quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Rendeiro...

No dia 22 de Setembro, os advogados do BPP avisaram a Justiça portuguesa para o perigo de fuga de João Rendeiro. Hoje, o Conselho Superior de Magistratura (órgão que fiscaliza os magistrados) concorda com a juíza titular do processo (Tânia Loureiro Gomes) que considerou que «nada fazia prever que havia perigo de fuga».
A passividade e o manto de silêncio sobre a fuga de João Rendeiro, ao mais alto nível institucional, remetem os protagonistas para a sarjeta política em que estão tão habituados a chafurdar que já nem dão conta da porcaria que os cidadãos vêem. Uns com os olhos no chão, outros a fazerem graças nervosas e ainda uns quantos a meterem o princípio da responsabilidade política no bolso e até a invocarem a presunção de inocência.
Entretanto, a manobra de diversão para abafar a fuga de João Rendeiro à custa das Forças Armadas. 
O fait divers que serviu para desviar as atenções da fuga de João Rendeiro ficou "esclarecido".  Agora, resta esperar – boa sorte! – pela palavra presidencial sobre mais um escândalo na Justiça que faria cair o governo em qualquer país digno de um Estado de Direito.

"Para alguns sectores social-democratas locais, a aproximação a Pedro Santana Lopes é encarada como vital para a reabilitação do partido..."

Perante este cenário, e tendo em conta o que aconteceu na campanha eleitoral, o que resta ao PSD Figueira fazer com Ricardo Silva, ainda presidente da concelhia? 
Ao que transpirou para a opinião pública, o clima anda muito crispado e há muita contestação pelos lados da Rua da Liberdade à metodologia utilizado pelo presidente da concelhia.
Segundo o que conseguimos apurar junto de fontes ligadas à concelhia do PSD Figueira, este comunicado não saiu de nenhuma tomada de posição colectiva desta estrutura dirigente do partido. Nomeadamente, existe grande descontentamento pelo facto do presidente da concelhia ainda não ter apresentado a demissão e continuar, ainda que ligado às máquinas, a tentar manter o poder a todo o custo.

Via Diário as Beiras

O "fenómeno" Santana, "apesar de querer “enterrar machados de guerra”, deixou claro "que ninguém o verá do lado contrário ao dos seus princípios por interesses políticos”, ao dizer que “sabe bem qual é o seu bando”

 Via Campeão das Províncias

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Na despedida, a obra para o futuro: “O MAR QUE NOS UNE” ...

 Via Paulo Pinto

"Os Municípios da Figueira da Foz, Cantanhede e Mira representados em “O mar que nos une” uniram-se, para um projeto cultural focado no mar, a realizar simultaneamente nestes três concelhos.

A candidatura orçada num valor de cerca de quase 300 mil euros, para a Programação Cultural em Rede 2021, foi aprovada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Financiamento a 100%.

O projecto, com direcção artística de André Varandas, visa integrar, capacitar e revitalizar os agentes culturais e artísticos oriundos dos territórios dos três municípios, que constituem, seguramente, um dos sectores mais afectados por esta situação pandémica.

A Programação em Rede “O Mar que nos Une” inclui 120 associações e artistas locais, com 208 eventos a apresentar em 57 locais dos três concelhos que se uniram nesta iniciativa.

Os eventos serão criados em 24 “oficinas”.

O Mar é o elemento unificador das características das populações dos concelhos de Figueira da Foz, de Cantanhede e de Mira e é uma iniciativa para a revitalização do sector, que está fragilizado devido à situação pandémica provocada pela covid-19, sendo a iniciativa um apoio aos artistas e colectivos artísticos, culturais e recreativos, que há muito se encontram em situação de imposta estagnação e suspensão da sua normal actuação.

Nota: Obra no Cabo Mondego
Imagem de uma “Amonite”, constituem um grupo extinto de moluscos que existiu há milhares de anos na zona do Cabo Mondego.

Obra de - Bordalo II, o artista ecológico."

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

À ATENÇÃO DOS GRANDES ESTRATEGAS QUE QUISERAM IMPEDIR SANTANA LOPES DE IR A ELEIÇÕES...

Não conseguiram que Santana Lopes deixasse de ir a votos para a Câmara Municipal da Figueira da Foz, mas conseguiram que a FAP fosse impedida de ir a eleições em Lavos e no Alqueidão.
Sabem o que aconteceu em Lavos e no Alqueidão? 
Duas maiorias absolutas do PS. 
O objectivo da candidatura de Pedro Machado era dar uma maioria absoluta ao PS e termos Carlos Monteiro como presidente de câmara da Figueira até 2033?
Em tempo.
Resultados eleitorais via site da CNE.

