Via Diário as Beiras
quinta-feira, 6 de julho de 2023
Na Figueira o ambiente tem meses, semanas, dias, horas e minutos...
Tiago Castelo Branco, responsável máximo da produtora MOT, garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que a empresa quer continuar a realizar os festivais na Praia do Relógio. “Não queremos sair da Figueira da Foz, porque existe uma ligação umbilical entre o “RFM Somnii” e a cidade”, afiançou. Não obstante, ressalvou o empresário figueirense: “Se houver uma decisão superior que impeça a realização dos festivais, respeitála-emos”.
Acerca do impacte ambiental dos festivais, Tiago Castelo Branco garantiu que os eventos “realizam-se na zona de praia e não na antepraia”. E acrescentou: “Fazemos uma vedação para evitar que as pessoas possam circular na zona da antepraia. A zona onde estamos é onde a câmara faz a limpeza”. Segundo o empresário, citando um estúdio da Universidade do Minho, em 2019, o “RFM Somnii” injetou 12 milhões de euros na economia local."
𝗘𝘂𝗴𝗲́𝗻𝗶𝗼 𝗟𝗶𝘀𝗯𝗼𝗮 𝗲𝗻𝗰𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝘂𝗺𝗮 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗮𝘀 «𝟱𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗟𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮»
"O Município da Figueira da Foz promove hoje, dia 06 de julho, pelas 21h30, no Museu Municipal Santos Rocha, na sala onde se encontra patente a exposição «João Reis 1889 – 1982 A Intuição da pintura», mais uma sessão do projeto de incentivo e promoção da leitura «5as de Leitura», que terá como convidado Eugénio Lisboa, um “homem com uma carreira multifacetada, dedicada à crítica literária, à escrita, à docência, à diplomacia e à gestão”.
quarta-feira, 5 de julho de 2023
“Tenho umas multazinhas que gostava que fossem apanhadas pela amnistia”...
"O tema da amnistia a jovens, no âmbito da vinda do Papa Francisco a Lisboa na Jornada Mundial da Juventude, tem gerado polémica, por ter limite de idade até aos 30 anos.
“Não sou especialista nem constitucionalista, nem jurista, e não posso fazer comentários (…) Peço que não percam aquilo que é essencial, que é este gesto de misericórdia para com quem falhou na sua vida”, afirmou Américo Aguiar aos jornalistas, no final de uma visita a duas fábricas de mobiliário em Paredes, no distrito do Porto."
"Palácio Sotto Maior: um encontro com a História, a família, o amor e a amizade"
Residentes e comerciantes ficam sem estacionamento grátis em Buarcos
Via Diário as Beiras
"Os residentes e os comerciantes da rua 5 de Outubro, em Buarcos, ficaram sem os lugares de estacionamento reservados e grátis no parque da parte inferior das muralhas. A autarquia, no âmbito do contrato de concessão a uma empresa privada, em 2020, que entrou em vigor a 15 de junho deste ano, não acautelou este direito que havia concedido."
É tudo tão simples: bastava que fosse cumprida a Constituição da República Portuguesa
Passo a citar.
"PS do presente e do futuro
Hoje não saí, por motivos pessoais. Estive bastante tempo, à tarde e agora, a ver os diferentes canais televisivos. Bendita Pátria: quase só se vê o presente líder do PS e, hoje, especialmente, o suposto futuro líder dos socialistas. À tarde, era Pedro Nuno Santos a cumprimentar, a dizer adeus, a dar abraços, a sair, a entrar, sentado, de pé, parado ou a andar.
Já tive muitas vezes situações parecidas, não sou de invejas. A questão é o tempo de antena: PS do presente, PS do futuro. O líder do PSD e os líderes de outros partidos - alguns- tinham direito a uns segundos. Sem esses segundos, não seríamos uma democracia. Assim, seremos.
Muito intermitente, mas seremos."
Ponto negativo: eventualmente, desta maneira, a meu ver, pode perder alguma autenticidade que reprime. Mas, em política, quem tem ambições, não pode ter tudo.
Um dia, ja lá vão muitos anos, Freitas do Amaral, numa entrevista ao suplemento "Unica", do Expresso, disse o seguinte.
«Durante anos acreditei que era possível pôr em prática uma política social de combate à pobreza e às desigualdades, a partir de partidos de centro-direita, como penso que era o CDS, via doutrina social da Igreja. Foi isso que mudou: ao fim de 20 anos, cheguei à conclusão de que não é possível fazer uma política audaciosa a partir de partidos centro-direita, pelas suas ligações umbilicais aos grandes interesses económicos. Esses partidos vivem financeiramente dos contributos dos grandes interesses económicos.»
Teve um ministro que tratava da comunicção social chamado Morais Sarmento.
Na altura, como agora, o órgão executivo da República não escolhia responsáveis pelas áreas de programa e de informação, mas escolheu as administrações que efectuaram as escolhas dos responsáveis pelas áreas de programa e de informação.
Art 2º: “A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa”
Art. 38º: “Artigo 38.º (Liberdade de imprensa e meios de comunicação social)
1. É garantida a liberdade de imprensa.
