quinta-feira, 7 de abril de 2011

6 anos depois de Sócrates

Sócrates, o político que já passou?
6 anos depois de Sócrates, temos “um país mais endividado, mais insolvente, mais instável, mais depauperado, mais desigual, mais desagregado, mais desprotegido, mais pobre, mais distante da média europeia, mais dependente do estrangeiro, com menos esperança.”
6 anos depois de Sócrates, Portugal é “uma sociedade mais intolerante, mais crispada, muito menos confiante nas instituições, muito mais dissociada da democracia, mais à mercê do primeiro demagogo que irrompa no horizonte.”
E ele aí está: Pedro Passos Coelho.
6 anos depois de Sócrates, sobrou um PS “mais frágil, mais fechado, mais desacreditado, menos influente, menos mobilizador, mais desprestigiado, mais distante do pulsar da sociedade.”
É neste cenário que vamos para eleições, onde Sócrates se move como um mestre.
A democracia tem virtudes. Mas também tem defeitos. E um deles é o povo escolher, como se tem visto, dos piores para governar Portugal.
O chamado jogo eleitoral assenta em convencer, por artes de retórica e de dialéctica (retórica para os eleitores, dialéctica contra os adversários), que nós e as nossa propostas é que somos os bons, os coerentes, os responsáveis os salvadores, os puros; a oposição, só tem maldade, defeitos e falta de competência.
Depois, é o que sabemos: a propaganda e a necessidade de dispor bem  o povo, leva à festa (por vezes com copos e porco no espeto…) em que as artes e formas de comunicação contam mais que os conteúdos…
E os resultados estão à vista desarmada…

1 comentário:

Anónimo disse...

"6 anos depois de Sócrates, Portugal é “
Não é nada. já nem pelo nome o caracterizam. Agora diz-se "a republica". Com minúsculas.