quinta-feira, 18 de maio de 2023

"O reitor da Universidade de Coimbra deveria ser demitido?"

Via Jornal Público

"Leu-se no Diário de Notícias de 2 de setembro de 2016: "foi em Moçambique, em meados dos anos 80, que Vladimir Ivanovitch Pliassov percebeu que, além da pátria russa, "o único país da Europa onde poderia viver era Portugal". Mais adiante, a reportagem cita uma frase deste professor russo que explica a afirmação anterior: "Lá, os portugueses viviam com as mesmas condições que nós. Partilhávamos carnes, cervejas, as coisas que tínhamos. Tínhamos uma relação aberta. Por exemplo, com os alemães, que moravam no nosso prédio, não era a mesma coisa". 
Provavelmente a ideia que Vladimir Pliassov fazia da hospitalidade portuguesa, que o motivara a vir viver para Portugal em 1988, há 35 anos, ruiu a 10 de maio passado, quando recebeu um e-mail do reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, a informá-lo que estava afastado do Centro de Estudos Russos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Primeiro houve um artigo escrito por dois autoidentificados ativistas ucranianos, publicado no dia 8 de maio no Jornal de Proença. Esse artigo foi citado na noite do dia seguinte na SIC-Notícias pelo comentador José Milhazes. No início da madrugada, o mesmo artigo foi ainda republicado no jornal Observador.
Amílcar Falcão, na manhã subsequente, demitiu o professor de russo, que desde que se reformara trabalhava gratuitamente na instituição.
Amílcar Falcão demitiu o professor de russo sem o ouvir, sem falar com ele, sem lhe dar qualquer hipótese de argumentação.
Amílcar Falcão, reitor da Universidade de Coimbra, recusou o mais básico direito à defesa de alguém, volto a recordar, que trabalhou para aquela instituição 35 anos e que ajudou a fundar o Centro de Estudos que aquela mesma universidade decidiu criar em 2012, era Falcão vice-reitor.
Amílcar Falcão tratou, isso sim, de escrever um comunicado para a imprensa a anunciar o afastamento do professor de russo denunciado na TV.
Amílcar Falcão decidiu, ainda, nessa mesma manhã de 10 de maio, prestar declarações a alguns órgãos de comunicação social para espalhar a novidade.
No dia seguinte, Amílcar Falcão recusou dizer a um jornalista da agência Lusa quais os factos em que se suportou para ter tomado tal decisão. Também recusou dizer quando soube de tais alegações. E disse achar adequado não ter aberto um processo disciplinar ou de averiguações que permitisse uma investigação séria às suspeitas levantadas.
As acusações feitas por Viacheslav Medvediev e Olga Filipova, os autores do artigo inicial, secundadas depois por José Milhazes, são, em resumo, estas: Vladimir Pliassov (que nega tudo) fazia propaganda pro-Putin no Centro de Estudos Russos e tinha uma ligação aos serviços secretos russos através da Fundação Russkyi Mir, uma espécie de Instituto Camões russo com quem a Universidade de Coimbra teve um protocolo de financiamento, cancelado em dezembro de 2021.
Para sustentar essas acusações são apresentadas estas hipotéticas provas: uma foto de um quadro do centro com as caras de 66 escritores, entre os quais estão dois autores extremistas que defendem que a Ucrânia é russa; a exposição e utilização no interior do edifício ou em iniciativas do Centro de símbolos nacionais russos proibidos em países inimigos da Rússia ou com referências à igreja russa; a existência de fotografias de jovens, supostamente lá estudantes, que dizem que são naturais de regiões independentistas, como Donetsck, em vez de se dizerem nascidos na Ucrânia; duas fotografias de 2017 do professor russo sentado num jantar no Kremlin com centenas de pessoas (suponho que da tal Fundação Russkyi Mir, eles não explicam) e onde aparece Vladimir Putin a discursar.
Mesmo se verdadeiras - nem vou discutir isso - as provas apresentadas parecem-me demasiado fracas, quer para demonstrar a propaganda e a espionagem, quer para suscitarem uma decisão tão draconiana e intempestiva como a que Amílcar Falcão tomou, sem direito a defesa, sem direito a um procedimento justo, como todas as nossas leis e a Constituição determinam.
Amílcar Falcão não usou práticas decorrentes de uma cultura democrática para resolver o problema que defrontou; não usou sequer o bom senso; usou um expedito processo ditatorial.
Dado o que se passou, não se deve agora discutir se Amílcar Falcão pode continuar a ser reitor de uma Universidade pública, de uma instituição do Estado português, que é um país de direito democrático?
Eu acho que sim, acho que se deve debater o emprego de Amílcar Falcão - dando-lhe, porém, o direito, não só democrático, mas de decência humana mínima, de ele poder defender-se em condições, coisa que ele negou a Vladimir Pliassov, o professor de russo que adorava a hospitalidade dos portugueses."

