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| Ferreira Fernandes |
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 8 de outubro de 2013
A vaca que é rica e a viúva do banqueiro
Roubo de combustível no Portinho da Gala
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| foto Pedro Agostinho Cruz |
A informação foi confirmada ao Figueira Na Hora pela Polícia Marítima da Figueira da Foz, autoridade que esteve no local e tomou conta da ocorrência.
A situação não é inédita.
Um político equivocado ou do antigamente?...
Pois, como eu também entendo o Miguel... Dantes, é que a informação só chegava às pessoas através dos
Media – televisões, jornais, livros e rádios (todos nas mãos dos Poderosos que
os utilizam para fazer passar a sua propaganda).
Não havia alternativa.
Por outro lado, mesmo numa pequena cidade com milhares de
pessoas como a Figueira, era impossível recolher as opiniões de todos, avaliá-las, trocar ideias, debatê-las e tomar
decisões com base nelas.
Só de 4 em 4 anos,
através do voto, que supostamente traduzia a vontade popular, se faziam as escolhas .
Foi neste quadro - e
neste sistema - que temos vivido, com os lindos resultados que se conhecem...
Era nisto, no fundo, que assentavam as chamadas «democracias» ocidentais e modernas.
Porém, nos dias que passam, com a Internet, algo está a mudar.
As pessoas já podem comunicar directamente umas com as
outras, podem trocar ideias, sem passar pelo crivo da censura e da propaganda oficial (nas
televisões, jornais, livros e rádios na mão dos poderosos...), ter acesso a
informação mais independente e fidedigna - e, mais importante ainda, podem fazê-lo sempre que o quiserem e quando o quiserem.
A Internet já é – e vai ser ainda mais - a
grande porta de entrada para aquilo que nos há-de fazer evoluir: a participação dos cidadãos e das cidadãs na construção do futuro colectivo do seu País, da sua Cidade e da sua Aldeia - se quiserem, a Democracia Directa.
O calado, ao contrário do que pensa o Miguel, vai ter cada vez mais dificuldades em vencer.
Aos que votam sempre útil - e andamos nisto quase há 40 anos (sempre no PS ou no PSD, porque os outros – os pequenitos - não têm hipótese)...
Durante quatro anos ficam lixados com o governo PSD.
E nas eleições seguintes votam PS.
E como têm a memória fraca, durante os quatro anos seguintes
ficam lixados com o governo PS
E nas eleições seguintes votam PSD.
E assim tem acontecido quase há 40 anos...
Será que é assim tão difícil perceber o óbvio: PSD e
PS não passam de dois braços de um mesmo polvo?...
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
É só deixar arrefecer...
«Rui Machete deve sair pelo seu pé», «ultrapassado este período mais quente», disse Marcelo Rebelo de Sousa!..
Parece fácil de resolver: vem aí o inverno!
Parece fácil de resolver: vem aí o inverno!
Não há limites para a imaginação da imparável dupla Passos/Portas...
Calma, a crise vai ser ultrapassada...
Para além de mais esta, o governo ainda tem mais medidas para atacar a crise na manga...
Para além de mais esta, o governo ainda tem mais medidas para atacar a crise na manga...
Por exemplo, passar as campas dos cemitérios a pente fino e
confiscar os valores que os mortos eventualmente tenham levado para a última morada...
Pra longe vá o agoiro, que eu sou incapaz de desejar a morte a alguém... Mas, fica a interrogação:
(Na quinta-feira Paulo Portas explicou que, tirando uns cortes aqui e ali, mais nada de fundamental vinha para massacras os portugueses. E que a TSU dos reformados, sua famosa linha vermelha, tinha ficado definitivamente de lado. Não vinha aí qualquer pacote de austeridade. Como escrevi na altura, era evidente que Portas não estava a contar tudo. 48 horas bastaram para que Portas fosse desmentido e para que as suas linhas vermelhas fossem rebentadas. O governo vai cortar nas pensões de sobrevivência. Em vez da TSU dos reformados temos a TSU das viúvas e dos viúvos. Grande parte delas com idades muitíssimo avançadas. Podia haver mais abjecto do que isto?
Não me venham, por favor, defender esta medida com a conversa sobre da insustentabilidade das contas públicas. Este é o mesmo governo que nos anunciou, há poucos meses, uma redução das taxas de IRC que terá, nos próximos cinco anos, um impacto orçamental acumulado de 1,2 mil milhões de euros. Perdas que têm de ser compensadas. Não defendo impostos altos para as empresas. Mas na política fazem-se escolhas. E, na prática, a escolha tem sido tirar a reformados e trabalhadores para garantir uma redução de um imposto que é tudo menos certo que venha a ter um impacto visível no emprego ou no crescimento económico.) daqui
- e se a mulher de Cavaco fosse viúva?..
