sábado, 18 de janeiro de 2020

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (6)

Joacine: “Elegeram uma mulher negra que gagueja e deu jeito para a subvenção”...

... sem gaguejar:
“isto é ilegal, eu acho que isto é ilegal”, disse no final desta intervenção.
E depois, já fora do palco e longe dos microfones, continuou a gritar. “É ilegal, ilegal, não se faz isto a ninguém. Como é que é possível, isto? Mentira!”, gritou, quase já sem voz, rouca..." 

"Com um povo assim não é difícil ser Presidente da República de Portugal...."

MILAGRE?...

30 de Dezembro de 2019, via Correio da Manhã:
Hoje, via Diário as Beiras: 
Nota de rodapé.
Entretanto, fica uma pergunta: se a empresa que saiu das  obras da baixa, na Figueira, tivesse entrado em falência, poderia adjudicar obra em Vila Franca de Xira?
Milagre?.. Pelo menos, mistério, há...

Da série, já que não há polícia... (6)

 Via Diário as Beiras
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (5)

O pachorrento e tranquilo Cabedelo no seu melhor...

Foto António Agostinho
O pachorrento, como se pode ver na foto, lado esquerdo, é o "Zé", o sobrevivente e mítico cão que fazia parte da saudosa e célebre tríade de animais de estimação dos que percebem a alma do Cabedelo - os outros são os já desaparecidos "Gaspar" e "Estrelita". 
O tranquilo, é o meu Amigo Henrique, que está a recompor-se a olhos vistos, (as vindas ao Cabedelo ajudam...) depois dos problemas de saúde que o atormentaram no decorrer do passado ano. 
O rosto do Cabedelo é isto, que as bestas que o estão a alterar nunca conseguirão perceber: não o visível, mas o essencial.
Uma requalificação de uma zona, seja ela qual for, a sério, nunca pode ser feita contra os que estão no local há dezenas de anos.

"Em casa em que não há pão..."

Da série, já que não há polícia... (5)

Figueira da Foz 1984?

"Sim, concordo com a instalação de câmaras de videovigilância na cidade, porém com algumas garantias preventivas com intuito de salvaguardar a liberdade de todos os cidadãos que frequentam os espaços públicos da Figueira da Foz. Numa era em que uma grande fatia da população confia os seus dados pessoais, conversas privadas, locais por onde esteve, gostos e opiniões pessoais a empresas multinacionais tecnológicas, não me chocaria se o Estado português obtivesse uma ferramenta que lhe permitisse visualizar aquilo que se passou nas ruas da Figueira da Foz num determinado momento.
Pessoalmente, sinto-me muito mais confortável em confiar as minhas imagens pessoais ao Estado, ao invés de uma empresa privada de tecnologia, cujas decisões são tomadas por acionistas que eu não conheço de parte alguma. Porém, mesmo sendo o Estado ou a autarquia o detentor das imagens, gostaria de salvaguardar aquela que é a minha opinião quanto ao modelo de utilização das gravações. 1. As gravações dos aparelhos de videovigilância só podem ser consultadas em caso de haver uma queixa-crime, relativa a um crime que se realizou no raio de vigilância das câmaras. Com intuito de perceber melhor o sucedido, identificar suspeitas e testemunhas. 2. O sistema de videovigilância deve ser detido na totalidade por entidades públicas e as gravações de imagens devem estar seguras, permitindo apenas o acesso às forças de autoridade. 3. As gravações devem servir como prova em tribunal.4. Não aceito qualquer tecnologia de reconhecimento facial neste sistema. Este será certamente um de-bate interessante e enriquecedor para a nossa cidade. Porém, acredito que esta ferramenta apenas iria reforçar o forte sentimento de segurança da Figueira. A nossa cidade é segura, não existindo grandes motivos para considerar o contrário.
Porém, os episódios esporádicos de violência, como foi o caso dos disparos no Bairro Novo, impele-nos a procurar formas de evitar acontecimentos semelhantes no futuro. Se a videovigilância resolve isso? Talvez não, mas certamente será um meio dissuasor a futuros acontecimentos criminais."

