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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Entretanto, na Figueira é sempre Carnaval…

Não tarda nada está aí o carnaval propriamente dito ...
As reuniões para a realização do evento, se não estiverem já em marcha, devem estar pensadas...
Ah, mas o carnaval será o de Buarcos?.. Ou o da Figueira?..
Agora, depois da agregação das freguesias, o assunto, presumo, passou a ser irrelevante!..
Mas… Será que o corso vai desfilar entre a Av. Brasil e a estação do caminho de ferro?..
Enquanto não sabemos e enquanto não desfila o corso, haja divertimento…
E motivos não faltam…
Na Figueira é sempre carnaval…

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Na Figueira, Carnaval de 2023 "despediu-se em cheio". Mas vão continuar dias de carnaval...

Na Figueira, acabou o Carnaval 2023. 
Porém, na Figueira é sempre carnaval. 
Normal, portanto, que no que resta de 2023, os figueirenses continuem a ter dias de carnaval.
Na Figueira, há sempre dias de carnaval.
Mesmo quando não se está no Carnaval. 
E ninguém costuma levar a mal... 

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Na Figueira, depois de Agosto, resta o deserto?..

Agosto e a “silly season”, é uma crónica hoje publicada pelo jornal AS BEIRAS, com assinatura de Isabel Maranha Cardoso, economista.

Vai-te embora mês de agosto”, expressão antiga e usada na Figueira quando em pleno verão a cidade balnear suspirava por sossego e tranquilidade que a época baixa lhe traria. Da mesma forma que se ansiava a chegada do Verão, depois de invernos longos e sossegados, ansiava-se assim a partida dos banhista para que a cidade retornasse ao seu estado de normalidade. A mesma expressão se usava quando em Agosto morrinhava ou havia grandes nevoeiros e as noites se tornavam frias, enfim quando o clima começava a “variar”, assim como “primeiro de agosto primeiro de inverno”. Hoje naturalmente pelos efeitos das alterações climáticas, já não estranhamos a aleatoriedade do clima. Enfim, dito isto tudo, dou por mim a pensar no que estarei para aqui a escrever… o que disse atrás não é opinião mas apenas informação, também não é crónica política, nem actualidade internacional Trumpista, ou Venezuelana ou Norte Koreana, não são comentários à desinteressante campanha autárquica em curso, pois não ... Então porque refiro expressões de Agosto? Só há uma razão, o facto de estarmos em plena “silly season”! Traduzindo, a “estação ridícula” designa o período de menor intensidade informativa dos media. Os critérios de seleção jornalísticos tornam-se imensamente flexíveis, considerandose relevantes assuntos que noutra altura jamais seriam objeto de notícia. Assim no vazio deste escrito reafirmo, é a “silly season”!
Se mais nada acontecer, na Figueira é sempre carnaval!
Nota de rodapé. 
Este escrito de Isabel Maranha, dá a entender que, neste momento, não se passa nada na Figueira, politicamente falando. 
Este escrito, a meu ver, porém, coloca outra questão: a dicotomia entre a distracção, versus, concentracção? 
Existe complementaridade ou oposição entre os dois conceitos? 
Não tenho grandes dúvidas. Para além de complementares são simultâneos. Comigo é assim: quando estou concentrado em algo, estou distraído de tudo o resto! 
Por outras palavras: quando canto, não assobio... 
Tudo na vida tem uma explicação. O que não tem, é milagre! 
Em 2017, na Figuiera, o ano devia terminar no fim de agosto. O fim de agosto que vai a meio, este ano na Figueira, pode ser o fim, e não ser o começo de nada. 
Vamos ter um deserto para atravessar. 
Para sobreviver, resta caminhar, pois não há outro remédio.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Depois de 3 grandes noites na passagem do ano (por acaso reduzidas a 2...), na Figueira continua o carnaval...


