"Opinar sobre o território e a sua reformulação administrativa apenas e tão-só com base em sentimentos de perda ou de alcance de benefícios é malbaratar o conhecimento acumulado de séculos e, sobretudo, não contribuir para as soluções de futuro. A Câmara promoveu, com muito sucesso, em 2011, um “Curso sobre a história da Figueira”. No final, foi prometida a sua repetição, o que infelizmente não veio a acontecer. Quase que me atreveria a dizer que qualquer autarca deveria passar pelos banco dessa “escola”, que se deseja vir a ser repetida. Sob pena de dizer muita asneira…"
Acabei de citar Daniel Santos...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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