O Portinho da Gala foi inaugurado em 2004. Cerca de 10 anos depois, a autarquia inaugurou um centro cultural e de convívio, que custou cerca de 120 mil euros, para a comunidade piscatória. Pelo meio, foram construídos os 80 armazéns.
Desde 2018, há cerca de 4 anos, que o gabinete jurídico da Câmara da Figueira da Foz está a fazer um novo regulamento para o Portinho da Gala, contando com o contributo da Junta de Freguesia de São Pedro e da Capitania da Figueira da Foz.
“Temos de criar normas para o portinho poder funcionar melhor e adequar-se às necessidades dos pescadores”, defendia o anterior presidente da Junta de São Pedro, em Fevereiro de 2018, António Salgueiro, em declarações ao jornal AS BEIRAS.
Desde 2018, há cerca de 4 anos, que o gabinete jurídico da Câmara da Figueira da Foz está a fazer um novo regulamento para o Portinho da Gala, contando com o contributo da Junta de Freguesia de São Pedro e da Capitania da Figueira da Foz.
“Temos de criar normas para o portinho poder funcionar melhor e adequar-se às necessidades dos pescadores”, defendia o anterior presidente da Junta de São Pedro, em Fevereiro de 2018, António Salgueiro, em declarações ao jornal AS BEIRAS.
Para um futuro próximo, estava também prevista uma ligação directa da EN109 à infraestrutura, cujos acessos actuais limitam a actuação dos bombeiros em caso de incêndio, o que também ainda não aconteceu.
18 anos depois da inauguração desta estrutura de apoio aos pescadores, o Portinho da Gala ainda não tem regulamento, em particular, para a utilização dos armazéns.
Numa reportagem hoje publicada no jornal Diário as Beiras, fica feito o retrato. A situação que se vive no local “está próxima da anarquia.”.
No anterior mandato autárquico, estava previsto passar a gestão do Portinho da Câmara da Figueira da Foz para a Junta de São Pedro e a elaboração de um regulamento. Contudo, os planos não se concretizaram.
Numa reportagem hoje publicada no jornal Diário as Beiras, fica feito o retrato. A situação que se vive no local “está próxima da anarquia.”.
No anterior mandato autárquico, estava previsto passar a gestão do Portinho da Câmara da Figueira da Foz para a Junta de São Pedro e a elaboração de um regulamento. Contudo, os planos não se concretizaram.
O novo executivo camarário, que tomou posse no último trimestre de 2021, está a trabalhar no modelo de gestão e a fazer um levantamento do que é necessário fazer.
O Portinho da Gala, um espaço "que custou 2,0 milhões de euros", continua como sempre esteve desde a sua inauguração: a ser utilizado "sem rei nem roque".
Ao menos "que se explique para que serve realmente, para além de permitir a atracação de uns quantos botezitos de pesca artesanal ou de recreio, e servir, todo aquele enorme espaço, de tranquilo poiso a alguns pescadores à linha de um ou outro robalito que por ali apareça distraído".
A utilização sem regras do equipamento municipal foi recentemente debatida numa reunião de câmara. O vereador executivo Manuel Domingues, que já abordou o assunto com o novo presidente da junta de freguesia de S. Pedro, Jorge Aniceto, definiu assim o estado de coisas: “O Portinho da Gala é um espaço sem rei nem roque”.
O autarca visitou o local e constatou que “os pescadores é que são os organizadores do espaço”. Jorge Aniceto confirmou, afiançando que é o que se diz, à boca-cheia, na vila de São Pedro. “De um dia para o outro, mudavam-se os utilizadores dos armazéns, vendiam-se as embarcações e os armazéns”. O armazém está associado à embarcação. “Ainda assim, terá de haver uma comunicação à câmara”.
O assoreamento e a falta de manutenção dificultam a actividade das várias dezenas de pescadores de pesca artesanal que ali têm a sua base logística no Potinho da Gala.
Os armazéns, construídos para armazenamento de redes e outros utensílios relacionados com a actividade piscatória, estão a ser utilizados para diversos fins. Há quem faça deles arrecadações de objectos que já não cabem em casa, oficina, garagem, convívios e outras finalidades. Isto segundo pescadores afirmaram ao DIÁRIO AS BEIRAS, sob anonimato, “para não arranjar problemas”. Segundo as mesmas fontes, alguns dos armazéns estão a ser utilizados por quem já não tem embarcação de pesca, e houve, até, quem tivesse cobrado pelo trespasse. E há já vários anos que ninguém paga pela utilização dos espaços.
O Portinho da Gala, um espaço "que custou 2,0 milhões de euros", continua como sempre esteve desde a sua inauguração: a ser utilizado "sem rei nem roque".
Ao menos "que se explique para que serve realmente, para além de permitir a atracação de uns quantos botezitos de pesca artesanal ou de recreio, e servir, todo aquele enorme espaço, de tranquilo poiso a alguns pescadores à linha de um ou outro robalito que por ali apareça distraído".
A utilização sem regras do equipamento municipal foi recentemente debatida numa reunião de câmara. O vereador executivo Manuel Domingues, que já abordou o assunto com o novo presidente da junta de freguesia de S. Pedro, Jorge Aniceto, definiu assim o estado de coisas: “O Portinho da Gala é um espaço sem rei nem roque”.
O autarca visitou o local e constatou que “os pescadores é que são os organizadores do espaço”. Jorge Aniceto confirmou, afiançando que é o que se diz, à boca-cheia, na vila de São Pedro. “De um dia para o outro, mudavam-se os utilizadores dos armazéns, vendiam-se as embarcações e os armazéns”. O armazém está associado à embarcação. “Ainda assim, terá de haver uma comunicação à câmara”.
O assoreamento e a falta de manutenção dificultam a actividade das várias dezenas de pescadores de pesca artesanal que ali têm a sua base logística no Potinho da Gala.
Os armazéns, construídos para armazenamento de redes e outros utensílios relacionados com a actividade piscatória, estão a ser utilizados para diversos fins. Há quem faça deles arrecadações de objectos que já não cabem em casa, oficina, garagem, convívios e outras finalidades. Isto segundo pescadores afirmaram ao DIÁRIO AS BEIRAS, sob anonimato, “para não arranjar problemas”. Segundo as mesmas fontes, alguns dos armazéns estão a ser utilizados por quem já não tem embarcação de pesca, e houve, até, quem tivesse cobrado pelo trespasse. E há já vários anos que ninguém paga pela utilização dos espaços.
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