Via Diário as Beiras

O PSD é o PSD, mas não é todo igual...

Fotografia: Lusa/Cofina Media@Sábado

Direita alternativa e aflita


"A máquina de propaganda alt-right instalada nos Observadores, nos I’s e nas CMTVs está aflita com a quase certa vitória de Rui Rio. Tão aflita que agora se lembrou de nos alertar para o perigo de deixar a ala direita do espectro vazia, à mercê dos Venturas, caso o PSD se posicione ao centro, como (alegadamente) pretende Rio. Mas não há motivo para alarme. O PSD é um partido de direita (que alberga, desde sempre, alpinistas e trampolineiros ultraconservadores e de extrema-direita, porque o poder é muito apelativo e o PSD é a única forma de, à direita, lá chegar), continuará a ser um partido de direita e levará a cabo uma política de direita mal regresse ao governo. Sempre foi assim, sempre assim será. Por outro lado, para promover a extrema-direita e os ultraconservadores já cá temos essa mesma máquina de propaganda. Deixem-se de merdas. Luís Montenegro e restante entourage passista que façam como a sua antiga barriga de aluguer e criem o seu próprio Aliança. Ou assumam o que são e criem um Chega ou uma Iniciativa Liberal, dependendo do caso em concreto. Porque mesmo sendo de direita, e estando, em parte, cercado por gente pouco recomendável, Rui Rio está a anos-luz dos restos do passismo."

Via Aventar

"Falemos da Liberdade a sério"


Via «Uma Página Numa Rede Social», excertos da resposta de Pedro Nuno Santos ao deputado da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim de Figueiredo, no âmbito do debate em especialidade do Orçamento de Estado de 2020.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

A peça feita hoje pelos jornalistas da TVI João Bizarro (reportagem) e Jaime Colaço (imagem), sobre o quinto molhe

A TVI esteve hoje em directo a partir do quinto molhe, Cova. Foi no jornal da 13...

Nota.
Sobre este assunto, a TVI vai emitir mais logo, no jornal da noite, uma peça feita no local. A ida para o ar está prevista para a segunda parte do jornal, por volta das 20h45... Mais coisa, menos coisa. Estejam atentos.

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (4)

Jardim Municipal: segundo o apurado por este blogue, as obras podem vir a custar quase 1 400 mil euros?.. Fora as habituais derrapagens...

Para mim, prognósticos só no fim...

"Os 300 mil euros em Março de 2019 passaram a 800 mil em Julho do mesmo ano.
Chegamos a Setembro e a requalificação do Jardim Municipal e envolvente, qual leilão, foi arrebatada ontem em reunião de câmara por 1 milhão e 200 mil (com votos a favor de 2/3 da “oposição”, apesar de considerarem o projecto “desnecessário”).
Se contarmos com os habituais imprevistos, imponderáveis e rectificações, facilmente chegaremos ao milhão e meio de euros.
Estamos a falar de um Jardim do tamanho de um campo de futebol. Se um figueirense tem dificuldade em perceber um investimento deste tamanhão, como é que se explica este número ao resto do concelho?"
Chegamos a Janeiro e já se admite que o valor possa atingir 1 milhão e 400 mil euros!.. Fora o imprevisível!

"Poda irregular de árvores está na mira da fiscalização"...

O que se passa com o batel de sal?


