Na mesa, a acompanhar o autor na apresentação do Amor de Pechisbeque estiveram Miguel Cardoso da Editora Cultura e António Agostinho.
sábado, 9 de julho de 2022
Sala cheia na apresentação de Amor de Pechisbeque
Foi hoje, sábado, pelas 16 horas, com a sala bem composta de público, que Pedro Rodrigues apresentou o seu novo livro Amor de Pechisbeque, no Quartel da Imagem (antigo quartel dos bombeiros municipais, junto à Igreja Matriz).
Na mesa, a acompanhar o autor na apresentação do Amor de Pechisbeque estiveram Miguel Cardoso da Editora Cultura e António Agostinho.
Na mesa, a acompanhar o autor na apresentação do Amor de Pechisbeque estiveram Miguel Cardoso da Editora Cultura e António Agostinho.
Amor de Pechisbeque, «é um livro em que a realidade e a ficção se entrelaçam. Uma história sobre o amor e o desamor, sobre o infortúnio, a ansiedade e a esperança. Sobre a dualidade que existe em todos nós: o lado A; o lado B.
É um livro carne. Um livro sangue. Como é que alguém se apaixona? Abrindo os olhos.
Quando alguém termina um relacionamento amoroso, a vida parece um verdadeiro fim do mundo. O desnorte nos sentimentos baralha-nos em tudo o resto, desde a simples ocupação dos tempos livres com os amigos à própria estabilidade pessoal e familiar. Amor de Pechisbeque é um romance escrito à flor da pele, que nos faz descobrir vírgulas onde só vemos pontos finais.»
Depois da apresentação do livro, decorreu um período aberto a perguntas do público presente na sessão. Foi uma troca de pontos de vista interessante e animada, que decorreu em tom coloquial, entre alguns leitores e leitoras e a mesa, que se prolongou por largos minutos.
No final, o autor autografou alguns exemplares do Amor de Pechisbeque.
Fica o texto que tinha preparado para o evento, e em que se baseou o improviso que proferi.
Em primeiro lugar, saúdo todos os presentes.
Em segundo lugar, dirijo o meu humilde e reconhecido agradecimento ao Pedro Rodrigues, manifestando a minha sincera alegria por ter sido convidado para falar nesta sessão de lançamento do seu novo livro.
Entendendo que o momento não é meu, mas sim do autor, procurarei ser breve:
Nesta circunstância quase embaraçosa porque inesperada, deveria proferir apenas algumas palavras de improviso, sem ter como base um texto previamente escrito.
Antes de falar sobre o autor, gostaria, ainda que de forma rápida, recordar um Homem que existiu na família, o querido avô do Pedro Rodrigues - primo direito de meu pai - Victor Sacramento, a quem eu carinhosamente chamava "primaço", e que, talvez sem nunca se aperceber, mostrou-me a importância de ter sempre pronto um sorriso nos lábios. Era uma figura conhecida na nossa Aldeia e de facto um homem marcante: “alto; cabelo literalmente branco, como a neve; forte como um touro - um homem do mar à moda antiga. Daqueles que já não se fazem.” !..
Vivemos actualmente tempos difíceis. Covid, guerra na Ucrânia e, na nossa terra, o mar a misturar-se com o pinhal e a praia que o Pedro frequenta desde miúdo a teimar em desaparecer.
Mas, volto agora ao tema que nos trouxe hoje aqui – o Pedro Rodrigues e o seu novo livro.
(…)
Quarta-feira, dia 11 de maio de 2011, foi o dia em que tomei contacto com a prosa do Pedro no blogue Os Filhos do Mondego. Desde logo gostei do que li. Como exemplo: "Somos filhos daqueles que se apaixonaram nas margens deste rio. Que são filhos daqueles que sobreviveram às custas deste rio. Somos filhos do sangue, suor e lágrimas que as águas deste rio lavam."
Os Filhos do Mondego, um blogue que creio criado com o intuito de expor textos da sua autoria, foi importante para o Pedro e também para mim. Para mim, por ter descoberto o escritor Pedro Rodrigues nesse "espaço de exposição de opiniões próprias e desvarios." Fiquei cliente. Desde logo fiquei fascinado pela sua escrita. Aliás, o Pedro é o único escritor de quem tenho - e li - toda a obra publicada.
O Pedro, desde muito novo, viveu na fronteira que separa as ciências das letras e espero que consiga que sejam as letras a pagar-lhe as contas, pois o seu sonho é escrever e viver apenas da escrita.
