quinta-feira, 12 de outubro de 2023
quarta-feira, 11 de outubro de 2023
Deve ser do calor estival de Outubro...
Via Jornal Público
"PSD-Lisboa uniu-se em torno de Moedas para o congresso de Novembro
Presidente da autarquia lisboeta anunciou que a câmara da capital irá festejar o próximo 25 Novembro, precisamente o mesmo dia em que se realiza o congresso estatutário do PSD."
Via Jumento
«Se é propondo o nome de um bispo para a ponte sobre o Rio Trancão, ou tentando elevar o dia 25 de Novembro ao estatuto do dia 25 de Abril, que Carlos Moedas tenta afirmar o seu nome a pensar numa candidatura à liderança do PSD e, consequentemente, a primeiro-ministro, está a cometer mais um dos seus erros.
Usar esta bandeira numa questão que sempre foi pacífica parece unir a direita em torno das reivindicações patéticas, mas o que acaba por fazer é transformar o PSD num CHEGA cor de laranja, disputando ao André Ventura as simpatias do eleitorado mais à direita.
Não é uma manobra digna de alguém inteligente, mas sim de um político que se julga espertalhão e usa as datas históricas da pior forma. Por cada voto ou conquista ao CHEGA perde muito mais ao centro e à esquerda.»
Nota de rodapé.Televisão: Chega ultrapassa PSD
Imagem via Coversa Avinagrada |
Quem não aparece na televisão não existe.
A visibilidade na televisão é determinante para a formação da opinião pública.
Normal, portanto, que todos queiram aparecer.
Vejamos os números de Setembro passado.
E isto está a fazer caminho.
Basta ir tomar uma bica e temos a oportunidade de ver as conversas dos clientes: jovens e menos jovens.
A conversa que os partidos são todos iguais é recorrente.
As famílias, a comunicação social, a escola e a sociedade deixaram muito trabalho cultural por fazer entre os jovens nas últimas 3 ou 4 décadas.
Vamos pagar isso.
Montenegro
Atormentado pelo passado
«O homem cujo passado "se chama Passos" acha que o seu passado "podia dedicar-se à universidade" e que "devia investir na vida académica", por acaso apenas quatro dias depois de Passos que é passado, o seu e o dele, ter deixado escapar "estou na reserva", a avaliar um possível regresso, que o partido está entregue a uma troupe de nabos, subentende-se.
Ele há coisas que contadas ninguém acreditava.»
terça-feira, 10 de outubro de 2023
Portugal dos pequeninos: há sempre capacidade para melhorar
Imagem via Diário as Beiras
𝗙𝗶𝗴𝘂𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝗙𝗼𝘇 𝗯𝗲𝗺 𝗿𝗲𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗮𝗱𝗮 𝗻𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗿𝘂𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝗱𝗶𝗿𝗲𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲 𝗴𝗲𝘀𝘁𝗮̃𝗼 𝗱𝗮 𝗙𝘂𝗻𝗱𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗕𝗶𝘀𝘀𝗮𝘆𝗮 𝗕𝗮𝗿𝗿𝗲𝘁𝗼
"Nuno Gonçalves, atual Diretor do Portugal dos Pequenitos, ex-Vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF) nos mandatos 2017-2021 e 2021-2025, tendo renunciado em março deste ano, apresenta novos projetos para aquele equipamento cultural, nomeadamente a construção de miniaturas de edifícios contemporâneos e emblemáticos."
Há dez anos foi assim
Em Lisboa e em muitas cidades a manifestação “que se lixe a Troika”, reuniu centenas de milhares de portugueses.
Via Jumento
"Depois de muitos portugueses terem visto os seus vencimentos cortados enquanto o horário de trabalho era aumentado arbitrariamente sem qualquer compensação ou negociação, sempre com a Troika a ser usada como espantalho ameaçador.
Curiosamente, a reação só surgiu depois de muita austeridade imposta aos funcionários públicos, quando se deu o golpe da TSU, perante a recusa da redução da TSU para os patrões enquanto era aumentada para os trabalhadores, o que equivalia a impor aos salários do setor privado os cortes já impostos no Estado.
Foi então que Vítor Gaspar, ministro das Finanças de Passos Coelho, que era apresentado como uma versão democrática do Salazar ministro das Finanças do Estado Novo, até tinha uma avozinha na Covilhã o que lhe dava um ar de ruralista, se lembrou de um golpe de magia, já que não aceitavam o golpe na TSU, levam com um corte nas pensões.
Uma medida que nos lembrava um velho anúncio da aguardente da Aldeia Vela, já que não há Aldeia Nova então sirva um pastel de bacalhau.
Os protestos serviram par uma explosão coletiva de sentimentos e na imagem vemos um cartaz em que se grita “não estamos a estudar para emigrar”.
Passaram 10 anos, a Geringonça foi aproveitando a continuação da austeridade e António Costa só não a prolongou mais porque os parceiros de governo se opuseram à devolução dos salários em pequenas prestações disso. A verdade é que a austeridade foi mantida e neste último ano até foi repostas de forma sub-reptícia, com a ajuda da inflação, que se traduziu num aumento de receitas ficais sem se ter de aumentar qualquer taxa de impostos.