6. A estrutura e o funcionamento dos meios de comunicação social do sector público devem salvaguardar a sua independência perante o Governo, a Administração e os demais poderes públicos, bem como assegurar a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião.
7. As estações emissoras de radiodifusão e de radiotelevisão só podem funcionar mediante licença, a conferir por concurso público, nos termos da lei.”
Portanto: cumpra-se a Constituição.
Se for cumprida a Constituição, "o futuro claro, tem muito futuro."
O passado, apesar de já lá ir, é para continuar a ser lembrado.
“Quem não conhece o passado tem dificuldade em perceber o presente". “Quem não conhece a História está condenado a repeti-la”.
terça-feira, 4 de julho de 2023
Quem não conhecer que o compre...
S. Pedro da Cova e Gala: Santana novamente mordomo em 2024
Foto António Agostinho
Via Diário as Beiras
"Santana Lopes e Jorge Aniceto, presidentes da Câmara da Figueira da Foz e da Junta de São Pedro, voltaram a assumir a organização das Festas de S. Pedro, contando, para a edição de 2024, com um grupo de mordomos mais alargado. Este ano, os autarcas assumiram a comissão por falta de voluntários, mas, perante a apoteótica reação dos populaares, repetem em 2024."
Os problemas do Serviço Nacional de Saúde e a memória que me levou a Durão Barroso
O ministro foi confrontado, no final de um dia no distrito de Beja, no âmbito da iniciativa Saúde Aberta, com palavras dos líderes do PSD e do Bloco de Esquerda sobre o caso de uma grávida que foi transferida, no domingo, do Hospital de Santa Maria para uma maternidade privada.
Luís Montenegro, do PSD, acusou o Governo de ter uma "visão estatizante e centralista" da forma de gerir o SNS, apesar de estar "mais próximo" do que defende o seu partido, enquanto Mariana Mortágua instou o ministro a "decidir se está ao lado de Luís Montenegro" ou "se está ao lado do SNS".
"Não temos nenhuma obsessão ideológica que nos impeça de recorrer ao setor privado quando isso é adequado e também não temos nenhuma obsessão ideológica para diminuir ou amesquinhar o setor público e reconhecemos a importância que o SNS teve ao longo destas décadas", atirou Manuel Pizarro, no Hospital de Beja, onde fez o balanço do dia passado no distrito no âmbito da iniciativa Saúde Aberta.
Para contextualizar a afirmação, Pizarro frisou que está "do lado das pessoas" e que apenas pretende "assegurar que Portugal continua a ser um excelente país para se engravidar" e proteger a saúde das futuras mães, "como o SNS garantiu nestes quase 50 anos de democracia".
"Para o fazer temos de fortalecer os serviços públicos do SNS. Aliás, é isso que estamos a fazer em Santa Maria. Porque o que vamos fazer é uma remodelação profunda do bloco de partos que vai transformá-lo no mais moderno e no maior bloco de partos do país", destacou o governante.
Questionado, também, sobre a intenção anunciada pela Ordem dos Médicos de enviar um colégio da especialidade para perceber se estão garantidas as condições de segurança no serviço de obstetrícia do Hospital de Santa Maria, o ministro assumiu que "todos os contributos de diferentes instituições são bem-vindos".
O PSD entendeu ter legitimidade para nomear o novo primeiro-ministro, tudo com a conivência e, a bem, da estabilidade política no país e do próprio Jorge Sampaio. O que aconteceu. Para a sucessão foi escolhido Santana Lopes.
Nos dois anos que governou Durão Barroso iniciou a gestão privada de hospitais públicos de uma forma abrangente, vulgarmente conhecida como Hospitais S.A.
Na altura, mesmo quem era a favor da gestão privada e tenha reconhecido mérito nos resultados obtidos por esta medida, reconhecia ao mesmo tempo, que a dívida às farmácias e hospitais ascendia a 700 milhões de euros, com acréscimo no ano de 2003 de 87 %.
Por pressão dos lobbies, Durão Barroso resistiu à introdução dos genéricos de uma forma massiva, e até admitiu a hipótese que a auto-medicação pouparia ao Estado cerca de 10% dos custos.
Na altura, existiam muitas questões no ar, nomeadamente ficou por responder se o SNS - como serviço público, com tratamento constitucional, devia prevalecer, ou não, sobre os interesses das autoridades investidas ou travestidas de neutralidade e de eficiência técnica e social.
Com a entrega, sistemática e sempre crescente, de serviços de saúde a "entidades administrativas independentes", o Estado (a Administração da Saúde) apenas passou a desempenhar uma função reguladora - Estado mínimo regulador - abdicando de realizar actividades que lhe estavam primacialmente incumbidas, de forma a promover e garantir o direito à protecção da saúde.
A resposta a esta questão passou por um longo caminho que, estamos a sentir agora, não contribuiu para termos um sistema de saúde transversal e eficiente.