Fica a pergunta que dá o título ao texto escrito por Pedro Tadeu no Diário de Notícias: "O reitor da Universidade de Coimbra deveria ser demitido?"

Existir, neste contexto, já é um milagre...

Um demagogo populista, líder de uma agremiação que alberga fascistas, racistas e neo nazis, tem mais protagonismo e tempo de antena na comunicação social que o líder do maior partido da oposição.
Fonte Marktest"Em abril de 2023, o Primeiro-ministro António Costa liderou o top de exposição mediática, ao protagonizar 154 notícias com 7 horas e 38 minutos de duração durante o mês. André Ventura, líder do Chega, registou a segunda posição, com 159 notícias de 6 horas e 57 minutos de duração. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi terceiro, protagonizando 120 notícias, com 5 horas e 45 minutos de duração. Luís Montenegro, presidente do PSD, foi quarto, protagonizando 98 notícias, com 4 horas e 9 minutos de duração."

Em relação ao mês de Abril (ver aqui) ultrapassa Marcelo e aproxima-se de Costa. Com o circo que se adivinha agora que Pedro Pessanha foi enxotado da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP para o Ventura poder falar, interromper, gritar, voltar a falar, gritar, interromper voltar a falar, não é difícil de prever a posição que vai ocupar quando sair o top de Maio...

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Presidente da Câmara percorre freguesias para se inteirar de locais de risco de incêndio, no âmbito do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais

"O presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, deu hoje início, pelas 09h00, na sede da Junta de Freguesia de Quiaios, ao primeiro de dois dias de périplo pelas freguesias, para reconhecimento de locais de risco de incêndio, no âmbito do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais.

O autarca fez-se acompanhar do vereador Manuel Domingues, de uma equipa de técnicos do Serviço Municipal de Proteção Civil e do Gabinete Técnico Florestal, e dos respetivos presidentes de junta, secretários ou tesoureiros.
No período da manhã foram visitadas as freguesias de Quiaios, Bom Sucesso, Moinhos da Gândara e Alhadas. O périplo continua no período da tarde, nas freguesias de Ferreira-a-Nova, Maiorca, Paião e Tavarede."

Sem-abrigo, uma triste realidade também na Figueira

«Número de pessoas sem-abrigo a dormir nas ruas de Lisboa no final de 2022 cresceu para 394
Segundo o coordenador da Equipa de Projeto do Plano Municipal para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo "há um aumento das pessoas que estão em situação de rua"
Fonte Antena 1

O que se passa em Lisboa, em maior escala daquilo que se passa no resto do País, também é uma realidade em outras cidades, vilas, aldeias e lugares.
Na Figueira, basta passar pelo Jardim Municipal de manhã e a realidade fica à vista de todos: alguns sem-abrigo utilizam o palco do novo coreto para passar a noite.
As razões para isto acontecer são, certamente, várias. Na opinião de alguns é consequência da falta de habitação, desta economia capitalista, da ausência de políticas de inclusão, etc. Outros, dião que não querem trabalhar, preferem o álcool e as drogas, etc. 
Para a resolução desta miséria, desgraça social e humana, já se sabe que a solução não passa por "selfies", nem abracinhos ou beijinhos.
Para ajudar as pessoas nesta trágica situação está quase tudo por fazer. A meu ver, em Portugal estamos num ponto muito complicado.
Aquilo que está escrito na CRP, nomeadamente os Artigos que falam na dignidade da pessoa humana, numa sociedade justa e solidária, na promoção do bem-estar e na qualidade de vida, na igualdade de oportunidades para todos, no direito à segurança social, no direito à protecção na saúde, no direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado, para estes seres humanos que, por razões várias, cairam na desgraça, são palavras mortas e sem sentido.
Na Figueira, basta saior cedo de casa e passar pela zona do Jardim Municipal. A realidade está à visat de todos. São exemplos que arrepiam. São seres humanos ao abandono.

