segunda-feira, 27 de julho de 2009
Erosão costeira: para já, a precupação é a onda, o surf, o negócio…
Recordando um post de 11 DE ABRIL DE 2008, aqui no Outra Margem.
“O prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi hoje adjudicado, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
A obra, considerada fundamental pela tutela e comunidade portuária, vai permitir a melhoria das condições de acessibilidade ao porto da Figueira da Foz e deverá estar concluída até Fevereiro de 2010.
Com um preço base de 12,5 milhões de euros, a intervenção compreende a extensão do molhe em 400 metros, bem como a ampliação do canal de navegação.”
Mas, será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego."
Hoje, 15 meses depois, ao lermos a página 9 do diário As Beiras verificamos que, infelizmente, tínhamos razão. Vale mais tarde que nunca. Pena é ser tão tarde, curiosamente a pouco mais de dois meses das próximas eleições autárquicas. Mas, isso é só um pormenor e deve ser apenas coincidência. Vejamos, então o que dizem hoje nas Beiras o vereador Lídio Lopes e o presidente da junta de freguesia de São Pedro, sobre o assunto:
“NO CABEDELO já se realizaram provas do campeonato do mundo de surf e várias etapas
do circuito nacional. Marcos Charana, presidente da Associação de Surf da Figueira da Foz,
lembra-se desses tempos. “O Cabedelo é uma das praias mais consistentes da zona Centro,
mas estamos prestes a perder a onda devido ao prolongamento do molhe Norte, com graves
prejuízos para a economia local”.
Sublinha, por outro lado, que o Cabedelo é o único sítio do concelho onde se pode fazer a iniciação à prática da modalidade.
Tânia Pinto, da direcção do Clube de Surf e Salvamento da Figueira da Foz, que tem escolinhas, corrobora: “é uma zona onde predominam as ondas com condições para iniciar a modalidade, ou seja, é o melhor local para a aprendizagem”.
Quando a onda não chega ao Cabedelo, a alternativa chama- se Cabelinho. Mas até esta poderá estar em vias de extinção.
É para tentar que a onda não desapareça que na Internet está a gerar-se uma vaga de fundo, impulsionada por surfistas, que exige soluções para os efeitos negativos das referidas obras (ver edição de sábado).
“Todos os desportos aquáticos radicais são importantes para a economia da freguesia, que oferece as melhores condições do concelho para a sua prática”, assevera Carlos Simão, presidente
da Junta de S. Pedro. O autarca defende, por isso, que “devem ser criadas mais e melhores condições para que os praticantes possam continuar a frequentar o Cabedelo”.
Mas, sem onda, a paisagem económica e desportiva não será a mesma. “Os praticantes já
se vinham queixando desse problema”, diz Carlos Simão, advogando “uma solução para que o surf se mantenha”. Os efeitos do prolongamento do molhe Norte, acrescenta, por outro lado, “estão a ser nefastos para a freguesia. Os técnicos dizem que é só numa primeira fase. Esperemos que sim...”.
As obras vão beneficiar o acesso à barra e estabilizar a navegabilidade no porto comercial.
“Somos a favor que se encontrem soluções que vão ao encontro de todos os interesses em causa, mas os desportos aquáticos radicais são uma imagem de marca da freguesia de S. Pedro, e assim deve continuar”, remata Carlos Simão.
Lídio Lopes tutela o pelouro do Desporto e da Juventude. O surf e o bodyboard fazem parte
dos campos de férias da autarquia.
Portanto, “para a Câmara da Figueira, a prática de desportos aquáticos tem toda a importância”.
O vereador frisa ainda que “o Cabedelo é uma opção de excelência em tempos referenciada
como sendo das melhores ondas do mundo para a prática de surf”.
Assim sendo, conclui, “deve ser dispensada atenção no sentido de se criarem infra-estruturas
que confiram qualidade aos praticantes e a quem visita a cidade” por causa do surf. Acerca dos efeitos das mencionadas obras, Lídio Lopes defende: “esse é um assunto que devemos monitorizar com os técnicos responsáveis pela obra no âmbito do estudo de impacte ambiental”.
O prolongamento do molhe Norte é uma obra da Administração Central.”
Bom, para já para Lídio Lopes e para o presidente da junta de freguesia de São Pedro, o importante é a onda, o surf, o negócio.
Um dia, e dois meses são 60 dias, ainda hão-de ser as pessoas.
