António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 26 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Valha-nos a boa disposição...
Bom, então é assim..
terça-feira, 24 de março de 2009
Silêncios...
Pérola do dia
segunda-feira, 23 de março de 2009
Porque não ficaste calado?...
Nem presta a taça, nem presta a vitória, nem presta o árbitro, nem presta o futebol português no geral.
Já nem quero falar no penalti que o palerma viu e nunca poderia ter existido (além de não ter sido mão do Pedro Silva o lance até foi fora da grande área!..)
Atentem neste pormenor: o palerma, falando da barrigada que Pedro Silva lhe deu, depois de ver o segundo amarelo e consequente vermelho, diz que não escreveu nada no relatório porque, dentro de campo, não se apercebeu "da gravidade da situação".
Só mesmo um palerma não se aperceberia: tal como Helder Robalo, no Pensamentos, "juraria que depois de levar a barrigada, o vi recuar cerca de meio metro e enquanto lhe franzia o sobrolho, fazia cara de mau para o jogador, dizendo-lhe: “cuidado"..."
A imagem
Ao arrepio do que, porventura, possam pensar os políticos arrivistas, uma imagem pública positiva não resulta, somente, de uma pose mais ou menos conseguida pelo marketing.
É claro que, nos dias de hoje, é tarefa praticamente impossível conseguir realizar uma carreira politica sem gerir, com os devidos cuidados, a imagem e sem ter em conta o que se diz.
Todavia, a diferença entre a imagem que, por instantes, nos fica no olhar, e a que vai para além do instante, é que é a segunda que fica a perdurar na nossa sensibilidade.
QUEM SABE, SABE
A propósito de um "inquérito internacional sobre a felicidade", a Fernanda Câncio interpreta os resultados portugueses e escreve um excelente panfleto de propaganda governamental: "estamos basicamente como estávamos no ano passado" e "a felicidade pode ser, afinal, uma mera afirmação de dignidade e resistência". Ou seja, o barco está muito bem entregue, a tormenta não amedronta e o povo é sereno.A prpoganda é uma ferramenta inteiramente legítima. Ao contrário dos amadores e dos lambe-botas, a Fernada sabe fazer as coisas. Como quem não quer a coisa: é esse o segredo."
Via Mar Salgado
domingo, 22 de março de 2009
Estou revitalizado
Longe da Figueira, sem internet, de manhã, bem cedo, fui comprar um jornal.
Fiquei revitalizado e feliz, sobretudo, pelos meus amigos benfiquitas, para quem o ano parece estar salvo.
O que, no mínimo, não deixa de ser curioso: com tamanha história do glorioso e contentam-se com trocos!...