sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Notícias que causam um efeito agradável em nós, figueirenses... (IV)

Da série actualmente em exibição na Figueira, uma "cunha" para Miguel Almeida...
Como demos conta aqui, esperaram agosto,  para pintar as passadeiras, na rotunda dos 4 caminhos!..
Só que alguns pingos de chuva obrigaram a parar o serviço...
Entretanto, antes que chovesse mais - o que está a acontecer neste momento - aproveitando a aberta de ontem, o serviço ficou completo naquele local 
Abreviando e resumindo: registe-se a eficácia dos serviços camarários e registe-se a eficácia da "cunha" do Miguel Almeida, um vereador da oposição ao serviço da situação!...
Na rotunda dos 4 caminhos, problema resolvido. 
Assim, até dá gosto postar...

Manuel Luís Pata, um enorme exemplo de perseverança...

Manud Luís Pata nasceu na Gala, actual freguesia de S. Pedro, no dia 22 de Novembro de 1924.
É filho, neto e bisneto de marítimos oriundos de Ílhavo, os primeiros povoadores da Cova, aí pelo ano de 1742.
Fiel às suas raízes, fez-se ao mar, em 1943, como ajudante de motorista no lugre “Ana I”.
Habilitado em 1946 com a carta de motorista, foi trabalhar para a Empresa de Navegação Limpopo, de Lourenço Marques, Moçambique, creio que em 1948.
Entre Moçambique e Portugal continental foi fazendo a sua vida, sempre ligado ao mar, tendo realizado duas campanhas à pesca do bacalhau.
Depois do 25 de Abril de 1974, veio de vez para a sua Terra natal, onde terminou a sua actividade profissional como empresário na área da restauração.
Já na reforma, contra tudo e contra todos, como é “a sua imagem de marca”, dedicou-se à escrita e publica 4 livros. Três sobre “A Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau - Achegas para a sua História - Vol. I, II e III, dados à estampa em 1997, 2000 e 2003. Em 2005, publica a quarta obra : “Memórias de Moçambique”.
Apesar dos quase 92 anos e algumas maleitas físicas, ainda não parou. Conforme me confessou em julho de 2010,  enquanto tomávamos um café numa esplanada da Cova, tinha pronto outro livro. Este, sobre a construção naval na foz do Mondego.
Já tinha contactado algumas entidades para tentar obter ajuda para a sua publicação, mas não estava a ser fácil. Como ele próprio dizia: “santos de casa não fazem milagres”.
Como escrevi, talvez há década e meia, numa crónica para o extinto “linha do oeste”, para mim, Manuel Luís Pata não é, ao contrário do que muitos julgam, até talvez ele próprio, um Homem teimoso. É sim, do meu ponto de vista um dos raros exemplos de verdadeira perseverança que conheço.
E a prova aí está: no próximo dia 26 do corrente, no Desportivo Clube Marítimo da Gala, vai ser apresentado o novo livro de Manuel Luís Pata.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Ao estado que isto (a Figueira...) chegou...

Da série actualmente em exibição na Figueira, uma "cunha" para Miguel Almeida...

Passadeiras da rotunda dos 4 caminhos.
Mesmo em pleno agosto  a pintar as passadeiras!
Só que a chuva obrigou a parar o serviço.
Abreviando e resumindo: "Cunha" do Miguel, problema resolvido...

Cabedelo: ostracismo olímpico...

foto António Agostinho
...hoje, a partir das 10 horas o programa da RTP1, Praias Olímpicas, será transmitido a partir da Praia do Cabedelo.

Nota de rodapé.
Continuo sem saber se o poder autárquico instalado na Figueira, nos últimos 7 anos, sabe onde fica o Cabedelo...

Ao que sei, a Câmara, alegando falta de verba, não conseguiu colaborar com a RTP nesta transmissão que vai divulgar a Figueira (sim, o Cabedelo também é Figueira...) em todo o País e no estrangeiro.
Esse apoio, limitava-se ao pagamento de 60 jantares e algumas dormidas!..