O que aconteceu com a esta transmissão de direitos - a transformação da natureza jurídica de alguns dos hospitais em sociedades anónimas de capitais exclusivamente públicos, pretendia alcançar uma crescente autonomia de gestão dos hospitais, em moldes mais próximos da realidade empresarial, estabelecendo-se simultaneamente a separação da função de prestador de cuidados de saúde da função de financiador público do Serviço Nacional de Saúde, ficando assegurado o carácter geral, universal e tendencialmente gratuito do Serviço Nacional de Saúde.
Hoje estamos numa encruzilhada que não augura nada de bom.
O hospital público é uma empresa?
O hospital público presta um serviço público às populações?
O hospital público vai desaparecer e dar lugar a instituições de outra natureza?
O cidadão (ou melhor: o doente, colocado no centro dos discursos) esteve no centro do debate e no centro das decisões?
A partir de Durão Barroso o hospital passou a ser encarado uma empresa como qualquer outra empresa, pelo menos em muitos aspectos, devendo, portanto, recorrer aos métodos, técnicas e instrumentos próprios da gestão empresarial.
A legislação desta Reforma falava em ganhos em saúde: isto não era aproximar-se da essência e da finalidade de uma empresa?
Isto é: o lucro.
Aconteceu o que tinha que acontecer: os gestores dos hospitais, transformados em sociedades anónimas, os dirigentes dos que continuaram a pertencer ao Sector Público Administrativo, ou dos que forem objecto de negociações do tipo parceria público-privada, procuraram conquistar determinados mercados para que a sua "empresa" obtivesse "ganhos".
E como ficámos nós os utentes perante esta nova realidade?
Convém não esquecer que o que está em causa é um produto que podemos chamar de saúde. O povo diz que a saúde não tem preço. É uma realidade. Para o doente/utente - sei por experência própria - no momento em que está a precisar de cuidados de saúde, aquilo que menos o preocupa é se o hospital tem gestão empresarial ou gestão tradicional. O que doente/utente pretende é ser bem atendido e não esperar meses a fio por uma consulta ou por uma intervenção cirúrgica sem recorrer aos subsistemas privados de saúde.
Os hospitais S.A., foram considerados há 20 anos uma lufada de ar fresco na saúde em Portugal, em termos de custos e em termos de operacionalidade, mas ninguém se preocupou em quanto isso aumentou o custo para o utente e para o SNS.
Ficaram com a "carne". Por exemplo, um doente com uma operação delicada que demore 6 horas ocupa um bloco operatório durante 8 a 10 horas. Ao desviar esse doente para o SNS, o mesmo bloco fica livre para nas mesmas 10 horas se efectuarem, 8 a 10 intervenções ligeiras. E assim se conseguiram alguns números.
Depois de Durão Barroso Portugal continuou com governos do Partido Social-Democrata e do Partido Socialista, chefiados por Santana Lopes, António Guterres, José Sócrates, Passos Coelho/Paulo Portas e António Costa.
Apesar de António Costa encher a boca com o SNS, o seu primeiro ministro das Finanças, Mário Centeno, revelou menos carinho e disponibilidade.
E aconteceu a pandemia e uma negociação curiosa: a determinação do preço por doente Covid, que o SNS teve de pagar ao sector privado da Saúde.
Esse "negócio" permitiu ultrapassar o incomodo sofrido pelo sector privado da Saúde, quando, em Março de 2020, decidiu fechar as portas aos doentes Covid (por serem caros demais). Um vexame que transbordou para os partidos à direita no Parlamento, que se mostraram incapazes de justificar o injustificável, se não com o facto de o sector privado não querer perder dinheiro, revelando uma total falta de responsabilidade social.
O silêncio à direita, porém, deu lugar a outra táctica.
Primeiro, pediu-se um reforço de verbas para o SNS, colando-se às críticas à esquerda sobre os esforços orçamentais insuficientes (devido à política de contenção orçamental do ministro das Finanças). Depois, sublinhou-se que o SNS não era capaz de dar conta do recado, havendo urgência em contratar o sector privado para fazer o papel do SNS.
E de uma penada, o problema inicial do sector privado ficou resolvido.
Para quem está atento (infelizmente poucos), tornou-se ainda mais descarada a distância que vai entre as designações programáticas dos partidos, as afirmações fáceis de campanha e aquilo que se passa na realidade governativa.
segunda-feira, 3 de julho de 2023
"A importância da adopção de comportamentos de segurança balnear"
"... no topo está o respeito pelas indicações dos nadadores-salvadores e pela sinalização das praias."
Tema do areal urbano chegou à Assembleia Municipal realizada na passada sexta-feira
Via Diário as Beiras
A deputada municipal socialista justificou que levou o tema à AM porque não quis falar na sessão promovida por Santana Lopes para evitar a politização do debate.
Por seu lado, a comunista admitiu que só teve conhecimento da iniciativa do presidente depois da sua realização".
domingo, 2 de julho de 2023
Cova Gala viveu 4 dias de Festa em Honra do Padroeiro S. Pedro
Maria Archer, em 1938, na sua novela "Entre Duas Viagens", sobre a Cova e Gala (que a homenageou em em 22 de Agosto no Clube Mocidade Covense), escreveu assim.