Haja um minimo de decência...

É certo que a Figueira política nunca foi um concelho muito normal em termos de práticas éticas...
Contudo, o decoro e a decência recomendam que estas notícias sejam recebidas com algum sentimento de preocupação. Isto vai continuar a correr mal para o PSD Figueira...
Via Diário as Beiras

 

O PCP está a suicidar-se?


Uma crónica publicada no Diário de Notícias pelo militante do PCP e jornalista Pedro Tadeu.
Para ler clicar aqui.

Para quem ainda não percebeu a derrota de Carlos Monteiro

Como escrevemos ontem neste blogue.
"O eleitorado figueirense não podia ser mais claro e objectivo: estava fartinho de Carlos Monteiro." 
O afastamento de Carlos Monteiro da presidência da Câmara da Figueira da Foz, se outras razões não houvesse - e existem - passaram por aqui: ter desfigurado Buarcos, a baixa da cidade, o jardim municipal e o Cabedelo, continuando aliás, a obra do seu antecessor.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Em declarações hoje publicadas no Diário de Coimbra, o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD Figueira, escusou pronunciar-se sobre os resultados eleitorais e nem adiantou se continua a liderar o partido na Figueira. 
Numa curta declaração, salientou que respeitavam os resultados eleitorais, “mas conscientes que fizeram uma candidatura credível, com propostas, com apoios nas elites locais e nacionais”.
O presidente da concelhia do PSD, a meu ver, já deveria ter apresentado a demissão. “A vontade do eleitor foi soberana”
Não o fez, ainda, mas isso vai ser inevitável. Quem, em devido tempo, não faz o que devia, acaba a fazer o que não queria. 
O povo, o eleitor maioritário, na Figueira, divide-se em dois. O rural, velho e desconfiado, e o suburbano, pobre e remediado. Foi ignorado, como a curta declaração acentua (“fizeram uma candidatura credível, com propostas, com apoios nas elites locais e nacionais”) e pagou na mesma moeda à candidatura Pedro Machado – Figueira do Futuro. 
As elites, o eleitor minoritário, entre uma olhadela à Caras e ao lixo televisivo, ligaram mais à candidatura de Santana. 
As outras elites, as "intelectuais", entretidas que estão "na busca de um mundo melhor", apesar de no arranque terem marcado notória presença na candidatura de Pedro Machado-Figueira do Futuro, acabaram ligadas ao BE.
Ninguém, em seu perfeito juízo, conta com elas. O “seu” mundo, é o seu umbigo. 
Os jornalistas, os de Lisboa, entenda-se (que os da província ocupam-se da necrologia e da propaganda ao poder (seja ele qual for), estavam virados para outro lado. Assim sendo, ou o PSD local sai do armário – e há animação – ou isto vai continuar com cadáveres adiados que andam a fingir-se de mortos há muitos anos lá pela Rua da Liberdade. Querem ver que a salvação do PSD Figueira ainda vai passar pelo homem do nevoeiro!.. 

E a agravar o problema, lá mais para o inverno – em Dezembro (passe a publicidade) – até sem sede vão ficar. 
Uma desgraça, nunca vem só.

Dez de Agosto alvo de ação de despejo das instalações onde está desde 1883 (com um interregno de 5 anos, entre 1950 e 1955)

Via Diário as Beiras
"A Sociedade Filarmónica Dez de Agosto (SFDA) está a contestar no tribunal uma ação de despejo, acionada pelo senhorio. 
Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, este ano, por dificuldades de tesouraria, a centenária coletividade pagou rendas com atrasos de alguns dias e numa ocasião atrasou-se um mês, pagando duas de uma vez. Neste momento, não tem rendas em atraso. 

A ação de despejo da Dez de Agosto foi um dos temas abordados na última sessão da Assembleia Municipal do mandato, por iniciativa da CDU, que indagou o executivo camarário sobre o assunto. Deste, obteve a resposta de que estavam a decorrer conversações com a direção da SFDA, para se “tentar encontrar soluções”

Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a direção da coletividade, liderada por Sansão Coelho, adiantou que o processo está a decorrer em tribunal e que aguarda pelo resultado. No entanto, os dirigentes da SFDA mostram-se otimistas em relação ao desfecho do contencioso. O presidente da “Teimosa” espera, por outro lado, “que o novo executivo camarário (que será presidido por Pedo Santana Lopes) se envolva numa solução para este problema”
Fundada a 10 de agosto de 1880, a SFDA é uma das mais emblemáticas coletividades do concelho da Figueira da Foz. 
 Alcunhada de “Teimosa”, a associação tem entre os seus nomes históricos a atriz Maria Olguim (1898-1984), que ali iniciou a sua longa e bem-sucedida carreira na arte de representar. A Dez de Agosto desistiu da banda filarmónica no início do corrente século."