"É necessário efectivamente uma intervenção arquitec tónica naquele espaço"...

 Via Diário as Beiras

Ex-adjunto de Galamba vai ser ouvido hoje

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP agendou para esta tarde a audição do ex-adjunto, Frederico Pinheiro, e da chefe de gabinete do ministro, Eugénia Correia.

O ministro das Infra-Estruturas, João Galamba,  vai ser ouvido amanhã. 

O anúncio foi feito pelo novo presidente da CPI, o socialista António Lacerda Sales, depois de uma reunião de mesa e coordenadores da comissão.

Fonte: Jornal Público

Grandes eventos realizados na cidade, promovem mediaticamente a “marca” Figueira da Foz, cá dentro e no estrangeiro...

Via Diário as Beiras

Primeiro Curso ministrado no Campus da UC na Figueira da Foz terminou com Boot Camp


"O primeiro curso ministrado no Campus da Figueira da Foz da Universidade de Coimbra (CFFUC), Curso de Formação em Temas de Turismo Costeiro, não conferente de grau, terminou no passado sábado, dia 13 de maio, com a realização de um Boot Camp na Figueira da Foz."

Pescadores da Figueira da Foz

Filme datado de 1988. Faz parte do arquivo da RTP.
Via Cova d´oiro.

O pedido de desculpas de Luís Osório a Luís Montenegro

Gosto do que escreve Luís Osório. A partir de hoje a minha admiração pelo Homem que é Luís Osório aumentou. Este POSTAL DO DIA explica tudo: quantos teriam a sua coragem e a sua humildade?

"Peço as minhas mais sinceras desculpas a Luís Montenegro
1.
Escrevi na passada semana um postal sobre a casa de Luís Montenegro.
Um postal que tinha uma premissa clara e em que acredito: o poder do dinheiro e da ostentação é inconciliável com o poder político. Quando se juntam o caldo está entornado, um caldo de ganância e de aparência que torna impossível qualquer relação de confiança quando essa pessoa deseja ocupar o lugar de primeiro-ministro.
Escrevi sobre a casa de Luís Montenegro, líder da oposição e de um PSD à procura de ser alternativa.
Foi um postal duro e sem contemplações, uma pessoa assim não pode ser poupada pois um dia já será demasiado tarde.
Recordo que não escrevi sobre a legalidade do que se tem falado, isso é um outro tema, uma outra história.
Escrevi sim sobre a inquietação de termos um “candidato” a primeiro-ministro que resolve neste momento decisivo do seu percurso construir um palácio com dezenas de quartos.
2.
Tinha absoluta razão neste texto…
… se ele fosse completamente verdadeiro.
Mas na verdade tenho a obrigação, em nome da relação com quem me ouve e lê, de dizer que não eram verdadeiros alguns dos pressupostos do postal do dia.
A casa de Luís Montenegro tem quatro quartos e não dezenas.
Começou a construí-la em 2015 e vive nela há quatro anos.
E a praia é separada da casa pela piscina municipal de Espinho, o que retira a força de um palácio que tinha a praia mesmo aos seus pés – não estava assim dito no postal do dia, mas era implícito para quem o leu.
3.
Conversei com Luís Montenegro.
Uma conversa franca em que mostrou o seu incómodo pela injustiça do meu texto. E em que apontou as imprecisões e, no caso do número de quartos, uma imprecisão para ele dramática.
Depois da conversa com o presidente do PSD procurei confirmar o que me tinha dito. Não por dele duvidar – seria ainda mais grave se me tivesse mentido -, mas por estrito dever profissional.
Confirmei que era verdade o que me jurara.
Confirmei que baseara a minha opinião num pressuposto totalmente falso e em algumas meias-verdades.
Não é justo para Luís Montenegro.
E é minha estrita obrigação repor a verdade.
E pedir desculpa ao presidente do PSD.
4.
Neste tempo tão polarizado, de tanta agressividade e de tanta pulhice é necessário que a ética consiga, apesar de tudo, sobreviver.
O que escrevo, o que penso e o que faço é baseado no meu olhar sobre o mundo.
Nos meus conceitos e preconceitos ideológicos.
Acredito num modelo de sociedade.
E o que escrevo reflete o que penso.
Sou lido por muitas pessoas e pessoas muito diferentes.
Gente de direita e de esquerda.
Gente religiosa e ateia.
Gente com culturas diferentes, de gerações diferentes.
Gente que sabe perfeitamente quem sou, o que penso e defendo.
Mas acredito que me leem por uma relação de confiança, a de que escrevo sem ter nada na manga, a de que escrevo sem aproveitar o espaço que tenho para denegrir pessoas de quem não gosto ou para tirar vantagens políticas, materiais ou outras.
É por isso, e em nome disso, que tenho de pedir desculpa a Luís Montenegro. Com o mesmo espaço, enfase e sinceridade com que o critiquei tão agressivamente na passada semana.
Se não o fizesse não seria apenas injusto para Montenegro.
Seria injusto para quem me lê – mesmo para os que nunca votarão PSD.
E diria bastante sobre mim."

