Imagem: montagem a partir do Observador e do Público
terça-feira, 4 de abril de 2023
Cuidados continuados: tirando a ficção dos políticos ficamos com a realidade...
Via Diário as Beiras
Perguntado acerca do número de camas a atribuir
ao Baixo Mondego e em
particular à Figueira da
Foz, Manuel Oliveira, responsável pela
Equipa Coordenadora
Regional da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados da
ARSC, ressalvou: “Neste momento, não temos condições
para dizer o que está
previsto. Temos o plano
feito, que pode sofrer alguma alteração”. Todavia, frisou, “o distrito de
Coimbra tem uma oferta
muito grande, em termos
de cobertura”.
Mas, aquele responsável acrescentou ainda: “O planeamento, nacional e regional, obedeceu a um conjunto de rácios em função de um conjunto de variáveis [que envolvem a população acima dos 65 anos]. Por isso, no distrito de Coimbra, não teremos uma grande oferta, em termos daquilo que está previsto”.
Mas, aquele responsável acrescentou ainda: “O planeamento, nacional e regional, obedeceu a um conjunto de rácios em função de um conjunto de variáveis [que envolvem a população acima dos 65 anos]. Por isso, no distrito de Coimbra, não teremos uma grande oferta, em termos daquilo que está previsto”.
URBANO TAVARES RODRIGUES: celebração do seu Centenário
Urbano Tavares Rodigues faleceu em 9 de Agosto de 2013, com 89 anos de idade. O último livro publicado pelo escritor foi “Escutando o rumor da vida seguido de solidão em brasa”.
AMANHÃ, QUARTA-FEIRA, 5 de ABRIL, às 18.30, no PALÁCIO GALVEIAS, CAMPO PEQUENO, LISBOA, a Associação Portuguesa de Escritores leva a cabo, na Biblioteca Palácio Galveias, uma homenagem ao antigo Presidente da sua Direcção, por ocasião do centenário do seu nascimento.
AMANHÃ, QUARTA-FEIRA, 5 de ABRIL, às 18.30, no PALÁCIO GALVEIAS, CAMPO PEQUENO, LISBOA, a Associação Portuguesa de Escritores leva a cabo, na Biblioteca Palácio Galveias, uma homenagem ao antigo Presidente da sua Direcção, por ocasião do centenário do seu nascimento.
Serão oradores o Professor Vítor Viçoso, grande personalidade dos estudos literário entre nós, António Pedro Pita e José Manuel Mendes, ambos dirigentes associativos, bem como a escritora Sofia Fraga, neta do Autor evocado. Seguir-se-á leituras de fragmentos da obra de Urbano Tavares Rodrigues por quantos o pretenderem. s trabalhos terão início às 18h00.
Primeira reunião de câmara de Abril realiza-se amanhã
A primeira reunião ordinária de câmara do mês de Abril de 2023 realiza-se amanhã, pelas 10H00.
A Ordem de Trabalhos pode ser consultada clicando aqui.
A reunião é transmitida na página do município na internet (Link para assistir à reunião de Câmara ON-Line).
Eurodeputado do PCP no concelho da Figueira da Foz
João Pimenta Lopes, eurodeputado do PCP, da parte da manhã, estará na Lota, onde pelas 10 horas terá um encontro com pequenos armadores da Figueira da Foz.
Também hoje, pelas 15 horas, visita a freguesia do Alqueidão. Terá um contacto com orizicultores do Vale do Pranto, na Junta de Freguesia do Alqueidão, seguindo-se uma visita aos campos de cultura de arroz carolino para se inteirar dos problemas que afectam os arrozais.
Naquela
região do Sul do concelho da Figueira da Foz, a água
salgada junta-se à água doce, por alegada falta de
manutenção dos diques, o que tem criaddo problemas à produção de
arroz e gerado o protesto dos orizicultores do Vale do Pranto.
segunda-feira, 3 de abril de 2023
"Por altura dos Santos Populares a sardinha assada pingará gordura no pão"...
Via Diário as Beiras
"A safra da sardinha, que deveria começar este mês, foi adiada para o início de maio.
O adiamento, que reuniu consenso, deve-se à falta de gordura da espécie. "
O adiamento, que reuniu consenso, deve-se à falta de gordura da espécie. "
Marques Mendes, o grande comentador televisisvo depois da retirada de Marcelo, a partir do minuto 22:28...
