quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Viva a alegria!

Já lá vão muitos anos: sexta-feira, 9 de março de 2007. Quilómetro 17 da A14, Montemor-o-Velho. Uma chinesa deu à luz numa ambulância do INEM na A14, quando seguia para a Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra.

Esta foi a primeira criança a nascer na estrada depois do encerramento do bloco de partos do HDFF, no início de Novembro de 2006.
Daí até aos dias de hoje, têm nascido muitas crianças nas ambulâncias. 

Felizmente, tanto quanto sei, tudo tem corrido bem.
Portanto, quem tutela a saúde em Portugal pode continuar a confiar na nossa capacidade "pró desenrascanço".
Quando (quase) tudo está em causa celebremos a alegria.
Aqui não há espaço para a infelicidade. 

Sobre a felicidade já tudo foi dito e escrito.
Infelizes, porventura, somos todos. 
Tentar ser feliz, devia ser encarado como um dever por todos.
Todavia, apesar da felicidade, por vezes, parecer ser uma coisa simples e possível de alcançar, a vida mostra que a maioria não consegue cumprir esse dever.
A vida é o que é.
Sendo assim, viva a alegria!

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

"Esta Figueira de famílias, de uma permanente alegria e excitação, de liberdade e de autonomia, há muito que não existe"...

 28-08-2024 | diário as beiras
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VIOLANTE SARAMAGO MATOS

CARTA PÚBLICA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


"Não lhe vou tomar muito tempo e escrevo esta carta pública porque estou zangada. 
Hoje, 26 de Agosto, houve um sismo frente a Setúbal e, pela prontidão com que o senhor Presidente da República se pronunciou, pude perceber que está vivo e de boa saúde. Coisa de que já duvidava, dado o silêncio com que V. Exa. enfrentou os dias (começou a 14 de Agosto e hoje, 26, há mais um reacendimento desta vez no Pico Ruivo) em que um incêndio queimou uma extensão de mais de 5 000 hectares, cerca de 7%, do território da ilha da Madeira, parte significativa em zona de Parque Natural e, mesmo, de Laurissilva. Agora, permita-me V. Exa. dizer-lhe, que já não vale a pena falar, nem vir cá. É já tarde e terá, certamente, muita coisa para fazer. Aliás, sabe-se, que o senhor Representante da República tem estado – nas palavras do próprio – desde sempre em contacto consigo e seguramente já o informou da visita de inspecção que fez hoje e em que concluiu que não há nada a apontar ao combate ao incêndio cujo resultado final foi ‘ótimo’! Um ótimo branqueamento, atrevo-me a dizer!"

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"Bandas ao Coreto": Sociedade Instrução e Recreio de Lares é a próxima

 Via Diário as Beiras

Finalmente...

 Via Diário as Beiras

Montenegro quer candidato do PSD a Belém...

Paulo Portas ainda está tempo de regressar às origens...


Imagem: daqui.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

— “quem vai viabilizar o Orçamento do Estado do Governo”

 "... o antigo secretário-geral António Costa, do alto do seu cargo de presidente eleito do Conselho Europeu, aconselha o PS a fazer o que ele nunca faria na mesma situação. Mas as coisas mudam."

"Por muitas tropelias que André Ventura arranje, o Chega é quem tem mais a perder com eleições. Assim como fez nos Açores e na Madeira, tratará de inventar uma vitória qualquer para justificar o voto a favor e não ser o culpado por retirar a direita do poder."

Via Público

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Uma ideia populista, racional e sem custo para o orçamento geral do estado

O primeiro-ministro Montenegro e o Governo a que preside, 4 meses e picos depois de ter tomado posse, parece estar a ficar sem ideias populistas para apresentar. 
Recentemente, lembrou-se de dar mais um bónus aos pensionistas e uns passes da CP baratos. Contudo, essas ideias já tinham sido lançadas antes por António Costa...
Portanto, ideias novas precisam-se. 
Fica uma ajuda. Não é minha. Tive a oportunidade de a colher na edição de ontem do Público.
 
Aqui fica algo que pode mudar tudo (ou como se diz agora, game changer).
"Semana de 35 horas para toda a população empregada, e não apenas os funcionários públicos! 
Racional: elimina a discriminação de alguns portugueses face a outros e contribui para o “equilíbrio trabalho-vida familiar”, de que tanto se fala (em inglês fica melhor: work life balance). 
Custo desta medida no Orçamento do Estado: nenhum, zero! 
Quem arca com o custo é “o privado”, que vai ter de recrutar mais gente para preencher os horários."
Orson Scott Card, escritor americano de ficção científica

Como sublinhei a ideia não é minha: é de Fernando Vieira, leitor do jornal Público.
Montenegro e equipa pensem nisto...

