sexta-feira, 29 de setembro de 2023

80 anos. Parabéns.

Cândido Mota: "passou pela vida para fazer brilhar os outros. Precisa hoje de um abraço – e precisa que se diga a verdade".

Para ler o texto de Luís Osório, clicar aqui.

O pacote fiscal para 2024 é um dos assuntos da sesssão

 Via Diário as Beiras

Porque "é preciso manter o foco": falta de professores

Imagem: primeira página do Sol de 7 de Setembro de 2012
Numa semana dedicada à Educação, Luís Montenegro
visitou a Escola Secundária Rainha Dona Amélia, em Lisboa, onde há turmas sem seis professores.
Montenegro, esse mesmo, o ex-líder da bancada parlamentar que garantiu o suporte parlamentar do Governo do ministro Nuno Crato, responsabiliza e culpa António Costa da falta de professores.
Foi taxativo: «o presidente do PSD disse que não vale a pena "tapar o Sol com a peneira" quanto à falta de professores nas escolas e responsabiliza o Governo pela situação.»
Nuno Crato foi descartado: já não faz parte do passado de Montenegro...

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

A "mensagem simples de dois anos de vitória", pode ter um mundo de significados. Alvitra hipóteses, porém, aparentemente não deu para compreender a essência da mensagem....

"Alguns fizeram tudo - é bom lembrá-lo - para que eu não pudesse ser candidato"...

Foi encontrado “um acordo justo”.

Em Setembro de 2019, os presidentes das câmara da Figueira da Foz e Soure decidiram recorrer ao tribunal para resolver a dívida de 260 mil euros reclamada pelos figueirenses, relativa à construção da ponte sobre o Rio Pranto, que liga os dois concelhos através da Borda do Campo e Vinha da Rainha. 
Recorde-se: a decisão de recorrer à justiça foi tomada de comum acordo. Na altura, os presidentes da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, e Soure, Mário Jorge Nunes, justificaram-se como o facto da autarquia sourense não ter documentos que sustentem o pagamento do montante reclamado. 
A ponte tinha sido inaugurada, em 2003, pelos antecessores Duarte Silva (a empreitada fora lançada por Pedro Santana Lopes) e João Gouveia. 
Carlos Monteiro e Mário Jorge Nunes necessitaram, portanto, da ajuda arbitrária judicial para resolverem o assunto. Soure nunca se recusou a pagar, mas não podia fazê-lo enquanto não tiver suporte legal, uma vez que a Figueira da Foz não lhe enviou a documentação que possa justificar o pagamento. 
Segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, "os municípios da Figueira da Foz e de Soure chegaram a acordo extrajudicial sobre o pagamento da ponte sobre o Rio Pranto que liga os dois concelhos través das freguesias do Paião (na antiga freguesia de Borda do Campo, Figueira da Foz) e Vinha da Rainha (Soure)."
Mário Jorge Nunes, disse ao Diário as Beiras: “É do senso comum que vale mais um mau acordo do que uma boa demanda. Esta é uma sabedoria popular que se aplica aqui. Um acordo é sempre bom”.

Câmara da Figueira da Foz avança com auditoria às contas entre 1998 e 2021

Lusa, via Diário as Beiras

«A Câmara da Figueira da Foz vai avançar com uma auditoria financeira à dívida do município, de acordo com o contrato publicado no Portal Base.

A auditoria abrange os exercícios compreendidos entre 1998 e 2021, conforme já tinha adiantado o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, eleito em 2021 pelo grupo de independentes Figueira a Primeira.

Segundo o anúncio publicado na segunda-feira no Portal Base, a auditoria vai ser realizada pela Deloitte & Associados por 69.400 euros, com um prazo de execução de 70 dias.

No início deste ano, Santana Lopes já tinha anunciado a intenção de a Câmara avançar com uma auditoria à evolução da dívida a partir de 1998, que era uma das suas promessas eleitorais.

