sábado, 7 de setembro de 2024
sexta-feira, 6 de setembro de 2024
O que é que falta para o País ir a eleições?..
"Talvez o melhor seja mesmo irmos para eleições"...
1. A Educação não tem professores.
2. A Saúde não tem médicos.
3. A secretaria-geral do MAI foi assaltada.
4. O processo da venda da TAP é o que é.
5. Os helicópteros caem.
6. O Benfica voltou a contratar o Bruno Lage.
Isto anda tudo ligado: presidenciais 2026, autárquicas 2025, Santana; e a escolha do candidato do PS
Na passada quarta-feira, escrevemos: "a um ano das eleições autárquicas, alguém está a “pensar a Figueira”? Com Pedro Santana Lopes a cumprir o primeiro mandato, e com as dúvidas que existem sobre o seu futuro (vai ser, ou não, candidato a Presidente da República em Janeiro de 2026? Possivelmente, neste momento, nem o próprio tem resposta para esta pergunta…) não existem, por agora, candidatos confirmados na corrida às Autárquicas de 2025 na Figueira. Entre os socialistas reina a indefinição. O nome a avançar vai depender da recandidatura, ou não, de Santana Lopes. O PSD tem uma aposta única: apoiar uma recandidatura de Pedro Santana Lopes."
Recordo algo que escrevi - e que é a realidade em Setembro de 2024 - na edição do mês de Novembro de 2021 na Revista ÓBVIA: "Na Figueira, em 2021 e anos seguintes, concorde-se ou não, a vida política vai passar por políticos como Santana Lopes - aqueles que sabem aproveitar as oportunidades pessoais. Sem esquecer que na "elite" local há quem se oponha, não me admirará que o verdadeiro "proprietário" do PSD Figueira, nos próximos tempos, venha a ser, não alguém que defenda a aproximação a Santana, mas, ainda que por interposta pessoa, o próprio Santana Lopes. E Santana Lopes, se assim o quiser, nem vai precisar de tornar a ser militante do PSD...
Na edição de hoje do Diário as Beiras pode ler-se algo que não é nada de novo: "Santana Lopes admite candidatar-se à Presidência da República". Contudo, Santana remete a decisão para daqui a um ano. “Qualquer pessoa que tenha feito o percurso que eu fiz e que tenha a idade e a experiência que tenho pode pensar nisso. […] Tenho de ser realista, lúcido e inteligente, e quando olho para as sondagens vejo que elas me dão uma posição fraca, neste momento. Não quer dizer que hoje seja o mesmo que daqui a um ano”. “Daqui a um ano, pensarei no assunto. Antes disso, acho que é cedo”, disse o Presidente de Câmara da Figueira da Foz no seu programa semanal de comentário político, “Informação privilegiada”, no canal de televisão Now.
quinta-feira, 5 de setembro de 2024
A pesca do bacalhau. Viana do Castelo e Figueira. Gil Eanes e José Cação
GIL EANNES, atracado ao fundo da antiga doca comercial, quase junto da moderna Praça da Liberdade |
Foto: António Agostinho
Artigo do Tomo 41 dos Cadernos Vianenses, 2008, escrito por António de Carvalho, investigador da história local.
"O emblemático navio hospital GIL EANNES, atracado ao fundo da antiga doca comercial, quase junto da moderna Praça da Liberdade, sendo considerado desde há alguns anos a esta data como um dos elementos mais marcantes da cidade, afirma-se cada vez mais como seu pólo atractivo, como comprovam as centenas de milhares de visitantes já nele recebidos desde que abriu ao público como núcleo museológico em 19 de Agosto de 1998. (...)"
Hoje, o navio representa um património histórico e emocional muito importante para Viana do Castelo. Pois, além de ter sido construído no ano 1955 nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, também é um "símbolo vivo da qualidade da nossa construção naval" e prestou "assistência médica e social aos pescadores portugueses da frota bacalhoeira (...)."
O navio hospital GIL EANNES "não é apenas um estimável emblema da tradição e da qualidade da secular construção naval vianense, tem tão só a mais original Pousada da Juventude do País, pois é também o núcleo museológico que se tornou num dos principais pólos de atracção da Frente Ribeirinha, e como tal, um dos espaços mais procurados da cidade, sendo hoje o segundo museu em número de visitas no Norte do País (sendo apenas precedido pelo Museu de Serralves, no Porto), o que é bastante honroso para todos os vianenses. (...)"