Tempos de penúria para o Cabedelo...
O primeiro sentimento, de quem está a dieta, é o de revolta...
Continuar a acreditar é uma forma de manter o optimismo, mesmo que tudo à nossa volta nos diga que nos querem votar ao ostracismo!

Actualização às 8 da manhã: 
Acabei de tomar conhecimento que "a presença da equipa da televisão pública na praia figueirense tem o apoio principal da FigueiraTV."...

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Notícias que causam um efeito desagradável em nós, figueirenses...


Da série actualmente em exibição na Figueira, (mais) uma "cunha" para Miguel Almeida...

Tem 2 meses!.. Dois!..
Para não falar nas ervas. 
No coração da cidade. 
Rua Direita do Monte, atrás do Foz Center
Está assim há dois meses!.. 2!..

Nota de rodapé.
Uma postagem destas é facílima de fazer: as palavras surgem sem esforço, vindas de dentro...
E nem são necessárias palavras caras.
Aliás, de resto detesto pessoas que, em saberem realmente quanto custam, usam palavras caras. 

Notícias que causam um efeito agradável em nós, figueirenses... (III)

"Dourada, robalo, linguado, algum sargo e tainha. Estes são os primeiros residentes do Pescódromo de Lavos, estrutura privada já em velocidade de cruzeiro e que brevemente poderá receber outras espécies, como pargo e rodovalho.

O investimento (aquisição da marinha, reconversão e afundamento do lago e infraestruturas de apoio) foi de meio milhão de euros e contou com apoio do PROMAR, tendo em conta o interesse turístico do projeto.

Inicialmente, foi adquirido para funcionar apenas como viveiro. Contudo, pelas obras realizadas e as intervenções constantes de manutenção, os responsáveis pelo espaço decidiram apostar num pescódromo que alia a vertente turística à própria sustentabilidade do negócio, tornando-a autónoma." - AS BEIRAS

Notícias que causam um efeito agradável em nós, figueirenses... (II)

Um revivalismo naïve, que continua a contagiar...

Notícias que causam um efeito agradável em nós, figueirenses...

Estou (quase...) rendido: vou procurar ver a vida pelo lado positivo... 
As coisas agradáveis vão acontecendo...
Nós, por vezes, é que não as vemos...
Se não existisse a morte, certamente que haveria desemprego na classe profissional dos coveiros...

Perplexidades estivais figueirenses

"Dias 12, 13, 14, 15, 16 de Agosto e ...
Mercado da Figueira sem direito a multibanco!.."

Via quem sabe do assunto: Custódio Cruz.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Anselmo Ralph vendeu apenas 2.720 bilhetes, contra as nove mil presenças esperadas por Ataíde!... E agora?.. (II)


 João Ataíde: "teremos de rever esta situação no futuro e, em função deste exemplo, reenquadrar uma futura participação ou colaboração e assumir um controle mais atento sobre estes eventos".
Uma "má leitura do potencial" do artista e a sobreposição com outro concerto FINDAGRIM (os Azeitonas tiveram 6 000 pessoas) são apontadas como causas prováveis do reduzido número de presenças.  

Isto, além de um fantástico momento de comédia do improviso, em jeito de rescaldo final, é uma das muitas cenas que aconteceram na semana passada na Figueira, num mês de agosto do ano da graça de 2016 que, espero, fique na memória dos figueirenses...
É o desenrascanço final de quem sabe o terreno que pisa!

A memória, é sabermos em que ponto nos encontramos.
Já que temos memória, os passos a dar no futuro deviam ter em conta essa memória. 
Já que temos memória, deveria ser a partir dela que tudo deveria ser pensado e construído. 
Ela  - a memória -  é o nosso alicerce. Preservá-la, não é sinónimo de saudosismo, mas uma atitude de sobrevivência. 
Até as más memórias nos são úteis... 
A memória, é a garantia de que, como figueirenses, poderíamos ter um futuro muitíssimo diferente, para melhor, deste presente. 

