Na opinião do meu Amigo Edgar Oliveira, que sabe da poda, "do melhor que se tem feito por cá ultimamente. Juntou Variações, Zeca Afonso e Amália".
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Variações, Zeca Afonso e Amália...
Na opinião do meu Amigo Edgar Oliveira, que sabe da poda, "do melhor que se tem feito por cá ultimamente. Juntou Variações, Zeca Afonso e Amália".
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
"Areal urbano continua a aumentar e pode atingir 800 metros de largura"
Via DIÁRIO AS BEIRAS |
A obra, apesar dos vários alertas feitos em devido tempo e, agora, a realidade, continua a ser considerada fundamental pela tutela e comunidade portuária para a melhoria das condições de acessibilidade ao porto da Figueira da Foz.
Todos estes depois de concluída a obra, a barra, para os barcos de pesca que a demandam está pior que nunca e a erosão, a sul, está descontrolada.
Neste momento, pode dizer-se, sem ponta de demagogia, que é alarmante: o mar continua a “engolir” sistema dunar em S. Pedro, Costa de Lavos e Leirosa.
Sem politiquice: a erosão costeira a sul da barra do Mondego é um assunto muito sério...
Sobre as consequências do prolongamento do molhe norte nada mais Há a escrever. Toda a gente, incluindo os responsáveis autárquicos, conhecem o que se passa.
Portanto, venha de lá o estudo para se escolher a melhor solução.
Só existem duas soluções para o excesso de areia a norte do estuário do Mondego e escassez a sul.
Esta: “se não for agora, será mais tarde, mas parte da areia do areal da Figueira da Foz vai ter de sair dali, porque ela não pertence àquele local”.
A outra, seria fazer implodir aqueles 400 metros que acrescentaram ao molhe norte.
O que mudou desde 1615?..
"(…) mas outro cavaleiro poderia ter-te ouvido, e não gostar do que ouviu; porque nem todos os cavaleiros são corteses nem respeitosos: alguns são vis e insolentes. Nem todos os que se chamam cavaleiros o são completamente, que uns são de ouro autêntico, outros de ouro falso, e todos parecem cavaleiros, mas nem todos passam no toque da pedra da verdade. Homens vis há que rebentam por parecerem cavaleiros e cavaleiros nobres que parece que de propósito morrem por parecerem homens vis; e é preciso valer-nos do discernimento para distinguir estas duas espécies de cavaleiros, tão parecidos nos nomes e tão distintos nas acções.”
Miguel de Cervantes, In D. Quixote de La Mancha II
Miguel de Cervantes, In D. Quixote de La Mancha II
Interior...
Ontem foi domingo. Saí de casa com a intenção de dar um grande passeio para sacudir a nostalgia que se me colou às pernas...
Andei pelo interior de um País completamente deserto e desertificado.
No interior não há metropolitano. Não há caminho de ferro. Também não há autocarros. Há táxis.
Dou por mim a questionar-me como é que as pessoas destas terras fazem quando querem ir aos sítios...
Andei pelo interior de um País completamente deserto e desertificado.
No interior não há metropolitano. Não há caminho de ferro. Também não há autocarros. Há táxis.
Dou por mim a questionar-me como é que as pessoas destas terras fazem quando querem ir aos sítios...
domingo, 10 de fevereiro de 2019
A barra
Imagem via Fernando Curado |
...
Olha a sair a barra a galera Gentil
E a Anna a chorar p'lo João que parte p'ro Brazil!
Olha, acolá, no caes uma outra como chora:
É o marido, um ladrão, que vae «p'la barra fóra!»
E a Anna a chorar p'lo João que parte p'ro Brazil!
Olha, acolá, no caes uma outra como chora:
É o marido, um ladrão, que vae «p'la barra fóra!»
António Nobre, A Vida
sábado, 9 de fevereiro de 2019
Foi ausência do que fazer?..
Na falta do que fazer, o melhor era terem ficado sem fazer nada mesmo.
"Sejam honestos e comparem com o que já está feito da Requalificação! Era necessário intervir naquilo que era belo? Na minha opinião, quem decidiu esta Requalificação devia ser preso! Estragar dinheiro é Dolo, logo Gestão Danosa!"Casimiro Terêncio
Por onde anda a Ana Leal da TVI?..
Só tem olhos e ouvidos para a Festa do Avante e para a autarquia do Seixal?
O Carnaval é organizado pela Associação do Carnaval Buarcos/Figueira da Foz, com o apoio financeiro e logístico da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Imagem via DIÁRIO AS BEIRAS |
Medicridade imposta ou conveniente?...
E alguma vez foi diferente?..
No PSD, ou em qualquer outro partido, o que temos é "ausência de debate, total mediocridade, total desinteresse pelos problemas das populações, mas total preocupação com os joguinhos de poder."E, quem quer fazer carreira, tem de alinhar: não há espaço para "desafinar".
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
Serviço público
(Então o que é que os romances fazem ao leitor comum?
Os romances dão ao leitor algo para ler.)
O escritor figueirense António Tavares, Prémio LeYa 2015, apresenta o seu quarto romance, “Homens de Pó”, no dia 14 deste mês, pelas 18H00, no Auditório Municipal da Figueira da Foz.O tema do novo livro do autor do “Coro dos defuntos” aborda a história de africanos negros que fugiu da guerra civil do seu país e se refugiou, em 1975, em pleno Verão Quente, em Portugal.
“O pó é terra e entra na história como uma metáfora, porque são homens que perderam a sua terra, mas, depois, aqui, trabalham na construção de estradas e arrastam consigo o pó nos pés de uma terra que não é a sua”, adiantou o escritor ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Gestão danosa
Uma análise, mais ou menos aturada do espólio deixado por mais de 20 anos de gestão autárquica socialista, pouco depois do 25 de Abril de 1974, até 1997, a que se seguiram 12 de PSD, e agora mais 10 anos de gestão do Alcaide Ataíde, leva-me a concluir pela saída possível: apresentar a alma da Figueira à insolvência.
A Figueira perdeu grande parte do seu rosto.
Não só no visível, mas, sobretudo, no essencial.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
2019 é o ano da despedida de CARLOS DO CARMO
Esteve mais de 57 anos em cima de palcos, com espectáculos por salas dos cinco continentes. Agora, aos 80 anos, Carlos do Carmo entende que é hora de terminar a carreira, mas não sem antes lançar um novo disco perto do final do ano e dois concertos nos Coliseus. OBRIGADO.
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