sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Ponte da Figueira da Foz vai estar condicionada durante 21 meses para obras

"A Ponte Edgar Cardoso, sobre o Rio Mondego, vai estar condicionada ao trânsito a partir do final de outubro e durante 21 meses, o prazo previsto para a empreitada de reabilitação e reforço daquela infraestrutura. 

Segundo os representantes da Infraestruturas de Portugal (IP), que participaram hoje numa sessão de esclarecimento no auditório municipal da Figueira da Foz, a partir do início dos trabalhos, previstos para o dia 31 de outubro, o tráfego rodoviário vai ser reduzido a uma faixa em cada sentido até ao final da empreitada.

A partir de fevereiro, de acordo com o gestor da Unidade de Conservação Operacional do Centro/Norte, Rafel Savedra, o trânsito será cortado no período noturno, com excepção para os veículos de emergência, entre as 20h30 e as 06h30, excepto nas noites de sexta-feira para sábado e sábado para domingo.

A circulação pedonal, de bicicleta ou outros meios está impedido já a partir do início dos trabalhos e durante toda a obra.

Está previsto ainda a colocação de semáforos limitadores de velocidade para o trânsito que circular na ponte, de 1,4 quilómetros de extensão, e o corte alternado das duas faixas de rodagem, com circulação condicionada a uma via em cada sentido.
“A parte mais importante da obra será a substituição dos tirantes”, disse António Savedra, acrescentando que a intervenção inclui reforço das vigas do tabuleiro e do sistema de fixação do tabuleiro, reabilitação dos aparelhos de apoio, decapagem e pintura geral do tabuleiro metálico e trabalhos complementares de pavimentação, iluminação, drenagem, juntas de dilatação, reparação e protecção de superfícies de betão.
A Ponte da Figueira da Foz, como também é conhecida, projetada pelo professor Edgar Cardoso, foi a primeira ponte rodoviária com o tabuleiro «atirantado» realizada em Portugal, tendo sido aberta ao tráfego em 1982.

Na sessão, que lotou o auditório municipal, os participantes mostraram-se preocupados com os acessos alternativos, que obrigam a entrar em autoestrada, tendo o presidente da autarquia, Santana Lopes, referido que uma das exigências do município, do actual e anterior executivo, é que a via alternativa (A17) para transpor o rio Mondego não seja portajada.

Respondendo a sugestões levantadas, o autarca adiantou que a autarquia está a trabalhar na questão dos parques alternativos e dos transportes rodoviários a partir do Parque Urbano.
“É lógico e natural, perante tudo o que foi dito e as preocupações que suscitam todas estas necessidades de transporte, vamos trabalhar mais com o Hospital Distrital para o eventual reforço dos meios de atendimento nos Centros de Saúde do lado norte para evitar deslocações para a outra margem”, acrescentou o presidente da Câmara.
A empreitada de reabilitação e reforço da Ponte Edgar Cardoso representa um investimento de 16,8 milhões de euros."

Via Jornal de Notícias

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

A violência contra professores é um dos problemas sérios das escolas e da sociedade...