Em tempo.
Mudam os presidentes de câmara, mudam os partidos no poder, mas na Figueira é sempre carnaval!
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas
Não tem que ser subsidiado com dinheiros públicos, que não existem para, por exemplo, tapar os buracos das estradas do concelho ou implementar estruturas desportivas no concelho para a juventude poder praticar desporto com condições mínimas de segurança e dignidade...
Não é, não foi e nunca será,  intenção do autor deste blogue liderar qualquer contestação ao carnaval.
O que penso é transparente, simples de escrever e de entender: a meu ver, estas folias,   não devem continuar a ser pagas com dinheiros públicos
Aqui na Aldeia, como diz o Povo, "quer quer peixe, molha o cu".
O erro pode ser meu, mas não compreendo que a Câmara Municipal determine a cobrança de impostos  e taxas para serviços essenciais (como é o caso IMI - na minha opinião, todos os agregados familiares deveriam estar isentos de impostos sobre a sua habitação própria permanente. A Constituição da República Portuguesa consagra o seguinte: Artigo 65.º (Habitação e urbanismo) 1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar - e, por exemplo, a recolha do lixo, alegando que não pode suportar o seu custo...) e ande há décadas a queimar o pilim em batucadas.
Isto, em tempos normais; por maioria de razões, ainda mais em tempos difíceis como os que vivemos.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A tarefa impossível da Comissão de Carnaval de Buarcos/Fig. Foz

Já perceberam porque é que na Figueira, no dia seguinte,  depois da euforia, o Carnaval parece ser tão fraquinho?
É que, na Figueira, é carnaval o ano inteiro... Ou seja: na Figueira é sempre carnaval!..
Ainda bem: uma cidade que não soubesse mostrar e rir da sua ignorância, seria uma Aldeia imensamente infeliz...
Imagem sacada daqui. Para ver melhor, clicar na imagem.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Reunião de Câmara de 20.11.2017 (II)

Cabaz do carnaval figueirense...
SUBSÍDIO DADO PELA CÂMARA MUNICIPAL À ASSOCIAÇÃO DE CARNAVAL DE BUARCOS/FIGUEIRA DA FOZ, NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO DAS FESTIVIDADES DE CARNAVAL DO ANO DE 2018: 57 MIL E 500 €!
HÁ AINDA A CONSIDERAR O APOIO LOGÍSTICO, CUJO VALOR  APESAR DE TER SIDO PEDIDO PELO VEREADOR DA OPOSIÇÃO RICARDO SILVA, NINGUÉM DO EXECUTIVO CAMARÁRIO ESTAVA EM CONDIÇÕES DE FORNECER POIS, TAMBÉM PARA ELES, É DESCONHECIDO.

Nota de rodapé.
Mas uma vez, face à invasão esperada no dia de Carnaval, é de crer, embora isso não tivesse sido focado na reunião camarária de ontem, que a Figueira Parques não se irá esquecer de oferecer estacionamento gratuito nesse dia. E, presume-se, que quem já só conseguir estacionar apenas em segunda fila, deverá vir a ser contemplado com um bónus surpresa para ajudar a animar a festa... Por exemplo, um bagacinho caseiro, para o povo, e um champagne, para os outros!
Todos percebemos, com facilidade, que a isto se chama uma gestão rigorosa (que é o contrário de gestão facilitista...), pois insere-se, com toda a naturalidade, na campanha do cabaz do carnaval figueirense...
No meio de tudo isto, resta-me apenas uma dúvida: porque é que os figueirenses se limitam a vestir de forma ridícula e a pregar partidas apenas 3 dias no ano, quando vivem numa cidade onde quem manda, vai pregando partidas o ano inteiro?..
Na Figueira, é sempre carnaval...
Portanto, se o samba veio para ficar no carnaval de Buarcos, porque não alteram o dia de entrudo para meados de Agosto, quando a temperatura atinge os valores do Carnaval do Rio? 
Além do mais, evitava que a Câmara tenha de conceder tolerância de ponto. 
Em Agosto, a Figueira está de férias.  

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Da série, top figueirense (feijoada de búzios e piscinas)... (2)

Dez longos meses

"Um dos sinais do atraso de uma região é a sua incapacidade de definir um desígnio, logo, por extensão, de não conseguir estabelecer uma estratégia, e portanto não fazer a mínima ideia de como gerir os recursos existentes internamente, muito menos de perceber como alocar os disponíveis à sua volta.
Não é preciso grande atenção para perceber que na Figueira dos últimos anos as ideias são apresentadas por impulso - sobretudo de calendário partidário e pessoal (e não obedecendo a uma lógica, muito menos pensando em sustentabilidade) – e têm sempre um travo amargo de cópia provinciana, de deja vu… são uns passadiços e um GeoParque no Cabo Mondego “como os de Arouca/do Paiva”, um Museu do Mar “como o de Ílhavo”, uma piscina de marés “como a de Matosinhos”…
A freguesia de Buarcos e São Julião tem uma piscina coberta? Não, só existe a do Ginásio Club Figueirense, mas enquanto se vão trocando acusações vai valendo umas inaugurações de supermercados. 
A piscina de mar da Figueira, edifício projetado por Isaías Cardoso e inaugurado em 1953, considerado, em 2002, património de interesse público pela sua arquitetura, está abandonado e sem que a Câmara pareça interessar-se em encontrar uma solução? Sim, mas o que é que isso interessa?
Mais uma vez, foi atirada há alguns dias a ideia da construção de uma piscina de marés, sem que se tenha realizado qualquer estudo geológico, de impacto (ambiental, económico, social), ou que alguém tenha apresentado um valor dos recursos exigidos para a concretização do projecto ou sequer da localização exata da construção, a qual teria necessariamente de evidenciar a ação do Homem sobre a natureza sem a ofuscar nem beliscar.
Ora, uma vez que esta construção visaria dotar a Figueira de mais um produto turístico (entendido enquanto resultado dos recursos naturais e culturais e os serviços  disponibilizados num espaço geográfico delimitado) na época “alta”, não seria mais avisado investir em produtos que tragam turistas na época “baixa” (dez longos meses…) e que proporcionem melhores condições de vida a quem cá reside e/ou trabalha todo o ano?"