Nota de rodapé (1).
1911, Figueira da Foz. Nesse já longínquo ano, é fundada na Figueira da Foz pelos irmãos António e João Neto Braz, José Ribeiro Gomes e outros, nomeadamente Manuel Gaspar de Lemos, a Sociedade de Pesca Oceano, Lda.
O primeiro navio da empresa foi o lugre Oceano, comprado em Hamburgo em 1912.
Anos mais tarde, os irmãos Alberto e José Sotto Maior adquiriram a SPOL.
Foram eles que trouxeram para a Figueira um dos mais belos navios de que tenho memória: o José Alberto.
Os irmãos António e José Cação, passados alguns anos, assumiram a gerência da empresa, tendo depois ficado seus proprietários.
E é assim que chegamos a 1973 e a minha vida se cruza, durante 10 anos, com o mundo SPOL, comandado pelo eng. Carlos António Andrade Cação.
O eng. Andrade Cação, nasceu na Figueira a 24 de julho de 1938. Licenciou-se em engenharia mecânica na Faculdade de Engenharia do Porto. Depois de ter passado pela Administração Geral do Porto de Lisboa, em 1967 tornou-se sócio da Sociedade de Pesca Oceano. Anos mais tarde, quando já era seu único dono, alargou a actividade da empresa ao arrasto costeiro, com os barcos Irene Doraty (a junção dos primeiros nomes da sua mãe e da sua tia) e o Natália Eugénia. A frota de arrasto costeiro da SPOL alargou, e na década de 80, chegou a ser composta por 6 unidades.
Porém, do meu ponto de vista, aquilo onde o eng. Andrade Cação deixou a sua marca pessoal, aconteceu no final da década de 60 ao transformar o navio de pesca à linha Soto Maior (na altura o nome foi mudado para José Cação, o nome do seu tio) para o sistema de redes de emalhar, o que constituiu na altura uma atitude pioneira em Portugal.
Em 1971, comprou o Vaz, irmão gémeo do José Cação, que depois de também transformado para poder pescar com redes de emalhar, foi baptizado com o nome do seu pai - António Cação.
Navio "JOSÉ CAÇÃO", o último bacalhoeiro da Figueira da Foz, numa foto tirada a 14 de Maio de 2002 |
Estes barcos pescaram até 1990 e foram os últimos navios da "Faina Maior" a operar no porto da Figueira da Foz.
Lamentavelmente, na Figueira, dessa memória nada resta.
O “José Cação”, apesar dos esforços de homens como Álvaro Abreu da Silva, Manuel Luís Pata e Marques Guerra, foi para a sucata. Como sublinhou Álvaro Abreu da Silva, um dos seus últimos Capitães, "foi e levou com ele, nos ferros retorcidos em que se tornou, a memória das águas que sulcou e dos homens que na sua amurada se debruçaram para vislumbrar os oceanos”.
Quem quiser saber a importância que a "faina maior" teve na Figueira da Foz, até à década de 80 do século passado, tem de recorrer aos livros que Manuel Luís Pata publicou em 1997, 2001 e 2003. Lá estão coligidas notícias, referências escritas e testemunhos orais, textos, comentários e recordações pessoais, sobre a Figueira da Foz e a relevância da Pesca do Bacalhau no desenvolvimento do nosso concelho. Como escreveu Pinheiro Marques: "se a Figueira da Foz tem reunidos os elementos para a sua História Marítima nos séculos XIX-XX, deve-o à Cova-Gala (São Pedro): deve-o ao Capitão João Pereira Mano e ao Senhor Manuel Luís Pata."
Miguel Pinto Luz/Maria Luís Albuquerque...
A anedota serve-se fria
"Em 2015, de “pé na tábua”, que o tempo fugia, o Governo de Passos Coelho privatizou 51% da TAP, em venda ao consórcio Atlantic Gateway, com grande protagonismo de Miguel Pinto Luz (M.P.L.), secretário de Estado das Infra-Estruturas, e de Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças. Quase oito anos depois, em Maio de 2023, pudemos todos ouvir da boca de M.P.L. elogios em boca própria (diz o povo que são vitupérios, reclamando para aquela privatização as honras de ter dado ao país a “maior TAP de sempre e, provavelmente, a melhor TAP de sempre”. É de admirar (?) que tivesse passado à frente sem qualquer referência a que o negócio pudesse ter, na base, pormenores porventura criminais. Ou talvez pensasse que os fins justificam os meios, sobretudo em matéria de privatizações, em que, à aproximação da oportunidade, há que ter “olho vivo e pé ligeiro”.
