segunda-feira, 8 de agosto de 2022

O estacionamento na baixa da Figueira...

Só não sabe quem não faz compras nesses espaços comerciais figueirenses: que o comércio tradicional, incluindo os comerciantes e os utentes do Mercado Municipal, na baixa da nossa cidade vive, há décadas,  numa situação de desvantagem em relação "à mercearia", que teve um crescimento exponencial na última década no concelho da Figueira da Foz.
Ou já esqueceram, que o modelo de crescimento implementado pelos 12 anos de governação socialista do concelho, entre 2009 e 2021, assentou na criação de empregos com muito baixos níveis salariais e, em muitos casos, sem qualquer progressão ao longo da carreira? Para não falar na precariedade do emprego criado e o que foi extinto...
A verdade é esta: o estacionamento no casco velho da cidade é mesmo um problema sério. 
Portanto, o caminho terá de ser mesmo este: olhar para essa dificuldade e resolvê-la.
Creio que ninguém coloca em causa a necessidade de dotar o Mercado Municipal Engenheiro Silva de estacionamento para facilitar a vida aos vendedores e aos utentes...
As circulares externas, em qualquer cidade, servem para proporcionar maior fluidez ao trânsito. Na Figueira, serviram para instalar superfícies comerciais.
Imagem via Diário as Beiras

Venha o amor...



Nota de rodapé.

O texto de Carlos Monteiro foi publicado na edição de hoje do jornal Diário as Beiras.

"... o apogeu da silly season figueirense"...

6 dias a escrever sobre isto:

Imagem via Diário as Beiras

domingo, 7 de agosto de 2022

Ventura, o defensor da castração química e da prisão perpétua...

Morreu a Poeta Ana Luísa Amaral

A Poeta Ana Luísa Amaral, segundo o Jornal Público, era "uma das vozes mais celebradas da poesia portuguesa, reconhecida internacionalmente.
Era também um nome central nos estudos feministas portugueses. Tinha 66 anos."
Como a Poeta escreveu na sua ODE À DIFERENÇA: "Felizmente. Somos todos diferentes. Temos todos o nosso espaço próprio de coisinhas próprias, como narizes e manias, bocas, sonhos, olhos que vêem céus em daltonismos próprios. Felizmente. Se não o mundo era uma bola enorme de sabão e nós todos lá dentro a borbulhar, todos iguais em sopro: pequenas explosões de crateras iguais. Assim e felizmente somos todos diferentes. Se não a terapia em grupo era um sucesso e o que é certo é sermos mais felizes a explorar solitários o nosso próprio espaço de manias, de traumas, de unhas dos pés invaloradas pela nossa cultura (que lá no Oriente o pé é o caso sério, motivo sensual e explorativo)."

Polónia, um país da União Europeia: "o governo polaco quer impor penas de prisão até dois anos para quem for apanhado a blasfemar. Isso mesmo: quem fizer piadas sobre a Igreja Católica vai dentro"...

Os talibans de Varsóvia e o futuro da democracia

 


"O vice-presidente do Governo polaco, Zbigniew Ziobro, quer alterar o Código Penal para fazer com que dizer “piadas” ou ridicularizar a Igreja Católica, bem como perturbar missas ou funerais, seja punível com dois anos de prisão."

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Chocante...

«Eleitora do CH dá workshop em público sobre como ser uma “portuguesa de bem”»

Para ver o vídeo, clicar aqui.

Em Mira também é sempre carnaval...

 Via Diário de Coimbra

"Enforca cães"... (4)

 Via Diário as Beiras

"A reunião de ontem terá sido decisiva para o desfecho que vier a ser anunciado"...

 Via Diário as Beiras

O granel

Via A barbearia do Senhor Luís

"Dois anos de pandemia (que continua, embora já não se fale dela) e cinco meses de guerra na Ucrânia provocada pela ilegal invasão da Rússia de Putin puseram o Mundo – a que os espertalhões chamam democracias liberais – a ferro e fogo.

Isto anda tudo ligado, como dizia o outro, sendo que “isto” é a situação nos hospitais, nos aeroportos e livre circulação, na inflação, na energia, na fome do denominado terceiro mundo, no retrocesso ambiental, nas liberdades e confinamentos, já para não falar no disparo da mortandade no Mundo e na Ucrânia em particular, na destruição do modo e qualidade de vida e nos migrantes e refugiados que tudo perdem.

Os noticiários fazem crer que a coisa é só por cá, mas não é.

É um agigantar de problemas universais para os quais não existem lideranças mundiais suficientemente capazes e competentes para combater e resolver.

Este granel é como certas procissões onde os santinhos mundiais de cerâmica foleira se passeiam em andores levados às costas por pé-descalços e os povinhos se embalam no som das fanfarras enquanto se agarram à fé com esperança em milagres.

O pior de tudo é que a procissão ainda vai no adro."

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Cinema: “A uma hora incerta”, de Carlos Saboga no CAE no próximo dia 10

O Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz prossegue com o ciclo dedicado aos realizadores de cinema figueirenses, iniciativa integrada no programa das comemorações da elevação da Figueira da Foz a vila e a cidade. 
A próxima homenagem realiza-se no dia 10 deste mês, com o filme “A uma hora incerta”, de Carlos Saboga, para maiores de 12 anos. 
Este ciclo de cinema começou, no dia 29 de junho, com o filme “Vieirarpad”, de João Mário Grilo. Seguiram-se “Peixe miúdo” e “Afinando pessoas, pássaros e pessoas”, de Luís Margalhau; “Terra queimada”, de Paulo Fajardo; e “Para além da memória”, de Miguel Babo. 
Depois da sessão do próximo dia 10, com a referida longa-metragem de Carlos Saboga, seguir-se-ão “Por onde escapam as palavras” (17 de agosto), de Luís Albuquerque; “Silvestre” (24 de agosto), de João César Monteiro; e “Pára-me de repetente o pensamento” (31 de agosto), de Jorge Pelicano. 
As sessões do Ciclo de Cinema - Homenagem a Realizadores Figueirenses realizam-se no Auditório João César Monteiro (também ele cineasta figueirense), com início às 21H30. 
A entrada é grátis, mediante o levantamento do bilhete, no CAE.

A primeira fase da instalação dos desfibrilhadores começou ontem, com 12 equipamentos...

 Via Diário as Beiras

Pensar fora da caixa

"A caixa fora da caixa é do tamanho das ilusões, do irrealismo e da megalomania dos que nunca tiveram o rasgo de ser caixeiros-viajantes. Portugueses: por favor comecem a dar uma para a caixa."

Ainda mais longe

«Hoje ouvi, numa conversa entre pessoas inteligentes e informadas, que é normal que as classes médias ponham os filhos em colégios privados, porque querem que os seus filhos “vão mais longe”. Eu também quero que os meus filhos – e os filhos de outras famílias – vão mais longe no que aprendem na sala de aula e nas oportunidades que isso lhes abre. Por isso não me resigno com as insuficiências científicas e pedagógicas das escolas públicas que frequentam. 

Mas quero que os meus filhos vão ainda mais longe. Quero que conheçam crianças e jovens com outras experiências de vida, de outros grupos socioeconómicos, de diferentes origens culturais. Quero que vão mais longe, mas também que vejam mais perto. Quero que vejam o país na sua diversidade, em vez de se fecharem nas bolhas de relações que a sociedade portuguesa - classista como é - tende a gerar. E isso só a escola pública lhes pode dar.»