terça-feira, 26 de novembro de 2019

Miguel Babo tem razão: "esta medida beneficia os que ganham mais"...

Mais um capítulo da série em exibição na Figueira, câmara forte com os fracos e fraca com os fortes...

Via Casmiro Terêncio

"Sr. Presidente Monteiro
Infelizmente, constato que tudo é possível nesta NOSSA FIGUEIRA.....
Esta passagem PEDONAL situa-se na R. CARDOSO MARTA que foi SELVATICAMENTE tapada pelo ARMAZÉM ALDI ....
Como se pode ver nas fotografias esta escadinhas são paralelas aos Edifícios Anexos e termina num lanço perpendicular de Acesso à zona verde Existente....
E AGORA ? Para onde vão dar estas escadas ?
São escadas públicas EXiSTENTES há mais de 25 anos!
De facto não se RESPEITA NADA nem NINGUÉM.....
LAMENTÁVEL!!!!!!!"

CIM Região de Coimbra:

"Melhor água para consumo humano é em Poiares, Miranda e Penacova"...
Imagem: Diário as Beiras, edição de 12 de Julho de 2017

Via Diário as Beiras, edição de 26 de Novembro de 2019

«São três os municípios da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC) que este ano recebem o “Selo de qualidade exemplar da água para consumo humano” da ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos).
Miranda do Corvo, Vila Nova de Poiares e Penacova destacaram-se entre os 19 concelhos integrantes desta CIM, numa categoria especialmente revelante para os consumidores.
As restantes categorias de selos de qualidade são: “Abastecimento público de água”, “Saneamento de águas residuais urbanas” e “Uso eficiente da água”. Nestes items não há qualquer instituição da CIM-RC contemplada.
Distinção para “qualidade exemplar da água”
O “Selo de qualidade exemplar da água para consumo humano” destaca as entidades que, no último ano de avaliação regulatória, “tenham assegurado uma qualidade exemplar da água para consumo humano, nomeadamente verificando cumulativamente todos os critérios previstos no regulamento”
Perante o facto, dizer mais o quê?..

A técnica é sempre a mesma: promete-se, ganha-se eleições...

Foto: Pedro Rocha / Global Imagens
Via JN
"Foi em 19 de maio deste ano que, durante a cerimónia de juramento de bandeira do 41.º Curso de Formação de Guardas da GNR, Eduardo Cabrita salientou que, em 2018, foram formados "950 militares, mais do que sucedia há quase uma década". Ainda em Portalegre, o governante acrescentou que o curso de 400 elementos a decorrer seria "acompanhado pelos 200 novos guardas florestais" e que uma incorporação de "200 novos militares" iria ter lugar ainda este ano.

O Ministério das Finanças, liderado por Mário Centeno, está a travar a incorporação de 200 militares na GNR prometida em maio passado pelo ministro Eduardo Cabrita, responsável pela Administração Interna."

O mercado a mostrar o caminho para a lixeira a céu aberto ...

Requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz: um ano de atraso já está garantido...