Recorde-se:
uma professora foi violentamente agredida, na terça-feira, por um grupo de dez mulheres no Centro Escolar de Vila Verde, depois de ter separado um grupo de alunos que se agredia mutuamente.
A vítima teve de ser assistida no Hospital da Figueira da Foz.
O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC)/FENPROF considera que a reação do Ministério da Educação "tem sido frouxa, tendo em conta a gravidade dos acontecimentos".
Na sequência do episódio ocorrido na passada terça-feira, 11 de outubro, à saída do Centro Escolar de Vila Verde, onde uma professora foi violentamente agredida, Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e Olga Brás, Vereadora do Executivo marcaram presença, na manhã de quarta-feira, 13 de outubro, para junto do Coordenador da Escola, Prof. João Vaz e do Presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde, Vítor Alemão, reforçarem a total disponibilidade no acompanhamento da situação, assegurando que já houve um contacto com as forças de segurança, estando prevista para a próxima semana uma reunião com o Superintendente da Polícia de Segurança Pública. O município da Figueira da Foz repudiou a agressão de que foi vítima a professora do Centro Escolar de Vila Verde, na terça-feira, e que teve de receber tratamento hospitalar. “É lamentável a agressão”, disse o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, salientando que a autarquia está atenta à situação e em contacto com as forças de segurança, já que “os pais dos alunos estão preocupados”.
Será que estes casos “que se repetem sem solução aparente ou rápida” acontecem porque “há lacunas na lei e os encarregados de educação conhecem estes vazios, assim como os alunos e essa situação dá certa impunidade aos casos de agressões”?
Estes problemas duram há dezenas de anos. É crescente o número de situações de indisciplina e violência que se verificam no espaço escolar. Tais situações são, em grande parte, resultantes do actual tipo de sociedade desigual e Estado, por vezes violento, que temos. Existindo na sociedade e no Estado, a Escola confronta-se, também, com situações de intolerância, indisciplina e mesmo de violência ou delinquência. O aumento do número de situações que se conhecem é também um dos resultados do agravamento da situação social e económica do país, com os fenómenos de pobreza e exclusão a alastrarem.
Estas situações exigem análise e intervenção das instituições oficiais, mediação de profissionais (psicólogos, sociólogos, assistentes sociais) e o envolvimento dos professores e suas organizações sindicais e das comissões de pais e encarregados de educação.
Mais uma professora foi agredida. Mais uma que ficou com as feridas cravadas no corpo. Talvez marcas de dentes, pisaduras, cabelos arrancados. Porém, as feridas guardadas na alma vão ser as mais difíceis de curar.

... "generosidade"

"Governo português envia para a Ucrânia helicópteros Kamov sem licença para operar em Portugal"!

Santana: "Marcelo fala muito. Demais... E prejudica o "funcionamento das instituições" ..."

Pedro Santana Lopes considera que Marcelo Rebelo de Sousa deve fazer uma reflexão. Para o ex-primeiro-ministro, actual autarca da Figueira da Foz e comentador da TSF no programa Não Alinhados, o Presidente da República fala demais e isso, além de prejudicar o funcionamento das instituições, acaba por dar asneira.

"Gostava de sublinhar aqui a questão, presente nos últimos tempos, da cadência de declarações do Presidente da República. Deve fazer uma reflexão, com ele próprio. Fala muito demais. Houve um período durante o qual se achou graça, eu nunca achei, confesso. O que é que os anteriores Presidentes, nomeadamente os que estão vivos, Cavaco Silva e Ramalho Eanes, pensarão quando veem um Presidente da República a falar tanta vez, em todo o lado, a propósito de tudo. Todos nós sentíamos, pelo menos, que não era costume, mas neste momento considero que, além de não ser costume, prejudica o funcionamento das instituições, do sistema político e da democracia em Portugal. Mais tarde ou mais cedo dava asneira".

A crónica pode ser escutada no vídeo abaixo, obtido a partir daqui.

Santana Lopes: “a APA está a gozar com a cara dos figueirenses”

"Horas depois, o vice-presidente da APA, Pimenta Machado, deslocou-se à Figueira da Foz para se reunir com o autarca.
Fonte da autarquia avançou ao DIÁRIO ASBEIRAS que, afinal, aquilo que a APA havia protelado para 2025 será realizado em 2024." 


Quase 60 anos a dignificar e a promover o desenvolvimento da cultura portuguesa

O triunfo de Júlio Cardoso…

"Foi a percepção de que para a ‘sua’ Seiva resistir a tantos tratos de polé que sofrera na última década e renascer e renovar-se, pondo à frente da vaidade (dominante no meio) de querer ver a morte da criatura depois do seu criador a abandonar, é um acto que junta inteligência, generosidade e a prova do verdadeiro amor e do saber com que a construiu em quase meio-século já passado. Não o digo em homenagem, até porque sei que posso continuar a contar com ele para outros sucessos da Seiva Trupe que se adivinham e que alguns deles ainda conseguirão espantar os agnósticos disso ou mesmo aqueles que, mediocremente, ambicionavam que ela desaparecesse. Digo-o porque, mais do que todos os grandes êxitos que a Seiva Trupe-Teatro Vivo teve no seu ‘consulado’ e sobre os ombros da sua criatividade e da sua capacidade operativa, repartidas em várias partes com o António Reis, a ousadia do convite traduziu o desejo inquestionável de que a criatura fosse para lá do criador, prosseguisse e continuasse a ser o que (quase) sempre foi: um estandarte da Cidade e do Norte. É este o grande triunfo de Júlio Cardoso. Que transcende o próprio, mas por vontade do próprio, tornando-o, ainda mais, a referência definitiva da Seiva Trupe-Teatro Vivo nas linhas que esta ocupar (e já ocupa) na memória do Teatro Português.