..."e depois também esta parte de que menos se fala, três crianças que são os filhos deste assassino. Ele é um assassino mas as crianças não têm culpa, são afegãs mas são crianças"...
50 anos depois, o silenciamento na comunicação social do arranque das comemorações do 3º. Congresso da Oposição Democrática realizado em Aveiro em abril de 1973...
Entre os dias 4 e 8 os abril de 1973, realizou-se em Aveiro, o 3º Congresso da Oposição Democrática.
Nele colaboraram oposicionistas de diferentes gerações e tendências, incluindo militares que um ano depois viriam a participar na Revolução dos Cravos.
O 3º Congresso da Oposição Democrática, realizado em Aveiro entre 4 e 8 de Abril de 1973, com a participação de 4 000 antifascistas, contribuiu para a queda do regime fascista e colonialista que, durante 48 anos, governou Portugal e foi um factor de consciencialização para os oficiais das Forças Armadas.
Nele colaboraram oposicionistas de diferentes gerações e tendências, incluindo militares que um ano depois viriam a participar na Revolução dos Cravos.
O 3º Congresso da Oposição Democrática, realizado em Aveiro entre 4 e 8 de Abril de 1973, com a participação de 4 000 antifascistas, contribuiu para a queda do regime fascista e colonialista que, durante 48 anos, governou Portugal e foi um factor de consciencialização para os oficiais das Forças Armadas.
Citando Manuel Loff, historiador e professor universitário, actual deputado pelo PCP, no passado dia 30 Março 2023, na Assembleia da República: "Nem a democracia cai do céu - e a portuguesa não caiu mesmo do céu -, nem as ditaduras caem por vontade própria em elegantes processos de desistência e omissão. Toda a história está feita de luta por direitos, de resistência à opressão e à exploração e a todas as formas de violência com as quais se pretende impor uma e outra. Foi essa resistência que retirou todo o espaço de sobrevivência à ditadura salazarista na sua versão marcelista, foi a resistência que, ao combater ativamente as injustiças sociais, a discriminação sem pudor das mulheres, ao combater a opressão política, ao denunciar a violência exercida sobre o povo português, mas especialmente sobre os povos africanos e asiáticos submetidos à dominação colonial, criou as condições para que um movimento militar democrático, o MFA, pudesse fazer cair praticamente sem resistência a ditadura.
Se há democracia em Portugal desde 1974, ela deve-se a quem resistiu e a quem resiste. Sempre. De forma permanente. Sem desistir. E aqui, srs e sras deputadas, não posso, não podemos, deixar de sublinhar o papel central que a História reconhece ao PCP e à sua persistência e resistência à repressão na luta contra a ditadura e pela democracia cujas portas o 25 de Abril abriu e que a Constituição de 1976 veio a consagrar e institucionalizar. Não foi só ele – longe disso – que resistiu e ajudou a resistir. Mas nenhum outro movimento político que lutou pela democracia se manteve ativo, e pagou com o corpo dos seus militantes o preço da repressão, como o PCP se manteve.
Mário Sacramento, o antifascista batalhador que os congressistas de Aveiro 1973 quiseram homenagear, deixara escrito em 1967, numa espécie de testamento político, o apelo a que “Aprendam[os] com os erros do passado. (…) Façam o mundo melhor, ouviram? Não me obriguem a voltar cá!”, escreveu.
Não o obriguemos a voltar."
No passado sábado, dia 1 de Abril de 2023, meio século depois, foi comemorado em Aveiro o 3º Congresso da Oposição Democrática de 1973. 50 anos depois do 3º Congresso da Oposição Democratica, a cidade de Aveiro recebeu muitos democratas para, numa comemoração de âmbito nacional, assinalarem o 50º aniversário da efeméride.
Esta foi a primeira iniciativa da URAP, das muitas que com outras associações, instituições e os portugueses em geral vai realizar, até 2024, para comemorar os 50 anos da Revolução de Abril.
A sessão evocativa, teve lugar no Auditório do Centro de Cultura e Congressos de Aveiro.
A sessão evocativa, teve lugar no Auditório do Centro de Cultura e Congressos de Aveiro.
Os oradores foram: Jaime Machado, do núcleo de Aveiro e do Conselho Nacional da URAP; Carla Sousa, jovem trabalhadora e sindicalista; José Pedro Soares, coordenador da URAP e ex-preso político; Vítor Dias, congressista em 1973 e do Conselho Nacional da URAP; Alberto Arons de Carvalho, congressista em 1973; Ana Sofia Ferreira, historiadora, professora na Faculdade de Letras do Porto; Comandante Simões Teles, militar de Abril.