Julho de 2009 é um dos piores meses de sempre na Figueira
O título, como pode ser comprovado pela imagem ao lado, é do jornal As Beiras, onde se pode ler a dado passo ná página 9:
"Os turistas só aparecem em grande número ao fim-de-semana.
Durante a semana, não falta pois espaço para estender a toalha, em parte devido à instabilidade meteorológica. Segundo
Mário Esteves, “a crise
económica está a afectar gravemente
o sector do turismo”.
Hoteleiros e comerciantes da cidade subscrevem e a afirmam que não há memória de uma segunda quinzena de
Julho tão fraca, esperando que Agosto possa colmatar a falta de veraneantes e de dinheiro".
Ainda ao mesmo jornal, Mário Esteves "adianta que agentes locais da restauração e da hotelaria estão preocupados e que deverão reunir durante esta semana, tendo na agenda a “fraca
época balnear”.
época balnear”.
Entretanto, e paradoxalmente, a FGT garante que o número de pedidos de informação nos postos de turismo aumentou seis por cento, no primeiro semestre do ano, comparativamente com o mesmo período de 2008.
Bloggers e twitterers vão entrevistar Sócrates
O secretário-geral do PS e primeiro-ministro vai participar esta segunda-feira numa conferência com bloggers, aberta também às redes sociais Twitter e Facebook. Os jornalistas podem estar presentes, mas desta vez não serão eles a fazer as perguntas a José Sócrates.
A "BlogConf" realiza-se às 17,30h desta segunda-feira, em Lisboa.
A iniciativa vai ser transmitida em directo na Internet.
Via política de choque
A "BlogConf" realiza-se às 17,30h desta segunda-feira, em Lisboa.
A iniciativa vai ser transmitida em directo na Internet.
Via política de choque
1º Festival Regional Penteado e Moda foi um êxito
foto de Pedro CruzEstá de parabéns o Olímpio Fernandes e toda a equipa que tornou possível este 1º Festival Regional Penteado e Moda.
Tal como previa o Olímpio Fernandes no seu blog, com o mar quase a beijar o local onde decorreu este Festival de arte e moda, o largo Aguiar de Carvalho tem magnificas condições para este tipo de eventos.
Público, foi coisa que não faltou.
Público, foi coisa que não faltou.
domingo, 26 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Autárquicas em São Pedro
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Ideias de campanha...
Para candidaturas independentes, com fracos recursos económicos ... Coimbra é uma lição.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
VILA de ingratos!..
foto de Pedro CruzTirando - nestes últimos quatro anos - a oposição que nada propõe, os bloguitos, que de vez em quando chateiam, este ou aquele “vilão”, que diz mal, este ou aquele projecto, que ficou adiado, tudo foi tranquilo durante quase 16 anos.
A sua excelsa figura ressaltou, naturalmente, da mediocridade geral da vila.
Sem o seu iluminado percurso, a vila, possivelmente, estaria ainda sem água, sem luz, sem saneamento, com as ruas e vielas em areia, com os esterqueiros nas traseiras das casas de madeira, com as pessoas a irem com o cântaro à cabeça buscar a água ao poço mais próximo, sem rio, sem mar, sem praia, sem o porto, sem a lota, sem o hospital, sem a zona industrial, sem as colectividades, sem o parque, sem a nova ponte, sem as rotundas, sem os monumentos…
Enfim, a vila sem a sua excelsa figura seria uma desgraça, mal arrumada, sem projectos, só com barracas, casas de madeira, habitada por ranhosos - e não esta coisa moderna, limpa, ordenada, este autêntico e sossegado paraíso!...
Se a vila o merecesse, seria, por unanimidade, um ídolo local. A sua determinação seria devidamente recompensada, por toda uma vila rendida às virtudes únicas do chefe.
Lamentavelmente, porém, a vila não se encontra ao nível do salvador e chefe que lhe coube em sorte!..
A sua excelsa figura ressaltou, naturalmente, da mediocridade geral da vila.
Sem o seu iluminado percurso, a vila, possivelmente, estaria ainda sem água, sem luz, sem saneamento, com as ruas e vielas em areia, com os esterqueiros nas traseiras das casas de madeira, com as pessoas a irem com o cântaro à cabeça buscar a água ao poço mais próximo, sem rio, sem mar, sem praia, sem o porto, sem a lota, sem o hospital, sem a zona industrial, sem as colectividades, sem o parque, sem a nova ponte, sem as rotundas, sem os monumentos…
Enfim, a vila sem a sua excelsa figura seria uma desgraça, mal arrumada, sem projectos, só com barracas, casas de madeira, habitada por ranhosos - e não esta coisa moderna, limpa, ordenada, este autêntico e sossegado paraíso!...
