sexta-feira, 1 de julho de 2022

“Histórias de Mineiros”, da autoria Augusto Alberto Rodrigues, vai ser apresentado ao público

Imagem via CDU Figueira da Foz
A Comissão Concelhia do Partido Comunista Português na Figueira da Foz, leva a efeito a apresentação do livro “Histórias de Mineiros”, na Biblioteca Municipal, no próximo sábado, pelas 17 horas.

A obra é da autoria de Augusto Alberto Rodrigues e relata «estórias» difíceis de vida de antigos mineiros do Cabo Mondego, aquando da exploração mineira de carvão naquele local.

O livro, que é uma edição da Comissão Concelhia do PCP, foi prefaciado por Alexandre Campos e tem posfácio do escritor Augusto Menano. A paginação é da responsabilidade da ilustradora Ana Biscaia.

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Portugal: Pedro Nuno Santos a fazer o seu percurso...

«Se Pedro Nuno Santos não se demitir será demitido pelo primeiro-ministro, soube o Público»

«Pedro Nuno Santos não se demite»

António Costa considera incidente "ultrapassado"

Feira das Freguesias (4)

 Via Diário as Beiras

Turismo de eventos

A realidade é esta.
"O desígnio turístico figueirense está claro: "tornou-se um concelho organizador de eventos". Organizar ou patrocinar alguns eventos, foi a grande ambição do turismo figueirense nos últimos anos. Até ao momento, o desígnio da actividade avulsa promovida neste sector nos últimos tempos continua."

 Via Diário as Beiras


«Os postais do Luís Osório são verdadeiros despertar de consciências!»

"Os auxiliares de ação médica não são lixo

1.
Passou despercebido um encontro importante, comovente e espero que decisivo.
Foi há umas semanas que a Associação Portuguesa dos Técnicos Auxiliares de Saúde, reuniu mais de 400 profissionais no seu primeiro encontro nacional.
Um auditório na Covilhã esteve cheio de gente que de lá saiu com esperança de ainda ser testemunha do dia em que a sua profissão será reconhecida como carreira.
Muitas pessoas saíram de lágrimas nos olhos.
Por que… sabem… aquelas mulheres (maioritariamente mulheres) e aqueles homens passaram a vida a ser vistos como menores ou invisíveis, gente que faz o que ninguém quer fazer, gente que está sempre disponível para o que é necessário que seja feito, gente que limpa as camas, que muda as fraldas, que são o primeiro ouvido que escuta, a primeira mão que ampara, os primeiros olhos que veem.
2.
Está a correr no site da associação uma recolha de assinaturas para levar uma petição aos deputados. Para entregar ao parlamento uma proposta que, de uma vez por todas, os dignifique e os respeite.
Não são médicos.
Não são enfermeiros.
Mas bolas.
São as auxiliares que estão na linha antes da primeira linha.
São elas que avançam antes do primeiro avançar.
Foram elas que mais se infetaram durante a pandemia, mas ao contrário dos médicos e dos enfermeiros ninguém sabe quantos auxiliares adoeceram – como se não existissem.
3.
Muito bonito que se tenham podido encontrar para discutir sobre as suas coisas, os seus problemas, as suas ambições.
Muito bonito terem-se podido sentar um bocadinho para ouvirem falar do que são.
Muito bonito terem entrado num lugar onde lhes abriram a porta e lhes ofereceram um cartão que puseram ao peito como os médicos e enfermeiros nos seus congressos.
4.
Sei que aplaudiram a secretária de Estado da Saúde que teve a gentileza de enviar uma comunicação em vídeo.
Mas não deviam ter aplaudido.
Deveriam ter exigido que a comunicação fosse feita pela ministra e no palco.
Teria sido justo.
Mulheres e homens que ganham praticamente o salário mínimo.
Mulheres e homens que mudam as camas quando algum doente morre.
Que desinfetam as paredes e lavam os mais frágeis.
Que dão o almoço e o jantar aos que não conseguem de outra maneira.
E elas, essas mulheres coragem, que tornam a casa extenuadas, que regressam cambaleantes num transporte público que as carrega de volta às periferias onde, assim que chegam, têm de arrumar, fazer a comida e tratar de tudo o resto.
5.
Não esqueço de onde vem uma parte de mim.
Não esqueço a minha avó materna sempre agarrada a uma máquina de fazer soutiens.
Sei o que é o sacrifício.
Por isso, este postal é para a minha gente.
Gente que merece ser reconhecida e apoiada.
Porque elas são sempre as que nos abrem a porta quando tocamos para entrar.
São sempre elas que vemos quando estamos desamparados.
Hoje era só isto.
Reduz-se a uma palavra este postal.
Obrigado."