Nota de rodapé.
É claro que eu não tenho nada para ensinar a ninguém.
Porém, para aqueles que eventualmente pensam que podem ensinar algo aos outros (e andam muitos por aí...), deixo este pensamento de José Ortega y Gasset, filósofo (1883-1955):
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."

Ensino Superior: novo curso de Biologia Marinha no Campus Figueira da Foz

Das 40 vagas iniciais foram colocados 12. Vagas 28. 

As notas de entrada na Universidade de Coimbra (UC), Politécnico de Coimbra (IPC) e a Escola Superior de Enfermagem estão em linha com a tendência nacional no ensino superior, registando mais cursos com descida de notas de ingresso, do que subidas. Na UC houve 25 licenciaturas com notas mais baixas do que no ano passado, contra 22 subidas; no IPC 31 descidas e 20 subidas, e em Enfermagem, uma descida, que até foi das maiores, cerca de 1,1 valores. O reitor da UC, Amílcar Falcão, afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que "descidas de algumas décimas não são significativas, em linha com os resultados dos últimos anos". Quanto ao preenchimento de vagas nos cursos – 3.340 de um total de 3.452 (96,75%) – explicou que este ano há mais 56, mas 40 delas são do novo curso de Biologia Marinha, no polo da Figueira da Foz, que só preencheu 12 vagas, o que afetou a taxa de ocupação geral. O reitor explicou que se trata de "um curso ainda pouco conhecido, que começa este ano", acrescentando que "é uma aposta estratégica e daqui a dois ou três anos já será diferente".

domingo, 25 de agosto de 2024

"Foguete. Substantivo masculino a que podemos atribuir vários significados."

André Ventura anda a brincar com coisas muito sérias: a proposta de um referendo sobre controlo da imigração, feita pelo partido Chega, é absurda e perigosa e pode exacerbar preconceitos e discriminações na sociedade portuguesa.
No Jornal de Notícias, "Aquele querido mês de agosto", de Pedro Olavo Simões, é um texto para ser lido na íntegra. Aqui.

Alexandra Lucas Coelho, o conhecimento, o talento e a coragem

Via Público

Kamalas, Obamas, Tonys & Tims: o espectáculo da América que arma a guerra

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Mário Neto foi homenageado pela maçonaria figueirense

Ontem, 24 de agosto de 2024, pelas 18 horas, nas Abadias, junto da estátua do maçon António dos Santos Rocha, teve lugar a inauguração da Árvore da Memória que homenageia «homens e mulheres de bons costumes» na pessoa de Mário Neto.

O monumento

"A pedra esculpida é comparada ao Sol Nascente, representando a orientação e a sabedoria daqueles que já não estão entre nós. O símbolo do delta com o olho aberto remete para o princípio da existência e para as várias tríades que permeiam o universo, como o nascimento, vida e morte, ou Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
A presença do número 3, tanto na natureza quanto na espiritualidade, é destacada como um elemento universal e profundo. A oliveira ao lado do monumento simboliza a sabedoria, a renovação, a vitória, refletindo também a memória e o legado de antigos amigos e irmãos. O monumento é visto como uma ligação entre o Oriente, associado à eternidade e à fraternidade, e o Ocidente, o lugar de contemplação."

Sabem quem foi Mário Neto?

Como certamente muito poucos saberão quem foi Mário Neto, (Ele sim...) «um Verdadeiro Homem Livre e de Bons Costumes», remete-vos para uma postagem OUTRA MARGEM, datada de 28 de novembro de 2017.
Conheci o Engenheiro Mário Neto na Escola. Foi meu professor na Bernardino Machado, quando andei a estudar à noite. Grande Homem, grande professor, estudioso, discreto e culto. 
Foi também professor universitário.
Era um fanático das estatísticas e do estudo sério e aprofundado de todas as questões. Aprendi muito com ele no final da década de 70 e princípio da década de 80 do século passado. 
Foi deputado na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Mário Neto era dos que acreditava que para defender e lutar pelos nossos interesses, não é necessário sobrepô-los aos legítimos interesses dos outros. Nem consentir que os interesses dos outros se sobreponham aos nossos legítimos interesses.
Aprendi com ele, que para defender os interesses locais era preciso sensibilizar a opinião pública para os principais problemas existentes. Para isso, é preciso informar. Fazer-se eco das opiniões, porventura, divergentes, que a propósito desses problemas ocorram.
Com a perda de Mário Neto a Figueira ficou mais pobre: não a parte visível, mas a invisível - a essencial. 
A melhor maneira que encontrei para continuar a honrar a memória de Homens que contribuíram para formar o Homem que sou hoje, foi criar um espaço onde a Figueira possa ter a possibilidade de distinguir o essencial do acessório e o importante do sensacional. 
Obrigado Mário Neto. 
Como diria outro velho e sábio colaborador do Barca Nova, também já desaparecido, Guije Baltar, "pudesse eu viver uma eternidade e nem assim se apagaria da minha memória a melhor gente que passou pela minha vida: a equipa Barca Nova".
Passe a imodéstia, vou citar-me a mim mesmo (um texto publicado na edição de 12 de fevereiro de 1982, do jornal Barca Nova, página 4): lá aprendi, "que os democratas têm coisas mais profundas e importantes a uni-los do que a dividi-los. No essencial, têm aquilo que é fundamental a irmaná-los: a defesa da democracia."

