"Reduzir os impostos à lá IL. Aumentar as despesas públicas à lá PCP e BE. E, ao mesmo tempo, reduzir a despesa pública à lá Mário Centeno."
terça-feira, 26 de março de 2024
segunda-feira, 25 de março de 2024
A revolução continua a ser vista como positiva por uma maioria da população
Via jornal Público
"Os portugueses fazem uma avaliação maioritariamente positiva do 25 de Abril de 1974, mas não há uma camada de população que olhe tão favoravelmente para as consequências da revolução como a dos jovens. Desafiados a reflectir sobre como é que aquele dia deve ficar assinalado na história, 73% das pessoas com idades entre os 16 e os 34 anos responderam num inquérito que foi um evento com consequências “mais positivas do que negativas”. Esta opinião não é tão alargada noutros grupos etários. À distância de 50 anos, a revolução continua a ser vista como positiva por uma maioria da população. Se a saúde e a educação são consideradas conquistas, a corrupção é um problema sério por resolver."
Capitania do Porto da Figueira da Foz alerta para o agravamento da agitação marítima entre hoje e sábado: ondas podem atingir os seis metros de altura
Segundo a Autoridade Marítima Nacional, “recomenda-se o reforço da amarração e vigilância apertada das embarcações atracadas nos portos e marinas, das que se encontram nos fundeadouros previstos para a área de jurisdição da Figueira da Foz, bem como, evitar passeios perto da zona de rebentação, nas praias, nos molhes, esporões e outras zonas de pedra e rocha junto à orla costeira”. Alerta ainda para a “necessidade de precaver a proteção dos bares e restaurantes, que estarão mais vulneráveis no caso de se verificarem galgamentos, prestando especial atenção ao período da preia-mar de 26 a 29 de março (terça-feira a sexta-feira). É vital ter presente que, nestas condições, o mar poderá alcançar zonas que, aparentemente, parecem seguras”.
A Capitania do Porto da Figueira da Foz chama a atenção para a previsão de ondulação de oeste/noroeste, que apresentará um período entre os 11 e 16 segundos, o que significa que transportará bastante energia e que poderá atingir os seis metros de altura durante os dias 26 e 28 de março (terça a quinta-feira), nas alturas de maior pico. À agitação marítima, irão associar-se ventos fortes, que soprarão no início do período de noroeste, rodando a partir do dia 27 de março (quarta-feira) para sudoeste, cujas rajadas poderão atingir velocidades de 70 km/h, nos dias 27 e 28 de março (quarta e quinta-feira).
Devido a este agravamento, devem ser consideradas medidas de prevenção por todos aqueles que se encontram ou possam frequentar as áreas junto à orla costeira. O acesso à barra do Porto da Figueira da Foz irá sofrer condicionamentos tendo em vista a segurança das embarcações e dos seus tripulantes.
Fica o alerta a toda a população.
domingo, 24 de março de 2024
Para reflectir...
«Mas há alguém de bom senso que ache que o melhor caminho para Portugal é o que resulta de uma negociação entre o PSD e o Chega?»
"limpar Portugal"
Imagem via Observador
- quadro de honra
«De tudo um pouco: corrupção, dívidas ao Estado, falsas presenças como deputado, violência doméstica, violência na rua, calúnias... São os deputados do partido que diz que vem limpar o país. Citando Miguel Szymanski, a propósito do resultado das eleições: "Há pessoas que, de tanto se sentirem enganadas, de tanto se indignarem com as óbvias falhas do sistema e a sistemática impunidade dos seus agentes, querem agora ser burladas à grande, à séria, aos berros, à antiga portuguesa."»
sábado, 23 de março de 2024
Marcelo Rebelo de Sousa: “sem justiça confiável não há democracia”
Foto MIGUEL A. LOPES/LUSA, via jornal Público
Afinal, andávamos bastante enganados
Rui Bebiano, no Diário As Beiras de 23/3/2024
Após os últimos resultados eleitorais começámos a compreender que, na verdade, elas eram muitas mais, ainda que se mantivessem geralmente invisíveis. Declarações prestadas ao diário «Público» por Vicente Valentim, cientista político da Universidade de Oxford, adiantaram algo muito objetivo para explicar isto: «“A explicação que dou, e que é corroborada por um conjunto de dados de muitas fontes diferentes [a nível europeu], é que muitas pessoas que agora votam na direita radical já tinham este tipo de ideias em privado.” O que acontecia antes era que tinham receio de uma sanção social por as expressarem.» Este constrangimento ruiu perante um conjunto de fatores.
O principal foi, no campo do extremismo de direita, a substituição pelo populismo dos velhos fascismos, ainda herdeiros dos nacionalismos afirmados no decorrer do século XIX. Até aos anos cinquenta, o termo ainda continha algumas conotações positivas, relacionadas com o surgimento de movimentos que tinham o «povo» como sujeito, segundo uma herança hoje reivindicada pelo minoritário populismo de esquerda: para Ernesto Laclau, por exemplo, este é encarado como uma lógica discursiva em que determinadas reivindicações orientam um movimento popular vindo «de baixo» em oposição a uma elite social parasitária. A partir do final dos anos 90, porém, e mais ainda neste século, ganhou uma outra conotação, que lhe retira a lógica emancipatória.
O populismo de extrema-direita confunde o que chama elites com os representantes do sistema político democrático, apresentando-se a si mesmo como «pura» e a eles como inapelavelmente corruptos, oportunistas e irreformáveis. O seu combate – sem qualquer apoio de um sistema coerente de ideias e proclamando falar em nome do «homem comum» e das «gentes» – visa instalar no poder setores empenhados numa profunda regressão no domínio dos direitos humanos, da justiça social e do papel moderador e protetor do Estado. Hipervaloriza ainda um patriotismo isolacionista, associado a formas de xenofobia e de racismo, das quais fazem parte o preconceito e o ódio lançados sobre as tão necessárias comunidades imigrantes.