E quando chegar a minha hora, depois de ter sabido conseguir atingir as metas a que me propus (incluindo a de sementes que só florescerão depois de mim), voltarei a tornar-me seu discípulo para ter a mesma lucidez de saber o momento de passar de mãos a direcção artística, com a mesma atitude de normalidade e sem intromissão, tal como o meu Mestre o fez comigo.

Poderia dizer que, num certo sentido, este triunfo de Júlio Cardoso é também uma bofetada de luva branca a muitos dos seus detractores, no meio. Mas prefiro dizer que foi o maior afago que tornou público o seu amor à Seiva Trupe, ao Teatro, ao Porto. E às suas tão peculiares Gentes."

Castro Guedes

Artigo de opinião no jornal Público 

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Lembras-te?..

"vais continuar a votar neles?"
Imagem sacada daqui
«O primeiro imposto sobre os "lucros inesperados" foi aplicado em Portugal, sob aplauso da direita liberal, quando Vítor Gaspar, ministro das Finanças, resolveu taxar com 20% todos os prémios de jogo superiores a 5 mil euros, que já eram recebidos "limpos" pelos vencedores, depois de pagas todas as taxas ao Estado, obras sociais e et cetera, contra os 20 mil euros base de taxação em Espanha, por exemplo.
Agora assistimos a um "ó da guarda!", "os ladrões socialistas!", pela mesma direita liberal face à intenção mostrada pelo Governo em taxar ganhos nos casinos das criptomoedas

Santana Lopes acusa Agência Portuguesa do Ambiente de gozar com a Figueira da Foz

Texto via Diário as Beiras

Foto António Agostinho


«O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, acusou hoje a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de estar a gozar com o município, ao protelar no tempo intervenções de transposição de areias na zona costeira do concelho.

Depois do que foi dito [pela APA], tomar uma decisão dessas é gozar com a cara dos figueirenses”, frisou aos jornalistas o presidente do município da Figueira da Foz, no final da sessão da Câmara de hoje.

Segundo o autarca, a APA não tem intenção de executar antes de 2025 a transferência de 3,2 milhões de metros cúbicos de areia para sul da Cova Gala, que estava prevista para 2023.

A vice-presidente da autarquia, Anabela Tabaçó, explicou que durante a elaboração do Orçamento municipal para 2023 a APA foi contactada sobre a intervenção prevista, por causa de uma comparticipação municipal, mas que aquele organismo comunicou que aquele “‘big shot’ não vai existir antes de 2025”.

Para o presidente da Câmara, esta data “é inaceitável” e a reprogramação financeira proposta pela APA, num protocolo que envolve o município e o porto da Figueira da Foz, que constava da ordem de trabalhos de hoje, não vai ser aceite e será alvo de renegociação.

“Somos unânimes na recusa inaceitável desta situação”, disse Santana Lopes, depois de obter solidariedade política da oposição, que está em maioria na Câmara Municipal.

Aos jornalistas, o autarca disse já não ter certeza se ia avançar em outubro a primeira fase da intervenção com a transposição de 100 mil metros cúbicos de areias na zona costeira do concelho, prevista inicialmente para maio e depois para setembro.

Disseram-me que seria em outubro, mas não vejo as máquinas, nem tenho a confirmação de que estejam aí. Já me tinham dito que seria em maio e setembro, portanto, não vou dar garantia de mais nenhum [mês]”, referiu.

A execução do ‘big shot’ – antecede a construção de um sistema fixo (‘bypass’), que estava inicialmente prevista para 2024, mas que face ao adiamento da segunda fase [transferência de 3,2 milhões de metros cúbicos de areia] – também vai sofrer alteração.