O eleitorado figueirense não podia ser mais claro e objectivo: estava fartinho de Carlos Monteiro

O sinal dado pelo eleitorado figueirense foi claríssimo: estava saturado de Carlos Monteiro.
Deu a vitória ao PS e a José Duarte na votação para a Assembleia Municipal. Deu a vitória ao PS em 11 das 14 catorze freguesias que o concelho tem. Derrotou Carlos Monteiro e uma  equipa de vereadores testada em 2 mandatos anteriores com maioria absoluta.
A autarquia figueirense era do PS há 12 anos. A derrota de Carlos Monteiro abre espaço à oposição interna no PS Figueira. A meu ver, Carlos Monteiro foi derrotado pelos do PS que não votaram no candidato do seu partido para a Câmara, por estarem fartos e desiludidos da sua prestação nestes dois últimos anos, depois que assumiu o cargo de presidente de câmara, em consequência da ida do falecido Dr. João Ataíde para o governo.

Contudo, as coisas não estão fáceis para a governação do concelho. 
Em muitas freguesias não existem maiorias. Pedro Santana Lopes, na Câmara, vai precisar de entendimentos com o PS ou com o PSD para governar.
A Figueira anda de novo nas bocas do mundo. E isso parece bastar, por agora, aos figueirenses. Mas não vai ser sempre assim.

As sondagens não falharam só em Lisboa. Também naquela que Santana Lopes prometeu que ia  transformar em “capital do mar”  falharam. 
As últimas apontavam mesmo uma maioria absoluta para o líder do movimento independente Figueira A Primeira (FAP). Contudo, foi preciso contar até aos últimos votos: Pedro Santana Lopes ganhou a câmara por  619 votos.
Santana ganhou, em 2021, a câmara da Figueira porque o candidato do PS derrotado foi Carlos Monteiro.

20 depois, a realidade é a realidade. O eleitorado figueirense foi claro e objectivo.
Deu a vitória na Assembleia Municipal e em 11 das 14 freguesias ao PS, mas para a Câmara proporcionou a  Santana Lopes cometer "uma proeza sem igual" ao ganhar a Carlos Monteiro e à sua equipa de vereadores que vinham de 2 maiorias absolutas. Santana Lopes está na Figueira. Por quantos anos: quatro, oito ou doze?

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Carlos Monteiro vai assumir oposição. O Turismo deve "precisar do Pedro Machado"...

 Via Diário as Beiras


Apreciação aos Resultados Eleitorais na Figueira da Foz pela CDU

Para ler, clicar aqui.

Crónica na ÓBVIA - EDIÇÃO Nº. 1

A ficção da realidade política figueirense em Setembro de 2021...

Na Figueira, em Setembro de 2021, a realidade conseguiu ultrapassar a ficção. 
A 17 dias da realização do acto eleitoral, a 9 de Setembro, havia duas candidaturas que ainda se debatiam com uma dúvida, certamente pertinente e preocupante para elas: vamos, ou não, a votos?
A candidatura "Figueira a Primeira" à Câmara da Figueira da Foz, liderada por Santana Lopes, foi validada pelo Tribunal Constitucional, que negou provimento ao recurso do PSD, nesse dia 9 de Setembro de 2021, a 17 dias da realização do acto eleitoral do próximo dia 26.
No mesmo acórdão, o TC julgou improcedente o recurso do partido Chega, que assim não conseguiu candidatar-se, na sequência de uma decisão do Tribunal da Figueira da Foz, conhecida em 24 de agosto.
Claro que não há termo de comparação entre estas duas candidaturas: a de Santana estava na corrida e havia a intenção de colocá-la fora; a do Chega estava fora, desde 24 de Agosto, e havia a intenção de colocá-la dentro da corrida.

Nesta crónica de ficção, imaginemos, entretanto, que já estamos a 27 de Setembro de 2021, no rescaldo das autárquicas.  A candidatura PSD, de Pedro Machado, levou uma sova, ou perde por pouco. 
A previsão sobre o que vai acontecer é fácil de decifrar: o presidente da concelhia do PSD Figueira fica em apuros. Provavelmente, surge o senhor que segue para tentar fazer renascer o PSD das cinzas, na Figueira. 
Deixo um palpite sobre um putativo nome: quiçá, o engenheiro António Albuquerque.
Como estamos num cenário de ficção, continuemos.  A candidatura PSD, de Pedro Machado ganha. As facas contra o presidente da concelhia permanecem afiadas, mas a aguardar a próxima oportunidade.
O que vale para o PSD, vale para o PS. Com uma nuance: os protagonistas serão outros. 
Em vez de Ricardo Silva e António Albuquerque, teremos Carlos Monteiro e, quiçá, João Portugal.

