terça-feira, 9 de julho de 2013

Os portugueses são assim mesmo: uns desconfiados!..

«Os cidadãos desconfiam da administração pública, dos Governos e até das associações cívicas. Um estudo internacional diz que 8 em cada 10 portugueses acreditam que a corrupção se agravou».

O Fernando foi receber o prémio...

"ó pra ele, entre as individualidades e os artistas"...

Da esquerda prá direita: - Melchior Moreira (Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal), Pedro Ramos (Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real), Rui Duarte (3º Prémio), Pedro Manaças  (Prémio Especial Júlio Montalvão Machado), António Paiva (Prémio Especial Benito Losada), Fernando Campos (Prémio Especial Correia Dias), Manuel Martins (Presidente da Associação Douro Alliance, organizadora do evento e residente da Câmara de Vila Real), Rui Pimentel (1º Prémio), Omar Perez (2º Prémio) e Osvaldo Macedo de Sousa (Director Artístico do Salão Luso Galaico de caricatura)

Movimento Figueira 100% "não se encontra em condições de apresentar candidaturas aos órgãos autárquicos da Figueira da Foz"...

O que hoje é verdade...

Ontem:
“A OCDE prevê crescimento e recuperação na zona euro até final do ano”.
Hoje:

“O FMI vem dizer exactamente o contrário”.
Moral da história (se esta história tem moral...): se esta gente não se entende nas previsões, como é que podemos confiar nas receitas que nos prescrevem?

Esta "nossa" democracia…

 “Com 653.888 votos (11.74%) O Partido Portas conseguiu formar governo. Para tal teve a anuência do PSD que, para evitar eleições, se prontificou a ceder-lhe o total apoio em troca do cargo representativo de Primeiro-ministro.

Voltemos ao que interessa e deixemo-nos de antiguidades. Saudemos Paulo Portas pelo milagre da multiplicação dos votos. Sintamo-nos todos representados na sua liderança e felizes por finalmente vermos a finança (que colecta) coordenada pela economia (que gasta). 

Afinal estamos no Verão e este é o tempo dos festivais de música e dos ministros promovidos pelas marcas de cerveja.”

Via 

"Somos Figueira" virou clube de pescadores?..

"Apoio e aceito este desafio", acentuou Virgínia Pinto, apresentado-se como "independente da área política do socialismo democrático".

Sai o Paulo, entra o Paulo...

Como é bela a política em Portugal!.. O resto, são mortos a prazo...


"Isto é um assalto", um livro de Mariana Mortágua e Francisco Louçã, vai ser apresentado, amanhã, dia 10 de julho pelas 18h, na Casa Havanesa, na Figueira da Foz


A falta de vergonha…

Será isso que também vai acontecer na Figueira no próximo dia 29 de Setembro?..

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O salto qualitativo do político António Tavares

Conheço o António Tavares há muitos anos.
Tinha-o como um político de causas.
Permitam que faça um breve parentesies para, ainda que numa visão bastante sintética, simplista e  redutora, deixe o meu olhar sobre a actual classe política figueirense …
Coloco-os em 3 grupos. A saber:
1. Os profissionais políticos;
2. Os políticos de causas;
3.  Os que não sabem o que andam por aqui a fazer.
Os  profissionais políticos são aqueles cuja grande especialidade é a política em si.
Foi esse, a meu ver,  o salto qualitativo que deu o António Tavares, no decorrer do processo que levou ao ultrapassar da crise porque passou o PS figueirense no conturbado processo da elaboração da lista camarária às autárquicas 2013.
Ciente da sinuosidade e das armadilhas  em que se move, bom  estratega,  como sempre foi, perfeccionista, como sempre também foi, principalmente  no que à gestão da  imagem diz respeito, António Tavares  deu o tal salto qualitativo, sobretudo, a meu ver,  mercê do amplo domínio que sempre teve sobre  estes dois  pontos.
Em 2013, António Tavares apresenta-se como um profissional  político,  maduro e assumido. Por isso, se o PS ganhar, vai certamente ter direito a um rebuçado...
Aprendeu a saber  jogar, de igual para igual, com os que se movem num  terreno partidário armadilhado e movediço, como é,  e sempre foi,  desde que me conheço,  o PS figueirense.
Em 2013, António Tavares é um político feito e assumido, pois melhorou muito no saber lidar com as relações políticas dentro do partido socialista e continua com a visão estratégica e o sangue frio que sempre lhe reconheci. Continua, como sempre foi,  um mestre no saber  gerir os silêncios.
Como jogador nato e refinado  que efectivamente é,  evoluiu e tornou-se num político profissional..
Neste momento, na Figueira, no meio em que se inseriu, é dos melhores a fazer aquilo que faz: esta política.
Ou muito me engano, ou ainda vai ser um caso sério nesta política figueirense…

