As consequências das vergonhas cometidas e consentidas ao longo de vários anos, dentro do PS, um dos partidos do centrão figueirense, constatadas por quem sabe.Miguel Pereira, candidato à liderança da Comissão Política do Partido Socialista da Figueira da Foz, cujo acto eleitoral está agendado para dia 6 de julho.
... "estamos num momento crítico, onde a ausência de intervenção política sobre decisões impactantes ameaça o presente e o futuro dos nossos concidadãos".
... “não podemos permitir que a falta de esperança e desmotivação se instalem entre os militantes do Partido Socialista e a população. É imperativo que reafirmemos o nosso compromisso com os valores socialistas, mostrando que somos uma alternativa sólida, pensada e operacionalizada, para os desafios que se apresentam”.
Depois de ter chegado ao poder na Figueira, via PS, João Ataide, que nunca foi militante socialista, transformou o PS Figueira num partido municipalista liderado por ele próprio.
O rosto do rosto do PS na Figueira, partido municipalista figueirense, era João Ataíde, que como qualquer eucalipto secou tudo à sua volta. A entourage socialista nos tempos do poder, não sendo brilhante, disfarçava - o exercício do poder e os interesses à volta, conseguem disfarçar muita coisa.
Depois de 21 de Setembro de 2021, com a "improvável" derrota eleitoral do PS, no pensar das cabecinhas pensadoras do PS, a realidade dentro do PS ultrapassou a ficção. E os acontecimentos que se sucedem em catadupas, como é do conhecimento geral, também...
Dia 6 de julho terá lugar mais um acto para a evolução em continuidade?
Isto é a realidade política figueirense e do País, cujo móbil dos seus protagonistas tem sido navegar entre as sinecuras, tachos e empregos de luxo, concedidos aos detentores de cartão e próximos...
O Miguel Pereira, mesmo que ganhasse as eleições internas do PS/Figueira (o que não será fácil) teria uma missão muito complicada.
O PS está a sofrer, neste momento, as consequências de dezenas de anos do poder das nódoas. Então entre 2009 e 2021 foi um descalabro, em especial de 2019 a 2021.
Já esqueceram?