terça-feira, 16 de maio de 2023

Há quem tenha reparado: o único ajoelhado é negro...


 Selo do Vaticano para comemorar as JMJ

"A entrada da cidade merece esta atenção e investimento..."

 Via Diário as Beiras

É a vida...

«
O português António Vitorino retirou, esta segunda-feira, a recandidatura à liderança da Organização Internacional para as Migrações (OIM), após ter perdido a primeira votação para a norte-americana Amy Pope, que dirigirá a instituição, revelou à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.
"Hoje, durante a primeira volta, o resultado apontou para um apoio maior para a candidata americana e o senhor António Vitorino tomou a decisão de retirar a sua candidatura", disse João Gomes Cravinho em declarações por telefone a partir de Genebra, onde se encontra a acompanhar a votação para a OIM.»

2023, o "super ano" dos bancos...

"Os lucros agregados dos cinco maiores bancos que operam em Portugal aumentaram 54% para 919,3 milhões de euros no primeiro trimestre, segundo contas da Lusa, um resultado beneficiado pelo aumento das taxas de juro nos créditos."
Foto via Diário de Notícias
O que é que estes milhões acrescentam ao bem estar do Povo? Se os bancos têm prejuízos, injetamosSe têm lucros, ficam com elesE como é que eles conseguem estes lucros? Há um ponto em comum: a subida das receitas com juros, que é o core do negócio da banca, e as comissões. 

Coitadinhos dos bancos! De tão atrapalhados que estão, já pedem que não os usem como os "maus da fita" para desviar atenções...

Em cerimónia promovida pela Junta de freguesia, Tavarede entregou distinções honoríficas a residentes que se destacaram em diversas áreas

"O Dia de Tavarede tem por finalidade promover o convívio entre os residentes da freguesia, que vai desde a cidade até à serra, com zona urbana e uma vasta área rural. Este ano, pela quinta vez, a Junta de Tavarede distinguiu diversas pessoas singulares e coletivas. A sessão solene realizou-se, à semelhança das quatro edições anteriores, na sala multiusos do Paço de Tavarede, que se revelou pequena para tanta gente. Foram concedidas seis distinções honoríficas, quatro individuais e duas coletivas. Foi, ainda, entregue uma bolsa de estudo, no valor de 500 euros, a um aluno residente na freguesia que frequenta o ensino superior."

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Dois figueirenses notáveis, de que poucos já se lembram...

A reportagem de José Martins, que tinha por título COMANDANTE MOTA: QUEM É VOCÊ?, causou na data em que saiu no Jornal Barca Nova - 12 de Maio de 1978 - enorme celeuma na esquerda mais radical figueirense.
Na altura, o sectarismo político estava bem vivo pr cá. Essa estirpe, aliás, ainda resiste na Figueira. Alguns, poucos, revolucionários folclóricos, que pensam que a verdadeira revolução, que passa pela mudança de mentalidades, se faz a dizer que "quando só houver um comunista em Portugal, esse comunista, é ele", zurziu forte na rapaziada que com enorme trabalho, dedicação e algum talento jornalístico, ousava confeccionar, todas as semanas, um jornaleco de província que tinha como lema ter a mania de querer ser democraítico e progressista.

