"O investigador Luís Silveira do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território publicou uma tese de doutoramento sobre a viabilidade do turismo de iates no nosso concelho.
Apesar de ter identificado um enorme potencial para o desenvolvimento deste tipo de turismo e da boa vontade que encontrou no terreno, o autor queixa-se da falta de estratégia do município e das entidades interessadas. Nada de surpreendente para quem está atento à gestão do concelho.
A norte do nosso país, em Espanha e em França, existe uma grande procura de marinas e de instalações para atracar e guardar embarcações de recreio e iates, sobretudo nos meses de Inverno. Em França há listas de espera de vários meses para adquirir um lugar numa marina ou em silos em terra a preços extremamente elevados. Cada vez mais, franceses e espanhóis buscam alternativas no estrangeiro para guardar a sua embarcação.´
Este é um nicho onde a Figueira tem potencial para propor alternativas. Mas a nossa modesta marina, que poderia estar melhor equipada com novas tecnologias e mais bem cuidada, pouco mais tem para oferecer do que um número limitado de lugares, um espaço de instalações, de serviços e de comércio desleixado e confuso, e parcas actividades em terra que respondam às expectativas de quem chega em iates ou embarcações de recreio."
Marina em águas de bacalhau, o tema da crónica de Rui Curado da Silva hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Pelos vistos, por cá, depois de sete anos anos a falhar, toda a energia se perdeu...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
A apresentar mensagens correspondentes à consulta investigador Luís Silveira do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território ordenadas por data. Ordenar por relevância Mostrar todas as mensagens
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
domingo, 4 de dezembro de 2016
Uma análise que poderia ter sido feita por um dermatologista, que é o único especialista que pode emitir um diagnóstico superficial...
Autor de uma tese de doutoramento intitulada “O Turismo de Iates – Estratégia de Desenvolvimento para a Figueira da Foz”, Luís Silveira, investigador do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT), alega que o município do litoral do distrito de Coimbra possui “potencialidades imensas para o desenvolvimento do turismo de iates”, mas frisa que "não existe uma estratégia para esse desenvolvimento, quer da parte da Câmara Municipal, quer da administração portuária", que tutela a marina.
“Não há uma estratégia. Quando comecei a entrar em contacto com essas entidades, houve sempre muita abertura, mas não há muita definição do que se quer fazer. Na Câmara Municipal disseram-me que estavam em conversações para trazer cruzeiros de média dimensão, mas é tudo muito experimental. O turismo náutico está identificado como potencialidade [no plano estratégico da autarquia], mas depois não há um plano específico”, disse Luís Silveira.
Pelos vistos, por cá, toda a energia se perdeu...
Depois de sete anos anos a falhar, foi isso que aconteceu?..
Perante isto, 10 anos depois da análise que a imagem do jornal O Figueirense, edição de 24 de Novembro de 2006, dá conta, é fácil de verificar porque o sonho de António Tavares desvaneceu e porque sobrou a desilusão, a inacção e a apatia.
Sete anos de poder - de 2009 até agora - e continuamos sem saber "os modelos de estratégia adaptados para o desenvolvimento do concelho".
Sete anos de poder e continuamos, "pegando no tema Turismo, sem um diagnostico cabal do concelho".
Entretanto, passados sete anos de poder e "os planeamentos e os planos continuam a ser coisas diferentes".
Continua por fazer "a articulação dos planos existentes e continua por se saber o que precisa a Figueira da Foz".
Sete anos passados no poder e continuamos "a viver um claro momento de impasse".
Sete nos no poder e o "concelho continua doente, e nem com aspirinas lá vai".
Pelos vistos, sete anos de poder e continuamos "a precisar de antibióticos"...
Aviso.
isto não é uma queixa narcísica.
É, apenas, a resultante esquemática de algumas reflexão que o tempo deu...
Sou do tempo em que havia perdedores.
Há muito tempo, antes de 2009, pelo menos, Tavares e eu...
Nos últimos sete anos, apenas eu...
Hoje, de novo, presumo que, pelo menos, Tavares e eu.
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