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Deram conta de alguma notícia destas comemorações nas televisões ou noutros órgãos de informação?
domingo, 2 de abril de 2023
Deputados do PS também defendem isenção de portagens na A17 devido a obras na Ponte da Figueira da Foz
Ontem, excepcionalmente, foi dia de "peta"...
Mais uma vez, este blogue aderiu à tradição.
Ontem, a título excepcional, publicámos uma mentira.
sábado, 1 de abril de 2023
Travessia do Mondego...
Recentemente na Figueira, a "palavra dada não foi palavra honrada". Em 27 e 28 do corrente mês a ponte Edgar Cardoso encerrou totalmente sem cumprimento da promessa governamental de portagens gratuitas. Contudo, quando acontecer o próximo encerramento da ponte Edgar Cardoso, "a partir de 25 de Abril próximo, o sistema estará a funcionar em contínuo e em permanência".
Não vai haver helicóptero nem teleférico, porém as ligações fluviais entre as Freguesias de S. Pedro e Buarcos e São Julião, separadas pelo estuário do maior rio nascido em Portugal, sofrem alterações: a partir de amanhã vai sulcar as águas do Mondego um barco com capacidade para transportar cerca de 221 passageiros, 40 automóveis e 68 veículos de duas rodas, em cada viagem, a fim de reforçar a oferta já conhecida...
Como todos sabemos, a Ponte Edgar Cardoso esteve totalmente encerrada ao trânsito nas noites de 27 para 28 e de 28 para 29 deste mês (de segunda para terça-feira e de terça para quarta-feira), entre as 20h30 e as 6h30, o que causou enormes transtornos no quotidiano das pessoas do concelho e não só.
A interdição, segundo a Infraestruturas de Portugal (IP), decorreu de trabalhos de reabilitação e reforço da estrutura.
"O Governo tinha garantido que as obras da Ponte Edgar Cardoso não começariam sem a alternativa da portagem gratuita estar a funcionar". O que, no entanto, não aconteceu.
Com a "falta de cumprimento da palavra dada pelas autoridades de Lisboa", o barco eléctrico que está a fazer a travessia do Mondego, desde o passado dia 25 de Março, e o autocarro camarário que a partir do cais sul distribuiu os trabalhadores pelas empresas, foi a resposta encontrada para as necessidades.
Perante este cenário, porque a partir de 25 de Abril próximo vão ocorrer outros encerramentos totais, teve que ser tomada uma medida de fundo. A solução está econtrada: na foto, nas costas do responsável pelo OUTRA MARGEM, pode ver-se no leito do rio o navio (em manobras de habituação ao meio ambiente), que a partir de amanhã vai operar no estuário do Mondego, para facilitar, ainda mais, a ligação entre as duas margens.
"Esta nova solução é uma mais valia na oferta das alternativas à Ponte da Figueira. A freguesia de S. Pedro é muito grande, tem vários equipamentos fundamentais para todo o concelho", disse ao OUTRA MARGEM a Dona Joaquina Timótea, uma conhecida figueirense, manifestamente entusiasmada com a solução encontrada.
Contudo, "embora compreendendo a necessidade das obras, não aceita de bom grado o incomodo que vai demorar anos." Todavia, ficou mais aliviada quando lhe demos a novidade, pois "o incomodo vai ser fortemente atenuado por esta alternativa".
Esta nova possibilidade de atravessamento do Mondego, que visa descongestionar o trânsito na Ponte Edgar Cardoso, fica a dever-se a um empresário visionário que, aproveitando fundos do PRR, lobrigou uma oportunidade de negócio, ao ver o enorme potencial que foram as viagens experimentais do "Carlos Simão", que se realizaram no sábado, dia 25, e no domingo, dia 26, ainda no decorrer do mês de Fevereio do corrente ano.
Segundo o que conseguimos apurar junto do investidor (que, para já, solicitou anonimato), a travessia por barco contempla automóveis, motos, bicicletas, trotinetes, skates, patins com rodas e de gelo, pranchas de surf e outros veículos, nomeadamente carroças e carros de bois, "apresenta um mercado potencial de 10500 veículos", dos quais pode vir a ser possível captar, "ao dia útil, entre 0,8% e 3,75%".
Não nos podemos esquecer, que embora na margem sul já não vá nascer uma nova Troia, existe potencial para poder vir a ser uma nova Figueira.