“É um trabalho de que não prescindo, de conhecimento, que até pode ser contra mim”, disse, na altura, em sessão de Câmara, o autarca, que já liderou a autarquia figueirense entre 1997 e 2001.

“Por mais que eu peça aos serviços, não consigo ter uma resposta esclarecedora da evolução da dívida, nem há ninguém que me a consiga explicar”, justificou o presidente da Câmara, no início de janeiro.»

Nota de rodapé.

Se este espaço comum, a que chamamos concelho da Figueira da Foz, fosse uma empresa há muito teria encerrado as portas, por falta de competência e má gestão de quem a governou.
Já o fiz em 5 de Julho de 2015, mas pergunto novamente:
Quem é responsável por termos uma das águas mais caras de Portugal?
Quem é responsável por termos um dos IMIs mais caros de Portugal? 
Quem é responsável pelo mau aspecto, sujidade, desleixo e abandono, as estradas  esburacadas, da situação miserável da Serra da Boa Viagem, das praias e das lagoas e do esquecimento a que estão votadas aldeias e lugares mais isolados do nosso concelho?
Quem é responsável pela dívida camarária?
Quem é que, no fundo, assume a responsabilidade e muda isto?
É para isso que servem os líderes, para tomar o comando, nas situações que fogem ao habitual…

Como habitante, cliente e  pagante líquido desta Figueira, fica o registo desta preocupação de Santana Lopes em procurar perceber o "estado a que isto chegou"

Explicações precisam-se.

O desemprego nunca é natural

By João Rodrigues

"Esta manchete do Público de ontem torna visível como a hegemonia neoliberal perdura. Infelizmente, aceita-se aí o conceito de “taxa natural de desemprego”, originalmente forjado por Milton Friedman. É preciso lembrar que pleno emprego é quando quem quer trabalhar tem emprego. Estamos longe do pleno emprego e logo do mais baixo que é desejável e possível. 

Nada é natural em economia e muito menos a ideologia com impacto na política económica. Esta taxa arbitrária destina-se precisamente a naturalizar uma suposta impotência de uma política económica orientada para o pleno emprego e a esconder o programa ineficiente e injusto: é preciso usar o desemprego para manter os trabalhadores sem veleidades reivindicativas para também assim estabilizar os preços. Isto é parte de uma opção de política, com óbvia declinação de classe, dominante a partir de 1979, aquando do brutal aumento nas taxas de juro decidido por Paul Volcker da Reserva Federal dos EUA. 

Convém mesmo tornar invisíveis as várias formas de austeridade, da orçamental à monetária, e o seu impacto negativo no que é decisivo: a procura e o emprego. E, sim, Portugal já teve taxas de desemprego mais baixas. Os direitos laborais eram superiores ao actuais, vejam lá. E, sim, há um antes e um depois do euro, que também não é natural, nestas e noutras matérias. 

Naturalizar é uma forma de se tentar despolitizar. E isto é uma forma intensamente ideológica de se fazer política económica, de resto naturalmente favorável a uma redistribuição do trabalho para o capital."

Continua a «chover em Santiago»

José Goulão, via URAP Figueira da Foz Urap Figueira da Foz

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

"Ricardo Silva afirmou, em declarações ao DIÁRIO BEIRAS, que “as críticas [de Vítor Alemão] são infundadas e não correspondem à realidade"...

 Diário as Beiras

Actualização, via Diário as Beiras edição de hoje 28 de Setembro de 2023:

Protesto inofensivo e primitivo dá a conhecer Duarte Cordeiro como ministro do ambiente e da acção climática...

Na abertura da CNN Portugal Summit dedicada ao tema da energia verde, duas activistas subiram ao palco e atiraram tinta verde contra Duarte Cordeiro. 
"Pelo menos acertaram na cor verde, que é uma cor que eu aprecio", reagiu o ministro do Ambiente.
Não devem ter ido é aos treinos: registe-se a escassez de eficácia por manifesta falta de pontaria.

terça-feira, 26 de setembro de 2023

Há dois anos...