Não me venham, por favor, defender esta medida com a conversa sobre da insustentabilidade das contas públicas. Este é o mesmo governo que nos anunciou, há poucos meses, uma redução das taxas de IRC que terá, nos próximos cinco anos, um impacto orçamental acumulado de 1,2 mil milhões de euros. Perdas que têm de ser compensadas. Não defendo impostos altos para as empresas. Mas na política fazem-se escolhas. E, na prática, a escolha tem sido tirar a reformados e trabalhadores para garantir uma redução de um imposto que é tudo menos certo que venha a ter um impacto visível no emprego ou no crescimento económico.) daqui
- e se a mulher de Cavaco fosse viúva?..
Vamos lá a portar-nos mal...
Durante
a minha vida sempre paguei os meus impostos nos prazos estabelecidos pela lei...
E,
algumas vezes, com que dificuldades...
O
governo deu-me algum prémio por isso?..
A
mim não – e a meu ver bem, pois apenas cumpri as minhas obrigações...
Como
perceber, então, que quem tem dívidas fiscais merece ser premiado!..
Definitivamente,
não vale a pena ser bom rapaz em Portugal?..
Confusão
De harmonia com o que foi publicado ontem aqui, «o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros concorda com a ideia de que se devia demitir, mas uma vez que nunca fez parte do Governo nem sabe de que Governo se anda a falar, não se poderá demitir.»
Machete acredita que nunca fez parte do Governo, «embora assine como ministro dos Negócios Estrangeiros».
As coisas, ao que parece, estão complicadas, pois «a posição do ministro está a causar um impasse no Governo, uma vez que até Passos Coelho já lhe ligou a pedir para ele sair, mas ele garante que nunca fez parte do Governo, portanto não pode sair de uma coisa onde nunca esteve.»
Entretanto, Machete já pediu desculpa por toda esta confusão, mas só aos angolanos: «Peço imensa desculpa por toda esta confusão e estou certo que isto é só uma questão de papelada, o senhor primeiro-ministro vai descobrir rapidamente os apontamentos e perceber quem é o seu ministro dos Negócios Estrangeiros».
domingo, 6 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
Grupo Desportivo Cova-Gala
Na data da comemoração dos 36 anos de vida da Colectividade da freguesia de S. Pedro, fica a foto de Carlos Mano, sócio número e um Homem do Povo que encarna o o verdadeiro espírito do Grupo Desportivo Cova-Gala: "por uma fraterna união".
País infeliz
Tenho vergonha de no meu País se comemorar a data do regime dentro de uma sala onde o seu poder eleito em democracia se esconde de portadas fechadas.
Tenho vergonha de no meu País democrático ver o seu máximo representante fugir dos espaços fechados onde faz discursos que ignoram o sofrimento do povo, para o refúgio da viatura que o conduz a novo bunker.
Tenho vergonha de no meu País democrático os votos estarem sequestrados e quem os sequestrou nem sequer ter coragem de encarar os seus verdadeiros detentores.
Tenho vergonha de no meu País o executivo eleito democraticamente não respeitar a Lei Fundamental pela qual foi eleito, nem os preceitos básicos de separação de poderes nela determinados.
Tenho vergonha de no meu País os poderes eleitos não fazerem valer a nossa condição de Nação valente e imortal.
Tenho esperança que no meu País seja eleito como seu máximo representante quem, no dia de comemoração do regime vigente, teve a coragem de pronunciar o discurso que se impunha, neste momento, a um Chefe de Estado.
daqui
Tenho vergonha de no meu País democrático ver o seu máximo representante fugir dos espaços fechados onde faz discursos que ignoram o sofrimento do povo, para o refúgio da viatura que o conduz a novo bunker.
Tenho vergonha de no meu País democrático os votos estarem sequestrados e quem os sequestrou nem sequer ter coragem de encarar os seus verdadeiros detentores.
Tenho vergonha de no meu País o executivo eleito democraticamente não respeitar a Lei Fundamental pela qual foi eleito, nem os preceitos básicos de separação de poderes nela determinados.
Tenho vergonha de no meu País os poderes eleitos não fazerem valer a nossa condição de Nação valente e imortal.
Tenho esperança que no meu País seja eleito como seu máximo representante quem, no dia de comemoração do regime vigente, teve a coragem de pronunciar o discurso que se impunha, neste momento, a um Chefe de Estado.
daqui
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