Imagens via Diário as Beiras
Texto via Notícias de Coimbra
"A requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz, cujos trabalhos estiveram parados por dificuldades do anterior empreiteiro, foi retomada e deverá estar concluída no início de 2021, um ano após o prazo previsto, foi anunciado,
durante a reunião do executivo municipal realizada ontem de manhã.
O presidente, Carlos Monteiro, apresentou à vereação as alterações que serão efectuadas à obra – e que se prendem, maioritariamente, com a circulação viária entre a avenida ribeirinha e a zona mais interior da baixa daquela cidade litoral do distrito de Coimbra.
Segundo o autarca, o novo acordo com a empresa que ficou com a posição contratual da anterior está em vigor desde o início do mês e a intervenção tem a duração de 15 meses, o prazo inicial da obra.
Inicialmente orçada em 2,5 milhões de euros e já com alguns trabalhos executados – entre outros, um parque de estacionamento na encosta entre a igreja matriz e a rua dos Bombeiros Voluntários – o valor final deverá ascender a perto de três milhões.
“Faltam dois milhões de obra”, explicou a vice-presidente da autarquia, Ana Carvalho.
A prioridade camarária passa por concluir o que já foi iniciado – nomeadamente o troço da rua dos Combatentes da Grande Guerra, que está interdito à circulação e intransitável devido aos trabalhos que se iniciaram e pararam no início do verão, situação tem motivados várias criticas de moradores e comerciantes – e não abrir mais do que duas frentes novas de obra de cada vez.
A requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz foi adjudicada pela Câmara Municipal há dois anos, em novembro de 2017, e o contrato da empreitada assinado em 2018, ainda na vigência do mandato de João Ataíde como presidente da autarquia.
Aquando da apresentação da obra, o ex-autarca – hoje deputado do PS e que renunciou ao cargo camarário em abril – anunciava a intenção de “valorizar” o centro histórico da Figueira da Foz, lembrando que a intervenção foi apresentada no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Sustentável [PEDUS], que visava projectos que concorram para a diminuição das emissões de dióxido de carbono (CO2), melhoramento significativo de percursos pedonais ou retirada de automóveis dos núcleos urbanos.
No caso do núcleo antigo da Figueira da Foz, a obra visa uma zona da cidade entre as chamadas praças Nova (8 de Maio) e Velha (General Freire de Andrade), com ligação destas à avenida ribeirinha, e inclui ainda as ruas dos Combatentes da Grande Guerra, Santos Rocha, José da Silva Fonseca e Bombeiros Voluntários, com criação de novas zonas pedonais e adaptação dos sistemas de águas pluviais daquelas vias.
Na rua dos Combatentes da Grande Guerra, antes de a obra parar, a intervenção foi condicionada pela alegada descoberta de uma nova galeria subterrânea, identificada por arqueólogos, numa zona da cidade em que proliferam antigos ramais e cisternas de águas, referenciados em estudos desde os finais do século XIX.
Após a renúncia ao cargo de João Ataíde, o novo presidente da Câmara operou mudanças nos serviços de obras municipais – incluindo a saída do anterior director – e, perante os problemas com o anterior empreiteiro, o actual executivo redefiniu a intervenção, propondo cinco alterações, ontem apresentadas à vereação.
Uma delas, que não implica intervenção estrutural, passa pela alteração do sentido de trânsito na via a nascente do largo da Igreja Matriz, para facilitar o acesso ao novo parque de estacionamento, a partir da praça Velha."

Entretanto, a apresentação da remodelação da obra e respectiva calendarização foi ontem apresentada, publicamente, numa sessão com comerciantes e moradores da zona, que teve lugar nos Paços do Município pelas 18 horas.

Querem ver que a Câmara vai mostrar a sua raça e vai ser desta que vai ficar resolvido o problema do edifico O Trabalho!..

António Tavares, vereador, em 11 de Março de 2014,  no jornal AS BEIRAS:

"... não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."
Imagem via Diário as Beiras

Continuação da série, Câmara da Figueira forte com os fracos, fraco com os fortes: "Continente, recentemente inaugurado, abre sem licença de utilização"...

Imagem via Diário as Beiras

Aeroporto na região Centro

Via RTP/NOTÍCIAS
"O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro (PS), defendeu ontem um aeroporto na região Centro e disse querer uma decisão sobre a abertura, ou não, da base aérea de Monte Real à aviação civil.

"Defendo Monte Real até ao momento em que alguém me disser que não é solução. Porque falamos de Monte Real e depois vêm dizer que não serve, por causa dos [caças] F-16 e dos `bunkers` dos F-16. Não sendo possível, não podemos andar mais dez anos a falar de Monte Real", argumentou Carlos Monteiro.

Intervindo na reunião do executivo municipal em resposta a uma questão de Ricardo Silva (PSD), que lhe perguntou se defende um aeroporto em Coimbra ou Monte Real, Carlos Monteiro afirmou que é "importante ter um aeroporto na região Centro", posição que partilha com a comunidade intermunicipal da Região de Coimbra.

"Temos tido reuniões intermunicipais e contactos com o novo Governo para pugnarmos sobre um aeroporto para a região Centro. O que está em cima da mesa é acabar ou não com a conversa da abertura de Monte Real [que dura] há 30, 40 ou 50 anos", argumentou.