Presidente Ataíde: que adianta tentar prever o futuro? Quando a gente chegar lá, logo se vê...

Nota de rodapé.
A imagem acima, "Incêndios sem estratégia", é a crónica de João Vaz, consultor do ambiente, no jornal AS Beiras de sábado passado.
Que bom que seria, para a Figueira e para todos nós, figueirenses, que tivéssemos políticos que estivessem atentos aos sinais.
Só a partir daí seria possível governar, com competência e eficácia, a cidade e o concelho.
Governar, no essencial, é a capacidade de prever para ser possível a antecipação aos factos. No fundo, estar preparado para o que vem para não ter surpresas desagradáveis...
Como covagalense, habitante da beira mar, cedo aprendi a ler os sinais vindos do céu que nos podem fazer prever o tempo futuro. 
Desde o colorido, ou não, do pôr do sol, passando pelos sinais que as gaivotas nos dão e, sobretudo, pelo quadrante do vento. 
Este último, aqui nesta outra margem, é infalível!

Silêncio que se vai cantar o fado: Kátia Guerreiro...



Não sou dos que pensa que os artistas por cantarem em ares arejados são menores. 
Pelo menos para mim, não é liquido, se a Kátia Guerreiro, foi beneficiada pelo seu “fado” Cavaco.
Uma vida passada entre aplausos calculistas e “amigos” interesseiros, era uma vida que não desejava para mim, mesmo se fosse artista. 
O que sei, apesar de não fazer o meu género, é que é uma artista inimitável. 
Tanto quanto eu sei, apesar de já lá não ir há uns bons anos, é que A Festa do Avante! é uma festa cultural e musical com a duração de 3 dias, realizada pelo Partido Comunista Português
Penso que continua a ser o maior evento político-cultural realizado em Portugal. 
Afinal, ao que parece, os comunistas estão a sair do Parque Jurássico... 
É isso que incomoda?..

Duas "cunhas" a Miguel Almeida ...

Os postes chegaram ao Cabedelo em 10 de
dezembro de 2014. Foto de Miguel Figueira
1. O projecto para a iluminação do surf no Cabedelo foi entregue à Câmara em 2011 na sequência do desafio lançado em 2010.
Portanto, aproveitando a tua boa vontade e disponibilidade para o efeito, vê lá se metes uma "cunha" ao presidente Ataíde para haver uma clarificação sobre este assunto.
Já decorreu mais que tempo para haver uma decisão... 


Passados quase dois anos, os postes continuam
no mesmo local. Foto António Agostinho
2. Os postes, encontram-se no local, desde o dia 10 de dezembro de 2014, deitados no mesmo sítio onde os deixaram...
Se não são para ser utilizados, já decorreu mais do que tempo para serem retirados. 
Apesar da quilometragem que já traziam já devem ter descansado o suficiente!..
Portanto, aproveitando a tua boa vontade e disponibilidade para o efeito, se a primeira "cunha" não resultar, mete lá a segunda...

Nota de rodapé.
Importante, na Figueira, é ter Miguel Almeida, um vereador da oposição ao serviço da situação!.. 
Se não podes vencê-los junta-te a eles: a política figueirinhas é isto...
Rezar deve ser constrangedor e frustrante. 
Digo isto porque sempre que peço um favor a alguém sinto-me desconfortável... 
Rezar, no fundo, é pedir um favor a alguém, mesmo que esse alguém seja uma suposta divindade. 
Digamos que, rezar, é a "cunha institucionalizada"
Rezar, é ficarmos satisfeitos por pedir algo, mesmo que esse algo não seja satisfeito...
Somos pouco exigentes. Contentamo-nos facilmente. O facto de fazermos o pedido chega para nos tranquilizar... 
É curto, mas, como sabemos, cá pela santa terrinha, a maioria fica satisfeita com pouco!.. 
E ainda dizem que o figueirense pede demais!..

