostas é que somos os bons, os coerentes, os responsáveis os salvadores, os puros; a oposição, só tem maldade, defeitos e falta de competência.
Depois, é o que sabemos: a propaganda e a necessidade de dispor bem o povo, leva à festa (por vezes com copos e porco no espeto…) em que as artes e formas de comunicação contam mais que os conteúdos…
E os resultados estão à vista desarmada…
1 comentário:
"6 anos depois de Sócrates, Portugal é “
Não é nada. já nem pelo nome o caracterizam. Agora diz-se "a republica". Com minúsculas.
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