«E assim vamos!»

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"Aeroporto Francisco Sá Carneiro, 27 de Junho, 18.00h (que raio de ideia baptizar um aeroporto com o nome de um 1º. Ministro que morreu na sequência de um voo!)  Estou a aguardar um voo para Faro. Como tenho tempo, vou circular, e entre lojas de bebidas, de perfumes, de roupa, de calçado e de comes e bebes, entro numa que tem revistas, jornais, livros, brindes, e coisas afins. Depois de ver as capas dos jornais vou dar uma pestanada aos livros. Reparo em dois, um ao lado do outro. Nada contra vender livros, e onde queiram e os aceitem. Tiro a foto que acompanha este post, e pergunto-me se estes livros são a imagem do país que somos. Se calhar são. Se se anda a promover o nosso sol e as nossas praias (do melhor que há) a nossa comida (nem tenho palavras), e o nosso vinho (excelente, quer o dito Vinho do Porto, baptizado em Gaia, quer os tintos do Douro, etc), onde fica a nossa literatura ? (Eça, Pessoa, Camões, Camilo, Gil Vicente, Saramago, Lobo Antunes, Torga, Aquilino, e tantos outros). Deve ser mesmo muito fraca e envergonha-nos, portanto não pode estar nas portas de entrada e de saída do nosso País."

«Grã-Bretanha pode parar de fornecer gás à Europa continental se a crise do gás russo se intensificar»

 A notícia vem no Financial Times e no Guardian.

terça-feira, 28 de junho de 2022

Produtividade: reunião de câmara de hoje durou menos de dois minutos...

Foi, talvez, "a reunião camarária mais rápida da democracia portuguesa".

«Na reunião de hoje, que durou menos de dois minutos, o município votou, por unanimidade, o aumento de 5% na transferência de verbas para as 14 freguesias do concelho, aumentando o valor total de 764 mil euros para 813 mil euros, que terá ainda de ser ratificado pela Assembleia Municipal da próxima quinta-feira.

O aumento de 5% nas verbas destina-se a suportar os aumentos com a manutenção dos espaços públicos e zonas verdes.

“Neste momento, não podemos cumprir as obras que estão previstas no Orçamento para as freguesias, porque cada empreitada quase duplicou”, sublinhou Santana Lopes, adiantando que o município está a “reformular tudo”.

O autarca queixou-se que “disparou tudo para níveis absolutamente inacreditáveis”.

O presidente da Câmara da Figueira da Foz revelou hoje que o município vai assinar com a Universidade de Coimbra (UC) o protocolo de instalação de um polo de ensino superior na cidade, na primeira quinzena de julho.

Pedro Santana Lopes disse aos jornalistas, no final da reunião de Câmara extraordinária de hoje, que as aulas deverão iniciar-se entre “setembro e novembro”, na Quinta das Olaias, que vai servir de base logística.»

Via Diário as Beiras

Feira das Freguesias (2)

 Via Diário as Beiras

Moinhos da Gândara, 25 anos como freguesia

 Via Diário as Beiras

Hoje, pelas 17H30, há reunião de câmara

 Via Diário as Beiras

A ordem de trabalhos pode ser consultada, clicando aqui.

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Cerca de 180 militantes do PSD estão prestes a ser expulsos do partido. Na Figueira são 61 os abrangidos...

Segundo o Jornal de Notícias, "cerca de 180 militantes do PSD estão prestes a ser expulsos do partido, após apoiarem listas adversárias nas eleições autárquicas de setembro de 2021, de acordo com o Jornal de Notícias.
Segundo a mesma publicação, o Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) dos sociais-democratas está na fase final de uma análise a 21 processos disciplinares, que visam precisamente a expulsão desses militantes pelo período de cinco anos.
Na Figueira da Foz há cerca de 61 visados, em Oeiras 50 e na Guarda 23, adianta o jornal, acrescentando que a maioria destes processos só chegaram ao CJN dois meses depois das autárquicas.
Até ao momento, dois processos já resultaram na expulsão de cerca de 20 militantes, havendo outros 17 que estão agora nas mãos do CJN, para que seja feito um relatório e apurada a consequência.
Espera-se que esteja “tudo resolvido ou encaminhado” até ao congresso de 1 a 3 de julho, no Porto, que corresponde também ao final do mandato do presidente do CJN, Paulo Colaço, tal como confirmou o próprio ao jornal."

