segunda-feira, 17 de março de 2008

Cata-vento da minha memória

Foto sacada daqui

Agora, o sítio está mais deserto.
Há areia, alguma verdura e o pensamento do cata-vento!..
Sopra o vento sem retorno, enquanto a poente, o fundo, é o mar um tanto morno.
No pinhal, o vento faz as carumas dançar.

Cata-vento, dos anos do quase ontem da minha infância, hoje, o céu esta triste...
E a chorar... A linha do horizonte difícil de encontrar.

Cata-vento: na minha memória tens história.
Para os demais, se calhar, és apenas poeira no vento ...
Lamento... Cata-vento...

Agora, o sítio está mais deserto. Há areia, verdura e perdura o pensamento do cata-vento!..

3 comentários:

Anónimo disse...

Lindo poema...escrito provávelmente por alguém,que vive profundamente a sua terra,os meus sinceros parabéns.
É um prazer ver uma foto minha,tão bem acompanhada...

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

Obrigado, catavento.
Estas imagens antigas trazem à memória sítios, cheiros (ali, junto ao antigo cata-vento o cheiro das camarinhas era uma tentação...), momentos, memórias - vida.
Venham de lá essas fotos.

Anónimo disse...

Bem pensado,essa de trazer de volta o velho cata-vento,infelizmente já levado pelo mar.
Outros tempos,velhas lembranças do passado,que o tempo não apagou.
Bom tema,que já deu muito que falar,sobretudo relacionado com a erosão da costa portuguesa.