Via Diário as Beiras

Nota OUTRA MARGEM
"na Figueira dos últimos anos as ideias são apresentadas por impulso - sobretudo de calendário partidário e pessoal (e não obedecendo a uma lógica, muito menos pensando em sustentabilidade) – e têm sempre um travo amargo de cópia provinciana, de deja vu… são uns passadiços e um GeoParque no Cabo Mondego “como os de Arouca/do Paiva”, um Museu do Mar “como o de Ílhavo”, uma piscina de marés “como a de Matosinhos”

FIGUEIRA, CAPITAL DO PLÁGIO? E NINGUÉM INVESTIGA?
As vozes dissonantes e desalinhadas, portanto, incómodas, são cada vez mais tidas em conta. 
Daí, o exercício da Cidadania preocupar tanto poderes que utilizam sistemas de governar falidos.
Na Figueira é sempre carnaval. Até no passado sábado e domingo...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Na Figueira é sempre Carnaval!..

Para ler melhor  a crónica de
António Jorge Pedrosa,
sacada daqui, clicar em cima da imagem.
Não irá ser uma massa de ar frio polar que irá estragar a festa aos fogosos foliões do mais famoso Carnaval do Frio!.. 
Nem serão as temperaturas negativas que irão arrefecer o incrível samba à chuva na melhor marginal carnavalesca de Portugal!.. 
Nem a falta de dinheiro!.. 
Nem a falta do "rei"!.. 
Nem a falta do "roque"!..
Na Figueira é sempre Carnaval!..

terça-feira, 18 de julho de 2017

Só me dá vontade de sorrir. Na Figueira, continua a ser sempre carnaval...

Os pormenores interessam-me. São eles que poderiam fazer a diferença, quando olho para este conjunto de fotos. Mas, ao tentar notar aquilo que pode passar despercebido aos demais, para elaboração de hipóteses, decisão e rumo, para a Figueira, para depois de outubro próximo, começo a encontrar cada vez menos diferença!  No fundo, é mais do mesmo: estes três políticos são todos iguais. Apenas têm caras diferentes para que se possam distinguir uns dos outros.
O vereador Miguel Almeida, ontem, na reunião de câmara, desafiou João Ataíde a assinar já a renovação do contrato do RFM SOMNI – O Maior Sunset de Sempre por mais quatro anos, antes de 1 de outubro próximo, data da realização  das eleições autárquicas 2017.
"O evento é para continuar?", questionou o autarca da oposição. 
“O “Sunset” continua na Figueira. É esse no nosso propósito e o propósito da promotora”, respondeu o presidente. 
Contudo, ressalvou João Ataíde, “o protocolo terminou este ano e não fazia sentido” estar a renová-lo antes das eleições autárquicas. 
“Da nossa parte, não temos nada a opor. Se quiser assiná-lo antes das eleições, pode assiná-lo”, garantiu Miguel Almeida. Até porque, defendeu o vereador do PSD: “Não podemos correr o risco do “Sunset” sair da Figueira”.
Esse risco não existe, garantiu o presidente do executivo camarário socialista. E concluiu: “Com essa abertura, vamos a isso!”
Contactado pelo Diário As Beiras, Carlos Tenreiro, candidato do PSD à câmara, assina por baixo a proposta de Miguel Almeida.
Com a posição assumida pelo PSD, tudo indica que o assunto vai ficar resolvido antes dos figueirenses serem chamados a eleger os seus representantes autárquicos, em outubro de 2017.