Feira das Freguesias

 Via Diário as Beiras

Num ano muita coisa mudou na hotelaria e restauração figueirense

Segundo a edição do dia 20 de Junho de 2021 do Diário as Beiras, a restauração e a hotelaria viviam dias difíceis na Figueira.
A restauração da Figueira da Foz fazia um balanço negativo do primeiro fim de semana com novas restrições. Nomeadamente, a obrigatoriedade de os clientes apresentarem o certificado de vacinação ou testes negativos para poderem aceder ao interior dos estabelecimentos e o encerramento às 22H30. As esplanadas descobertas foram as menos afetadas, já que estão isentas daquelas regras, embora também estejam obrigadas ao cumprimento do mesmo horário. 

“Foi um fim de semana complicado. Fomos apanhados um pouco de surpresa, em relação aos testes, e tivemos de nos adaptar. Conseguimos fazer a leitura dos certificados de vacinação com uma aplicação no telemóvel e, em alguns casos, tivemos de recorrer aos testes rápidos. Fomos bastante penalizados”, afirmou o presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Mário Esteves.

O dirigente disse ainda  que “houve uma diminuição de clientes que pode ter chegado aos 40 por cento”. O verão, garantiu, “já está comprometido, em termos de faturação, e se esta situação se prolongar, serão acumulados mais prejuízos”.

Um ano depois, as coisas no sector mudaram.

Via Diário as Beiras

domingo, 26 de junho de 2022

Um sonho de décadas tornado realidade: já se joga no sintético do Grupo Desportivo Cova-Gala


 Carlos Pereira Mano, lá onde estiver, deve estar muito alegre e satisfeito.

O deserto figueirense em 2022: nem futebol, nem actividade política...

No essencial, em 2022, a Figueira tem dois grandes problemas: não tem futebol nem actividade política que mereça a atenção dos órgãos de informação local e ocupe o povo.
A nível local, não existem notícias sobre transferências de jogadores da bola, despedimentos de treinadores ou eleições de dirigentes desportivos, capazes de captar o interesse dos media locais e do "povão".
O futebol, na Figueira, tirando meia dúzia de anos, foi sempre um fenómeno discreto e pouco mediático.
Reflectindo, ainda que ligeiramente, sobre esta realidade local, damos facilmente conta que o futebol na Figueira, ao contrário do que acontece em inúmeras cidades do nosso País, nunca ocupou o espaço mediático local, nem mereceu a atenção do povo. Portanto, seria, digamos assim normal, que face ao deserto vivido no mediatismo futebolístico, a política fosse algo importante no dia a dia dos figueirenses, merecedora da sua atenção por ser algo debatido no interior dos partidos políticos.
Porém, pelo que conheço, assim não acontece. A discussão política séria, entre pessoas sérias que discutem projectos e que os tentam pôr em prática, não é uma prática usual na política figueirense. No fundo, aquilo que deveria ser uma prática normal numa sociedade democrática, com credibilidade suficiente para despertar a atenção dos cidadãos, pois o que o que está em em causa é o seu futuro em sociedade, não acontece. 
A Figueira do futuro, depende de muita coisa. Fundamentalmente do bom funcionamento do porto da Figueira da Foz, uma “questão relevantíssima” para o desenvolvimento do concelho. Naturalmente, a par de outras, como a existência de terrenos para fixar novas empresas e de um espaço para instalar o ensino superior na cidade.
O porto comercial, desde sempre, foi fundamental para o desenvolvimento da Figueira. No futuro, também será assim. 
Mas, há meses o que tem sido discutido sobre este assunto tem sido outra coisa: se Carlos Monteiro vai ou não para administrador!..
O que temos é a continuação da "política virtual" que acontece em todos os períodos eleitorais, que só discute lugares, que se esgota na conquista de votos após a realização das eleições, sem substrato e que não tem outro projecto que não o perpetuar-se no "bocadinho" do poder que tem, custe o que custar.
Os figueirenses, com as poucas excepções existentes, não acreditam na política como algo sério. Temos o que temos: a "política espectáculo", que mais não é do que isso mesmo -  um espectáculo, sem tradução substantiva e que merece a mesma atenção que é dispensada a qualquer outro espectáculo.
Pena o futebol, na Figueira, não conseguir mobilizar o povo e por isso não ter tido também futuro ao mais alto nível. Por cá, o futebol teria, pelo menos, uma  vantagem sobre a política como fenómeno de entretenimento: é apenas um desporto. E, na Figueira, no tempo áureo, tinha bons artistas.