A construção do ‘bypass’ deverá representar um investimento de 18 milhões de euros, com um custo total, a 30 anos, que inclui o funcionamento e manutenção, de cerca de 60 milhões de euros, movimentando um milhão de metros cúbicos de areia por ano.

Santana Lopes recordou que o anúncio das intervenções costeiras da Figueira da Foz foi há cerca de um ano, pelo então ministro do Ambiente, Matos Fernandes.

A vereadora socialista Diana Rodrigues exortou o executivo a ser “intransigente nesta reivindicação, para que [a intervenção] aconteça com a maior brevidade”.

Também o vereador social-democrata Ricardo Silva considerou que este adiamento representa mais uma falta de consideração do Governo pela Figueira da Foz.»

Embarcação elétrica entra ao serviço nos próximos meses

 Via Diário as Beiras

"Na Figueira da Foz, é o empresário e programador informático António Durão que representa a plataforma Digital Valley"

 Via Diário as Beiras

"A proposta do protocolo entre o Município da Figueira da Foz e a Techframe - Sistemas de Informação integra a agenda da reunião de câmara que se realiza hoje, sendo submetida a votação. Por coincidência, António Durão toma posse, como vereador do PS, na mesma sessão (ver edição do dia 8). Por isso, embora não sendo signatário do documento, por ter feito a ponte entre os dois futuros parceiros e por ser representante do Digital Valley no concelho, terá de se declarar ausente da reunião de vereação."

Reforma de 650 euros só recebe mais 6 euros

"Universo atinge mais de metade dos 2,7 milhões sujeitos a um aumento entre 4,43% e 3,53%. Governo justifica corte nas subidas face à inflação com a sustentabilidade da Segurança Social, mas a proposta do Orçamento mostra que o sistema previdencial terá um excedente de 3,1 mil milhões em 2023 e uma almofada de 34,3 mil milhões até 2060."
"Com uma inflação galopante, que o governo estima em 7,4% este ano, embora o Conselho das Finanças Públicas aponte para 7,8%, os pensionistas com prestações de 650 euros brutos vão ter de viver com apenas mais 5,58 euros nos bolsos todos os meses, segundo os cálculos do Dinheiro Vivo com base nas simulações da Ernest & Young (E&Y) para 2023. Significa que cerca de 1,6 milhões de reformados, ou seja, mais de metade dos que irão beneficiar de uma atualização entre 4,43% e 3,53% em 2023, terão um acréscimo líquido mensal de 0,8%. Mais 5,58 euros, portanto.
As simulações da E&Y já têm em conta a atualização das reformas entre 4,43% e 3,53%, a subida dos escalões de IRS em 5,1% e o abate do mínimo de existência que permite maior liquidez no final do mês. Analisando os diferentes patamares de remunerações, é possível concluir que as pensões mais baixas serão as mais penalizadas.
Um pensionista viúvo com uma prestação de 650 euros brutos vai receber, em termos líquidos, apenas mais 78,13 euros por ano ou cerca de seis euros mensais, enquanto um reformado com uma remuneração mensal de 1500 euros terá direito a um aumento líquido anual de 216,52 euros ou 15,46 euros por mês. No primeiro caso, e porque a pensão está abaixo de 957,40 euros (2 vezes o Indexante dos Apoios Sociais que se fixará em 478,7 euros em 2023), a atualização bruta será a mais elevada, de 4,43%, ainda que muito abaixo dos 8% que, pela aplicação normal da fórmula, o pensionista teria direito. Na segunda situação, o aumento será de 4,07% já que a remuneração se situa entre 957,40 euros (dois IAS) e 2872,20 euros (seis IAS). Apesar da atualização ser inferior, em termos líquidos, o aumento é superior face a um pensionista com uma prestação de 650 euros. Prestações acima de 2872,20 euros terão uma atualização de 3,53%.
A partir de um certo patamar de rendimentos, não há lugar ao abate ou dedução pelo efeito do mínimo de existência, pelo que os acréscimos líquidos começam a diminuir à medida que se sobe de nível remuneratório. Por exemplo, um casal de pensionistas com uma reforma de 760 euros por sujeito passivo, beneficiará de um aumento anual de 562,62 euros ou 40,40 brutos mensais. Já um casal com uma pensão de 1500 euros brutos por titular, verá a prestação líquida subir 433,03 euros no conjunto do ano de 2023, ou seja, terá mais 30,93 euros no final do mês."

