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Agora assistimos a um "ó da guarda!", "os ladrões socialistas!", pela mesma direita liberal face à intenção mostrada pelo Governo em taxar ganhos nos casinos das criptomoedas.»
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Texto via Diário as Beiras
Foto António Agostinho
“Depois do que foi dito [pela APA], tomar uma decisão dessas é gozar com a cara dos figueirenses”, frisou aos jornalistas o presidente do município da Figueira da Foz, no final da sessão da Câmara de hoje.
Segundo o autarca, a APA não tem intenção de executar antes de 2025 a transferência de 3,2 milhões de metros cúbicos de areia para sul da Cova Gala, que estava prevista para 2023.
A vice-presidente da autarquia, Anabela Tabaçó, explicou que durante a elaboração do Orçamento municipal para 2023 a APA foi contactada sobre a intervenção prevista, por causa de uma comparticipação municipal, mas que aquele organismo comunicou que aquele “‘big shot’ não vai existir antes de 2025”.
Para o presidente da Câmara, esta data “é inaceitável” e a reprogramação financeira proposta pela APA, num protocolo que envolve o município e o porto da Figueira da Foz, que constava da ordem de trabalhos de hoje, não vai ser aceite e será alvo de renegociação.
“Somos unânimes na recusa inaceitável desta situação”, disse Santana Lopes, depois de obter solidariedade política da oposição, que está em maioria na Câmara Municipal.
Aos jornalistas, o autarca disse já não ter certeza se ia avançar em outubro a primeira fase da intervenção com a transposição de 100 mil metros cúbicos de areias na zona costeira do concelho, prevista inicialmente para maio e depois para setembro.
“Disseram-me que seria em outubro, mas não vejo as máquinas, nem tenho a confirmação de que estejam aí. Já me tinham dito que seria em maio e setembro, portanto, não vou dar garantia de mais nenhum [mês]”, referiu.
A execução do ‘big shot’ – antecede a construção de um sistema fixo (‘bypass’), que estava inicialmente prevista para 2024, mas que face ao adiamento da segunda fase [transferência de 3,2 milhões de metros cúbicos de areia] – também vai sofrer alteração.
A construção do ‘bypass’ deverá representar um investimento de 18 milhões de euros, com um custo total, a 30 anos, que inclui o funcionamento e manutenção, de cerca de 60 milhões de euros, movimentando um milhão de metros cúbicos de areia por ano.
Santana Lopes recordou que o anúncio das intervenções costeiras da Figueira da Foz foi há cerca de um ano, pelo então ministro do Ambiente, Matos Fernandes.
A vereadora socialista Diana Rodrigues exortou o executivo a ser “intransigente nesta reivindicação, para que [a intervenção] aconteça com a maior brevidade”.
Também o vereador social-democrata Ricardo Silva considerou que este adiamento representa mais uma falta de consideração do Governo pela Figueira da Foz.»
Via Diário as Beiras
"A proposta do protocolo
entre o Município da Figueira da Foz e a Techframe - Sistemas de Informação integra a agenda da
reunião de câmara que se
realiza hoje, sendo submetida a votação.
Por coincidência, António Durão toma posse,
como vereador do PS, na
mesma sessão (ver edição
do dia 8). Por isso, embora
não sendo signatário do
documento, por ter feito
a ponte entre os dois futuros parceiros e por ser
representante do Digital
Valley no concelho, terá
de se declarar ausente da
reunião de vereação."
«Laurinda Alves, vereadora da Câmara Municipal de Lisboa (CML) com o pelouro Direitos Humanos e Sociais, entre outros, enviou um email para as juntas de freguesia para que estas divulguem “junto das pessoas de maior vulnerabilidade social” a realização de um “piquenique” e numa “caminhada/marcha” pela cidade, inserida no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se celebra no próximo dia 17. “A iniciativa é direccionada para pessoas em situação de vulnerabilidade social”, escreve a autarca.
A iniciativa partiu da vereadora Laurinda Alves (Foto NUNO FERREIRA SANTOS).
Notícia completa AQUI.
Via Ther Terrorist
"A Concertação Social é a maquilhagem da Câmara Corporativa pelas mãos de um partido, alegadamente socialista, para esvaziar o protesto e a contestação nas empresas. A câmara alta não eleita do Parlamento, e sem enquadramento constitucional. Nos idos do Estado Novo as direcções dos sindicatos eram nomeadas pelo poder político e a Câmara Corporativa funcionava, oleada e nos eixos. Com o advento da democracia e a impossibilidade de se nomearem direcções sindicais inventou-se uma central sindical - UGT, hoje pouco mais que os minúsculos sindicatos dos bancários, sem representatividade absolutamente nenhuma no mundo do trabalho, para assinar por baixo o que os sindicatos dos patrões decidem, e aí está o fascismo de volta, 10 anos depois de 74, data ta criação da Concertação Social.
O fascismo não é o Ventas do Chaga a dizer patetices nas televisões e no Parlamento, com os câmaras de eco eleitos a grunhirem "apoiado" e "muito bem" ou a gesticularem abundantemente para as outras bancadas parlamentares, o fascismo, como conceito, está mais presente nas nossas vidas do que a maioria possa pensar ou sequer admitir."
Filipe Tourais: «António Costa e António Saraiva, dois amigos à saída de um acordo, dizem-no ambos, histórico. Histórico não significa necessariamente que tenha sido um bom acordo. Para o Saraiva foi óptimo, não tenhamos dúvidas, não fosse o Saraiva o guru dos gurus de um modelo de enriquecimento de empresários parasitas da miséria que pagam aos seus trabalhadores.
Resta a rua. A rua que lhes diga que se esticaram à bruta e ultrapassaram todos os limites do tolerável. Desta vez, muito provavelmente, com uma originalidade: ainda haveremos de ver o Ventura, o Cotrim e o Montenegro na primeira fila de uma manifestação contra aquelas coisas que eles dizem serem as causas que não são do aperto. Daqui a quatro anos, haveremos de conversar melhor sobre estas três amélias que o Costa está a empurrar para o poder de produzirem ainda mais apertos. O Costa é amigo de apertar e de ajudar quem aperte. A troika prossegue sem troika. A geringonça agora é com os patrões e a UGT.»
Ladrões de Bicicletas: «CGTP fica de fora do acordo de rendimentos, informa o Público. E fica muito bem: afinal de contas, e ao contrário da UGT, sabe a diferença entre nominal e real.
Sabe que este ano está a ocorrer uma transferência de rendimentos do trabalho para o capital superior à do tempo da troika, insistimos. E sabe que, se depender do governo, este padrão pode bem continuar.
Sabe o valor de quem trabalha e sabe como quem trabalha é nominalmente valorizado e realmente desvalorizado.