José Luís Arnaut: “Paulo Portas é uma garantia de estabilidade”!..

Calma, não se precipitem e não sejam injustos com Arnaut... 
Para o moço de recados do PSD, o líder do CDS deve ser tão estável, como foi irrevogável  o seu pedido de demissão!..

Oh Fernando, "que parvoíce"..


Agora, olha: "levanta-te e ri"!..

E os briefings?..

Que é feito dos briefings?
Dois briefings depois, acabaram os briefings?..

O que nos vale é que este presidente da república e este governo nos defendem dos males da democracia…

"Os portugueses cuspiram em Gaspar, sem dúvida um dos melhores ministros das finanças que Portugal alguma vez teve. Se não querem Gaspar, ficam apenas com um(a) Gaspar II ou III, sem o prestígio e a solidez do I" –  comentário lido na página online do Correio da Manhã.

Pois é.
Isto da democracia tem muito que se lhe diga. Ele há males que vêm por bem e bens que vêm por mal. Um destes é a possibilidade da escolha. A possibilidade de escolha leva a que as pessoas se tornem cada vez mais esquisitas, picuinhas, exigentes, chatas, complicadas, obsoletas e “fora de moda”.
Para evitar chatices e mal entendidos, a escolha de Maria Luís Albuquerque para a pasta das Finanças foi uma imposição da troika (BCE, CE e FMI) e do Governo alemão, particularmente do ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, apurou o Correio da Manhã. Esta terá sido uma das razões para o primeiro-ministro ter decidido manter a ministra nas Finanças, apesar do pedido de demissão de Paulo Portas do Governo.
Ainda de harmonia com o mesmo jornal, o ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, empenhou-se, pelo menos nos últimos meses antes da sua saída do Governo, em apresentar Maria Luís Albuquerque aos seus homólogos europeus, nomeadamente nas reuniões do Eurogrupo e do Ecofin.
Vítor Gaspar, que já estava a preparar a sua saída do Governo, tratou de convencer a troika e a Alemanha de que a escolha de Maria Luís Albuquerque era a melhor solução para Portugal continuar a aplicar o programa de assistência económica e financeira.
E parece ter dado resultado.
É mais do que tempo, portanto,  para que o nosso ensino universitário acompanhe os novos ventos dos tempos  que correm em Portugal.
Proponho, por conseguinte, a quem de direito, a criação da pós graduação “Desenrascanço e Sucesso na Política", avançando desde já, com os nomes dos professores responsáveis para as cadeiras obrigatórias.
- "Relações Familiares e Offshores", regida por Isatino Morais;
- "Democracia e Pluralismo", regida por Alberto João Jardim;

- "Direito Penal e Processo Penal", regida por Fátima Felgueiras;
- "Ética e Liberdade de Imprensa", regida por Avelino Ferreira Torres;
- “Irrevogabilidade”, regida por Paulo Portas;
- “Pragmatismo político”, regida por Passos Coelho;
- “Grande economia”, regida por Cavaco Silva.