Nota de rodapé.
Cito o que escrevi aqui, um dia destes.
A minha azia política é fácil de explicar: já não suporto o estado a que o concelho chegou.
Os lugares políticos na Figueira, tirando algumas honrosas excpções, foram assaltados por gente sem as qualificações humanas mínimas para poderem ser chamados servidores públicos.
Perante este triste cenário, era fundamental que tivesse aparecido uma candidatura diferente!
Uma candidatura e um candidato, para quem a Figueira e o seu concelho, fossem realmente o importante.
Ainda não foi desta vez, porém, que essa candidatura verdadeiramente independente das políticas que têm vindo, há décadas, a arruinar a Figueira e o concelho, foi possível.
No panorama político já definido para ir a votos em outubro 2017, não estou a ver uma candidatura verdadeiramente determinda e com possibilidades de combater o rumo de declínio concelhio, marcado pela obra vergonhosa de PS e  PSD ao longo de 43 anos. 
É pena, pois a Figueira precisava de uma candidatura apostada na exigência inadiável de uma ruptura que levasse a uma verdadeira mudança, que apostasse, não nos remendos possíveis a esta política, mas, sim, numa viragem que nos fizesse navegar com outros ventos e marés na busca de outro rumo.
E, então, o que resta a nós, pobres mortais, fazer?
Pois... 
Continuar a fazer "qualquer coisa de louco e heróico", como escreveu Manuel da Fonseca.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Na Figueira há-de continuar a ser sempre Carnaval: Merche Romero e o figueirense Fernando Maltez vão reinar no Carnaval, nos dias 15 e 17, na avenida do Brasil...

foto de Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
Carlos Monteiro, vereador, no domingo, dia 14 de março de 2014, disse ao jornal As Beiras.
A autarquia quer devolver a organização do Carnaval Buarcos – Figueira da Foz a uma comissão, como acontecia até finais da década de 1990.”
Como escrevi na altura, tenho quem me faça  simpáticas chamadas de atenção por causa do meu pessimismo.
Contudo,  o meu pessimismo  tem-se revelado  um objecto utilitário.
Tem sido como  um relógio...
Como tal, prometo que quando falhar,  vai para o lixo.
Como não tem falhado, vai continuar ao serviço.
Além do mais, e continuando a citar o vereador Monteiro, “o Carnaval é um espaço de crítica”.
Não só por isso, mas também por  isso, “não faz sentido ser a câmara a poder causar constrangimentos aos participantes”.
Recorde-se, 6 de fevereiro de 2013, quando o presidente João Ataíde, defendia que o carnaval deveria voltar a ser organizado por coletividades da cidade, com a extinção, no final desse mês, da empresa municipal de turismo: "a solução é que as próprias coletividades tomem a iniciativa de organizar o Carnaval, deverá ser essa a estratégia"...
No ano seguinte, em 2014, foi o vereador Monteiro a dizer mais ou menos o mesmo...

Mas nunca é tarde.
Segundo li aqui, a partir de 2016 uma Comissão vai passar a organizar o Carnaval. A autarquia pretende, já a partir do próximo ano, “devolver o Carnaval às escolas de samba”. A futura comissão responsável pelo evento irá ser constituída por representantes das 3 escolas de samba locais, da Câmara Municipal da Figueira da Foz e Junta de Freguesia de Buarcos.
Segundo adiantou o presidente da Câmara ontem à tarde, a comissão irá ter como base de trabalho um orçamento a rondar os 50 mil euros. O eventual remanescente dos apoios publicitários reverte para a própria comissão.
Para o ano, mais ou menos por esta altura, veremos...

Bom, mas eu sou suspeito, pois tenho uma relação difícil com o Carnaval organizado por uma Câmara Municipal.
Tolero o Carnaval do mesmo modo que tolero uma greve dos transportes públicos: não me dá jeito nenhum, mas presumo que os organizadores terão as razões deles...
Aceito que, possivelmente, farei parte de uma minoria que não gosta deste tipo de carnavais que nada têm de português. 
Mas, a questão que verdadeiramente me interessa, não é essa.  As pessoas gostam do que gostam.
A questão verdadeiramente relevante é a dos dinheiros públicos: as  câmaras não têm qualquer dever ou obrigação de organizar e pagar carnavais.
Um espectáculo como este  é um produto comercial.
Assim, do meu ponto de vista, a organização  deve fazer o investimento, realiza o evento e, quem quiser ver, paga.
Quem não quiser, nada devia ter a pagar.
A  carga fiscal, que 40 anos de democracia consolidou - e este governo agravou e esta Câmara agravou -, esmaga-me. A mim, e certamente aos infelizes como eu, que não têm forma de contornar o fisco ou passar os proveitos para off-shores. E como o governo ou as autarquias, não fazem dinheiro, a solução é repetida. Quando este falta, lança-se um novo imposto, taxa ou coima. Ano após ano, imposto após imposto, chegámos onde estamos.
Por exemplo, para não falar na taxa de IMI aplicada aos figueirenses, como escrevi aqui em 24 de janeiro de 2013, numa conta de consumo de água,  cerca de  70% do seu valor, são impostos e taxas...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Há coisas que não mudam: na Figueira é sempre Carnaval...

Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está!

E ainda bem que assim pensa quem de direito. 

A vida são dois dias, o carnaval são três e a saúde é um estado transitório que não augura nada de bom! 
E enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.

"António Manuel Pereira Moreira (conhecido como “Tomané”) e Sónia Sargento são os reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz deste ano. 

Como adiantou, ontem, o DIÁRIO AS BEIRAS, a rainha, buarcosense, é empresária e presidente da Escola de Samba A Rainha. 

O rei, por seu turno, figueirense, é um conhecido e popular funcionário do município, desde os 14 anos e acumula 48 anos de serviço. 

Exerce o cargo de encarregado geral das Obras Municipais e Logística."

O Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz é organizado pela Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz com o apoio da autarquia figueirense.

Viva o carnaval! A folia, mesmo que artificial, e o bom humor, são duas das melhores peças de vestuário que alguém pode usar na sociedade...

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

A estátua do pescador no centro da rotunda...

É fácil fazer demagogia em política. Ainda é mais fácil  quando se está no poder.
Aliás, a jogada pode ser tão perfeita, que nem chega a ser demagogia. 
Quando  alguns políticos transmitem algumas mensagens, via rádio, televisão, jornais ou redes sociais,  ouvimos o que eles querem que nós pensemos que estão a dizer, quando sabem que estão dizendo algo, por vezes, bem diferente. O político poderá dizer sempre que não mente, nós é que fomos parvos e pensámos ter ouvido outra coisa.
Um bom exemplo de mentir, sem mentir, foi dado no domingo passado pelo presidente da Câmara da Figueira no decorrer da conferência de imprensa que se realizou nos Caras Direitas, depois das boas vindas dadas a Noémia Costa e João Baptista reis do carnaval Buarcos 2020 (“O Carnaval é, declaradamente, de Buarcos, mas tem-se aberto ao concelho através da participação das colectividades”,  Carlos Monteiro). 
Mas vamos ao que interessa. Cito o Diário as Beiras de 2 de Fevereiro de 2020, página 8.
"Numa terra de pescadores, na conferência de imprensa, lançou-se a rede sobre as obras da frente marítima de Buarcos. Carlos Monteiro adiantou que a estátua do pescador regressará ao centro da rotunda que lhe dá nome até 15 de junho. O autarca ressalvou, contudo, que há concurso de obras públicas que ficam desertos e que continua a faltar mão de obra."
Para o figueirense comum, normalmente distraído, a estátua do pescador regressar ao centro da rotunda, que é onde está, só que da rotunda que existia naquele local, antes desta infeliz intervenção em curso, até 15 de junho, é executar obra. Só que há concursos públicos que ficam desertos e falta de mão de obra...
Ficou aberto o caminho para que alguns tivessem ficado com a falsa ideia de que tudo está a decorrer em bom ritmo nesta obra. O que na realidade não acontece, nem nesta nem em nenhuma actualmente em curso no concelho da Figueira da Foz. Só que o presidente da câmara é político. E adiantou que há concursos públicos que ficam desertos e falta de mão de obra... Isto, para que em 15 de junho próximo, ninguém possa dizer que mentiu. 
No fundo, acabou por não garantir quando vai haver estátua do pescador no centro da rotunda.
Na Figueira é sempre carnaval...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Na Figueira é sempre carnaval...

Hoje, na Figueira, como todos os dias, é dia de carnaval!..
Que se lixe... 
Em princípio, nem faz bem... Nem faz mal.

Participar na folia do Carnaval é,  provavelmente, a forma mais acintosa de auto-desrespeito a que qualquer criatura se dispõe. 
A miséria que as apessoadas almas se sentem tentadas a utilizar como máscara é, rigorosamente, a mesma miséria que carregam envergonhadas durante o ano e para a qual não há sacerdote que lhes consiga o alívio. 
Se se celebram homílias todos os domingos, para quê este cortejo pagão onde o disfarce é a revelação cruel e voluntária da identidade disfarçada? 