Feitas as contas, na pior das hipóteses, serão milhares de veículos anuais.
Importante ainda referir, que o cliente, no decorrer da travessia entre São Julião e São Pedro, ou vice-versa, dispõe de seviço de bar, sauna, manicure, barbeiro e cabeleireiro, quiosque, cinema (exibição de curtas-metragens) e wifi, pois o barco encontra-se dotado de todas estas mais valias.
À hora em que falámos com o mais que ousado e visionário empreendedor, ainda estavam em estudo os preços a praticar em cada viagem.
Não conseguimos apurar com toda a certeza, no entanto, esta inovadora solução para a travessia do Mondego poderá, eventualmente, ter o dedo do Presidente da Câmara da Figueira da Foz na sua génese. Todos nos lembramos do golpe de asa, que foi o difícil processo de construção do Túnel do Marquês, uma revolucionária ideia de Santana Lopes, inaugurado em 25 de Abril de 2007, hoje um "património quase colectivo", uma daquelas "obras que fizeram bem a Lisboa e fizeram bem às pessoas, que é para isso que a política serve".
A importância da obra é, agora, "um dado adquirido". "As pessoas já não se lembram", mas "se não houvesse o túnel, hoje em dia, todas as manhãs, o trânsito, que já passava na altura as portagens de Carcavelos, já devia ir no Estoril ou em Cascais".
sexta-feira, 31 de março de 2023
Os três deputados do PSD eleitos pelo círculo de Coimbra questionam o Governo sobre a isenção de portagens para os utentes que circulem na auto-estrada durante os períodos de corte de trânsito da Ponte Edgar Cardoso, na Figueira da Foz
«...as obras na Ponte da Figueira da Foz tiveram início há alguns meses e, durante a última semana, a travessia já esteve encerrada duas noites, entre as 20h30 e as 6h30, obrigando quem tinha necessidade de atravessar o Mondego a circular pelas A14 e A17, por as alternativas à auto-estrada serem manifestamente insuficientes.
“Aos utentes empurrados pelas obras para auto.estrada foi exigido o pagamento de portagem na A17".»
31.03.1974 - últimas palavras para Marcelo Caetano
Via Entre as brumas da memória
"Quinze dias antes tinha falhado o golpe das Caldas, três semanas mais tarde terminaria a ditadura. No dia 31 de Março de 1974, teve lugar um Sporting – Benfica que viria a ficar célebre e não só porque os visitantes venceram por 3-5.
Num texto publicado em 1978, MC comenta: «Quando o alto-falante anunciou que eu me achava no camarote principal, a assistência calculada em 80.000 espectadores como que movida por uma mola oculta, levantou-se a tributar-me quente e demorada ovação que a TV transmitiu a todo o Pais. Isso foi interpretado como repúdio por aventuras militares.»
E é verdade – confirmo eu que lá estava. Houve vaias e muitas, sim, mas não na bancada onde eu me encontrava. À minha volta, só o grupo de amigos em que me integrava e, umas filas mais abaixo, Vasco Pulido Valente e Filomena Mónica, assistíamos, perplexos, ao entusiasmo generalizado.
Guardo a memória fotográfica desse momento e tive-o bem presente, no Largo do Carmo, no dia 25 de Abril. Estou certa de que muitos daqueles que nesse dia me rodeavam também tinham estado no estádio de Alvalade. Que tinham então aplaudido Caetano e que bateram palmas quando saiu do Carmo num blindado. As multidões gostam de vencedores, não de vencidos."
Como votariam os portugueses se tivessem de ir às urnas?
PS e PSD têm exatamente a mesma percentagem de intenções de voto - 30% -, sendo que os socialistas, em relação ao estudo anterior de dezembro de 2022, registam uma queda de 7 pontos nas intenções, ao contrário do PSD que sobe um ponto.
Segue-se o Chega, com 13%, uma subida de 4 pontos percentuais, estatisticamente significativa. Mais atrás surge, sem alterações face a dezembro, a CDU (5%) e o BE (5%, mas desceu dois pontos), a Iniciativa Liberal (4%, sobe dois pontos), o PAN (2%, desce um ponto), o CDS-PP (2%) e o Livre (1%).
Contas feitas, se o PSD se coligasse com o Chega chegaria à maioria. Cenário que não seria possível se se juntasse à IL. À esquerda, se houvesse uma tentativa de recuperar a geringonça, não seria bem sucedida. Juntos PS, BE e PCP não vão além de 40%.
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