Passados dez anos o cartaz faria sentido? Desconfio que agora o cartaz seria outro “Estamos a estudar porque queremos emigrar”.
Os anos passaram e o problema continua
Via Diário as Beiras
Santana Lopes deslocou-se ontem ao local e considerou que alguns dos decisores do Estado “são absolutamente insensíveis” em relação aos problemas das pessoas. “Despacham nos gabinetes e deviam trazer o nariz aqui, pelo menos”.
"...o abrandamento económico está inscrito no Orçamento"
Um militar na Presidência?
Gouveia e Melo em primeiro na sondagem SIC/Expresso
«Nomes fora do pódio
Catarina Martins, Mário Centeno, Ana Gomes, Pedro Passos Coelho e Durão Barroso fecham a lista dos eventuais candidatos com mais de 3 pontos. Para encontrarmos o Presidente da Assembleia da República temos que descer à 11ª posição: Augusto Santos Silva tem 2.8 pontos, o que o coloca uma décima abaixo de Rui Rio. Francisco Louçã, André Ventura, Santana Lopes, Paulo Portas, João Cotrim de Figueiredo e João Ferreira são os que parecem ter menos hipóteses de ganhar as eleições presidenciais, que devem ser marcadas para o início de 2026.»
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
Mar Maior" mergulha na história e na cultura da pesca à linha do bacalhau, destacando a dedicação e a coragem dos pescadores portugueses que enfrentavam os desafios de uma actividade extremamente dura e perigosa
A tragédia da Palestina
Via Expresso
«Há três meses escrevi nesta mesmo coluna um artigo a que dei o título da “ignomínia de Israel na Palestina”. Nesse artigo exprimi a indignação com a impunidade com que o regime de apartheid vigente em Israel espezinha todos os direitos do povo da Palestina, privado, não apenas do Estado a que tem direito, mas do mais elementar direito à existência.
Todos os dias, militares de Israel e colonos fanatizados controlam, humilham e assassinam fria e impunemente, homens, mulheres e crianças da Palestina, na sua própria terra. A ocupação da Palestina pelo Estado de Israel, desde 1948, tem sido um desfile de expulsões forçadas, de anexações militares, de ocupações ilegais, de prisões em massa, de assassinatos seletivos ou indiscriminados, de incumprimento arrogante de todas as resoluções das Nações Unidas que reconhecem os direitos do povo palestino.
Os colonatos israelitas que têm sido instalados nos últimos anos em territórios palestinos constituem uma das mais selváticas formas de colonização de que há memória recente. Em territórios internacionalmente reconhecidos como devendo estar sob autoridade palestina na Cisjordânia, o estado de Israel procede à demolição forçada das casas dos palestinos, destrói as suas culturas e expulsa-os para instalar colonos fanatizados e armados que semeiam o terror entre as populações palestinas. Apesar da condenação retórica da chamada “comunidade internacional” os colonatos somam e seguem.
A ocupação militar israelita tornou a Palestina uma prisão a céu aberto. Cercada, privada de recursos, de empregos e de direitos, a população da Cisjordânia e da Faixa de Gaza vive uma das maiores tragédias dos nossos tempos, e apesar do reconhecimento retórico do caráter corrupto, autoritário, racista e belicista do regime de Benjamin Netanyahu e da inclusão no seu Governo dos partidos mais extremistas de Israel, nada disso perturba as boas almas “ocidentais”. Os sionistas podem ocupar territórios, violar como querem o direito internacional, expulsar e assassinar à vontade as populações, que nada disso põe em causa o apoio inquebrantável do chamado ocidente ao governo de Israel.
O que está a ocorrer por estes dias em Israel e na Palestina é mais um triste capítulo desta tragédia. Condenar os atos de violência praticados pelo Hamas e esquecer a violência quotidiana exercida diariamente por Israel contra a Faixa de Gaza é de um relativismo moral inaceitável.
Não vale a pena referir as responsabilidades de Israel na criação do Hamas, enquanto elemento útil de divisão do povo da Palestina e de enfraquecimento da Autoridade Palestina. Neste aspeto, o Hamas, tal como os talibãs e o estado islâmico, é criatura que se virou contra o criador. Não é isso que me interessa.
Não nutro a mínima simpatia em relação ao Hamas. Todavia, só alguém muito distraído poderia pensar que a abominável violência que se abate diariamente contra o povo dos territórios palestinos ocupados por Israel não poderia, mais dia menos dia, desabar numa reação violenta, quase suicida, de quem já nada tem a perder.
O que se impunha da parte da tal “comunidade internacional” seria uma ação decidida no sentido da exigência de cumprimento das resoluções das Nações Unidas, do reconhecimento dos dois Estados (Israel e Palestina) com fronteiras seguras e da adoção de medidas de mediação que garantissem o fim das hostilidades e trabalhassem para que esta tragédia pudesse ter um fim.
Ao invés, o que vemos dos Governos dos países da NATO e da UE é o apoio incondicional a Israel para que a tragédia prossiga. Por isso, o chamado “ocidente”, está cada vez mais de costas voltadas para o resto do Mundo.»
Governos PS/Costa investem menos na Educação que o Governo PSD/CDS
Por EUGÉNIO ROSA