Ao serviço do povo. Ou do público Ou a armadilha das pensões...

António Barreto

"A distribuição de dinheiro é um dos mais velhos expedientes utilizados para ganhar votos e apoios ou para incomodar as oposições que não têm esse recurso. Também é instrumento de demagogia, dado que as oposições não conseguem ou têm dificuldade em votar contra os “bodos aos pobres”. Assim como não lhes é fácil arranjar votos para os seus próprios “bodos”. O PSD e o Governo dedicam-se agora a exactamente este exercício: distribuir a fim de mais tarde recolher. Sem tirar nem pôr. Dar o mais possível ao maior número, dar cheques e vantagens, à procura de benefícios ulteriores e na tentativa de retirar argumentos à oposição e aos populistas.

Na melhor tradição republicana, o PSD e o PS estão a arranjar lenha para se queimar. Alimentam populismos e protestos. Estão a ajudar a crise em vez de tratar dela.

Utilizando os lugares-comuns consagrados, o PSD e o PS não estão a servir os interesses do povo, nem os do público, estão a procurar satisfazer os seus. Hoje, o PSD e o PS não procuram o poder político para servir o povo, antes tentam satisfazer o interesse público para ganhar o poder. Ninguém é totalmente cínico ou sincero, ninguém é absolutamente velhaco ou bondoso. Todos têm de tudo um pouco. Em cada um, a verdade é a proporção de bom e de mau. No caso presente, sabendo o que sabemos, com as ameaças internacionais, com um Governo minoritário, com os perigos do populismo, perante a previsão de dificuldades sociais, estes dois partidos têm a mais estrita obrigação de encontrar a solução de governo estável, sólido e competente. É assim que se serve o povo. Ou o público." 

João Vieira Pereira

"De forma fria, todos os governos têm apetência para privilegiar os pensionistas como estratégia política. Isso nunca vai mudar. Pelo que será sempre preferível um qualquer complemento extraordinário para tentar minorar o facto de existirem pensões de miséria do que aumentos absurdos de pensões. Os bónus acontecem quando as contas públicas os permitem, os aumentos são para sempre. 

Falta apenas descobrir se Montenegro vai ter coragem de mexer na fórmula de atualização das pensões ou se, tal como António Costa, vai meter a viola no saco mais rápido do que a tentou tirar. 

A minha aposta é que ainda não é desta que o bom senso triunfa."

Marta Pereira da Costa actua hoje no Mosteiro de Seiça

Marta Pereira da Costa, a primeira mulher a tocar profissionalmente guitarra portuguesa no fado, é a primeira artista, considerada de renome internacional, a actuar no Mosteiro de Santa Maria de Seiça, após a inauguração das obras de requalificação do monumento.

O concerto realiza-se hoje, dia 25, a partir das 18h30. Será, assim, dado o arranque do ciclo de eventos “Ecos ao Entardecer” , que integra a nova aposta de programação cultural do município da Figueira da Foz para aquele monumento, à qual deu o nome de “Notas ao Entardecer no Mosteiro”, que visa aliar a música erudita e contemporânea ao património cultural, num cenário com o do Mosteiro de Santa Maria de Seiça, um monumento nacional, agora completamente requalificado.
Em quinteto, a guitarra portuguesa de Marta Pereira da Costa viajará pelas sonoridades mais tradicionais como o fado e a música portuguesa, mas seguirá caminhos diferentes como o jazz, as mornas cabo-verdianas, o chorinho brasileiro ou a world music em geral.

Os bilhetes, 300, têm um custo de 15,00€ por pessoa e encontram-se à venda ao balcão do Mosteiro, do Museu Municipal Santos Rocha, do Centro de Artes e Espectáculos e na ticketline.