"Eu hei-de amar uma puta" foi, digamos, o seu primeiro escrito publicado e, porque não há inverno que dure para sempre, "DEVE SER PRIMAVERA ALGURES", foi o seu primeiro Romance.
O Pedro pertence a uma época privilegiada porque nasceu e cresceu num País livre. Ao contrário , eu não esqueço os meus 20 anos e o mundo que então se abriu e as marcas que ficaram para sempre agarradas à minha pele, gravadas a fogo na minha memória, pelo 25 de Abril de 1974, nem as pessoas excepcionais com as quais vivi esse sonho singular que foi a reconquista da Liberdade no meu País. A Liberdade tem de ser cuidada, para que nunca se cumpra o receio que Jorge de Sena, um dia, expressou nos seus versos: "Liberdade, liberdade, tem cuidado que te matam."
Quando se chega aos 60 e uns tantos, recordamos aqueles que fomos perdendo pelo caminho e, ao lembrar o percurso que fui trilhando, dou conta que ainda me sobra um pavio de energia, disponível para defender os valores da verdade, da liberdade conquistada e da democracia.
Então, acredito que uma geração mais jovem será capaz de erguer uma nova esperança para a minha Terra. Sei que essa geração existe, dispensa paternalismos serôdios e espera somente que a deixem percorrer o seu caminho.
O melhor que lhe podemos deixar como herança são bons exemplos, tais como: a persistente defesa dos valores da dignidade e dos verdadeiros valores da Cova e Gala, da valorização do trabalho honesto e competente, da demonstração prática de que é possível singrar pelo mérito, da coragem de pensar o futuro sem esconder nem renegar o nosso passado.
Espero que mais jovens “covagalenses” como o Pedro Rodrigues aproveitem para fazer e dar o seu melhor. Tudo depende deles, do seu inconformismo e da sua capacidade e competência para concretizar as coisas e, em nome do futuro, espero que não se acomodem nem se resignem!
Caro Pedro, “este bichinho da escrita e da poesia não te é recente. Desde menino que te sentes preso a este mundo e não tens vontade de lhe escapar."
Em nome do futuro - teu e de quem gosta de te ler - não te acomodes. Escreve.
E não te esqueças da poesia porque um poema nunca é inútil... Como disse alguém: inútil, é o sabor a laranja num supositório!
Como bem sabes, escrever é um enorme desafio e "ser artista é muito difícil."
Tu estás onde estás, a fazer o que gostas. Basta que acredites e vais chegar onde queres.
Não caias na inércia mesmo sendo difícil o caminho. Tu és suficientemente bom naquilo que fazes, para que possas seguir a direcção que pretendes há muitos anos.
Citando alguém que tu conheces muito bem: "É verdade, não é fácil. Viver, escrever, amar, crescer, navegar, construir. Tudo o que nos constrói requer esforço. Porque o mundo, como existe, é uma máquina de destruir. Daí ser tão fácil agredir, destruir, desacreditarmo-nos uns aos outros, mas tão trabalhoso construir. O mar bate constantemente na pedra, mudando-lhe a forma, o vento arredonda-lhe as esquinas, ambos a vão transformando em areia, ao longo do tempo. Mas por mais que o tempo passe, o mar e os ventos não transformarão a areia novamente em pedra. Acho que somos todos um pouco como pedra, exposta aos elementos. Sabemos que no fim areia, porque a realidade é perita em destruir-nos, mas, enquanto vivermos, vamos resistindo, fiéis à nossa génese, e ao nosso propósito mundano..."
Pedro: escreve. Continua a escrever. É isso que te faz feliz e aos teus leitores.
Aconselho a compra e a leitura do teu novo livro que, resumidamente, conta a história de alguém que viveu um ( ) relacionamento que terminou mal.
Pois ainda bem que não tenho o talento literário do Pedro Rodrigues, porque, cada vez que uma relação amorosa me corresse mal e eu escrevesse um livro, já teria uma vastíssima obra literária…. (…)
Redes sociais
"Lançar um linchamento nas redes sociais, hoje em dia, é mais fácil do que gerar um burburinho positivo. Vivemos numa época de brutalidade; e isso assusta-me".
Um citação do novo livro de Pedro Rodrigues, Amor de Pechisbeque, que vai ser lançado, hoje, sábado, no Quartel da Imagem (antigo quartel dos bombeiros municipais; junto à Igreja Matriz), pelas 16 horas.