O Carnaval é a filosofia da CMTV transposta para as ruas. 
Daí que, mal por mal, seja preferível que o triste espectáculo da despudorada exibição da miséria fique confinada  à televisão. 
Essa, embora seja permanente, comanda-se à distância. 
Em última instância por via do off...

segunda-feira, 23 de junho de 2014

ALTA TENSÃO NA MINHA ALDEIA... (FESTAS DE SÃO PEDRO DA COVA-GALA – 2014) - II

Eu sei que às vezes o excesso de ruído nos torna patetas...
Todavia, confesso que ainda estou siderado com o que li hoje no jornal AS BeirasEspantado, é pouco. Estou mesmo perplexo.
Surpreende-me - e muito -  o silêncio táctico dos que militaram sempre na causa do ruído na Figueira.
E esta noite, e bem, se o S. Pedro deixar, vai acontecer S. João.
E se o vento estiver norte, vai haver barulho cá na Aldeia do Mar...
A Dona Ana Carvalho, promovida a vereadora do presidente Ataíde, perdeu uma óptima oportunidade para se manter calma e quietinha depois de ter acordado mal disposta aí pelas 4 da manhã de uma noite destas. 
Numa cidade normal, ao fim do dia de hoje, já não era vereadora...
Mas, verdade seja dita, numa cidade normal a Dona Ana Carvalho nunca tinha entrado sequer como vereadora do presidente Ataíde.
Aguardam-se, portanto,  com expectativa as próximas declarações de João Ataíde e da Dona vereadora Ana Carvalho sobre o ruído que vai certamente invadir a Figueira esta noite depois das 23 horas...
Mas estamos na Figueira e sabemos que sabemos  que estamos na Figueira, quando andamos há largos anos a perder tempo com a data da realização dum Carnaval brasileiro num descampado, num país da Europa em pleno inverno, quando toda a gente sabia que, nos últimos anos, cá pela Figueira, nem dinheiro para o pagar havia...
Na Figueira há muitos anos que é carnaval quase todos os dias…

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Ainda me lembro do tempo em que a solidariedade não era uma palavra vã por estes lados, quando a necessidade a isso obrigava...

Ataíde, na última reunião de câmara,  lembrou que o estudo sobre o BYPASS é da competência da APA
Tenreiro lembrou Ataíde que "…lá por ter trazido cá o Ministro (do Ambiente), o problema não está resolvido. Um autarca deve estar em cima dos assuntos de forma constante." 
O SOS/CABEDELO, lembra que o problema se agrava a cada dia que passa e que todos estamos a falhar na sua resolução.
OUTRA MARGEM, lembra que o estudo do bypass para trazer a areia, que está a mais no areal urbano, para as praias do sul do Mondego está estimado em 100 mil €.

OUTRA MARGEM, lembra que,  só em 2017,  o cabaz do carnaval figueirense foi o seguinte...
SUBSÍDIO DADO PELA CÂMARA MUNICIPAL À ASSOCIAÇÃO DE CARNAVAL DE BUARCOS/FIGUEIRA DA FOZ, NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO DAS FESTIVIDADES DE CARNAVAL DO ANO DE 2018: 57 MIL E 500 €!
HÁ AINDA A CONSIDERAR O APOIO LOGÍSTICO, CUJO VALOR  APESAR DE TER SIDO PEDIDO PELO VEREADOR DA OPOSIÇÃO RICARDO SILVA, NINGUÉM DO EXECUTIVO CAMARÁRIO ESTAVA EM CONDIÇÕES DE FORNECER POIS, TAMBÉM PARA ELES, É DESCONHECIDO.

OUTRA MARGEM, lembra que, em 2017 "a autarquia assumiu os prejuízos da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca, realizada em agosto (o vento danificou o palco e impediu a actuação de David Carreira)."
David Carreira, esse, que esteve presente na passagem de ano.
Ou seja, a autarquia pagou o concerto de David Carreira (19.5000 euros, com IVA incluído), valor que incluiu um espectáculo, no dia 30 de dezembro, inserido nas celebrações de passagem de ano. 
O presidente da câmara, na última reunião camarária do anterior mandato, revelou que "a animação de verão custou 250 mil euros, mais do dobro de 2016, 111 mil euros." 
Este ano, ironizou, em tom bem disposto, o vereador do PSD João Armando Gonçalves, “é um ano interessante…”, referindo-se às eleições autárquicas. 
“Espere por 2018, pode ser que ainda se invista mais [na animação de verão], porque há mais folga financeira na autarquia”, respondeu-lhe, no mesmo registo, João Ataíde. 
Pelos vistos, na Figueira é sempre carnaval. Assim haja folga financeira... 