Nesta viagem ficcionada no tempo, recuemos a 10 de Setembro de 2021 (o último dia que a direcção da ÓBVIA me deu para apresentar a crónica). 
Constata-se o  renascer do mito Santana na Figueira. Quanto mais tentaram obstaculizar a sua ida às urnas, mais o "povo" o apoia. O "povo" não quer saber da dívida: fala é na "obra". Quem anda na rua e pelas aldeias do concelho vê a realidade. O "povo" diz "que a Figueira desde o Santana morreu e que ele tem de  continuar o seu «bom trabalho»"...
Blá, blá, blá, blá, blá, blá?.. Claro! E o resto, não são cantigas?..
O "povo" figueirense não deixa de ser uma amostra do "povo" português. Esse “povo” que, se for preciso, à frente de um microfone e de uma câmara, defende a pena de morte, a expulsão dos imigrantes ou a justiça popular. O mesmo “povo” que diz mal dos políticos mas que, logo a seguir, é capaz de se humilhar só para receber uma esferográfica desses políticos. O mesmo “povo” que critica o Estado e que, por tudo e por nada, se encosta ao poder. O mesmo “povo” que, quando espicaçado pela comunicação social, injuria “os poderosos” para, no dia seguinte, rastejar para receber uma qualquer migalha do prato do “Sr. Doutor” ou do “Sr. Engenheiro”.
Confesso: é deste “povo” que eu tenho medo...

O que esperar, pois, em 20 de Setembro de 2021, data em que se comemoram os 139 anos da passagem da Figueira da Foz a cidade, com uma eleição autárquica à porta?
Desde há décadas, que o bom "povo" figueirense prefere a ficção à realidade. 
Não vai ser diferente no dia 26 de Setembro de 2021.
Como está provado, nada resolve. 
O "povo" prefere continuar a acreditar na história da carochinha. 
Para quê, portanto, em 2021, acordar e estragar o "sonho"? 
(OBVIAmente, qualquer semelhança que esta crónica possa vir a ter com a realidade figueirense a partir de 26 de Setembro próximo, será apenas mera coincidência.) 

Dr. Santana Lopes: parabéns pela vitória e venha lá o cumprimento da primeira promessa...

“É a vida”, disse Santana no entusiasmo da vitória. Mas, não só. 
Nestas eleições também aconteceram ajudas. Primeiro foi o PSD. Quase a terminar a campanha autárquicas 2021, foi o PS. Pelo meio, o BE deu uma ajuda...
Dr. Santana Lopes não pode ser ingrato: a estratégia seguida para atacar a sua candidatura, nas autárquicas 2021 na Figueira, serviu os seus interesses eleitorais.
Dr. Santana Lopes: sem lhe tentar retirar sequer uma milésima do mérito pessoal que teve nesta vitória, toda esta atenção que lhe foi "oferecida" pelo PSD, PS e BE, teve o efeito de o tornar numa vítima e num candidato credível e vencedor!..
Isto, sem falar claro, dessa figura menor da política que é o presidente da câmara derrotado. 

O PS ganhou a votação para Assembleia Municipal e em 11 das 14 catorze  freguesias e Carlos Monteiro (e a sua equipa de vereadores) perdeu o concelho da Figueira da Foz.
Que me lembre, nunca um presidente de câmara desiludiu tão depressa. Carlos Monteiro, em Abril de 2019, surgiu como presidente de Câmara, como um produto do acaso. 
Carlos Monteiro, em 2021,  representa na política figueirense a primeira figura  que tutelava a não política, as não posições definidas e objectivas, a demagogia e o explorar das emoções mais básicas do pequeno mundo do PS Figueira e do eleitorado concelhio. 
Mas, como promover  a discussão séria, consequente e frontal de ideias e projectos para a Figueira, se os políticos em exercício de 2017 a 2021, salvo raríssimas excepções, nem oposição tinham feito?..