E nem é preciso ser o Milhazes da Figueira: a esmagadora maioria do povo português já viu...
Opiniões, são opiniões: já que tanto insistem, também tenho a minha...
As palavras que deixam uma imagem, não são minhas. São da jornalista Rosa Pedroso Lima, que acompanha há anos a vida do PCP. Esta jornalista do Expresso, "vê o partido comunista a transformar-se no que parece ser uma seita, falando apenas para os que querem ouvir aquilo em que já acreditam. Se o partido comunista aceita tornar-se uma seita, é preciso repetir à exaustão que quem paga a fava são os trabalhadores portugueses, que veem desacreditado o partido que faz bandeira dos seus direitos.
A santa inquisição comunista tem ultrapassado os limites, sendo mal educada nas redes sociais, e anda a tentar imolar algumas bruxas anti-comunistas, mas as bruxas não se deixam morrer. No templo, ensaiam-se cânticos contra as grupetas raivosas, destila-se misoginia e cultiva-se todo o tipo de generalizações, para que no fim todos possam caber na categoria de fascistas. Deixaram de lutar pelo que acreditam, veem inimigos em todo o lado, e quando retomam a sua genuína vocação, o povo trabalhador que não adere a seitas já nem ouve o Partido Comunista Português a defender os seus direitos."As últimas eleições, que confirmaram uma tendência que se vinha acentuando, deveriam ter sido um aviso sério. Pelo andar da carruagem, presumo que não: a culpa continua a ser sempre dos outros.
sexta-feira, 8 de julho de 2022
Brenha quer ser de novo freguesia
Luís Pedro Medina e Silva, coordenador da comissão, na última Assembleia Municipal da Figueira da Foz: “Brenha tem todas as condições para voltar a ser freguesia e a população quer de novo ter a sua independência autárquica”.
Via Diário as Beiras
Ana Oliveira é candidata à concelhia do «PPD/PSD» da Figueira da Foz
No próximo sábado, dia 9 de Julho, realizam-se eleições para os novos órgãos concelhios do PSD da Figueira da Foz.
As eleições ocorrem,
das 14H00 às 20H00, no
Grupo Caras Direitas, em
Buarcos, já que a sede local do partido encerrou
no final do ano passado.
Ana Oliveira, ex-deputada da Assembleia da República, assume a liderança «de uma equipa de trabalho dinâmica e disponível em prol do concelho da Figueira da Foz», que se candidata às próximas eleições para a concelhia do Partido Social Democrata da Figueira da Foz.
São três os pilares "fundamentais para o futuro do PPD/PSD Figueira da Foz", em que se sustenta a candidatura que tem como primeira figura Ana Oliveira.
A saber:
"Reorganizar: Revitalizar a ligação dos órgãos do Partido com os seus militantes e a sociedade civil criando condições para que haja uma motivação em torno do projecto social democrata concelhio, distrital e nacional.
Renovar: Atrair novos militantes bem como novas «bandeiras/políticas» a defender que contribuam para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Rigor: Unir esforços com o poder o local com intuito de estabelecer as melhores soluções para desenvolvimento do concelho sempre de uma forma consciente, rigorosa e responsável."
Ana Oliveira, ex-deputada da Assembleia da República, assume a liderança «de uma equipa de trabalho dinâmica e disponível em prol do concelho da Figueira da Foz», que se candidata às próximas eleições para a concelhia do Partido Social Democrata da Figueira da Foz.
São três os pilares "fundamentais para o futuro do PPD/PSD Figueira da Foz", em que se sustenta a candidatura que tem como primeira figura Ana Oliveira.
A saber:
"Reorganizar: Revitalizar a ligação dos órgãos do Partido com os seus militantes e a sociedade civil criando condições para que haja uma motivação em torno do projecto social democrata concelhio, distrital e nacional.
Renovar: Atrair novos militantes bem como novas «bandeiras/políticas» a defender que contribuam para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Rigor: Unir esforços com o poder o local com intuito de estabelecer as melhores soluções para desenvolvimento do concelho sempre de uma forma consciente, rigorosa e responsável."
A aproximação do PSD
ao presidente da autarquia, “é uma questão que
acaba por ser natural”.
Isto, porque “houve um plenário
de militantes em que foi
aprovada, por unanimidade, uma moção sobre
essa aproximação”.
O relacionamento da nova estrutura concelhia do PSD Figueira com o único vereador PSD, é um tema interessante e importante para o futuro da gestão autárquica.