Acontece a todos termos dias assim, em que a natureza se sorri para nós,  apenas porque estamos atentos! 
E quanta beleza nos passa despercebida?
Quantas e quantas vezes não estamos demasiado ocupados com o acessório para repararmos no essencial.
Acontece a todos...

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

A Estátua do Pescador era para estar no centro da rotunda desde 15 de Junho passado, mas só agora a Câmara vai lançar o concurso!..

«A Câmara da Figueira da Foz vai lançar o concurso para a conclusão da mudança de local da rotunda do Pescador, por cerca de 100 mil euros, depois de ter recebido a proposta do autor da estátua, Seixas Peixoto. Esta empreitada conclui a primeira fase da intervenção na frente marítima de Buarcos, incidindo na requalificação do espaço e na base da peça escultórica.» - Via Diário as Beiras, edição de hoje.

Cito, de novo, o Diário as Beiras, edição de 2 de Fevereiro de 2020, página 8.
"Numa terra de pescadores, na conferência de imprensa, lançou-se a rede sobre as obras da frente marítima de Buarcos. Carlos Monteiro adiantou que a estátua do pescador regressará ao centro da rotunda que lhe dá nome até 15 de junho. O autarca ressalvou, contudo, que há concurso de obras públicas que ficam desertos e que continua a faltar mão de obra."

O figueirense comum, como é o meu caso, normalmente distraído, até pensa que a estátua do pescador já tinha regressado ao centro da rotunda, que é onde está, só que da rotunda que existia naquele local, antes desta infeliz intervenção em curso. 
Só que há concursos públicos que ficam desertos e há falta de mão de obra e de pedra...
Distraído como sou, tinha a ideia que as obras na Figueira  estão a decorrer em bom ritmo! Porém, olhando com alguma atenção (não é preciso muita), damos conta que, na realidade, tal não acontece, nem nesta nem em nenhuma obra actualmente em curso no concelho da Figueira da Foz. 
Só que o presidente da câmara é político. E preveniu em 2 de Fevereiro de 2020, que há concursos públicos que ficam desertos e falta de mão de obra e, mais recentemente, também falta de pedra... Isto, para que, agora, em 7 de Setembro de 2020, ninguém possa dizer que mentiu. 
No fundo, acabou por não garantir quando vai haver estátua do pescador no centro da rotunda.
Na Figueira é sempre carnaval...

sábado, 2 de março de 2019

Que o carnaval vos faça bom proveito...

Não é só em Buarcos, um pouco por todo lado do nosso feliz e querido rectângulo nacional, os foliões podem divertir-se com a programação de carnaval generosamente oferecida pelo dinheiro dos contribuintes.
Portanto, viva a festa e a boa disposição.
Aliás, o carnaval na Figueira já começou ontem em Buarcos. Ao que consta participaram no desfile 1.700 crianças. A iniciativa, dizem, foi solidária e ecológica (com a preciosa participação da Águas da Figueira) e angariou mais de uma tonelada de alimentos para distribuir por duas instituições da cidade.

Para a malta da pesada a festarola começa hoje, com o Desfile Nocturno das Escolas de Samba, pelas 22H00, na avenida do Brasil.
No domingo e na terça feira (3 e 5 de março), pelas 15H00, o Grande Corso Carnavalesco vai decorrer no mesmo local. A entrada para ambos os corsos custa quatro euros. As crianças até aos 12 anos não pagam.
 

Estou naquela altura do ano em que pela natureza da própria coisa,  entro num período de recolhimento espiritual,  deixando a  outros a celebração mundana e pagã que se vai seguir. Já basta o carnaval díário que é este aglomerado de pessoas a que, talvez por equívoco, chamamos cidade.
Portanto, tal como o Tejo nasceu em Espanha e não quis lá ficar, eu, que nasci na Figueira, no carnaval não me apetece por cá andar.
Vou dar uma volta. Lamentavelmente, vou continuar, como desgraçado que também sou, a viver num País onde é sempre carnaval, onde os desgraçados como eu continuam a ser, mais do que esmagados, triturados, por quem manda para encher o rabo (ficava mal escrever cu) a verdadeiros agiotas que fazem  negócios da china com a nossa desgraça, provocada pela nossa mansidão, lassidão, desinteresse e, sobretudo,  os nossos sucessivos erros ....
Quase todos aceitam a ficção que fez caminho da narrativa única. Quem ousa ter opinião diferente está tramado: os bons da fita são os que comem e calam.
Então, até um dia destes. Bom carnaval pra todos. Um dia destes volto...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Leituras

para ler a crónica, clicar na imagem
É uma característica bem figueirense. Nesta coisa do carnaval, “não somos gajos tesos” ainda que, no dia-a-dia, o sejamos.
Mas, isso, são outras contas.