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Da Aprendizagem à Sobrevida»

 

Não acham que anda qualquer esquisita no ar lá por Lisboa?..

«Laurinda Alves, vereadora da Câmara Municipal de Lisboa (CML) com o pelouro Direitos Humanos e Sociais, entre outros, enviou um email para as juntas de freguesia para que estas divulguem “junto das pessoas de maior vulnerabilidade social” a realização de um “piquenique” e numa “caminhada/marcha” pela cidade, inserida no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se celebra no próximo dia 17. “A iniciativa é direccionada para pessoas em situação de vulnerabilidade social, escreve a autarca.

A iniciativa partiu da vereadora Laurinda Alves (Foto NUNO FERREIRA SANTOS).


A iniciativa é destinada às
“pessoas de maior vulnerabilidade social”, tem lugar no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e inclui ainda um piquenique no Parque Eduardo VII. Associação co-organizadora diz que Marcelo Rebelo de Sousa marcará presença.»

Notícia completa AQUI.

"A prova é encarada pela hotelaria como uma mais-valia turística"

 Via Diário as Beiras

Descentralização ou transferência de encargos?

"Foi em Julho de 2018 que PS e PSD deram luz verde ao processo de descentralização de competências para as autarquias. Descentralização, desresponsabilização ou transferência de encargos, que consequências terá para municípios, trabalhadores e escola pública, eis o tema de mais um episódio do Megafone, para o qual convidámos Manuela Mendonça, presidente do Conselho Nacional da Fenprof e membro da Comissão Executiva da IE, Internacional da Educação, organização que representa mais de 32 milhões de profissionais da educação, de 383 sindicatos de 178 países; José Correia, presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) e Alfredo Monteiro, presidente da Assembleia Municipal do Seixal e membro do Conselho Directivo da ANMP."

«Contas certas» e bónus vão para as empresas

«Contas certas» do Governo alimentam o empobrecimento

Produtividade e salários reais

"O crescimento dos salários reais em 2022 será negativo (-2,6%) e o crescimento da produtividade será de 4,5%. Para que o peso dos salários, ajustado pelo número de trabalhadores, no rendimento nacional permaneça constante, o seu crescimento real deveria ser igual ao da produtividade (4,5%, ao invés de -2,6%)."

"Os portugueses cada vez mais produtivos e cada vez mais pobres…"

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

“Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”

Via Ther Terrorist

"A Concertação Social é a maquilhagem da Câmara Corporativa pelas mãos de um partido, alegadamente socialista, para esvaziar o protesto e a contestação nas empresas. A câmara alta não eleita do Parlamento, e sem enquadramento constitucional. Nos idos do Estado Novo as direcções dos sindicatos eram nomeadas pelo poder político e a Câmara Corporativa funcionava, oleada e nos eixos. Com o advento da democracia e a impossibilidade de se nomearem direcções sindicais inventou-se uma central sindical - UGT, hoje pouco mais que os minúsculos sindicatos dos bancários, sem representatividade absolutamente nenhuma no mundo do trabalho, para assinar por baixo o que os sindicatos dos patrões decidem, e aí está o fascismo de volta, 10 anos depois de 74, data ta criação da Concertação Social.

O fascismo não é o Ventas do Chaga a dizer patetices nas televisões e no Parlamento, com os câmaras de eco eleitos a grunhirem "apoiado" e "muito bem" ou a gesticularem abundantemente para as outras bancadas parlamentares, o fascismo, como conceito, está mais presente nas nossas vidas do que a maioria possa pensar ou sequer admitir."

"Na imagem Torres Couto e Cavaco Silva brindam com vinho do Porto ao acordo da Concertação Social. Começou aqui o "sindicalismo responsável", a bem do crescimento económico, da riqueza do país e da qualidade de vida dos trabalhadores, antes de terem inventado os colaboradores. Vejam onde chegámos e onde estamos."