Adiante. Isso pertence ao passado. Vamos ao que interessa. 
Em 28 de Fevereiro de 1974, o Comandante Mota e o Bombeiro Francisco Oliveira escreveram um das páginas mais gloriosas dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz. (Para perceberem porquê, leiam as imagens.)
Na edição de 12 Maio de 1978, José Martins publicou a parte 2 de um grande trabalho sobre os Voluntários da Figueira, que ficou repartida por três edições do Jornal Barca Nova. Na segunda parte desse trabalho jornalístico, José Martins no seu estilo, único e inemitável, fez um entrevista ao Comandante Mota, onde recordou uma reportagem que havia feito uns anos antes para o Diário Popular.  
Esta recordação lembra dois Homens verdadeiramente fantásticos que tive o privilégio de conhecer na segunda metade do século XX: o Jornalista José Martins e o Bombeiro Comandante Hildebrando Mota.
Leiam o que está escrito nas imagens. Se quiserem, cliquem nas imagens pois poderão ler melhor.

O antigo Comandante dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, Hildebrando Mota, que liderou a corporação entre 1974 e 1993, faleceu em 22 de Janeiro de 2013"A Figueira da Foz perdeu fisicamente mais uma das suas referências." 

José Martins morreu uns anos antes: em 28 de Abril de 2000Purista do verbo e do enredo no dissertar da pena, concebia o jornalismo como uma arte e uma missão nobre. Lutador contra o regime deposto pelo 25 de Abril de 1974, teve ficha na PIDE. Foi membro da Comissão Nacional do 3º. Congresso da Oposição Democrática que se realizou em 1969 em Aveiro.Chegou a ser preso pela polícia política. Com a sua morte, a Figueira perdeu uma parte do seu rosto. Não a visível, mas a essencial.

"Está tudo bem assim e não podia ser doutra forma" *

Poluição ideológica

"Luís Marques Mendes é consultor da Abreu Advogados desde 2012, exercendo também o cargo de Presidente do Conselho Estratégico da sociedade e integrando o Grupo Angolan Desk. Antes de integrar a Abreu Advogados, exerceu advocacia durante os anos oitenta, atividade profissional que veio a interromper para exercer, durante duas décadas consecutivas, cargos de natureza política, parlamentar e governativa (...) Já depois de abandonar a vida política, e antes de integrar a Abreu Advogados, foi administrador em várias empresas ligadas ao setor da energia. Atualmente, fora da vida política ativa [risos], é membro do Conselho de Estado designado pelo Presidente da República e comentador de política nacional e internacional num grande canal de televisão português." 

Apresentação na Abreu Advogados.

"Paulo Portas é Vice-Presidente da Confederação de Comércio e Indústria de Portugal, para além de Presidente do Conselho Estratégico da Mota Engil para a América Latina. Desempenha também cargos de administração no board internacional de Petroleos de Mexico (Pemex) e faz ainda consultoria estratégica internacional de negócios, sendo para efeito founding partner da Vinciamo Consulting. Dá aulas de mestrado Geo Economics and International Relations na Universidade Nova e na Emirates Diplomatic Academy; dirige seminários sobre internacionalização e risco político para quadros de companhias multinacionais e é ainda presença frequente na televisão em comentários de política internacional e speaker da Thinking Heads em conferências. Foi ministro da Defesa, ministro dos Negócios Estrangeiros e Vice-Primeiro Ministro de Portugal."

Apresentação na Llorente&Cuenca, “a consultora líder na Gestão de Reputação, Comunicação e Assuntos Públicos em Portugal, Espanha e na América Latina” 


"Ao domingo à noite são emitidas quantidades particularmente elevadas de poluição ideológica televisiva, em sinal aberto, uma concessão pública, o que implica deveres. 

A economia política marxista mais simples explica este monopólio de facilitadores dos grandes negócios das direitas: as ideias dominantes são as da classe dominante, sem contraditório. 

A economia política neoclássica, para lá do mau manual, também pode ser mobilizada por analogia: se assumirmos a hipótese de que as preferências têm de ser (in)formadas, podemos estar perante externalidades negativas, em que a poluição ideológica incontida prejudica precisamente o tal processo de (in)formação. 

As prescrições são claras: regular e taxar, diria a economia política neoclássica; alterar as relações de propriedade, diria a economia política marxista. Dado o estado de demissão da ERC e do Governo, que chegou a subsidiar estes grupos, qual é a saída para este estado de coisas?"

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QUEM ME DERA EM ABRIL ESGOTOU AUDITÓRIO ALMEIDA GARRET NO PORTO

Via Diário as Beiras 

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