sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

4ª edição de DiálogosComSentidos

Amanhã, sábado, dia 15, pelas 21H30, no Auditório do Museu Municipal Santos Rocha, vai realizar-se a 4ª edição de DiálogosComSentidos, desta feita sob o tema “O Mistério e a Fé”. Terá como oradores José Manuel Anes - Maçom, Past Grão-Mestre da Grande Loja Legal de Portugal; Joshua Ruah - Judeu, Ex Vice-Presidente da Comunidade Israelita de Lisboa; Maria José Moz Carrapa - Membro da Sociedade Teosófica de Portugal; e moderação de Timóteo Cavaco - Investigador em História Religiosa no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. A sessão, aberta ao público, contará com momentos culturais e artísticos pelo Pateo Das Galinhas Teatro De Bico - Grupo Experimental de Teatro. 
Diálogos ComSentidos é um projecto de reflexão e partilha, pluri e interconfessional, que pretende criar diálogos entre diferentes crenças e escolas de pensamento.

O estado da democracia figueirense...

R E G I M E N T O   DA  ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ
Secção V
Do Uso da Palavra
Artigo 23.º
(Regras do uso da palavra no período de antes da ordem do dia)
1. De acordo com a respetiva expressão eleitoral, no mandato 2017-2021, o tempo de intervenção atribuído a cada grupo municipal será o seguinte:
a) Partido Socialista – 24 minutos; Partido Social Democrata – 12 minutos; Coligação Democrática Unitária – 06 minutos; Bloco de Esquerda – 04,30 minutos; e Lista Independente «Força Bom Sucesso» - 03,30 minutos
b) Ao Presidente da Câmara Municipal serão concedidos 20 minutos para a sua intervenção.

"O meu Comité Central, é mais democrático que esta Assembleia", disse esta tarde, no decorrer da Assembleia Municipal, Nelson Fernandes (CDU) a João Portugal (PS).

Contra o estacionamento só pra ricos, marchar, marchar!

"Figueira da Foz mantém descontos no estacionamento aos funcionários municipais.


A agência Lusa questionou a Câmara Municipal para saber se o benefício aos funcionários municipais – que pagam três e seis vezes menos nas avenças mensais de estacionamento na cidade – se mantém com a privatização da Figueira Parques, após a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) ter exigido descontos idênticos para os comerciantes.
Na resposta, o gabinete da Presidência da autarquia afirmou que existe um regulamento (cuja última versão foi aprovada em 2013 pela Assembleia Municipal) e que a questão “não se coloca”.
O benefício existe há cerca de duas décadas, mas foi sendo alterado por sucessivos executivos, e, nos últimos cinco anos, a última atualização regulamentar permite que os funcionários municipais (a troco de seis euros mensais) estacionem em três parques e áreas de estacionamento público, nos mesmos locais onde qualquer pessoa que trabalhe na mesma zona paga 20 ou 40 euros por mês, chegando as pessoas coletivas a pagar dez vezes mais."

Via Notícias de Coimbra

Claro que esta crónica não foi a propósito da homenagem a Mário Soares. O Poeta sabia que «as coisas são provisórias»...

Via DIÁRIO AS BEIRAS

Nota de rodapé.
Aquilo que se passou - o passado realmente acontecido - é o que resta na nossa memória. 
Joaquim Namorado continua presente na minha e na memória de mais alguns. É uma memória de que tenho orgulho.
Doutor: consigo e com o , aprendi mais do que na escola.
Foram esses ensinamentos que deram sentido à minha vida, onde cabem a maneira de encarar o trabalho, a honra, a honestidade, a coragem, a justiça, o amor, a ternura, a fidelidade, o humor, a cultura e a palavra! 


Desta vez, o pomo da discórdia da vereação PSD é o estacionamento grátis...

O meu vício

Jogo no euromilhões, como o Lobo Antunes diz que escreve os livros: deixo a mão ser comandada por qualquer coisa que me é alheia. 
Porém, enquanto da mão do grande escritor saem letras, que resultam em livros, da minha saem números, que não resultam em nada: são apenas sequências que se revelam frustrações, semana após semana. 
No entanto, todas as semanas, tenho esperança que esse furor divino tome conta de mim e me leve a um porto desconhecido e abastado.
Mais do que isso:  livre.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Na Figueira, vivemos tempos da ditadura do efémero...