José A. Rodrigues, Vila N. de Gaia, in Público
António Tavares lança novo livro
Imagem via CMFF |
O escritor António Tavares lança hoje, pelas 18H15, na Figueira da Foz, no Auditório Madalena Biscaia Perdigão, o seu novo livro, “Mesmo não indo, o tempo vai”, com a chancela da D. Quixote.
A apresentação da obra está a cargo de Carlos Portela, distinguido em 2019 pela Casa das Ciências com o prémio Professor do Ano.
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
A um ano das eleições autárquicas, alguém está a “pensar a Figueira”?
Com Pedro Santana Lopes a cumprir o primeiro mandato, e com as dúvidas que existem sobre o seu futuro (vai ser, ou não, candidato a Presidente da República em Janeiro de 2026? Possivelmente, neste momento, nem o próprio tem resposta para esta pergunta…) não existem, por agora, candidatos confirmados na corrida às Autárquicas de 2025 na Figueira.
Entre os socialistas reina a indefinição.
O nome a avançar vai depender da recandidatura, ou não, de Santana Lopes.
O PSD tem uma aposta única: apoiar uma recandidatura de Pedro Santana Lopes.
Recordo algo que escrevi - e que é a realidade em Setembro de 2024 - na edição do mês de Novembro de 2021 na Revista ÓBVIA:
terça-feira, 3 de setembro de 2024
Coisas sem importância absolutamente nenhuma, mas que incomodam certa gentinha....
Como podem conferir na coluna da direita, a postagem mais visualizada na última semana foi a da imagem abaixo.
O que antes poderia incomodar, agora passa-lhes ao lado.
O que antes era entrega pura, hoje é pensamento e medidas sanitárias.
A vida encarregou-se de me dar razão.
Não tenho paciência, nem tempo, para dedicar a frustrados, ressabiados, misóginos, cínicos - em quatro palavras, gente mesquinha e mal formada.
Isto começou por ser uma coisa pequena, quase sem importância, mas está a ganhar dimensão.
Que tal uma ida ao médico da especialidade?..
"TAP foi comprada com o próprio dinheiro, revela relatório da IGF (que suspeita de crime)"
Via CNN
"Relatório da IGF critica ainda a participação no negócio de manutenção no Brasil, afirmando que a racionalidade económica não foi demonstrada e que se perspectivam “perdas muito significativas”.
A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) concluiu que a TAP foi comprada com uma garantia da própria empresa, avança a SIC Notícias, citando o relatório às contas da TAP.
Segundo a mesma fonte, o negócio de compra da TAP por David Neelman foi financiado com recurso a um empréstimo de 226 milhões de dólares feito pela Airbus, que pedia em troca a compra de 53 aviões.
A garantia foi dada pela própria TAP, que ficou obrigada a pagar os 226 milhões de dólares emprestados a Neelman, caso não comprasse os aviões.
Segundo a auditoria, o negócio era do conhecimento da Parpública e do Governo da altura, liderado por Pedro Passos Coelho.
O relatório da IGF admite suspeitas de crime na privatização da TAP em 2015, pelo que a autoridade considera que o relatório deve ser enviado ao Ministério Público.
A auditoria concluiu também que, já depois da privatização da TAP, a companhia aérea fez um contrato de prestação de serviços com uma empresa de David Neelman."
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
Assis, Santana Lopes, Portas e Monteiro na 10.ª edição da Escola de Quadros do CDS-PP
A Escola de Quadros do CDS-PP vai contar com intervenções do eurodeputado do PS Francisco Assis, do ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, da ministra do Ambiente e dos ex-líderes centristas Paulo Portas e Manuel Monteiro.A 10.ª edição da Escola de Quadros, organizada pela Juventude Popular (JP), estrutura que representa os jovens do CDSPP, vai decorrer entre os dias 4 e 8 de setembro, num hotel em Santa Maria da Feira.