"Para a Figueira, se [o aeroporto] for em Monte Real é um bom sítio, se for em Coimbra é um bom sítio, se for entre Coimbra e Leiria é um bom sítio", acrescentou o autarca."


Nota.
A abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil é um assunto que vem de longe e, ao que parece, muito complicado... Nem a visita do Papa conseguiu ajudar...

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Brasil...

E Aveiro aqui tão perto...

CERCA DE MEIO MILHAR "JUNTOS PELO ROSSIO" CONTRA INTERVENÇÃO CAMARÁRIA.
"Cerca de meio milhar de aveirenses protestaram contra a inclusão de subterrâneo no Rossio e o movimento “Juntos pelo Rossio” promete contestar nos tribunais este projeto por entender que não respeita o PDM
A autarquia está a fechar a revisão do Plano que vai dar novo enquadramento à gestão de intervenção em diferentes áreas do território mas para os contestatários a acção viola o normativo vigente.
Trata-se de um braço de ferro num projecto cuja construção está, já, em concurso público.
Entre cidadãos mais mediáticos ou mais anónimos, a organização estima em cerca de 500 o número de presentes nesta manifestação.
David Iguaz assegura que legitimam a travagem e revisão do processo. O momento será deitar mãos às providências cautelares para travar a obra (com áudio)
O movimento vai dinamizar uma plataforma que alargue a representatividade contra o estacionamento em cave e promete seguir para os tribunais.
A propósito dos pareceres favoráveis ao Rossio, o Juntos pelo Rossio, diz que no caso do ICNF não houve chumbo às pretensões do movimento de classificar árvores mas o início de um processo administrativo."

Buarcos: uma foto para guardar no coração

Imagem sacada daqui
Citando  Casimiro Terêncio: "Aqui é bem visível a BELEZA daquele local ! Ainda não havia ciclovia no PASSEIO...."

FINDAGRIM: desta vez foi a chuva a afectar as contas

Notícia publicada na edição de hoje do Diário as Beiras:

"O município vai acrescentar cinco mil euros aos 40 mil de apoio financeiro já transferidos para a Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM), 10 mil daqueles suplementares, para ajudar a minimizar os prejuízos. A proposta para a atribuição daquele montante “excepcional” é votada, hoje, na reunião de câmara. Contas feitas, os apoios adicionais somam 15 mil euros. A autarquia atribui uma verba de 30 mil euros à organização, a cargo da Junta de Maiorca, além do apoio logístico. O protocolo prevê um montante adicional de 10 mil euros, para o caso do evento registar prejuízos, o que se verifica pelo segundo ano consecutivo. De acordo com as conta apresentadas pelos organizadores, a edição deste ano somou um saldo negativo de 28 mil euros. O pedido do reforço do apoio adicional, de acordo com a proposta que o executivo camarário incluiu na agenda da reunião de câmara, é sustentado com os prejuízos provocados pelo “clima chuvoso que ocorreu nos três primeiros dias” do certame, “prejudicando a presença de público que estaria prevista com base nos valores do ano anterior”

A FINDAGRIM 2019, certame que se realiza em agosto, contabilizou menos 10 mil euros de prejuízo do que no ano passado. Foram vendidas 11 mil entradas, número que ficou aquém das estimativas da organização, para o qual terá contribuído o mau tempo. O presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, vem afirmando que, sem mais apoio financeiro, a feira não é autos sustentável. Por isso, defende um maior envolvimento da autarquia. Para reduzir o risco de prejuízos, este ano, a organização optou por um cartaz menos dispendioso. 
Evento pode passar a bienal 
Entretanto, o executivo maiorquense estuda formas de manter o evento sem arruinar as finanças da junta e evitar sobrecarregar as despesas da câmara com a feira. Uma das soluções poderá passar por realizar a FINDAGRIM de dois em dois anos, em vez de ser anual. "

Nota.  
Ao que chegou a Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca!
Da FINDAGRIM farta e generosa à FINDAGRIM dos pobrezinhos...
E que tal, piedosamente, exterminá-la?

Mais 10 mil para o arquitecto....

25 de Novembro

O regresso dos palermas ou "25 de Abril Sempre!"