João Ataíde

Presidente do Conselho de Administração Figueira Parques
"Amanhã(14/12/2018) a Assembleia Municipal tem em agenda um assunto de extrema importância para a cidade nos próximos anos. Referimo-nos à ratificação da deliberação tomada na última reunião da CMFF que decidiu(com os votos contra do PSD) pela privatização da empresa gestora do estacionamento pago. 
Não faz sentido continuar com o parqueamento automóvel pago, a partir do momento em que essa actividade passa a ser exercida por uma empresa privada, onde o grosso das receitas das cobranças não vai ser investido a favor concelho."

Carlos Tenreiro

Nota de rodapé.
Amanhã, pelas 15 horas há Assembleia Municipal
ORDEM DE TRABALHOS: AQUI.

PCP disponível para aperfeiçoar registo de presenças na Assembleia da República

“O PCP nada tem a recear nessa matéria, nunca nenhum deputado do PCP viu a sua presença registada sem estar presente, nunca nenhum deputado do PCP indicou uma morada onde não morasse, nenhum deputado do PCP recebeu reembolsos de viagens que não tenha feita”.
Jerónimo de Sousa frisou que o PCP “está, como sempre esteve, disponível para discutir e implementar medidas que aperfeiçoem o controlo de registo de presença, nomeadamente com a exigência do registo expresso de presença proposto pelo presidente da AR, não bastando acionar o sistema para que a presença seja registada”.
“Tudo isto pode ser importante, mas mais importante que isso é assumir os valores e princípios, estando na política para defender os interesses dos trabalhadores e do povo e não para defendermos os interesses próprios de cada um”, salientou Jerónimo de Sousa.

Via OBSERVADOR

Erosão costeira

"Habitantes culpam Estado por avanço do mar em Esposende".

Nas vésperas do fim do prazo para o debate público sobre o plano, previsto para sexta-feira, Carlos Moreira, 71 anos, diz não temer o avanço do mar, apenas o dos homens que decidiram a demolição de quatro núcleos habitacionais no concelho, em nome de um plano que tem como bússola a erosão costeira.
O novo Plano de Ordenamento da Orla Costeira Caminha–Espinho (POOC), diz o pescador, é o resultado de várias decisões que, ao longo do tempo, não conseguiram mais do que agravar o problema. “Antes dos esporões não havia isto. Eles fizeram tudo ao contrário do que os pescadores diziam e o resultado está à vista. O melhor que eles tinham a fazer era tirar os esporões”, disse.

A convicção de Carlos Moreira foi reconhecida, em fevereiro de 2009, pelos tribunais Administrativo e da Relação, que deram provimento a uma queixa de um morador na Apúlia, concelho de Esposende, considerando que o Estado é culpado da erosão da costa por ter construído um esporão de pedra com 300 metros.


Na decisão, inédita em Portugal, o Estado acabou condenado a pagar 60 mil euros por danos patrimoniais e morais ao queixoso, depois de o Tribunal Administrativo do Porto concluir que a construção do esporão pela Direcção-Geral de Portos em 1987 originou o desassoreamento da praia e a progressão do mar.
Via OBSERVADOR

Uma interpretação do presente e um cenário futuro

FILIPE DUARTE SANTOS.
Parte significativa da população mundial vive todo o dia atenta às notícias que atingem permanentemente os seus telemóveis, computadores e televisões, vindas de todos os cantos do mundo. Agora surge nos media a Conferência das Nações Unidas sobre o clima que decorre actualmente, de 2 a 14 de dezembro, em Katowice, Polónia. 

 As alterações climáticas tornaram-se um tema perene que, contrariamente a muitos outros, teima em não passar de moda. A razão desta resistência é ser um problema real, sobretudo de médio e longo prazo, gerado de forma inadvertida pela humanidade e ao qual é necessário dar resposta.

Para continuar a ler clicar aqui.

No fundo, a realidade para os jovens do concelho, é isto:

“Estamos focados em apoiar alunos carenciados a prosseguirem os seus estudos. Agora, falta saber o que é que fazemos com eles depois de terminarem os seus cursos”.

Presidente do Rotary Clube da Figueira da Foz, António Jorge Pedrosa, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.

É obra, ou andam a espalhar outdoors no Cabedelo?