Na Figueira não pode ser sempre carnaval. Todos sabemos que a maior razão da manutenção do Carnaval de Buarcos ao longo dos anos, pago com fundos públicos por executivos camarários PS e PSD, se deve ao facto de só assim ser possível manter as escolas de samba que, como sabemos, representam muitos votos.
As virgens ofendidas que têm permitido com a sua cobardia política a modalidade que praticam as escolas de samba, financiadas ao longo dos anos por dinheiros públicos, provendo deste modo - com o dinheiro dos outros – as suas actividades lúdicas, fariam um favor à sociedade se começassem a custear do seu bolso essas práticas. Seguramente que o seu orgulho, seria mais seu, e o seu esforço, mais admirável.
No fundo, resume-se ao princípio tão em moda, do utilizador-pagador.

Poderiam orgulhar-se, pessoal e individualmente, dos seus feitos ou, do apoio dado à escola do seu coração. As escolas de samba, enquanto auto-suficientes e propriedade dos seus indefectíveis, financiadas por eles próprios, merecem-me o respeito que qualquer pessoa colectiva ou particular é credora. As outras, as que se alimentam dos impostos e estratagemas diversos, merecem-me apenas, distanciamento.

É aceitável o argumento de que é preferível manter os jovens ocupados mesmo que seja a sambar do que deixá-los à deriva.
Creio, porém, que é para isso que os contribuintes figueirenses já pagam, por exemplo, o desporto escolar, o Museu e Biblioteca e o CAE.
No usufruto do direito de opinião e livre expressão constitucionalmente garantidos, contesto a prática de distribuição sistemática de subsídios para o carnaval - entenda-se em minha opinião, gasto injustificável de dinheiro público.
Na crise em que o nosso concelho continua mergulhado, é inaceitável que as autarquias continuem a exigir mais e mais impostos aos cidadãos para os delapidarem em propaganda eleitoral. É óbvio que a este executivo, como disso já deu muitas provas -  falta também a lucidez e a coragem para acabar com este e outros carnavais.

Já quanto ao combate à anterior “tesura” - que até deu para ficar a dever ao quiosque - referida na crónica do vereador Tavares, é pena que se não verifique o mesmo empenho quando se trata de defender o património que mexe com a qualidade de vida de todos – como é o caso do lastimável estado das estradas do concelho.
Veja-se, por exemplo, o que se passa na saída do Hospital Distrital da Figueira da Foz: no parque de estacionamento pago a Câmara “investiu” mais de 80 mil euros num piso que está um brinquinho. Logo que que se passa a cancela que controla a “bilheteira” é o caos que clicando aqui pode constatar...
A política e a culinária devem respeitar o mesmo princípio: precisam de ingredientes certos, mas é na sua correcta aplicação que está a arte. 

sexta-feira, 29 de julho de 2016

"Tal como a cidade, parece que também a CMFF está subaproveitada" *

Parece-me óbvio o motivo pelo qual, mesmo no verão, na Figueira é sempre carnaval.
É tão simples e linear como isto:  na realidade, não avançámos, não atravessámos a linha que nos separa definitivamente da vergonha do que já fizemos

A liberdade de expressão, por exemplo, está por concretizar.
Quem manda na Figueira julga-se dono de uma moral castradora e acusatória, que leva a condenar publicamente, por vezes, com insulto e ameaça, quem exprime pensamento que não lhe caia no goto

O direito a dizer o que se pensa, é tolerado, mas muito mal amado
Incapaz de distinguir o trigo do joio, quem de direito,  só olha de raspão e ouve por alto, quem não é yes-man

A Figueira está a reduzir-se ao carnaval. 
E é à sombra da ignorância e do medo que o verdadeiro perigo fermenta...
E de um modo tão silencioso e ordeiro que nem se dá por ele.

Nota de rodapé.
* O título desta postagem é da autoria de Francisco Neves
Foi sacado a um comentário feito a um texto que foi publicado por Bruno Gomes, no Figueira na Hora.