Se a vila o merecesse, seria, por unanimidade, um ídolo local. A sua determinação seria devidamente recompensada, por toda uma vila rendida às virtudes únicas do chefe.
Lamentavelmente, porém, a vila não se encontra ao nível do salvador e chefe que lhe coube em sorte!..
Energia eólica na Serra da Boa Viagem, o PDM, os PU´s e a prática do eng. Duarte Silva…
Da NEWSLETTER JULHO 2009 II dos Vereadores do PS, que tive o prazer de receber por email, cito: “sem estudos que suportassem uma decisão séria sobre o assunto, a Câmara apresentou uma proposta da EFACEC para instalação, na Serra da Boa Viagem, de três geradores de energia eólica.
Obviamente que os instrumentos de ordenamento do território (PDM) nada prevêem sobre este tipo de estruturas e, portanto, existe um vazio regulamentar.
Diga-se que a Câmara nem sequer apresentou uma simulação em 3D da situação por forma a se poder aquilatar do impacto visual destes equipamentos, sabendo-se de antemão que serão visíveis a partir da cidade. Da mesma forma, não se sabe o nível de ruído que será emitido e se este será prejudicial às populações.
A proposta da Câmara tem esta redacção singular: “Não havendo ainda uma estratégia definida para a localização de parques eólicos proponho que seja tomada uma decisão sobre a emissão de parecer favorável”.
Os vereadores socialistas votaram a decisão com duas condições: primeira, que os pareceres das diferentes entidades que venham a pronunciar-se sejam positivos; segunda, que a decisão camarária, agora tomada, constitui apenas uma decisão prévia, devendo a autarquia ser chamada de novo a pronunciar-se sobre o assunto.”
Recordo, uma outra situação, esta porventura muito mais grave, onde também "obviamente os instrumentos de ordenamento do território (neste caso o PU) nada previam sobre o tipo de estruturas que lá se pretendiam edificar".
Ou já se esqueceram que neste mandato uma “construtora vendeu apartamentos na Figueira da Foz em terrenos de uso industrial”, os tais terrenos que, em tempos, foram vendidos à Alberto Gaspar para a instalação de uma fábrica, e que após a falência e encerramento da mesma, deviam ter sido reclamados pela autarquia junto dos tribunais, “pois os terrenos são industriais e foram vendidos para esse fim”.
Senhor Presidente e candidato Eng. Duarte Silva: é este um dos “projectos que traçou e que neste mandato não foi possível concluir”?..
E o que é que pensam todos os outros candidatos disto?...
Obviamente que os instrumentos de ordenamento do território (PDM) nada prevêem sobre este tipo de estruturas e, portanto, existe um vazio regulamentar.
Diga-se que a Câmara nem sequer apresentou uma simulação em 3D da situação por forma a se poder aquilatar do impacto visual destes equipamentos, sabendo-se de antemão que serão visíveis a partir da cidade. Da mesma forma, não se sabe o nível de ruído que será emitido e se este será prejudicial às populações.
A proposta da Câmara tem esta redacção singular: “Não havendo ainda uma estratégia definida para a localização de parques eólicos proponho que seja tomada uma decisão sobre a emissão de parecer favorável”.
Os vereadores socialistas votaram a decisão com duas condições: primeira, que os pareceres das diferentes entidades que venham a pronunciar-se sejam positivos; segunda, que a decisão camarária, agora tomada, constitui apenas uma decisão prévia, devendo a autarquia ser chamada de novo a pronunciar-se sobre o assunto.”
Recordo, uma outra situação, esta porventura muito mais grave, onde também "obviamente os instrumentos de ordenamento do território (neste caso o PU) nada previam sobre o tipo de estruturas que lá se pretendiam edificar".
Ou já se esqueceram que neste mandato uma “construtora vendeu apartamentos na Figueira da Foz em terrenos de uso industrial”, os tais terrenos que, em tempos, foram vendidos à Alberto Gaspar para a instalação de uma fábrica, e que após a falência e encerramento da mesma, deviam ter sido reclamados pela autarquia junto dos tribunais, “pois os terrenos são industriais e foram vendidos para esse fim”.
Senhor Presidente e candidato Eng. Duarte Silva: é este um dos “projectos que traçou e que neste mandato não foi possível concluir”?..
E o que é que pensam todos os outros candidatos disto?...
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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