Foto Pedro Agostinho Cruz
No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
Sophia de Mello Breyner Andresen
* outdoor, é um painel de divulgação publicitária colocado no exterior de grandes dimensões, sobretudo em placas modulares, disposto em locais de grande visibilidade.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

"Mais vale um mau dia de pescaria do que um bom dia de trabalho!"

Hoje, não me apetece falar de privatização de solos. Hoje, não me apetece falar de Câmaras que perceberam que deixar esses solos na esfera do município tem mais vantagens para o povo. Hoje, não me apetece falar de cidades onde existe protecção aos moradores e comerciantes e o incentivo à utilização de modos mais suaves e de veículos menos poluentes nas cidades. Hoje, não me apetece falar de cidades onde existe a gratuidade para motociclos, ciclomotores e bicicletas, nos lugares devidamente assinalados. Hoje, não me apetece falar, de cidades que têm pagamento de apenas 85% do valor, consoante o tipo de avença, para veículos eléctricos.
Hoje, apetece-me passar um bom dia. E um bom dia a fazer o quê? A encontrar amigos, a dar uma caminhada ou a ter o gozo de uma boa refeição. Nada de muito complicado ou elaborado. Apenas algo que me seja genuinamente agradável.
Hoje, apetece-me passar um dia como o Marcelo, que  festeja 70 primaveras. Para assinalar a data, o Chefe de Estado "limpou" a agenda por um dia: não há cerimónia oficial, não há encontros, não há presenças. Parabéns presidente. Até aos 100 anos. Passe um bom dia.

Pedro Silva

"Há mais um hipermercado a caminho da Figueira da Foz e já ninguém me tira da cabeça que esta proliferação ininterrupta de hipermercados pela cidade não é mais que uma experiência-piloto, um reality show para uma audiência global capitalista ávida de melhor compreender o comportamento consumista da nossa sociedade. Se assim for, caro concidadão, são boas notícias. Se perdemos o título de rainha das praias, que sejamos reconhecidos no mapa como primeira cidade anfitriã do Hipermercados sem Fronteiras. Como compreender esta avalanche de hipermercados? Do ponto de vista do investidor significa mais posicionamento, mais faturação, mais património. Para o consumidor haverá maior leque de escolha, mais variedade, melhor preço - por cada hipermercado que nasce, há um milhar de figueirenses a celebrar a queda do preço do fiambre. Do lado do decisor político prevê-se mais receita, mais emprego, mais rotunda. Na minha opinião, trata-se de política de desenvolvimento local assente em escassa criação de riqueza, emprego de baixa qualificação e a caminho da extinção e descaracterização urbanística permanente. É um caminho, com outro qualquer. Mas de sustentabilidade duvidosa. E a descarbonização? Calma. Sejamos justos. A descarbonização também se combate com a reprodução de hipermercados. Para quê pegar no carro para ir às compras se, a este ritmo, cada um de nós terá um hipermercado à porta?"

Via DIÁRIO AS BEIRAS

Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS, "obras do Cabedelo começam dentro de dias"

 
foto Isabel Maria Coimbra
"A infraestruturação do Cabedelo começa dentro de dias. 

Os estaleiros começam a ser instalados em breve, dando-se assim início à empreitada que vai mudar a paisagem naquela zona de mar e rio da margem sul da cidade da Figueira da Foz. 
A intervenção custa 2,6 milhões de euros, cofinanciados em 85 por cento por fundos europeus ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), no âmbito de uma candidatura apresentada pela autarquia. Esta é a primeira fase do “novo” Cabedelo. 
A empreitada destina-se a criar infraestruturas para os privados poderem ali desenvolver atividades económicas ligadas ao turismo e ao surf dentro do que é permitido pelo plano de ordenamento da orla costeira. 
Entretanto, serão construídos uma nova via rodoviária, uma praça e espaços de estacionamento. A área ocupada pela actual estrada será destinada a zona dunar. 
O parque de campismo deverá sobreviver a esta empreitada, apesar de estar prevista a ocupação de uma zona do equipamento turístico, mas a decisão de demolição mantém-se. 
A empreitada deverá incluir ainda a iluminação da Praia do Cabedelo, para tornar possível a prática nocturna de surf, uma novidade nacional." 
Via DIÁRIO AS BEIRAS