Traduzida agora na escolha de boa parte do eleitorado português, esta tendência, recorrendo a algumas insatisfações, aproveitando dificuldades de resposta do sistema e servindo-se de rebuscadas formas de mentira e de desinformação, não caiu, de facto, do céu. Existem no meio de nós, desde há largos anos, muitos saudosos de um passado que não conheceram, capazes desses sentimentos tão negativos e que abominam a democracia. A respeito da sua presença e impacto andávamos bastante enganados, mas agora já não os podemos ignorar.»
sexta-feira, 22 de março de 2024
Augusto Santos Silva e os emigrantes insatisfeitos
E se Santana Lopes for mesmo um dos "políticos experientes" a receber um convite?..
Numa entrevista dada à RTP, ontem à noite, o ex-primeiro-ministro social-democrata afirmou que Luís Montenegro vai necessitar de se rodear de "políticos experientes"...
Qual era a presssa?..
Marcelo sabe isso melhor do que ninguém. O seu Pai pertenceu a esse tempo.
Agora, em 2024, 50 anos depois desse tempo em que as coisas se faziam pela calada da noite, "indigitar um primeiro-ministro pelas zero horas e 18 minutos", é algo, deem as explicações que derem, muito pouco compreensível...
Calçadão da marina Eng. Duarte Silva tem nova iluminação
Via Município da Figueira da Foz
«O Presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, ligou ao início da noite desta quinta-feira, os 40 conjuntos de equipamentos de iluminação colocados no percurso do “calçadão” com cerca de 600m, entre o jardim da Praça da Europa e a sede do Clube Náutico da Figueira da Foz (CNAFF).Jardim ‘Laudato Si’ para valorizar a natureza em Buarcos
A cerimónia contou com a participação do presidente da Câmara da Figueira da Foz, do bispo de Coimbra e do presidente da Comissão Diocesana Justiça e Paz de Coimbra, Santana Lopes, Virgílio do Nascimento Antunes e José dos Santos Cabral, respetivamente. E ainda de autarcas, alunos e professores.
Naquele espaço ambiental, foram ontem plantadas árvores, coincidindo com o início da primavera, do Dia da Floresta e do Dia da Árvore. O Município da Figueira da Foz assinalou aquelas efemérides com a inauguração do espaço ‘Laudato Si’ e plantação de árvores em diversas zonas da cidade, incluindo aquela. No total, este mês, plantou mais de duas centenas de árvores.
Para José Santos Cabral. “reclama o nosso cuidado o clamor que nasce de uma Terra ferida e de conduzindo-nos para um ponto de não retorno na sobrevivência de grande parte da Humanidade, caso não sejam atendidos. Ao clamor da Terra junta-se o clamor dos Pobres atingidos pela injusta distribuição de recursos”.
“A educação para a responsabilidade ambiental pode incentivar vários comportamentos que têm uma incidência direta e importante sobre o cuidado do ambiente. Tudo faz parte de uma criatividade generosa, que torna patente o melhor do ser humano. Os âmbitos educativos são vários, competindo às instituições politicas às diversas associações bem como à sociedade civil fazer um esforço de formação das consciências”, acrescenta.
É nessa sequência que surgiu a ideia da criação do espaço/jardim ‘Laudato Si’, convocando as entidades mais representativas da comunidade – Câmara Municipal da Figueira da Foz, Junta de Freguesia de Buarcos e Paróquia de Buarcos, mobilizando, também, a Comissão Diocesana Justiça e Paz -, por forma a permitir deixar uma marca perene do cuidado que merece a Terra que habitamos.
“A existência de um espaço vivo que represente o cuidado que nos merece a Natureza assume outro significado quando associado à presença simbólica dos mais frágeis entre nós – as crianças e jovens – que irão sentir o peso do futuro. A criação deste espaço ‘Laudato Si’, para além de simbolicamente representar o agregar de vontades unidas num ideal comum é, também, um tributo ao futuro e à fraternidade. Como refere o Papa Francisco na encíclica que ora nos cede o seu nome ‘uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna uma abordagem social, que deve integrar a justiça nos debates sobre o meio ambiente, para ouvir tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres’”, conclui José Santos Cabral.
quinta-feira, 21 de março de 2024
1.169.836
«O futuro do Chega é evidentemente imprevisível. Parece ter chegado ao seu máximo possível mas será estulto perder tempo com esse cálculo. Importa é olhar para o seu presente. 1.169.836 eleitores merecem tanto respeito democrático como os restantes que foram votar. São parte da soberania, e uma parte que tem um peso que deveria ter consequências. São pessoas que não estão preocupadas com o Estado de direito, os valores humanistas, a própria democracia. Daí terem dado poder a quem ameaça esse regime nascido de Abril. Logo, justifica-se democraticamente que o seu voto tenha um efeito político relevante por serem tantos.
Umas já começaram, com a crescente exibição mediática da qualidade política e cívica desse grupo. Outras virão das posições que forem assumindo no Parlamento. E há ainda a esfera da relação pessoal com esses concidadãos, onde os podemos ouvir, questionar e compreender. Para os aceitar como actualmente são e às suas escolhas nos idos de Março? Não, pá, isso já está garantido pela liberdade de que desfrutam. Temos é de ir falar com eles para os ajudar a perceber a merda que fizeram.»