Entre os finais dos anos 80 do século passado e o ano 1 do  século XXI, o barco do sal esteve ausente das águas do nosso rio.
A  5 de Agosto de 2001, porém, um batel de sal voltou a navegar no Mondego.
Tal acontecimento,  ficou a dever-se à parceria “Sal do Mondego”,  que foi a entidade responsável pela construção duma réplica de um barco de sal.
Faziam parte desta parceria as seguintes Instituições: Assembleia Figueirense, Associação Comercial e Industrial, Ginásio Clube Figueirense, Misericórdia da Figueira e as Juntas de Freguesia de São Julião, Alqueidão, Vila Verde, São Pedro, Lavos e Maiorca.
A viagem inaugural deste barco, foi uma iniciativa da Empresa Vidreira do Mondego, que organizou um passeio fluvial à Festa da Nossa Senhora da Saúde, em Reveles, uma festa, aliás, que diz muito a diversas gerações de homens do mar da Freguesia de S. Pedro.
Nesse já longínquo primeiro domingo de Agosto de 2001, a parceria gestora e proprietária do batel viu mais uma entidade aderir à iniciativa: a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.
Muita coisa aconteceu a este batel de sal, até que em Novembro de 2018 surgiu a novidade:  “Juntade Vila Verde vai utilizar batel para fins turísticos e pedagógicos”.
“O barco tem sido um problema. Está recuperado. A Junta de Vila Verde pretende [utilizá-lo, no estuário do Mondego]. É excelente. Daremos os incentivos necessários”, disse em Novembro de 2018 o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.
Neste momento, o batel de sal encontra-se no Cabedelo. Pelo menos, está a salvo dos jacinto-de-água e do lixo que tem vindo rio abiaxo.

Dia 20 há reunião de câmara

Governo vai estudar a viabilidade de um aeroporto na região Centro!..

O Governo vai estudar "uma solução viável para a implementação de um aeroporto na região Centro", anunciou ontem a Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra, depois de ter reunido no Ministério das Infraestruturas para debater o assunto.
E o que é que vão fazer ao aeroporto Manuel Machado?

Da série, já que não há polícia... (4)

 Prevenção e dissuasão
 
"Portugal é um país pacífico e seguro comparado com as realidades que conheci nas minhas experiências no resto Europa. A Figueira da Foz em particular, é uma cidade pacata no contexto nacional. Isto não significa que num ponto ou noutro do concelho não existam episódios de violência que ocorrem com mais frequência.
Sabemos que o Bairro Novo de tempos a tempos tem as suas noites de faroeste. Mas tirando essas raríssimas noites é um lo-cal seguro, embora barulhento e muito produtor de lixo urbano. A oferta de diversão noturna continua demasiado ancorada no consumo de bebidas alcoólicas, em particular nos shots, e com escassa oferta cultural (concertos, poesia, cinema, etc.).
Compreendo que nalguns locais circunscritos os cidadãos e os comerciantes se sintam mais seguros com a instalação de sistemas de vigilância. Estes oferecem algum efeito dissuasor e evitam o uso de gradeamentos e barreiras urbanas, em geral poucos estéticos e dispendiosos. Embora seja hoje uma realidade a omnipresença de câmaras nos telemóveis que registam o que autorizamos e não autorizamos, os sistemas de videovigilância municipais devem merecerem a total confiança dos cidadãos e não levantar questões de invasão de privacidade. Deverão ser devidamente sinalizados na via pública, contribuindo igualmente para o efeito dissuasor, e providenciar um acesso controlado, idealmente gerido por um software de acesso livre (e não amarrado às multinacionais da internet) com encriptação de dados. O diálogo do executivo camarário com os comerciantes, associações e cidadãos é fundamental para avaliar as várias opções de prevenção e de segurança dos espaços. Atualmente, os sistemas de videovigilância são menos onerosos e libertam a sobrecarregada polícia de algum trabalho de patrulhamento. Por isso concordo que sejam instalados onde existir a solicitação e o acordo dos referidos atores locais.Mas não nos iludamos, o melhor sistema de segurança é a prevenção. Se lutarmos contra as desigualdades sociais, os guetos urbanos e por empregos dignos já estaremos a fazer um considerável trabalho de prevenção."

Via Diário as Beiras