Dez & 10: hoje é com Ana Machado


Isabel João Brites, a presidente demissionária da Figueira com Sabor Mar lamentou, no ciclo de entrevistas Dez&10, que não se tivesse realizado a edição deste ano da Feira de Sabores Terra e Mar, por falta de adesão de restaurantes. “Estava tudo preparado para se fazer um evento com a dignidade que a associação e a Figueira da Foz merecem. (…) Esse foi um desencanto”.  
A empresária de restauração afirmou que a demissão da direcção em bloco deveu-se a uma “causa natural de sucessão”. Por outro lado, reiterou que não fazia sentido serem os actuais dirigentes a elaborar um plano de actividades que outros teriam de cumprir. Entretanto, até às eleições, os dirigentes demissionários da Figueira com Sabor a Mar mantêm-se em funções. 
O ciclo de entrevistas ao vivo Dez&10 realiza-se à quarta-feira, pelas 21H30, na Sociedade Filarmónica Dez de Agosto. A empresária e dirigente associativa Ana Machado é a convidada de hoje.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

"Faz parte do sonho!": Figueira, uma cidade de faz-de-conta endinheirada...

1- NATAL NA FIGUEIRA DA FOZ.
2- HASTA PÚBLICA DE TERRENO SITUADO NA AVª D. JOÃO ALVES – VÁRZEA – TAVAREDE – FIGUEIRA DA FOZ.
3- O FIM DE ANO COMEÇA NA FIGUEIRA DA FOZ- 2019.
4- RFM SOMNII 2018 - O MAIOR SUNSET DE SEMPRE (AFTERMOVIE OFICIAL).

É cada vez mais difícil escrever o que quer que seja sobre a nossa cidade e o nosso concelho. 
Estou do outro lado da verdade oficial que sustenta a actual Figueira, a cidade do faz-de-conta.
Contudo, sou o primeiro a  reconhecer o direito aos figueirenses  a serem felizes, como neste momento devem estar.
E, neste momento,  não sei se deva continuar a ser uma espécie de “desmancha-prazeres”, pondo o que penso à frente do que a esmagadora maioria dos figueirenses deveras sente.

"É preciso acreditar"... Eu acredito: na falta de vergonha dos políticos...

Dois extractos de uma crónica hoje publicada por Isabel Maranha Cardoso, no DIÁRIO AS BEIRAS:
1. "Desacreditamos da política ou dos políticos? Não é exactamente o mesmo, mas sobrepõe-se. Há muito que a credibilidade dos políticos tem níveis de notoriedade indesejáveis. Aliás, os políticos tornaram-se o símbolo do incumprimento, da falta de palavra, da mentira e do descrédito." 

2. "...não é só o comportamento dos políticos que descredibiliza a política. É também o modelo eleitoral que persistem em manter. Essa é quanto a mim a razão mais significativa do afastamento, pois ninguém se sente representado, pois ninguém sabe quem o representa. Sabemos, nós figueirenses, quem elegemos?"

Nota de rodapé.
Este estado de coisas conduziu-nos a um descalabro sem precedentes que, todavia, ameaça agravar-se.
Esta gente não tem vergonha. A impunidade que eles sentem vem daí: da falta de vergonha e dignidade pessoal, social e política.
Hoje em dia é banal haver notícias sobre os crimes cometidos por políticos sem pudor. 
Não queria chegar a tanto, mas dá a sensação que as pessoas que prestam não têm lugar na política…
Mas o problema não está só na política: já chegou à Justiça.
Isto é democracia?
Os políticos afirmam nada ter que ver com a “Crise da Justiça”, devido à separação de poderes. 
Nada de mais falso: os políticos são eleitos. Mas, os juízes não são: são nomeados e mantidos pelos políticos…
A desculpa é a de que não há meios. Não concordo. Os meios existem. São é gastos para pagar ordenados mordomias obscenas  e escandalosas a alguns. 
Como escrevi acima, esta gente não tem vergonha. A crise, não é de todos nem para todos. Os problemas existem, o descontentamento popular também e  a economia mexe, mas pouco.
Os partidos e os políticos deveriam ter vergonha: se o povo vive com dificuldades, se o povo não tem dinheiro, se as pessoas  não têm empregos nem ordenados dignos, a classe política deveria ter vergonha, pois as mordomias que têm são pagas  pelo dinheiro dos cidadãos, todos - eu e qualquer um de vocês, que vivemos com dificuldades.
Senhores políticos: tenham mas é vergonha.