Com saber e jeito, o Povo deu uma bofetada de luva branca, na altura própria... 

"Proprietários da farmácia de Vila Verde pretendem deslocalizar o alvará para as Abadias"

 Via Diário as Beiras

Jardim e o "caloiro" Montenegro

Imagem: daqui

O presidente do Governo Regional da Madeira entre 1978 e 2015não compreende a tirada "Montenegro 1 -- Costa 0", proferida pelo líder nacional do PSD, no discurso de rescaldo das eleições regionais.“
Já agora: uma coisa é dizer que em circunstância alguma se coliga com o Chega, outra é apresentar a justificação «porque não precisamos».
Por enquanto, o PAN e a IL resolveram.
Montenegro tinha ficado tão bem em Lisboa!
Quem deve ter ficado feliz foi Miguel Albuquerque, que tinha garantido não governar sem maioria absoluta e deu "uma cambalhota": viu Montenegro "apropriar-se da sua derrota".
Os truques ao estilo de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa já chegaram à Madeira.
Espero cá estar ainda para ver a "linha vermelha" traçada por Montenegro no domingo na Madeira, em relação ao Chega, ser "comida pela traça".
Não vai faltar muito...

A polarização já não cola. E agora, António Costa?

Foto: Tiago Petinga/Lusa
Para o PS, na Madeira "a hecatombe foi tal que o António Costa que apareceu na sede nacional do partido a comentar a derrota com sabor a vitória de 2019 se remeteu ao silêncio, enviando um emissário de segunda linha para o render.
E porque é que eu acho que pode haver aqui uma leitura nacional dos resultados na Madeira?
Porque foi precisamente uma estratégia de polarização que deu ao PS o resultado de 2019. E a maioria absoluta em 2022.
E essa estratégia, pelos vistos, está esgotada.
Mais ainda porque já todos percebemos que o factor polarizador é utilizado como instrumento de propaganda ao serviço do Partido Socialista.
Não quero com isto minimizar a ameaça que representa a extrema-direita.
Ela existe, é perigosa e deve ser combatida.
Não pode é ser usada como mecanismo de chantagem ad aeternum.
Porque já não cola."

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Presidenciais...

Guterres não teria rival à Esquerda, Mendes e Passos empatam à Direita

 


Em 2024, utlização das piscinas na praia e travessia fluvial deixam de ser gratuita

Vereador Manuel Domingues, na reunião de câmara realizada na passada sexta-feira: 
"as duas piscinas de água salgada aquecida instaladas nas praias do Relógio e Buarcos, até à semana passada e durante 45 dias, foram frequentadas por 60 mil pessoas."
"A época balnear teve um início um bocado lento, mas, depois, a Figueira da Foz ficou cheia de gente", disse o mesmo autarca que foi eleito pelo FAP. 
As piscinas foram frequentadas por banhistas oriundos de várias regiões do país, tendo, até, sido realizadas excursões propositadamente para o efeito, uma das quais com procedência no concelho minhoto de Caminha. 
Na oportunidade, o vereador Manuel Domingues informou também, "que o transporte fluvial entre as duas margens da foz do Rio Mondego, desde junho, já foi utilizado por 40 mil pessoas"
Este serviço está a ser assegurado por duas embarcações, uma eléctrica e outra a combustão. 
Durante o corrente ano, as piscinas e o serviço de transporte fluvial são de acesso gratuito. Contudo, "a partir de 2024, o executivo camarário deverá deixar cair a gratuitidade".
Segundo o que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, serão aplicados tarifários acessíveis.

No poder vota-se de uma maneira e na oposição doutra...

 Via Diário as Beiras

Continua actual e pertinente a questão do voto útil...

O vereador do PS e mestre Daniel José Conceição Azenha é adjunto do Gabinete do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto.

Montenegro: o que um político não faz para tentar manter a cabeça à tona de água...

Comovi-me, ontem à noite, ao ver em directo a figurinha escusada que Luís Montenegro foi fazer à Madeira. Montenegro não acerta uma.