Santana Lopes regressa 24 anos depois. Agora, venha de lá o cumprimento da primeira promessa“A primeira coisa que, se for eleito, vou fazer é uma auditoria ao processo da dívida da câmara, com a participação da oposição. Aliás, até a deste mandato, que está a acabar, que vai ser interessante”.
Uma “proeza sem igual”. Foi assim que Pedro Santana Lopes reagiu à vitória na Figueira da Foz. Reconquistou a Câmara, em 2021, levando a melhor sobre os adversários, com destaque para Carlos Monteiro, do PS, que detinha a Autarquia, e Pedro Machado, que concorreu pelo PSD, o seu anterior partido. 
Santana Lopes, que se candidatou pelo movimento “Figueira A Primeira”, conseguiu ganhar “contra todas as tropelias, armadilhas, impugnações e contra os partidos grandes”Foi “uma proeza sem igual”, disse, à chegada ao hotel Sweet. Na “vida da Figueira, estamos a fazer história e a contribuir para fortalecer a democracia”, referiu ainda, explicando que já esteve nos “três lados: partido grande, partido pequeno e movimento” e “tudo faz falta à democracia. Hoje em dia sei, como nunca soube, o que os partidos grandes instalados fazem aos pequenos e independentes. É muito difícil concorrer sendo independente”. 
Os resultados, acrescentou ainda, mostram que “muitos PSD preferiam que fosse eu o candidato”
Quando chegar à Câmara, Santana Lopes irá visitar o porto, autoridades marítimas e bombeiros sapadores. Depois realizará uma “auditoria”, como medida de “funcionamento dos serviços” e com a “participação da Oposição”, “não como um instrumento para atirar à cara seja de quem for”.

Presidente da Comissão Política do CDS - Partido Popular da Figueira da Foz apresentou demissão

COMUNICADO de Miguel Mattos Chaves
"Em primeiro lugar os meus Parabéns ao Dr. Santana Lopes pela sua Vitória nas Eleições de hoje. 
Em segundo lugar quero agradecer aos dirigentes Concelhios do CDS da Figueira da Foz e a todos aqueles que em nós votaram. 
Por último, anuncio que hoje mesmo pedirei a minha Demissão de Presidente da Comissão Política do CDS - Partido Popular da Figueira da Foz. 
Apesar de viver em Lisboa, foi para mim uma honra ter aceite há 4 anos o desafio dos militantes do meu partido, da Figueira da Foz, para trabalhar politicamente para bem do Concelho e da sua população. Mas os resultados foram o que foram e tenho que tirar daí as devidas consequências políticas. 
A Todos os que gostam da Figueira da Foz, desejo as maiores felicidades."

domingo, 26 de setembro de 2021

OUTRA MARGEM SÓ TRABALHA COM EMPRESAS DE SONDAGENS INFALÍVEIS: CARLOS MONTEIRO FOI O «BREVE»...

SANTANA LOPES É O PRÓXIMO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ...
Foto: PEDRO AGOSTINHO CRUZ
CARLOS MONTEIRO, «O BREVE», É UM PERDEDOR NATO: NUNCA CONSEGUIU GANHAR UMA ELEIÇÃO AUTÁRQUICA COMO "CABEÇA-DE-LISTA". "liderança acidental" da câmara da Figueira, foi uma oportunidade que caiu no regaço de Carlos Monteiro em Abril de 2019. 
Em 2021, quem decidiu o futuro político de Carlos Monteiro foi o patrão: o povo. 
Foto de PEDRO AGOSTINHO CRUZ

Vamos aguardar o futuro. Santana, perante a realidade destas autárquicas 2021, na Figueira, pode ter acabado por ter sido o "mal menor".  Santana já não é o mesmo de 1997. Está mais experiente, mas, também, mais maduro e menos jovem. Vamos ver no que isto vai dar nos próximos 4 anos...

"Contra os “superpoderes” dos presidentes das câmaras, falta cidadania"

António Cândido de Oliveira Especialista em poder local defende que se deveriam aproveitar os próximos quatro anos para fazer uma “quase-revolução” e melhorar a participação dos cidadãos no poder local. 
Numa entrevista hoje publicada pelo jornal Público, afirma que  “a vivência da democracia local começa no dia a seguir ao das eleições. A democracia local só o é quando for uma relação viva e permanente entre eleitores e eleitos. Se não percebermos que a democracia local é o poder dos eleitores e não de um poder que se esgota no dia das eleições, não temos a percepção do que é a democracia local. Temos agora um tempo óptimo para fazer uma quase-revolução a nível local, que seria levar os cidadãos a interessarem-se mesmo pela vida do seu município e da sua freguesia. O que eu mais desejava era que, neste período entre 2021-2025, se fizesse essa revolução com vista à consciencialização da democracia local e as alterações legislativas necessárias. Há tanta coisa a fazer no aprofundamento da democracia!