«"Comunismo nunca mais!" uma frase que não posso gritar. Lamento. Nunca vivi sob um regime comunista, não sei o que isso é. Do marcelismo fascista lembro-me.
Reparo que de cada vez que os suadosistas querem desvalorizar a importância do 25 de Abril aparece sempre uma palhaçada qualquer a evocar o 25 de Novembro. Portanto, 25 de Abril Sempre, Fascismo Nunca Mais!»
Nota.
Do salazarismo fascista também me lembro. Vivi-o em criança e na adolescência. E lembro-me...
O PS diz que gosta de comemorar o 25 de Abril... Mas, ao longo destes últimos 45 anos, quando esteve no poder, cometeu enormes perversões ao seu verdadeiro espírito.
Por via disso, perdermos um conjunto de direitos e de conquistas, que as lutas que desembocaram no 25 de Abril de 1974 nos trouxeram.

domingo, 24 de novembro de 2019

OUTRA MARGEM, UM BLOGUE QUE JÁ VEM DE LONGE... (série em exibição)

Um domingo tranquilo, sereno e a bater certo para todos

Iluminações de Natal e preservação do ambiente...

Estamos na época de investir a engalanar as árvores, as ruas e avenidas da cidade. A quadra natalícia aproxima-se, e a acreditar no optimismo reinante, o executivo figueirense está sem medo de gastar na luz, no som, na cor e na alegria. 
O programa de animação de Natal e Passagem de Ano com "2020 motivos para visitar a Figueira da Foz", é uma opção do executivo figueirense. Podemos apoiar ou torcer o nariz a esta forma de autarcas gastarem o dinheiro. Estou em crer, porém, que a maioria da população do concelho, apoia esta opção política camarária.
Se não fosse a desoladora e deprimente anarquia urbanística da Figueira, com obras  que nunca mais acabam por todo o lado, até seria motivo de satisfação o cartaz oficial das Festas Natal e Passagem de Ano, que irão decorrer de 30 de novembro a 05 de janeiro, que foi divulgado na passada sexta-feira, 22 de novembro, em conferência de imprensa, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
O orçamento das festividades deste ano  é de cerca de 243 mil euros, com a maior fatia reservada para a programação da passagem de ano (118 mil euros) e para as iluminações natalícias (cerca de 70 mil euros), uma redução de cerca de 34 mil euros, em relação a 2018.
Contudo, Carlos Monteiro frisou que tal traduz apenas a diminuição do número de dias de festividades. «Continuamos a querer que a cidade receba bem e que as pessoas voltem e desfrutem», referiu o autarca. .
O desgaste e a falta de novas ideias, é visível no actual executivo.
O que, por um lado, é lamentável, pois é o resultado da desgraça de um concelho, mas, ao mesmo tempo, também não deixa de constituir um sinal e motivo de esperança.

Em 2018, a Câmara de Viana do Castelo decidiu, abdicar da iluminação da maior árvore de Natal natural da Europa, que brilhou durante mais de 20 anos, para preservar um “exemplar classificado, património da cidade”.
“A araucária excelsa é uma árvore classificada e temos tido, nos últimos anos, muita dificuldade em encontrar formas de conseguir decorá-la sem que os ramos sofram com isso. Este ano, excepcionalmente, não vamos avançar com iluminação na árvore”, afirmou na altura a vereadora da Cultura.
Maria José Guerreiro, que falava em conferência de imprensa para apresentar o programa “Sentidos de Viana” 2018/2019, num investimento de 120 mil euros e com quase uma centena de iniciativas, explicou que a decisão foi tomada por motivos “ambientais”.
“Temos de pensar do ponto de vista ambiental. É um património natural que temos na nossa cidade assim como outros que temos de cuidar”, referiu.
Com mais de 50 metros de altura, a araucária excelsa foi, durante mais de 20 anos, iluminada com milhares de luzes, sendo vista em toda a cidade, num perímetro de vários quilómetros.
A instalação da decoração era assegurada, manualmente, apesar das fragilidades que o exemplar já apresentava.

Na Figueira, continuamos como no tempo em que cá chegou Santana Lopes: quando em noites de lua cheia ele apontava o dedo para a lua, os figueirenses olhavam para o dedo dele e ignoravam a lua.