sábado, 16 de março de 2013

Emigrar é o que nos resta?...

"Num país que promovesse a meritocracia, Vítor Gaspar já teria sido despedido há muito tempo, Miguel Relvas não passaria de um reles empresário da noite e Passos Coelho seria um perdido da vida. 
Num país onde os políticos servissem o povo e não se servissem do povo e da riqueza que este produz, nunca deslumbrados incompetentes como Passos Coelho e canalhas corruptos como Miguel Relvas chegariam a cargos de poder. 
Num país que tivesse respeito por si próprio, nunca teria sido eleito Cavaco Silva, a múmia cínica e interesseira que nos calhou como presidente. 
Num país onde existisse verdadeira cidadania, verdadeira participação política de todos os cidadãos, este Governo já teria caído há muito tempo. 
Num país onde nada disto existe, teremos "décadas de austeridade", de exploração, de miséria, de transferência de rendimento dos mais pobres para os mais ricos. 
Estamos todos de parabéns."

Via Arrastão

Manuel Pedrosa era um adolescente quando começou a trabalhar na antiga transformadora de madeira Alberto Gaspar, na unidade de S. Pedro, Figueira da Foz...

Foto Pedro Agostinho Cruz

Canalhice pura

Para Vítor Gaspar, “a criação de um consenso nacional é fundamental para o nosso futuro colectivo” ...

Ele já existe, V. Exa. é que não deve conhecer o país real...
Se isto não é consenso nacional, já não sei o que será consenso nacional!

Quem se está a lixar são os portugueses...


... mas, para a Troika  Portugal "continua no bom caminho"!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Porque hoje é quinta-feira


Porque hoje é quinta-feira, é dia de ler blogues,  dia de  um copo com amigos, dia de continuar  a Luta e a convicção por dias melhores que hão-de vir por aí. 
Porque hoje é quinta-feira, não é dia de perder tempo a ouvir rádio.
Hoje,  é dia de viver como melhor sabemos: com verticalidade, solidariedade, amizade e combatividade.

Só pode ser um dia de imenso regozijo...

imagem sacada daqui
Porque a Figueira se divide  entre os que conhecem a história da candidatura de Miguel Almeida  e os que não conhecem a história da candidatura da candidatura de Miguel Almeida  à Câmara da Figueira,  depois de ter sido anunciado oficialmente no “Preço Certo”,   pelo cómico e seu Amigo Fernando Mendes, como candidato à Câmara Municipal da Figueira,  no próximo dia 22 do corrente a Comissão Política Concelhia do PSD deverá dar a necessária e protocolar confirmação para a candidatura de Miguel Almeida à Câmara Municipal da Figueira...

Francisco I



Uma boa semana para os autarcas figueirenses


A Câmara de Seia anunciou hoje que vai interpor uma providência cautelar no Supremo Tribunal Administrativo para impugnar juridicamente a aplicação da lei da reorganização administrativa, que prevê a eliminação de sete das atuais 29 freguesias do concelho.
O presidente da autarquia, Carlos Filipe Camelo, disse à agência Lusa que a decisão foi tomada na terça-feira, numa reunião realizada com todas as juntas de freguesia do município.
“Ontem, tomámos a decisão definitiva de avançar [com a providência cautelar], sendo as despesas repartidas, de forma solidária, entre o município e as 29 freguesias”, embora a reforma administrativa apenas incida sobre 15 freguesias, indicou.
Carlos Filipe Camelo referiu que a providência cautelar irá ser entregue até ao dia 28 de abril e mostra-se “confiante” no sucesso da ação jurídica.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Desgraçadamente…

Vivemos dias trágicos em Portugal.
Não me estou a referir  à política que tem  sido executada por  Passos/Relvas/Gaspar/Portas & Cª., porque  no actual contexto europeu a política está confinada à economia e finanças  e, assim sendo, não há alternativa – a meu ver, se Sócrates tivesse vencido as últimas legislativas, não haveria grandes diferenças e quando, lá para 2015, Seguro  (ou  Costa…)  for primeiro-ministro irão ter a confirmação… O que os partidos do arco do poder querem é salvar este sistema. Ora, como foi este sistema que nos conduziu aqui, estamos conversados…
Refiro-me, às personagens, cinzentas, obscuras  e pragmáticas  de Passos/Relvas/Gaspar/Portas & Cª., e da sua apetência  para a banalidade.
Neste momento, tínhamos necessidade era de quem  gostasse de falar para as pessoas e tivesse coisas para dizer, mas,  sobretudo, tínhamos necessidade de  quem  gostasse genuinamente das pessoas.
Em vez disso, desgraçadamente para a maioria de nós, Passos/Relvas/Gaspar/Portas & Cª., reconhecem-se no papel de alguém que está  a cumprir uma “missão”.
A de, à maioria de nós,  nos esfolar vivos…

Há sem duvida quem ame o infinito

foto: Pedro Agostinho Cruz
Há sem dúvida quem ame o infinito 
Há sem dúvida quem deseje o impossível 
Há sem dúvida quem não queira nada 
Três tipos de idealistas e eu nenhum deles: 
Porque eu amo o infinitamente finito 
Porque desejo impossivelmente o possível 
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser 
Ou até se não puder ser. 
Álvaro de Campos

Minhas senhoras e meus senhores: não, claro que não, os deputados e os partidos não são todos iguais

Impostos de rico, impostos de pobre

“Uma empregada de limpeza, viúva há mais de 20 anos e com dois filhos a seu cargo, foi a vencedora do concurso do euromilhões de sexta-feira. Aos 51 milhões de euros que ganharia se tivesse registado a sua aposta noutro país onde aquele concurso está isento de imposto de selo, como esteve em Portugal até ao início deste ano, ao prémio há que subtrair os 10,2 milhões de euros correspondentes à nova tributação. Não sei se será o caso, também não interessa, uma vez que todos eles têm muitas empregadas de limpeza que trabalham nas suas empresas. Qualquer delas, caso ganhe um prémio superior a 5 mil euros, pagará mais de imposto do que qualquer dos três homens mais ricos de Portugal, Américo Amorim, Alexandre Soares dos Santos e Belmiro de Azevedo,  que puseram as suas empresas a registar lucros em países com um regime fiscal mais favorável. Por exemplo, o patrão do Pingo Doce, Alexandre Soares dos Santos, anunciou recentemente um lucro de 360 milhões de euros, 7 vezes o prémio da vencedora de Sexta-feira passada,  pelos quais pagará zero. PSD, PS e CDS usaram toda a sua responsabilidade e todo o seu sentido de Estado para se oporem à criação de mecanismos fiscais propostos pela esquerda dita "radical"  no sentido de não ser permitido aos mais ricos de Portugal que lhes saiba bem pagar tão pouco pelos euromilhões que ganham todos os dias explorando empregadas de limpeza e outros trabalhadores por  si condenados a passar uma vida inteira a empobrecer a trabalhar, ao mesmo tempo que sonham um dia poder pagar um imposto de pobre muito maior do que o imposto de rico que noutro dia o seu patrão decidiu deixar de pagar. Impostos de rico e impostos à rico. Não são bem a mesma coisa.”