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Findagrim Maiorca - 10 a 14 de agosto...

Terminou a edição 2016... 
Viva a Findagrim 2017.

Lembram-se da erosão costeira?..

"... antes que chegue o inverno."

Gostei...

Foto de Pedro Agostinho Cruz
Olhei.  Gostei... 
Gostei imediatamente dos olhares!
Gosto de olhares... Claro que gosto de olhares! Claro que gosto de olhar!
Gosto, pronto!

Atrás do Pedro Cruz estão três vidas vividas. 
Bem? 
Mal? 
Certamente, vividas como se pôde e soube. 
Com os erros que todos cometemos, com as alegrias que nos acontecem, com as tristezas com que muitas (demasiadas...) vezes somos confrontados! 
Uma coisa, porém, está visível: aqueles três olhares são extremamente ternos e transmitem beleza. 

Um foto destas aflora emoções!
A experiência, no fundo, resume-se a isto: sabermos tudo que se passou e nada do que ainda virá.
Ao Pedro Cruz, o quarto elemento desta foto, apenas recordo: para um artista, mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário, um dever.

Consenso local: na Figueira, politicamente falando, estamos "feitos ao bife"...

Existe hoje um largo consenso na sociedade figueirense acerca da muito difícil situação em que a cidade se encontra, em termos de governação política, e da tremenda dificuldade em se inverter essa situação.
Existe um problema com os chamados grandes partidos -  o PS e o PSD.
Desde há muitos anos que, na Figueira, nem um nem outro se mostram disponíveis e capazes de encetar uma qualquer renovação. Nenhum deles tem qualquer capacidade de mobilização própria fora das campanhas eleitorais.
Nenhum deles agrega os sectores mais dinâmicos da sociedade figueirense, produz ideias, ou políticas novas e mobilizadoras.
Limitaram-se a esperar e aproveitar a mudança dos ciclos políticos.

O PS está hoje no executivo figueirense, mas nunca se deve esquecer que não teve grande mérito na conquista, em 2009. Nessa altura, foi o PSD figueirense que lhe entregou o poder camarário numa bandeja. 
Em 2009 foi o PSD que perdeu as eleições e não o PS que as ganhou.
E não esquecer a contribuição dos 100%...
O  PSD, este PSD local, tal como como o PSD nacional, está cada vez mais longe do que foi - um partido social-democrata, reformista e basista. 
Este PSD local nada tem a ver, nem tem já qualquer ligação com as origens do partido na Figueira.
Este PSD local, cuja identidade partidária foi desvirtuada, é o refugo que resta, da estrutura de controlo criada por Santana Lopes na sua passagem pela Figueira. 
Quando hoje se olha para o PSD Figueira, é difícil reconhecer qualquer identidade social-democrata.
PS e PSD figueirenses têm uma coisa em comum: não apreciam a liberdade - gostam é da autoridade e do poder.

Depois, temos os chamados pequenos partidos.
O CDS figueirense não existe.
O BE local ameaça vir a existir, mas ainda não existe em termos concelhios.
O PCP continua no impasse. 
Tem algum protagonismo político - neste momento possui 3 membros na Assembleia Municipal e tem alguns elementos em Assembleias de freguesia - S. Pedro, Vila Verde, Quiaios, Buarcos S. Julião... - e  tem algum protagonismo em alguns sindicatos, mas já não tem a influência política e sindical que já teve no concelho da Figueira.

Na política figueirense, nada é simples. Nada é a preto e branco.
Não vale a pena esconder: neste momento, na Figueira, o consenso local é que, politicamente falando, estamos "feitos ao bife"...
A pouco mais de um ano das próximas autárquicas, resta desejar que a imaginação chegue ao poder, pois é o que precisamos...