Se a próxima direcção
local do PSD conseguir
que o vereador Ricardo
Silva aceite a estratégia
de aproximação a Santana Lopes, o presidente
da câmara passará a ter maioria confortável, o que mudará muita coisa no panorama político figueirense.
Neste momento, a correlação de forças
dá vantagem à oposição,
com quatro vereadores
do PS e um do PSD. A FAP
elegeu quatro.
A lista de Ana Oliveira
para a comissão política
completa-se com Manuel
Rascão Marques (primeiro vice-presidente), Margarida Viana (segunda
vice-presidente), João
Maltez (tesoureiro) e
Isabel Maria Sousa (secretária).
Por seu lado,
Paulo Pinto é o candidato à presidência da mesa
do plenário, função que
desempenha desde a renúncia do vereador Manuel Domingues ao cargo
- e à militância no PSD - ,
em 2021, para apoiar a
candidatura de Santana
Lopes.
quinta-feira, 7 de julho de 2022
10 anos depois, tudo continua como dantes: "o quartel general continua em Abrantes"...
“Task-force” para responder à crise energética
Via Diário as Beiras
"O presidente da
câmara, Santana Lopes,
anunciou, ontem, na reunião de câmara, que constituiu um grupo de trabalho, envolvendo técnicos
superiores da autarquia
de diferentes áreas, para o
município contribuir nas
respostas à crise energética
que se vive, com tendência
a agravar-se. O plano será
apresentado em breve.
À margem da reunião de câmara, Santana Lopes disse aos jornalistas que está
a trabalhar no sentido de
vir a ser construída uma
piscina natural no areal
urbano, com água do mar
aquecida por energia solar, e soluções que possam
proteger o equipamento
das investidas do vento. Será uma solução com recurso a “alta tecnologia” e
amiga do ambiente.
“Estamos a trabalhar
nesse sentido. Estou à
espera da conclusão do
trabalho em Gaia”, disse
o presidente da câmara da
Figueira da Foz. A Agência
Portuguesa do Ambiente
vai testar aquela solução
numa praia do concelho
do Norte, que, se resultar,
poderá ser aplicada noutras zonas do país.
A propósito, o executivo
camarário adquiriu uma
segunda piscina insuflável para crianças, para instalar na Praia da Claridade. A decisão foi tomada
porque a procura daquela
que já lá se encontra, de
maiores dimensões, superou as expetativas. A utilização é grátis. A compra
foi aprovada na reunião
de câmara.
Aquelas são as únicas
piscinas públicas da cidade, já que o complexo da
piscina-mar, concessionado no anterior mandato,
continua encerrado, à espera de obras. Entretanto,
disse Santana Lopes, a câmara está a analisar se há
mecanismos legais para
inviabilizar a alteração ao
projeto ou anular a concessão do equipamento
municipal."
Reunião de Câmara de ontem: Ricardo Silva, vereador do PSD, porta-voz de Carlos Baptista, presidente da Malta do Viso
Via Diário as Beiras
Foto: Diário as Beiras |
O autarca da oposição, dirigiu-se ao
presidente da autarquia, por interposta
pessoa e por escrito, “na qualidade
de munícipe”.
A missiva teve como tema a Festa da Sardinha promovida pela autarquia, na sequência da desistência da Malta do Viso de organizar o evento, responsabilizando Santana Lopes pela decisão."
quarta-feira, 6 de julho de 2022
Hoje é dia de reunião de câmara
Realiza-se hoje a
primeira das duas reuniões
de câmara ordinárias do
mês, com início às 10H30.
As sessões têm transmissão, em directo e com vídeo
e áudio, através da página
do Município da Figueira
da Foz na internet.
A nona alteração às Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2022, a concessão da gestão, exploração
e fiscalização de dois parques de estacionamento
em Buarcos e atribuição do
direito de utilização para a
exploração de espaço para
cafetaria, localizado no Jardim Municipal, são dois
dos assuntos da ordem de
trabalhos.
O ajuste direto para contratação de serviços para
vigilância e assistência a
banhistas nas praias não
concessionadas e concessionadas (nas quais os
respetivos concessionários tenham protocolado
este serviço com a Câmara
Municipal da Figueira da
Foz), piscinas municipais e
projeto “Praia +” são outros
dos temas da agenda. Os
vereadores votam, ainda,
o apoio para reequilíbrio
financeiro, no âmbito dos
protocolos de gestão das
piscinas municipais, às juntas de freguesia de Alhadas
e Paião.
terça-feira, 5 de julho de 2022
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